Toda Poderosa Swan-Mills

By Nanda_Cristina

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Quinze anos depois não sou mais uma estudante de direito apaixonada pela mulher do chefe, a Toda Poderosa Reg... More

Viajar ou engravidar
Primeiro dia de aula
Castigo e decepção
Conselhos de mãe
Pedido de namoro
Dúvidas
Beijos,sentimentos e confusão
O jantar
Flagra
Ciúmes
Delegacia,tombos e Cora
Engravidar?!
Perda
Inseminação
Testes,mentiras e adolescentes
Líder de torcida e Pizzas
Ultrassonografia
Grannys
Bebe Stuart Luccas
Bebes Swan-Mills
Mentiras, decepção e culpa
Consequências
Desconfiança
Tequila
Perdão e Pedido
Sonho ou pesadelo?
Pijama rosa, bicicleta e pedido
Pedido
Ninho vazio
Conversa, filhos e surpresa
Prefeitura, Construção e desconhecida
Mãe biológica

Mills

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By Nanda_Cristina

Oii pessoal!! Ainda tem alguém aí?!! Kkkk
Depois de muita demora, cá estou eu de volta!! Aproveitem a leitura!!

Bjos

***************************************

Lauren

- Amélia volta aqui! - disse correndo atrás da teimosa da minha namorada.

- Vai embora! Não quero falar com você! - Ela se virou e me encarou. - Eu já disse que me demito! - falou alto. As pessoas na rua nos olhavam curiosos.

- E você por acaso também se demitiu do nosso namoro?!! - disse puxando ela pelo braço.

           Me encarou com os olhos verdes marejados.

- Ela te BEIJOU! - disse a última palavra entredentes.

- Você está certa, Amélia, porém foi ELA que me beijou! Não fui eu que a beijei! – Ficou em silencio por alguns segundos.

- Então o que ela estava fazendo dentro do seu escritório?!

Bufei.

- Amélia, ela precisa de um emprego, não tem ninguém para ajuda-la…

- E você por acaso virou a madre Teresa de Calcutá agora?! - colocou a mão na cintura.

- Não seja ridícula! Você não é assim…

Ficamos nos encarando, até que ela virou de costas e continuou a andar.

- Amélia! - Gritei com raiva.

Ela não parou.

- Então tá, não quer me escutar não me escute! - Gritei com raiva e voltei ao Grannys.

Entrei batendo a porta e fui direto para o depósito.

- Merda de mulher teimosa! - Disse chutando uma caixa.

A porta abriu e Alice colocou a cabeça para dentro.

- Eii... - Olhei para porta e a vi parada.

- Não é uma boa hora, Alice! - Disse andando de um lado para o outro.

- Eu disse a você que ia dar confusão… - Falou sem graça.

- O problema não é esse... Amélia que é teimosa demais…

- Ela só está com ciúmes Lauren, acho que no lugar dela ficaria do mesmo jeito.

- Ela não tem motivos…

Alice levantou a sobrancelhas.

- Ok eu sei, eu contei a ela que você me beijou! - disse levantando as mãos. - Mas eu estava bêbada, e ela nem me deixou explicar.

- Nossa é tão ruim assim me beijar?

Não acredito, outra não!”

- Alice, por favor, não é nada disso, você é linda… - Me aproximei e segurei suas mãos. - Mas eu amo Amélia.

Ela sorriu torto.

- Sem problemas vai… - Disse um pouco decepcionada e largou as minhas mãos. - Agora melhor eu ir.

Puxei Alice de novo.

- Você fica! - Me olhou rindo. - Eu te dei um emprego e você não irá recusar.

- Lauren…

- Olha deixa que vou me entender com Amélia, ela tem que confiar em mim. - Alice deu de ombros.

- Se você tá falando... - Me deu um beijo na bochecha e saiu.

Será que fiz a coisa certa? Eu não sei. Só sei que fiz o que meu coração mandou naquela hora.

 

 

Amélia

 

- Idiota! Babaca! Eu odeio você Lauren! - Disse entrando em casa. Não reparei que minha mãe Emma estava na sala lendo.

