Notas: Quem é vivo sempre aparece né?
Gente!!!
Nunca foi minha intenção demorar tanto pra att, mas eu voltei. Estou me estabilizando muito meljor agora.
Eu estou CHOCADA! Que essa fanfic está com mais de 100 mil leituras, oi???? IS THAT EVEN POSSIBLE????
Cara me dá vontade de chorar, de verdade, não tenho palavras pra agradecer vocês. Vocês são maravilhosos, eu amo vocês. Obrigada por tudo e PRINCIPALMENTE pela paciência comigo. Agora eu tô de volta bebês. Espero que vocês gostem e que eu não decepcione vocês... :,) ❤️
X
– Você come muita besteira Lou.
– Harry, eu não quero comer comida francesa. - Lou fez uma caretinha como uma criança mimada, até isso fica bonitinho nele.
– Tem outras opções baby. - segurei sua mão, fechando ela com a minha e a puxando para deixar um beijo carinhoso ali.
Estávamos dentro do meu carro nas ruas agitadas de Miami, procurando aonde iríamos almoçar, eu havia acabado de sair da reunião que tive que vir a pedido de Des e agora só queria passar mais um tempo com meu baby, antes que tivéssemos que voltar para casa.
Ontem eu tive a melhor noite da minha vida sem dúvida alguma e ser acordado pelo corpo quente de Louis é a melhor sensação de todas. Eu estou completamente viciado, se eu posso encontrar uma palavra para me definir seria isso, viciado.
– Ok, quais opções?
– Estamos no centro de Miami? Qualquer coisa, me diz o que você quer que eu te dou.
– Tudinho? - ele disse sorrindo desafiador. Sua mão desceu pra minha coxa a acariciando de leve e de forma inevitável senti meu corpo arrepiar.
– Louis, meu pau vai começar a ficar duro e se ficar, você vai ajoelhar e me chupar aqui. - eu disse enquanto fechei meus olhos por alguns segundos.
– Credo Harry. - afastou a mão da minha coxa. – Não posso nem fazer piadinha de duplo sentido mais.
– Não, infelizmente você é irresistível. - eu ri mordendo os lábios e puxando seu queixo para que eu selasse sua boca. Perfeito.
– Ok, estou com fome.
– Vamos em algum restaurante qualquer, desde que haja comida de verdade.
Depois que paramos em algum restaurante com especialidade em frutos do mar perto da praia de Miami, eu comecei a viajar nos meus pensamentos e pensando no quão seria difícil resolver meu problema, mas eu faria. Faria porque havia admitido não só para ele, mas para mim mesmo, que eu estava apaixonado por Louis, e precisava fazer a coisa certa. Assim que chegar na minha cidade, terminarei tudo com Ashley e contarei tudo para Louis. Mas sinto um nó se apertar no meu pescoço só de imaginar sua possível reação.
– Ei, baby? - balancei a cabeça espantando todos os pensamentos bagunçados na minha mente, quando Louis chamou minha atenção.
– Sim?
– Eu estava perguntando que horas voltamos pra New York. - falou enquanto dava um gole no seu suco de morango.
– Depois que terminarmos o almoço aqui, mas podemos dar uma volta pela cidade se você quiser.
– Certo. Quero. - ele deu um sorrisinho meigo, o suficiente pra fazer meu coração derreter feito manteiga.
Eu estou muito apaixonado.
Droga.
.
Não tive tanto tempo assim como eu gostaria de ter nessa pequena viagem, por mim eu passaria dias e dias ou até mesmo teria férias eternas com Louis.
Nossa, como isso soa cafona.
Eu não sabia que estar apaixonado nos deixava tão bobos... talvez porque eu nunca tenha sentido algo parecido.
Não posso negar que pensar dessa forma talvez me assuste, mas, o quão eu estou me sentindo bem só por estar aqui, já faz pensar que vale a pena. Eu não estou me reconhecendo, e pior que eu gosto disso.
