Overdose

By onedmoon

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Um delegado corrupto, badboys com jaquetas de couro e garotas mortas por ovedose não era o que Anabela espera... More

OVERDOSE
epígrafe
prologo
uno
due
tre
quattro
cinque
sei
sette
otto
nove
dieci
undici
dodici
tredici
quattordici
quindici
sedici
diciassete
diciotto
diciannove
venti
ventuno
vintidue
ventitre
ventiquattro
venticinque
ventisei
memoria
ventisette
ventiotto
ventinove
memoria
trenta
memoria
trentuno
trentadue
trentatre
trentaquattro
trentacinque
trentasei
trentasette
trentaotto
trentanove
quaranta
quarantuno
quarantadue
quarantatre
quarantaquattro
quarantacinque
quarantasei
quarantasette
quarantotto
quarantanove
cinquanta
cinquantuno
cinquantadue
cinquantatre
cinquantaquattro
novo caso

epílogo

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By onedmoon

Doi settimana dopo
(Duas semanas depois)

Meus olhos estão vendados enquanto desço do carro com a ajuda de Kaori.

Não sei para onde ela nos trouxe, não tive muito tempo de conseguir explicações antes de ser abordada saindo da delegacia após conseguir um estágio, o que ainda é irreal para mim, mas acontece que nossos nomes acabaram saindo em todos os jornais pela ilha, Itália e até outros países, o meu, de Zoe e Kaori como "as garotas universitárias que conseguiram prender uma gangue de criminosos e assassinos e entregaram um esquema de corrupção entre delegacias de Piena" e quando vimos, nossos celulares não paravam de tocar.

Estico as mãos para frente, tentando me orientar, o que não ajuda em nada, aos tropeços e com as mãos em minhas costas, K me guia por alguns metros até finalmente tirar a venda dos meus olhos. Franzo o cenho ao ver a fachada do Roccia Ribelle, fechado, o restaurante voltou a funcionar antes de ontem, desde então anda lotado em todos os turnos, à noite, quando os Ghostins tomavam conta, acabou deixando de ser deles e se tornou uma espécie de pub.

Dean não voltou atrás na decisão de acabar com os Ghostins, o que deixou todos meio perdidos, e os integrantes mais velhos, furiosos.

Acontece que os documentos falsificados por Martina foram aceitos, e De Luca deve ter surtado quando recebeu sua pena de cinquenta anos de prisão -ele era "apenas" o mandante, já os alphas acabaram pegando uma perpétua-, porque aceitou relatar alguns membros da gangue em troca de diminuição da pena, o que fez Dean ajudar a polícia mais uma vez em troca de livrar o grupo que comandavam: entregou os arquivos dos membros que faziam as coisas mais sujas com De Luca, e acabando com a chance dele de ter a pena diminuída.

Foi uma ideia perigosa, afinal, eles pegaram uma pena menor e soube que alguns irão até serem absolvidos, o que me fez temer a vida de todos e aceitar estagiar na delegacia para ficar de olho caso algo aconteça. Obriguei todos também a terem uma arma para sua própria segurança, quer eles gostem ou não, Dean se recusou, mas aceitou meu canivete de presente, o mesmo que ele enfiou no braço do tio e impediu que uma das balas atingisse seu peito, nunca fiquei tão grata pelo canivete e acabou que todos adquiriram um, até as garotas.

Sem mais uma gangue para tomar conta e com os membros que tomavam conta das drogas na SMD sem saber o que fazer e precisando de dinheiro, os garotos decidiram tomar conta dos negócios que ficaram em seus nomes e ofereceram empregos, o RR sendo agora a maior fonte de lucro é administrado por Lorenzo, o chefe da casa e que quer mudar todo o local.

Além disso, Matteo comentou sobre estarem tentando usar o que sobrou do dinheiro sujo para abrir alguma ONG e ajudar o hospital, e quase chorei de felicidade ao ouvir isso.

— A surpresa era vocês me levarem para o RR? – Pergunto a Kaori e Zoe que desce do carro da primeira. As duas andaram mais próximas nos últimos dias, assim como Fran.

— Você não entrou ainda – Ergo a sobrancelha para K, mas dou de ombros e forço a porta, apesar da placa virada para o lado "fechado", ela abre e o sino acima dela anuncia nossa presença.