- Ei mocinha, que revolta é essa? - abaixou os óculos. – Foi a Lauren?

Fiz que sim com a cabeça.

- Amor, senta aqui. - Bateu no lugar ao lado dela no sofá. - Vocês conversaram?

- Sim. Não. - Ela me olhou sem entender. - Ela tentou, mas eu não deixei ela explicar nada…

- E por quê? - Disse com calma.

- Por que quando cheguei até o Grannys para falar com ela, aquela... aquela…

Minha mãe riu.

- Vamos chama-la “daquela que não deve ser nomeada” - eu ri não acreditando que minha mãe estava fazendo piada com Harry Potter. - Pelo menos fiz você sorrir. - disse me abraçando.

- Vi Lauren e Voldemort… - Rimos juntas. - Na sala dela de papo, ai fiquei cega de ciúme, me demiti e sai com raiva.

- Amélia… você não sabe nem o que aconteceu filha! - Olhei para minha mãe sem acreditar.  - Ok ela beijou a tal garota... Porém você deve deixar que ela se explique.

- Devo a ela um tapa naquela fuça dela! - Disse com raiva. Minha mãe encostou no sofá rindo de mim. - Não ria de mim mamãe! - Disse irritada.

- Desculpa amor e que você fica a cara da sua mãe com ciúmes!

- E mamãe já brigou com você por isso?

- Ah muitas vezes e na grande maioria foi por causa da Elsa… - Nessa hora tive uma ideia.

- MÃE você é incrível! - Levantei e dei um beijo no seu rosto.

- Garota eu nem acabei de falar ainda... Amélia!

Ela me gritou, mas já estava na porta saindo de novo.

Lauren ia ter o que merece ou eu não me chamo Amélia Swan-Mills.

No dia seguinte...

 

Lauren

Meu carro estava uma droga, acho que forcei demais o motor. Parei no meio da cidade com ele enguiçado.

Peguei o cartão da oficina e reboque dentro da carteira.

Booth e Filho Oficina e Reboque

Não tinha jeito, ia ter que chamar o idiota do Sloan. Ele e o padrasto eram os donos da oficina da cidade.

Como sempre quis ele não foi para faculdade, ficou na cidade e entrou em sociedade com August.

E o filho da mãe ainda dava em cima da minha namorada. Revirei os olhos e liguei para oficina. Foi Sloan mesmo que atendeu rindo como uma hiena, parecia que estava falando com alguém.

- Alo! Será que dá para rebocar meu carro aqui no centro tive um problema...

O idiota pareceu me ignorar e continuou a falar com a outra pessoa.

- Alooooo tá me ouvindo?! Preciso do serviço de reboque, será que é possível?! - disse irritada.

Sim. Já estamos à caminho! - Desligou na minha cara

- Idiota! 

Minutos depois…

 

Ao contrário do que pensei não foi Sloan que saiu do reboque e sim August.

- Ei menina Stuart. - Sorriu

- Senhor Booth - disse retribuindo o sorriso.

- Problemas com esse menino aqui? - disse abrindo o capô do carro.

- Ele parou do nada. Acho que o motor não está muito bom, já comprei ele usado então…

- Carro usado é realmente mais barato, mas da problema em dobro - Fechou o capô. - Vamos levar essa belezinha para oficina.

Ele colocou o carro no guincho e entrou no reboque.

- Se quiser Lauren, eu ligo para você quando tiver pronto, não precisa ir até a oficina agora. - Ele riu sem graça e algo dentro de mim dizia que ali tinha coisa.

- Não tem problema, prefiro ir com você!  - disse entrando no carona.

Minutos depois chegamos à oficina. Sai do carro e August o levou para dentro da oficina, entrei atrás dele e dei de cara com uma cena que me fez espumar de raiva. Amélia estava atrás do balcão com Sloan ao seu lado conversando.

- O que está fazendo aqui Amélia?! - Disse irritada, ignorado o idiota.

- Ela trabalha aqui agora! - Sloan falou se colocando na sua frente.

- Não estou falando com você, estou falando com a MINHA namorada! - disse encarando ele.  Amélia ficou entre a gente.

