Milla
Noah tinha conseguido passar pela cirurgia, mas o mesmo acabou entrando em coma. Disseram que talvez não seja permanente, que talvez dure apenas algum tempinho. Já faz um mês.
Minha sogra praticamente me expulsou de lá, disse que ele ia ficar bravo por eu não estar descansando tanto quanto deveria. Então agora eu estou no apartamento do meu pai.
— Filha, como você está? — Ele sentou ao meu lado na cama.
— Péssima. Eu me sinto tão impotente. — Falei, as lágrimas já se acumulando em meus olhos.
— Querida, temos que ter fé de que ele vai ficar bem. — Ele me abraçou e beijou meus cachos.
Isso fez com que eu me sentisse ainda pior, pois o Noah sempre faz a mesma coisa comigo. Ver ele naquela cama me deixa tão mal, eu estou com saudades.
— Não quero perde-lo.
— Não vai! — Ele disse com convicção. — O Noah nunca iria te deixar, querida. Aquele garoto é teimoso, não vai ser um acidente de carro que vai separar vocês.
— Tente dormir. — Ele me fez deitar na cama e me cobriu. — Você precisa descansar um pouco.
Mesmo a contragosto eu fechei os olhos e me deixei levar. Eu não estava dormindo direito, tinha pesadelos frequentes. Mas dessa vez foi diferente. Eu me vi em um campo cheio de flores, no meio tinha uma grande árvore. Passei as mãos pelas flores coloridas e apreciei a sensação, não sabia dizer o porquê, mas esse lugar me fazer sentir segura e em paz.
Vejo uma moça usando um vestido branco, tinha a impressão de que a conhecia de algum lugar. Me aproximei, ela se virou e sorriu para mim. Abri a boca em choque.
— Mamãe?!
— Oi, filha. — Eu a abracei apertado. Ela riu. — Eu senti tanta falta do seu abraço, querida.
— M-mas como? — Ela me puxou até a árvore.
Nos sentamos na sombra, ela me fez deitar e ficar com a cabeça em seu colo, da mesma forma que fazia quando eu era pequena.
— Como se sente ?
— Muito mal. Eu me apaixonei, sabia ? Ele é a pessoa mais maravilhosa que eu conheci e o amo demais. — Sorri ao proferir as palavras.
— Eu sei, meu bem. Eu sempre observei você, mesmo não estando amei aqui. Eu também posso sentir o quanto vocês dois se amam. É um sentimento muito puro e intenso.
— Eu não quero perde-lo. Eu não aguento perder mais alguém que eu amo. — Comecei a chorar.
— Fique calma, meu amor. Ele vai ficar bem. — Ela me tranquiliza.
— Como sabe ? — Perguntei fungando.
— Eu vou me encarregar disso. — Ela se inclinou para beijar minha testa.
— Eu sinto tanto orgulho de você, meu amor. Ver como você cresceu e se tornou essa mulher incrível. Eu não poderia desejar algo melhor, eu a amo demais. — Ela cantarolou.
— Também te amo, mamãe. — Murmurei.
— Tenho que ir, mas lembre-se de que nunca está sozinha. — Ela voltou a fazer cafuné em mim, eu fui ficando sonolenta. — Adeus, querida.
Tudo ficou escuro. A última coisa que eu vi foram as flores sendo iluminadas pelos raios dourados do sol. Finalmente consegui descansar. Não sei quanto tempo se passou até alguém me chamar.
— Filha? Acorde!! Temos que ir para o hospital. — Meu pai fala.
— O que aconteceu? — Indaguei.
— Noah acordou! — Eu me sentei na cama em alerta. — Ele saiu do coma. Ele quer te ver.
○○○
Encontramos meu sogro no lado de fora do quarto enquanto ele conversava com o médico.
— Ele teve uma parada cardíaca, achamos que ele não iria sobreviver. Mas ele não só sobreviveu, como também acordou. Sinceramente, eu não poderia usar esse tipo de palavreado. Mas foi um milagre. — Ele afirmou convicto.
— Obrigado Dr. — Meu sogro agradeceu. Ele se virou e nos viu. — Milla! Ele está doido para te ver. Pode entrar...
Eu nem esperei que ele terminasse de falar, entrei o mais rápido possível. Noah estava olhando o celular; um dos seus braços estava engessado. Ele me olhou e sorriu aliviado. Eu fiquei estática, como se não acreditasse que era real.