O lugar está escuro, e o sol sumindo no horizonte não ajuda muito, então aperto o interruptor. Martina, Pietro, Ettore, Francesca, Dante, Matteo e Dean pulam na minha frente assim que as luzes se acendem e gritam "surpresa".

Arregalo os olhos e dou um passo para trás, levando a mão que não segura a maçaneta da porta ao peito, tomada pelo susto. Zoe volta a me empurrar para frente e entra no lugar com K, fechando a porta atrás de si. Só então reparo na faixa que penduraram na viga acima do bar, escrita "Buon compleanno", franzo o cenho.

— É aniversário de quem? – Pergunto a eles quando meu coração volta a bater em um ritmo normal.

— Ninguém na verdade – Zoe explica ao meu lado – Na verdade, estamos comemorando o seu aniversário que passou e você nem percebeu - Arregalo novamente os olhos e só então percebo que no meio de toda aquela confusão, completei 20 anos e nem reparei.

— Não comemoramos o seu aniversário também – Falo para Kaori. Ela dá de ombros.

— Comemoramos muitos aniversários meus com festas, nunca o seu. – Mordo o lábio inferior e olho ao redor.

Tem bexigas azuis e pratas espalhadas pelas mesas e coladas nas paredes e teto, acima do bar há várias garrafas de refrigerante -que aposto que os garotos odiaram, apesar de Matteo ter se acostumado e agora meu novo objetivo é Dante, enquanto ele tenta me convencer a tomar café "decentemente"- e no centro há três mesas juntas com onze cadeiras ao redor e em cima delas, pratos com salgados de festa e consigo ver até doces.

Meus olhos se enchem de lágrimas e eu tento as impedir de descer, desde que minha mãe se foi, as festas passaram a ser apenas eu e meu pai, e na verdade, nem parecia uma festa, então, finalmente comemorar após anos, com pessoas que eu considero agora como minha família, quase me faz soltar um soluço.

— Podemos comer agora? Já não vai ter cerveja, e Matteo e Dean encheram o saco para arrumar tudo antes da hora marcada – Ettore resmunga, e acaba recebendo um tapa de Fran. Solto uma risada e me aproximo da mesa, puxando a cadeira que tem um chapéu de aniversário pendurado.

— Muito obrigada por isso – Agradeço enquanto eles se aproximam da mesa – Vocês não fazem ideia do quão isso é especial para mim. – Fran sorri e antes que eu possa sentar, ela dá a volta na mesa e me abraça com força.

— Você merece muito mais. – Abraço-a de volta com força, feliz por tê-la como amiga.

Dante, Ettore, Matteo e Pietro me abraçam também. Martina me dá uma piscadela e Dean, quando passa por mim para ir se sentar, dá um tapa na minha bunda. Reviro os olhos, e dou um tapa em sua nuca.

Zoe coloca o chapéu escrito "birthday girl" na minha cabeça e dá a volta, ocupando o lugar a minha frente. Kaori e Matteo se sentam ao meu lado e quando todos estão sentados, Dante é o primeiro a atacar os salgadinhos na mesa.

Ficamos minutos apenas comendo e conversando sobre besteiras e eu me sinto uma idiota por não conseguir tirar o sorriso do rosto. Ao meu lado, Kaori ri das farpas que Martina e Pietro trocam e eu me sinto aliviada por ela estar bem de novo, sua cor voltou ao normal, os cabelos parecem estarem mais brilhantes assim como seus olhos, o motivo disso, além de ser porque ganhou a vaga de chefe de redação do jornal, foi por causa de dois dias atrás, quando deram a pena para o culpado da tentativa de... Kaori, o melhor amigo Zachery. Volto a prestar atenção ao redor quando Kaori fica de pé ao meu lado.

— Eu sei que não é ação de graças, mas... – Ela abre um sorriso tímido – Eu queria agradecer por vocês investigarem, tomarem conta de Ana quando nós estávamos afastadas e ajudarem a encontrar os culpados, mesmo que isso colocasse vocês em risco – Ela ergue o copo de plástico com refrigerante – Muito obrigada, nunca pensei que diria isso, mas vocês são... legais. – Martina ergue a sobrancelha, mas eles batem palmas enquanto Kaori se senta. Do outro lado da mesa, Zoe coça a garganta, levando os olhares a si.