– Eu nunca imaginei que fosse gostar de você. - Louis comentou despretensiosamente. Sua mão agarrada na minha, enquanto passeávamos por Wynwood Walls, que eu não fazia ideia de que lugar era antes de Louis me levar. Era algum tipo de exposição artística ao ar livre, exalava arte urbana da Flórida e eu estava achando realmente interessante.
– É? Eu também não imaginei que fosse gostar de você, nariz em pé. - brinquei apertando seu narizinho de leve.
– Eu nariz em pé? Eu sou super simpático! - se defendeu.
– Você é atrevido. - encostei em um das paredes grafitadas e coloridas, o trazendo para perto de mim de forma carinhosa. – Nunca disse que eu não gostava disso. - sorri selando seus lábios em seguida.
– É óbvio que gosta.
– Mas enfim, era tão impossível assim gostar de mim?
– Yeah, e não digo nem no sentido passional. - o olhei surpreendido pela sinceridade. – Não se assuste H, você não é terrível. Só achei que você fosse fútil... e um pouco esnobe também. - deu de ombros.
– Nossa, valeu! - reclamei em tom de brincadeira.
– Mas, o que eu quero dizer com isso Harry, é que... você é muito mais sabe? - meus olhos estavam presos nos seus, e vez ou outra caminhavam pela sua face inteira, prestando atenção em cada palavrinha que ele pudesse dizer. Porque eu sabia que importava. – Não só mais do que eu pensei que você fosse, mas muito mais no geral. Você é incrível, e eu estou tão apaixonado por você.
Procurei sua mão e a levei para cima, para que eu pudesse segura-la e colocá-la em cima do meu coração. O puxei cada vez mais para perto. Devagarzinho. Bem devagar.
– Eu te amo Louis. - eu disse aquilo que estava entalado há tempos.
E me fez tão bem, tive a confirmação de que era a coisa certa quando minha vida ficou ainda mais colorida vendo o sorriso sincero em seus olhos quando ouviu o que eu disse.
– Eu te amo Harry Styles.
O beijei de maneira apaixonada, o melhor beijo que eu já dei em toda minha vida com certeza é com ele. Em todas e todas as vezes.
.
Louis dormia no meu ombro quando após horas de viagem, estávamos no carro chegando na frente da sua casa.
Tive dias muito mais que agradáveis, e agora terei que encarar a consequência deles.
- Baby... acorda. - ele foi abrindo os olhos devagarinho. Deixei um beijo na sua testa.
– Hmmm... - se espreguiçou, reclamando por ter acordado. – Já chegamos?
– Yeah, o motorista já está descendo suas coisas. - nossas coisas vieram no outro carro com o motorista, assim que chegamos no aeroporto eu pedi que eu e ele viéssemos sozinhos com meu próprio carro.
– Você vai descer? - ele perguntou. – Meus pais vão gostar de te ver e te chamar pra jantar.
– Não vou poder amor. Tenho que ir pra casa e também preciso resolver assuntos sérios.
E como..
– Tudo bem, só não queria te deixar ir. - um beicinho triste se formou em seus lábios e eu queria morrer de amores por isso. Me mate Louis, faça o que quiser comigo.
– Eu vou voltar e ficar com você pelo tempo que você quiser.
– Gosto da ideia de você me chamar de amor.
– Gosta? - perguntei divertido.
– Sim.
– Então me chama também.
– Amor... - Lou sorriu envergonhado.
Ri selando seus lábios. – Eu amo você. - o beijei de novo. – Agora desce, toma um banho e dorme um pouco. Depois eu volto pra te buscar.
– Ok, senhor Styles. - revirou os olhos já abrindo a porta do carro.
– Me chame disso mais tarde. - maliciei.
– Você é um idiota. - reclamou. - Tchau. - ele se aproximou rapidamente para dar um selinho nos meus lábios e eu derreti por isso.
– Tchau Lou, até daqui a pouco. - falei e ele já havia descido do carro, o vi entrar pelas grandes portas da casa e por fim, liguei o carro para poder ir de volta para casa.
Seria mentira se eu dissesse que estava tranquilo.