- Para Lauren! Sloan está falando a verdade, agora eu trabalho aqui na oficina. - disse sem me encarar.

- E desde quando você entende de carros?

- Não sou mecânico, estou como secretária. - Disse olhando para Sloan.

- Você já tem trabalho… - Disse entre dentes.

- Na verdade não! Você deu minha vaga para sua nova amiga de infância! - Disse com deboche.

- Eu não dei sua vaga para ninguém! Você que foi lá e se demitiu! Mas em nenhum momento levei aquilo a sério!

- Pois deveria levar! - Disse irritada. - Não quer contratar ela?! Pois então contrate! Eu que não vou ficar no mesmo lugar que aquela lá!

Estava sem ação, não acredito que ela fez isso por pura vingança.

- Era mais fácil ter me deixado explicar, do que agir como uma criança e se vingar do pior jeito possível! - Falei decepcionada. - Vou mandar suas coisas que estão no armário do Grannys. - Me virei e antes de sair falei.

- Faça bom proveito! - disse olhando para Sloan da mesma forma que ela fez com Alice.

O estrago estava feito.

Amélia

Sai de casa com a ideia fixa de me vingar de Lauren e quando minha mãe citou Elsa ,tive uma ideia genial. Sloan já tinha me oferecido o emprego na oficina muitas vezes, mas nunca aceitei porque ia me trazer problemas com Lauren, era tudo o que eu não queria... Mas agora…

Comecei no dia seguinte e para meu azar a primeira cliente do dia foi minha namorada.

Ela me olhou tão triste que me arrependi na hora. Mas se ela queria ficar com a tal Alice no Grannys ia ter que me aguentar ali também.

- Droga Lauren! - Sai atrás dela, mas Sloan me puxou de volta.

- Não vai ceder agora né Amélia?! – Falou

- Não acredito que estou agindo assim! – Disse com raiva.

- Mas você mesmo não falou que ela contratou uma menina que ela passou a noite em um bar?! – Tinha que me deixar na dúvida...

Parei e pensei um pouco.

- Eu não sei Sloan...

- Fica aqui... Fica comigo Amélia. – Ele falou se aproximando.

- Por favor, não!  – Disse me afastando. – Não estou aqui para trair a Lauren e aceitar a sua oferta de emprego, não quer dizer que vou voltar para você! – Ele me olhou decepcionado.

- Então... Melhor ter você como amiga, do que não ter você de nenhum jeito. – disse sorrindo.

- Obrigada por entender. – disse beijando seu rosto.

 

 

Alguns dias depois...

Achei que Lauren iria atrás de mim pra conversar, mas pelo jeito ela estava mesmo com raiva, eu quis me vingar e acho que consegui. Mas o fato é que eu queria que ela tivesse vindo atrás de mim...

- Amélia vamos nos atrasar! – minha mãe gritou.

Hoje seria a entrevistar em Harvard e minha mãe Regina iria me levar. Queria tanto que Lauren estivesse aqui comigo.

- Estou indo! – Falei acabando de me vestir.

Quando desci minhas mães e meus irmãos estavam ali me esperando.

- Boa sorte meu amor. – Emma disse me beijando. – E vocês não vão desejar boa sorte para sua irmã?! – Meus pequenos me abraçaram.

- Amo vocês! – Falei sorrindo pra eles.

- Amor, ligo assim que chegarmos! – Regina disse e deu um selinho em Emma.

- Ok. Vou deixar as crianças na creche e vou direto para o escritório, Ruby está sozinha segurando as pontas.

 - Obedeçam a tia da creche, ok?  - Os gêmeos concordaram e abraçaram a mamãe.

Saímos em meio a tchaus e beijos. Aos poucos a cidade foi ficando para trás. Estávamos caladas, ou melhor eu estava calda.

- Lauren não te ligou, não foi? – Olhei para minha mãe e concordei.

- Filha não acha que vocês já estão exagerando?

- Não sei. Eu achei que ela fosse me procurar... Mas aquela idiota não apareceu e fazem três dias que não falo com ela, nem sei se ainda tenho namorada...

- Lauren gosta de você, só está magoada.

- Sei lá, mãe. – Encostei a cabeça no vidro.