— Eu quero agradecer, a alguns de vocês – Lança um olhar zangado para Dante quando ele abre uma careta para ela – Por terem pedido a minha ajuda e terem me dado essa oportunidade para crescer na carreira – Franzo o cenho pelas suas graças – E tenho uma notícia...

— Ah merda – Interrompo-a – Você passou na universidade de Roma? – Exclamo orgulhosa. Zoe abre um sorriso.

— Sim e não – ela da de ombros – Nossos nomes saíram no jornal, e com o depoimento que seu pai deu falando que eu fui uma das grandes responsáveis pela investigação – seu rosto fica levemente vermelho – Recebi várias vagas nas universidades, inclusive a de Roma, mas eu neguei – franzo o cenho – Vou para uma universidade na Inglaterra, é uma das melhores do país e bem, é – ela da de ombros. Abro um sorriso orgulhosa e bato palmas assim como os outros, menos Dante que a olha chocado.

— Você vai embora? Quando? – Ele pergunta, e Zoe parece surpresa por justamente ele ser o primeiro a perguntar.

— No sábado, o semestre deles começa daqui a poucas semanas. – Meu sorriso morre um pouco.

Conheci Zoe há poucos meses, mas ela já ganhou um espaço no meu coração, e apesar de estar feliz por ela, me entristece não compartilhar mais meus dias com ela.

— Acho que falo por todos - Fran olha ao redor - Que você fará muita falta - Os outros assentem com a cabeça enquanto Zoe sente - E que você, assim como Kaori e Ana, já fazem parte dessa estranha família. - Abro um sorriso para Zoe quando vejo seus olhos encherem de lágrimas, ela engole em seco e desvia o olhar.

Conheço pouco sobre a vida de Zoe, mas é perceptível que o tema "família" é algo sensível para ela, gostaria de saber mais sobre, mas respeitarei seu tempo, caso um dia ela deseje conversar, estarei esperando.

— Tenho uma notícia também - Pietro toma a vez, trocando um sorriso com Martina, que engole em seco e assente com a cabeça - Irei me internar.

Um longo silêncio se instala, os rostos uma mistura de surpresa, choque e até alívio, Martina, felizmente, parece bem com isso.

— Você... tem certeza? - Pergunto. Pietro olha para mim e abre um sorriso.

— Tenho, e quero agradecer a você por me ajudar a abrir os olhos. - Dou de ombros, querendo dizer que não foi nada demais, mas fico surpresa com a fala de Martina:

— Eu quero agradecer também - Ela me olha - Hm, valeu.

— Eu fico muito feliz por você Pietro - Dean fala pela primeira vez desde que cheguei - Saiba que tem todo meu apoio. - Uma onda de "o meu também" começa, até meu irmão se levantar de repente e em seguida, ouvirmos um barulho no vidro da porta.

Me viro na cadeira e encaro a porta de entrada, surpresa é pouco para o que sinto ao ver meu pai parado do outro lado da porta. Ele ficou em Ammou quando voltamos para Suvellié, não conversamos depois daquele dia na delegacia, e não faço ideia do porquê possa estar aqui. Franzo o cenho e me levanto da cadeira, me aproximo da porta sentindo os olhares atentos sobre nós, alguns bem tensos.

Abro a porta e saio, não querendo que, caso ele tenha vindo aqui como policial, já que foi convidado de volta ao seu cargo em Ammou, estrague o momento.

— O que faz aqui? - Pergunto, soando mais grossa do que esperava. Meu pai suspira e tira algo do bolso da japona que usa, é um pequeno embrulho com um laço em cima - O que é isso?

— Para você, pelo seu aniversário - Ergo o olhar para ele, surpresa - Não tivemos tempo para comemorar e eu nem pude te desejar parabéns e te abraçar, soube da pequena festa por sua tia - Franzo a testa - E quis vir te dar um presente.

— Você dirigiu de Ammou até aqui só para me dar um presente? - Indago, surpresa - E falou com minha tia? - Ele suspira.

— Sim e sim - Meu pai desvia o olhar para longe de mim - Quero pedir desculpas, por tudo. - Cruzo os braços.

— Defina tudo. - Ele bufa.

— Você é mesmo minha filha - Resmunga, mas toma fôlego e volta a me encarar - Pedir desculpas por ter te privado de ver sua família, esconder sobre sua mãe e seu irmão e pedir desculpas pelas coisas que disse da última vez - Ele olha por sobre o ombro, para dentro do Roccia, e volta a me encarar - E quero que saiba que se você quer estar com ele e ser amiga dessas pessoas, tem meu total apoio.