— Vem cá, Milla. Eu senti sua falta. — Eu me aproximei lentamente. — Eu queria tanto te ver, deita aqui comigo.
Ele me deu espaço na cama. Me ajeitou para que eu ficasse confortavelmente apoiada nele. Eu desabei quando ele beijou minha testa, senti tanta falta disso.
— Está tudo bem, abelhinha. Eu estou aqui. — Ele me apertou contra seu corpo, usando o braço bom.
— Tive t-tanto medo! A-achei q-que...— Não consegui terminar.
— Achou que eu iria embora? — Assenti. — E quem iria cuidar de você?! Me recuso a deixar qualquer um tomar isso de mim. Eu prometi a você, lembra ? Ohana. Eu nunca iria te abandonar. — Eu me ajeitei e selei seus lábios com carinho e cuidado.
— Nunca mais me de um susto desses!! — Falei com a voz quebrada.
Ele deslizou seus dedos pela minha bochecha, fazendo uma carícia. Ele sorriu para mim, aquele sorriso que eu senti tanta falta.
— Eu te amo, minha abelhinha. — Ele disse com os olhos focados nos meus.
— Eu também te amo, Noah. Muito! — Beijei sua bochecha e votei a me deitar.
○○○
— Não aguento mais! — Noah resmungou pela centésima vez.
Ele já estava em casa, mas odiava não poder trabalhar e ter que ficar sem fazer várias coisas. Ele ainda estava com o gesso e os pontos.
— O Daddy tem que ficar quietinho para mololar. — Falei revirando os olhos.
— Mas é chato e para de revirar os olhos para mim. — Um biquinho se formou em seus lábios. Eu não me contive e ri, ultimamente ele parece a criança.
— Coloca um filme.
— Eu perco mais tempo tentando achar um filme do que assistindo ele. — Eu ri.
— A Baby vai tomar banho. Fica quietinho! — Ordenei com as mãos na cintura.
— Sim senhora. — Eu ri.
Tomei meu banho e sai enrolada na toalha. Noah estava vendo algum filme de ação na televisão, mas seus olhos se voltaram para mim e seu olhar se tornou predatório.
— Você só pode estar querendo me matar. — Ele alegou. — Isso é tortura, Milla.
O médico havia proibido o Noah de se esforçar, isso incluia fazer sexo, já que o mesmo não costumava ser calmo e delicado. Observei ele levar sua mão boa até sua cueca e apertar seu volume. Tive uma ideia.
— Por que Daddy?
— Você sabe muito bem do que estou falando. Eu nem posso te tocar do jeito que eu quero por causa dessa porcaria de gesso e esses pontos. — Ele choramingou.
— Hm...— Retirei a toalha. — Ops.
— Milla.— Ele advertiu. Seus olhos fixos nos meus seios.
Depois de tanto tempo, Noah já havia tirado a minha inocência e minha vergonha. Comecei a tocar meu corpo, seu olhar me queimando.
— Por favor, não me tortura assim. Poxa Honey. — apertei meus seios e ele umideceu os lábios com a língua. — Vem cá, bebê.
— O Daddy vai ficar quietinho e não vai tocar a baby ? — Ele assentiu e eu caminhei até ele. O mesmo puxou minha perna para que eu me sentasse em cima do seu membro. — Não podemos...
— Podemos, se você fizer todo o trabalho. Eu vou ser um bom menino e vou te obedecer por hoje. Só não se acostume. — Ele disse enquanto alisava a minha cintura.
— Então o Daddy tem que obedecer a baby? — Ele assentiu e eu sorri. — Então fique quietinho e aproveite.
— Com certeza eu vou. — Ele murmurou quando retirei sua cueca e toquei sua ereção. — Hm...
Passei a língua bem devagar pela sua extensão, com os olhos fixos nele e em suas expressões de prazer. Comecei a fazer exatamente como ele tinha me ensinado. Ele tentou me tocar, mas eu não deixei. Talvez eu goste de estar no controle...
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Ele tá bem!! Vocês se preocuparam muito, achei fofo. Eu tenho coração mole gente. A mãe da Milla...Amei aquele momento.
Antes que me perguntem...Não, eu não vou continuar o hot. Desculpem kkkk. Não está na minha programação.
Temos apenas mais alguns capítulos antes do epílogo...Não sei se tô preparada para dizer tchau kkkk. Vocês estão?
Comentem e votem bastante! Beijos, amo vocês 🥰😍