- Mas sua mãe aqui sabe que sim e sua tia Tinker me contou que Lauren anda numa tristeza só desde que vocês brigaram... Engula esse orgulho e vá falar com ela, vocês se gostam tudo vai se ajeitar. – Sorriu.

- É talvez faça isso quando voltar... Estou chateada ainda, mas ela me faz uma falta imensa.

A viagem foi cansativa, mas chegamos na hora, minha mãe me apresentou a universidade e me contou histórias de quando estudava ali .

Éramos a terceira na espera para falar com o reitor. Já não aguentava mais de ansiedade.

- Calma querida... – Minha mãe disse tentando me acalmar.

- Senhora Mills o reitor aguarda vocês. – A secretaria avisou.

Entramos na grande sala, eu assustada e mamãe na frente confiante. O reitor levantou e veio abraçar minha mãe.

- Regina, quanto tempo! – Disse sorrindo.

- Digo o mesmo, Richard! Como esta Martha? – Minha mãe perguntou. Não sabia que ela conhecia o reitor. – Quero apresentar minha filha, Amélia. – Disse orgulhosa.

- Muito prazer, senhorita, sou Richard Mackenzie.

- Muito prazer, senhor Mackenzie. – Retribui o apertão de mão. E olhei para minha mãe sem entender.

- Eu e seu avô Henry fomos bons amigos na época de Harvard! – Disse tirando a minha dúvida. – Henry foi um grande homem e um excelente aluno! – Depois que acabou a rasgação de sede entre minha mãe e o reitor, a entrevista enfim começou. Ele me fez diversas perguntas e minha mãe ao meu lado me olhava orgulhosa. Sempre soube que essas entrevistas eram aterrorizantes, mas a minha até que foi fácil demais...

- Será um prazer ter mais um Mills aqui em Harvard! – Disse apertando a mão da minha mãe.

- Obrigada, Richard! – Mamãe cumprimentou e sorriu.

- Espero que continue o bom desempenho de sua família aqui, Amélia. Os Mills tem uma grande tradição nesse lugar e Harvard nunca diz não a um Mills. – Disse sorrindo.

Para tudo!

“Harvard nunca diz não a um Mills.”

 Essa frase se repetia enquanto saímos da universidade.

Minha mãe abriu a porta do carro e eu não entrei.

- Vamos filha?! – Perguntou de dentro do carro e não entrei. – Amélia, qual o problema? – Disse saindo.

- Eu fui aceita aqui porque sou uma Mills?! – Perguntei

- Não querida... – Riu nervosa. – Foi aceita por que mereceu com suas notas e projetos.

- Então porque ele disse que Harvard nunca diz não a um Mills? – Falei desconfiada.

- Ele só estava brincando Amélia! Os Mills vem para Harvard a cinco gerações, por isso Richard falou aquilo! - Falou preocupada.

- Mãe, eu não quero ser aceita porque tenho um sobrenome importante! Quero ser aceita porque mereço! – Disse irritada.

- E quem disse que você não merece?! Você estudou e conseguiu o que há de errado nisso?

- Lauren merecia estar aqui mãe, não EU! – Falei não segurando mais as lagrimas.

- Amélia, não é nada disso... – Interrompi minha mãe.

- Quero ir pra casa. – Disse entrando e não falei mais nada durante a viagem.

 ***

Sai do carro batendo a porta com raiva.

Dei de cara com Emma abrindo a porta de casa e minha mãe Regina correndo atrás de mim.

 - O que houve? – Não respondi e fui subindo as escadas.

- Amélia espera! – Regina me chamou da escada.

- Porque sou sempre a última a saber das coisas nessa casa?! – Emma disse revirando os olhos.

Desci alguns degraus da escada e me virei para Emma.

- Vou contar a você mamãe. Eu só fui aceita em Harvard por causa do meu sobrenome! – Respondi irrita.

- Amélia não é nada disso, já conversamos... – Não a deixei terminar.

- Harvard nunca disse não a um Mills... – Disse olhando para Regina. – Mas agora um Mills dirá não a Harvard! Ou melhor uma Swan-Mills!!

 


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