— O-o que? - Gaguejo, meus braços caindo ao lado de meu corpo.

— Eu te amo Ana - Ele desvia o olhar para o embrulho ainda em suas mãos - Fiz muitas coisas pensando no seu bem, mas de forma errada, egoísta, e me arrependo amargamente disso porque isso nos afastou - Ele encolhe os ombros, acho que nunca vi meu pai tão... natural, quanto agora - Não quero perder você, e se para isso eu tenho que aceitar você namorando um Bianchi... foda-se - Ergue o olhar para mim - Sua felicidade é a coisa mais importante para mim, e não vou me meter em mais nada na sua vida, a não ser que você peça.

Engulo em seco e encaro o homem de cabelos castanhos com alguns fios grisalhos, seu rosto tem rugas que antes não estavam lá, há olheiras embaixo de seus olhos castanhos e seu rosto parece mais fundo, eu não vi quando toda essa mudança ocorreu, e não quero perder mais nenhuma outra mudança. Olho para o embrulho em suas mãos e o pego.

— O que é? - Pergunto, meu pai solta um suspiro aliviado.

— Abra e descubra.

Não tenho delicadeza na hora de rasgar o papel e quando abro a caixinha em que este estava envolvida, sinto meus olhos se encherem de lágrimas ao ver um canivete novinho em folha dentro dela. Ergo o olhar para o meu pai e me jogo em seus braços, abraçando-o com força, fico surpresa quando ele retribui o gesto, então aproveito cada segundo.

— Eu também te amo pai - Murmuro antes de me afastar, a surpresa fica maior ainda quando vejo seus olhos marejados.

Meu pai errou feio, mas em grande parte, errou querendo acertar, e vê-lo aqui, realmente querendo se redimir, pedindo desculpas para mim pela primeira vez desde que me lembro, faz a barreira que havia criado entre nós desabar. No final, ele é meu pai, cuidou de mim e me protegeu, e não quero perdê-lo como perdi minha mãe.

— V-você - Ele coça a garganta - Você acha que Matteo aceitaria conversar comigo? - Mordo o lábio e olho por cima do ombro, vendo o garoto de olhos azuis nos encarando.

— Talvez, mas não agora - Ele assente com a cabeça - Conversarei com ele.

— Ótimo, eu... vou lhe passar o endereço do hotel onde estou, caso ele decida conversar, estarei aqui por um tempo. - Franzo a testa, mas deixo passar.

— Certo. - Assinto com a cabeça e ficamos nos encarando, sem saber o que fazer a seguir.

— Eu já vou - Da passos para trás e abre um sorriso para mim - Feliz aniversário Ana.

— Obrigada - Murmuro enquanto o vejo entrar em seu carro, quando ele some pela rua, volto a entrar no RR, todos me encaram - Hm... tem bolo?

Zoe, Fran e K pulam da cadeira e todos começam a dizer algo, até Pietro soltar um grito que faz todos se calarem e o encararem. Me aproximo de Matteo e aperto sua mão, querendo que ele saiba que está tudo bem, sua testa se desfranze em resposta.

— Ok, antes de pegar o bolo – Pietro fala – Quero que prometam que não iremos esquecer de quem está aqui nesta mesa, do que significamos uns aos outros e que passaremos pelo menos a ação de graças juntos – Ele ergue o copo e todos o copiamos – Eu perdi meu pai, mas ganhei mais gente para a família – Ele olha para mim, Kaori e Zoe – E irei encher muito o saco de vocês a partir de agora – Reviro os olhos, mas acabo soltando uma risada.

— E que sejamos felizes – Falo – E que nunca esqueçamos o quão importantes foram Letitia e Luna.

— E Bianca – Dante completa.

— E Carlota e Graziela – Martina termina.

— A elas – Falamos em uníssonos e erguemos nossos copos, brindando.

Essas garotas nunca serão esquecidas, nem por nós, nem pelo resto da cidade já que irão fazer um monumento em homenagem a elas na costa, é o mínimo que poderiam fazer.

Fran vai buscar o bolo após isso. No final da noite, foi o melhor aniversário que tive em anos.

