O lado confuso do amor... {To...

By Carolzia_

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Midoriya...um jovem apaixonado com um coração grande demais para amar apenas uma pessoa. Para ele, não havia... More

Será que ainda o amo?
O início de um novo amor
Recomeço
Meu Kacchan
Mentiras
Decepção
Estarei sempre com você
O dia perfeito (pt 1)
O dia perfeito (pt 2)
O dia perfeito (pt 3)
O poder de um Todoroki
O amor está no ar
Sorte
Deu tudo errado
Do céu ao inferno
Lute por quem você ama
Aceitação
Clima quente
Declaração
A princesa e o cavalheiro
O trabalho
Acordo de paz
Sacrifício
Mau entendido
Siga seu coração
O beijo
Provocações
Noite inesquecível
Por Midoriya
Uma última vez
Confio em você
Uma menina?
O proibido é mais gostoso
Precisamos ser felizes
Um mês depois...
Acampamento
O fim?
Conselhos do Kirishima
Nem tudo são flores
Midoriya está de volta
De volta para casa
Finalmente juntos
Aproximação
Especial de Natal
4 da manhã
A aposta
O melhor dia de todos (pt 1)
O melhor dia de todos (pt 2)
🔥Love is a bitch🔥
My bunny boy 🐰🔥
O almoço
Dia de "filme"
Me percorra como um rio
A Lua, o Sol e a Estrela
Agradecimentos
Bônus pt. 1
Bônus pt. 2
Bônus pt. 3
Felizes para sempre

Energias positivas

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By Carolzia_

- Todoroki on -

Já se passaram algumas horas e finalmente o médico vem nos dar notícias.

- A senhora que é a mãe do Izuku Midoriya? - ele pergunta à Inko.

- Sim, sim. Sou eu. Meu filho está bem?

- Bom, não tenho uma notícia tão boa.

Quando ele disse isso, meu coração ficou acelerado, me bateu um medo. Bakugou segura minha mão e a aperta, ele está com medo também.

- Aii, o que aconteceu com ele doutor? - Inko diz aflita.

- Olha, seu filho está bem. Está todo machucado, mas nada que não leve uma semana para se curar. Quebrou apenas uma perna, nada além disso. O que nos preocupa, é que ele levou uma forte pancada na cabeça, está com um corte bem grande na testa, sangrou muito. Analisamos tudo, e não notamos nada de errado, porém ele ainda está inconsciente e não temos previsão de quando ele pode acordar.

- Aii não acredito. - Inko começa a chorar. - E se ele não acordar doutor?

- Calma senhora. A pancada não afetou em nada, então ele vai acordar sim. Só não sabemos quando.

- E se demorar muito?

- Não deve passar de 3 dias.

- Tem certeza?

- Sim, afinal sou um médico.

- Se fosse um bom médico saberia por que ele está assim. - Bakugou diz irritado.

- Bakugou não fala assim com ele. Deveríamos estar agradecendo por ele ter salvo o Midoriya. - digo.

- Não se preocupe. - o médio diz. - Entendo que devem estar nervosos. Midoriya é um garoto de sorte por ter tantos amigos que se preocupam com ele. E respondendo a sua pergunta, não é só por que eu sou médico que eu tenho todas as respostas. Se fosse assim, não existiria doenças sem curas, ninguém mais morreria né? É como eu disse, analisamos tudo e não encontramos nada que possa afetar seu amigo, não tem porque vocês se preocuparem. É normal que ele fique inconsistente, foi uma pancada muito forte e ele estava bem fraquinho quando chegou aqui. Só não podemos garantir um dia para ele acordar, e nem dar um motivo concreto para o porquê de ele estar assim, seria falta de ética inventarmos algo só por que vocês buscam respostas.

- E-Eu entendi, desculpe por isso. - Bakugou diz de cabeça baixa.

- E muito obrigado por ajudá-lo. - digo

- Isso mesmo, muito obrigada doutor. - Inko diz.

- Não fiz nada além do meu trabalho. Agora preciso ir. A enfermeira passará mais algumas informações para vocês. - o médico diz e vai embora.

A enfermeira vem até nós e começa a falar:

- Boa tarde.

- Boa tarde. - todos nós respondemos.

- Bom, o garoto ficará internado até acordar, e depois que acordar, mais 3 dias, para garantirmos que está tudo bem. Depois que receber alta, terá que vir aqui uma vez na semana durante um mês para fazermos um check-up. Entendido?

- Sim. - Inko responde.

- E quanto as visitas? - pergunto.

- Pude ver que ele é um garoto que tem muitos amigos, mas infelizmente permitimos apenas duas pessoas por vez na hora da visita. A visita ocorre no horário de 13 às 18 horas e é permitido ficar apenas 30 minutos com o paciente.

- Entendi, obrigado.

- E precisamos de um responsável para passar a noite com ele.

- Eu passo. Sou a mãe dele. - Inko diz.

- Ok, então precisa assinar alguns papéis. Pode vir comigo.

Inko segue a enfermeira.

- Será que ele está bem mesmo? - Bakugou pergunta.

- Bakugou, o médico disse que sim. Temos que confiar nele. - digo

- Mas estou com medo de ele nunca mais acordar.