Na verdade, eu até estava. Antes da realidade realmente bater a minha porta. Eu já estava decidido, eu iria ser feliz e iria fazer a pessoa que eu amo feliz. Nada mais me importava. Que se dane empresa, que se dane meu pai e Ashley, eu nunca fui capaz de contrariar as coisas que me eram impostas por mera imagem, status e poder. Era como se eu nunca tivesse tido a oportunidade de ter uma personalidade, eu era o reflexo do que o meu pai queria pra mim, na verdade, de Nick. Eu era a cópia imperfeita dele, que Des exigia que eu fosse, mesmo que eu nunca tivesse chegado perto.
Desde que eu conheci Louis, minha vida virou do avesso. Eu fui saindo cada vez mais dos eixos, explorando cada vez mais as minhas vontades, as minhas próprias vontades e de mais ninguém! Eu me senti livre, leve, bem, em todas as vezes que eu estive com ele. Cada segundo.
E eu vou me permitir...
Estava tudo certo em passos na minha cabeça.
Chegar em casa, tomar um banho, ir para a casa dos meus pais e apenas jogar toda a informação em cima do meu pai: a de que eu não iria mais me casar.
Eu espera achar minha casa como eu havia a deixado, vazia e organizada, a chave havia ficado apenas com os funcionários. Mas assim que chego passo pela porta, deixando minhas malas no corredor...
– Meu amor! - a voz que eu mais temia escutar se faz presente. Ashley vem correndo até a mim, me abraçando e selando meus lábios. – Eu estive com tantas saudades, você mal falou comigo durante esses dias!
Ela chegou me atropelando, eu mal tive tempo de respirar.
– Eu, eu estava muito ocupado... Ashley... - ela puxa minha mão me puxando para a sala mas eu a barro. – Precisamos conversar. - eu digo sério.
– É claro que precisamos. - ela diz sorrindo, acariciando meus cabelos. Gestos que para mim soam como toques frios, tão diferentes dele... – Tenho uma surpresa...
– Ash, é sério. Nós precisamos conversar, e não temos tempo para surpresas.
Para minha surpresa o sorriso não larga seus lábios vermelhos. Ela não demonstra preocupação alguma com minhas falas.
– Sim amor, calma, senta aqui. - ela diz e eu sento no sofá ainda sem entender absolutamente nada. – Nesses dias que você esteve fora trabalhando, eu imaginei que você estaria muito ocupado cuidando das coisas da Styles Corporation. Por isso, eu e seu pai decidimos adiantar algumas coisinhas, hoje deixamos tudo pronto para nosso jantar de noivado!
– O-o que? - meu queixo caiu. – Você não pode tá falando sério! - me afastei totalmente levantando.
– Qual é o problema? É até melhor pra nós. Seu pai já enviou todos os convites para o pessoal da empresa e amigos da família. E eu para a minha família e meus amigos. Tá tudo pronto amor não tem porque se preocupar. - ela diz passando as mãos no meu rosto, e eu rapidamente tirei suas mãos de mim, de uma maneira até um pouco bruta.
– Não! Ashley, quantas milhões de vezes eu repeti que nós não tínhamos nada planejado de data de casamento? E nosso jantar de noivado estava marcado para mês que vem!
– Calma Harry! Você age como se já fôssemos casar, é só um jantar de noivado! - ela esbravejou.
– Só um jantar de noivado? Ashley você deve ter chamado toda a droga de Manhattam para esse "jantar de noivado". - eu fiz aspas com os dedos e logo levei as minhas mãos para a cabeça, sentado no sofá e pensando que merda estava acontecendo
– Talvez eu tenho mesmo chamado, e qual é o problema? É o MEU jantar de noivado, eu chamo quem eu quiser e quando eu quiser. - ela praticamente gritou nos meu ouvidos.
– Lógico, porque você vai se casar sozinha mesmo, não é? - eu disso irônico e ela parou por um segundo para me olhar como se fosse me esquartejar.
– Como é que é?
– Você fala como se todo o casamento, noivado e toda essa merda girasse apenas em torno de você.
Ela riu ironicamente. – Você fica cada dia mais patético.
– Não me importa mais o que você diz Ashley. - eu disse curto e grosso. – Porque eu não vou mais me casar.