Dean estaciona o carro em frente ao prédio Sciame e eu solto um suspiro, olhando o lugar. Minha vida mudou tanto em poucos meses, que deve ser digna de um livro.

— Você gostou? – Ele pergunta. Olho para ele e abro um sorriso.

— Eu amei, muito obrigada – ele abre um leve sorriso de canto e segura minha mão.

— Preparada para o que o futuro nos reserva?

— Eu que tenho que te perguntar isso – Franzo o cenho para seus ombros sem a jaqueta – É estranho eu dizer que sentirei falta daquela jaqueta?

— Não – Ele mexe os ombros – Eu também sinto, inclusive, estive pensando em algumas coisas – Ergo as sobrancelhas.

— Não vai me contar? – Ele abre um sorriso malicioso.

— Não – Bufo – Quero passar algum tempo apenas como uma pessoa normal, estudar, encher o saco dos meus irmãos e aproveitar com minha namorada – Seu sorriso aumenta. Abro um sorriso maldoso.

— Há sim, inclusive, acabei de descobrir por mensagem que meu pai está se mudando para a cidade – Seu sorriso se fecha.

— Ele se mudou só para nos vigiar?

— Não, acontece que ele mentiu, o cargo que ele recebeu de delegado fora aqui em Suvellié, o que significa que terei que trabalhar com ele - Franzo o nariz, sem saber como me sinto sobre isso - Além disso, falou que quer recuperar o tempo perdido comigo e Matteo – Matteo que aceitou conversar com ele e foi para o hotel assim que a festa acabou – Mas com certeza o principal foi para nos vigiar – Dean bufa e joga a cabeça contra o encosto do banco – Não sei se fico feliz agora por ter aceitado aquele estágio.

— Seu pai é o de menos, você merece aquele estágio e estou feliz e orgulhoso de você – Abro um sorriso tímido.

— Obrigada – Suspiro e encosto a cabeça no banco – Estou animada para o futuro.

— Eu também – ele virá a cabeça na minha direção e o imito – Fico feliz por ter acertado aquela garrafa no para-brisa do meu carro – dou uma risada.

— Não fique tão feliz assim, se fizer alguma merda, eu quebro mais que seu para-brisa. – Ele dá uma gargalhada e aproxima seu rosto do meu.

— Eu te amo – Mordo o lábio e encaro seus olhos castanhos antes de dizer pela primeira vez:

— Eu também te amo Dean. - O sorriso que abre é gigante, antes de encostar seus lábios nos meus.

Suvellié é uma cidade de menos de trinta mil habitantes, localizado na ilha de Piena, próxima à Itália, é famosa por abrigar cavernas, segredos, e a Sacro Mantello Di Dio University no mais alto rochedo da cidade, mas acima de tudo, Suvellié é uma cidade de surpresas, com pessoas tão surpreendentes quanto, pessoas que me ensinaram que nem todos são o que parecem ser, e que quem você pensa que é seu inimigo, na verdade, pode ser uma de suas novas pessoas favoritas no mundo.

NOTAS FINAIS
Ufa, eu não acredito que finalmente chegamos ao fim.

Eu quero agradecer de coração a todes que estão aqui desde o início, do meio, e os que chegaram já no final, quem leu a primeira versão, segunda e/ou as duas, sem vocês, sem cada comentário, visualização e estrela, overdose não teria chego até aqui, ao, oficialmente último capítulo.

Overdose é/foi minha primeira história original, e nossa senhora eu estava tão nervosa no começo, é algo totalmente diferente de escrever fanfics, e eu pensei várias vezes em desistir, mas vocês não deixaram e eu agradeço por isso.

Meu principal objetivo com essa história era fazer vocês felizes, que ela fosse uma válvula de escape para dias ou momentos ruins, que os(as) fizessem da risada e dar ume de detetive, e eu espero que tenha conseguido tudo isso, porque se consegui, tudo valeu a pena.

Gostaria de avisar que Overdose irá passar por uma última revisão ortográfica, nada irá ser alterado da história, então se receberem notificação de alguma atualização... será isso!

Além disso, rufem os tambores, fuggitivi está no ar!

Para quem não sabe, fuggitivi é o spin off de overdose, contará a história de Zoe e Dante alguns anos depois dessa história, e... bem, eles irão te surpreender, e talvez não seja no bom sentido.

É isso amores, obrigada novamente por todo o carinho e amor, vejo vocês por aí ;)

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