- Não fala esssas coisas. Ele vai ficar bem, eu te prometo. - abraço ele.

Depois de um tempo, Inko volta e diz:

- Vou passar a noite aqui hoje. Melhor vocês irem para casa antes que os pais de vocês fiquem preocupados.

- Tá bom. - dizemos juntos.

- Muito obrigada por se importarem com meu filho. Fico muito feliz em saber que ele tem bons amigos.

- Não precisa agradecer. Todos nós adoramos o Midoriya. - digo.

- Em especial você e o loirinho né? - ela faz uma brincadeira.

- É, tem razão. - entro na brincadeira.

- Enfim, muito obrigada a todos vocês. Agora preciso ir. Tchau.

- Tchau senhora Inko. - dizemos.

Saímos do hospital.

- Bom, eu vou voltar para a casa do Kirishima. - Denki diz.

- Eu também. - Sero diz

- Eu vou pra minha casa. - Mina diz.

- Eu posso ir pra sua casa Todoroki? - Bakugou pergunta.

- Claro. - digo.

- Será que eu posso ir com vocês? Não quero voltar sozinha, e... preciso falar uma coisa com vocês. - Uraraka diz.

- Pode sim. - Bakugou responde.

E assim nos despedimos e cada um seguiu seu rumo.

...

A casa da Uraraka, é antes da minha, então passamos lá primeiro.

- Chegamos, obrigada por me acompanharem. - ela diz.

- Eai? O que quer falar com a gente? - Bakugou diz impaciente.

- Ee... É sobre o Midoriya.

- Fala logo.

- Nossa Bakugou, relaxa, deixa ela falar no tempo dela. - digo.

- Vocês não querem entrar antes? Tá bem frio aqui fora.

- Acha mesmo que eu vou entrar aí pra todo mundo pensar merda? - Bakugou diz.

- Ee... N-Não foi isso que eu quis dizer...

- Primeiramente Bakugou, para de ser tão grosso, tá deixando a Uraraka desconfortável. Segundamente, não importa quem veja a gente entrar aqui, todo mundo sabe que você é gay.

- S-Sabe?

- Sim.

- Fica tão na cara assim?

- Muiitoo. - começo a rir.

- Tá rindo de que seu merda? Todo mundo sabe que você é gay também.

- Bom, na verdade eu sou bi, mas não importa, já que eu estou comprometido.

- Tá mesmo? Não sei com quem, porque comigo não está. - ele começa a fazer birra.

- Não foi isso que me disse ontem à noite. - brinco.

- Vai se fuder seu merda. - ele começa a rir.

Olho para Uraraka e ela estava toda vermelha. Acho que nossa conversa deixou ela com vergonha.

- Desculpa Uraraka.

- N-Não. Não tem problema.

- A gente aceita o convite sim.

- A gente? Quem disse? - Bakugou ainda está fazendo manha.

- Eu disse. - digo segurando o queixo dele e dando um sorriso debochado.

Ele revira os olhos e diz para entrarmos.

...

Nos sentamos na sala e Uraraka começa a falar:

- Bom, antes de vocês chegarem, a mãe do Midoriya me contou algumas coisas sobre ele.

- E o que ela disse? - pergunto.

- Ela disse que ele não está nada bem. Não tem comido, nem saído do quarto. Teve três crises de ansiedade durante a semana. Ela disse que ele está com uma cara péssima.

- Nossa... não sabia que ele estava tão mal assim.

- Imaginei que não sabiam mesmo. Por isso decidi contar. E também queria saber se vocês sabem o que deixou ele assim.

Bakugou e eu nos olhamos com um certo ar de culpa. Nós sabemos que Midoriya está assim graças a gente.

- Não. A gente não sabe. - Bakugou diz.

- Na verdade a gente sabe sim. Nós tivemos uma briga feia. Deve ser isso que o abalou tanto.

Bakugou me olha furiosamente por eu ter desmentido ele.

- Nós também brigamos. - Uraraka diz. - E eu acho que vocês brigaram por minha culpa. Me desculpem.

- Não Uraraka. Não foi sua culpa. A culpa foi nossa de ter feito algo horrível com ele.

- Por que vocês brigaram? - Bakugou pergunta.

- Ee... eu... eu contei pra ele uma coisa que eu tinha visto. Ele não gostou muito e não acreditou em mim.

- Durante nossa briga, ele chegou a dizer que deveria ter te ouvido. Por acaso você tentou colocar ele contra a gente? - Bakugou diz irritado.

- N-Não. Eu nunca faria isso... Eu só...

- Não precisa falar nada se não quiser Uraraka. O Bakugou que não tem educação e fica falando essas coisas. - digo.

- Tudo bem. Mas pra falar a verdade, eu nunca quis colocar ele contra vocês. Eu apenas não queria que ele se machucasse, por isso contei aquilo.

- O que você contou?

- Que eu vi vocês juntos no banheiro.

- Sua filha da puta. Então era você que estava espionando a gente. Sua pervertida do caralho. - Bakugou grita.

- Puta que pariu Bakugou. Se você falar com ela assim mais uma vez e vou ser obrigado a te bater. Ela não fez nada mais que contar a verdade pro melhor amigo dela. Coisa que NÓS deveríamos ter feito.

- E-Eu juro que não estava espionando. Eu só passei por lá e...

- Não precisa se justificar Uraraka. Você fez o certo.

- Mas... isso acabou com o relacionamento de vocês. Eu não queria isso.

- Olha, o que acabou com nosso relacionamento, foi um erro meu e do Bakugou. Você não tem culpa de nada.

- Mesmo?

- Sim.

- Aii que bom. Só mais uma coisa... vocês estavam realmente mentindo pra ele?

- Esse foi o nosso erro. E foi por isso que a gente brigou. Ele descobriu tudo.

- Sabe, vocês provavelmente tinham seus motivos. Mas acho que não deveriam ter feito isso com ele. Como melhor amiga dele, eu sei o quanto ele amava vocês dois. Amava tanto que nem acreditou quando eu contei aquilo. Ele até me acusou de estar tentando roubar vocês dele.

- O Deku fez isso?

- Sim, me disse coisas horríveis.

- Perdoe ele. Isso é culpa nossa. Nós estávamos confundindo a cabeça dele. Desculpa. - digo

- Ele já está perdoado a tempos. Não sei viver sem ele.

- Nós também não. Só que no nosso caso, somos nós que precisamos do perdão dele.

- Acha que ele vai nos perdoar Uraraka? - Bakugou pergunta.

- Bom, não sei. Mas prometo para vocês que vou fazer de tudo para ajudar.

- Muito obrigado.

- Obrigado Uraraka. Agora precisamos ir, foi um dia bem cansativo.

- Eu que diga.

- Imagino que deve ter sido horrível pra você.

- Foi, mas graças aos deuses ele está bem.

- Tem razão. Enfim, tchauzinho, até amanhã na escola.

- Tchauzinho.

- Tchau Uraraka. - Bakugou diz.

- Não tá esquecendo de nada mocinho? - digo.

- Aff... Desculpa por ter gritado com você Uraraka.

- Muito bem. - digo.

- Não se preocupe com isso. Tchauzinho.

Saímos e fomos em direção a minha casa.

...

Já estávamos preparados para dormir. Estávamos deitados, abraçados e conversando baixinho.

- Você não faz ideia do susto que eu passei. - Bakugou diz.

- Eu também fiquei muito preocupado.

- Será que tá tudo bem mesmo?

- Sim, eu já disse. Fica tranquilo.

- Como você consegue ficar tão calmo numa situação dessa?

- Se tem uma coisa que eu aprendi ao longo da vida, é que surtar não vai adiantar em nada. Nossos problemas não vão se resolver, muito pelo contrário, vão só aumentar. Eu sei que é difícil, mas em situações como essa devemos pensar positivo. Energias positivas atraem coisas positivas.

- Aii queria ter 1% da paciência que você tem.

- Hahaha. Você realmente precisa. E falando nisso, foi muito feio o que você fez com a Uraraka hoje.

- Ah, eu não consegui me controlar. E você sabe que esse é meu jeito.

- É. Eu sei. E foi por esse seu jeitinho explosivo que eu me apaixonei.

- Aii Todoroki, só você para me fazer ficar todo derretido assim.

- Hahaha.

- Não tem graça. Eu preferia quando eu era durão. Depois que eu te conheci, fiquei todo sentimental.

- Ah, isso é bom. Muito bom aliás.

Ficamos um tempo quietos e depois Bakugou diz:

- Não acha que é meio errado a gente aqui nesse momento romântico enquanto o Deku tá lá na cama do hospital?

- Eu tenho certeza que ele não iria querer que parássemos nossas vidas por causa dele.

- Ainda acho errado.

- Se quiser ir embora pode ir.

- Ei, eu não disse isso. Só acho que é melhor nós dormirmos. Só isso.

- Ainda assim seria romântico, já que estamos de conchinha, mas como quiser...

- Boa noite.

- Boa noite.

Depois de um tempo, pensei que Bakugou já tinha dormido. Mas aí ele quebra o silêncio:

- Você acha que ele vai perdoar a gente?

- O Midoriya deve estar bem chateado, mas ele não guarda sentinentos ruins, então deve nos perdoar sim. Sem contar que agora temos a ajuda da Uraraka.

- Mas será que as coisas vão ser como antes?

- Não! E sabe por quê?

- Por que?

- Porque agora nós vamos ser um trisal. O melhor trisal desse mundo todo.

- É. Você tem razão. - Bakugou vira de frente para mim e deita em meu peitoral.

- Agora vamos dormir, por que hoje foi um dia puxado e amanhã temos aula.

- Tá bom. Boa noite.

- Boa noite.

Bakugou dormiu rápido, mas eu ainda fiquei acordado por um tempo.

Fiquei pensando em tudo que está acontecendo.

Embora eu diga para Bakugou todas essas coisas, eu tenho muito medo de que Midoriya realmente não nos perdoe.

Mas prefiro acreditar que sim. Afinal, é isso que eu quero.

Energias positivas sempre!

♡♡♡♡♡

Continua....

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