Herdeira Namikaze | Kakashi H...

By MandyPoynter1

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Depois de muito tempo ela finalmente retorna aquela que foi sua casa. Depois da morte do seu irmão, seu único... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Especial de Natal
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11

Capítulo 7

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By MandyPoynter1


Aquilo era o que precisávamos, entender o jutsu dele era simplesmente indispensável, era a luz que precisávamos para ganhar aquilo. O jogo tinha virado tão rapidamente que nem eles pensariam que aconteceria, agora era só esperar que o tal Kakuzu não se intrometesse, para que pudéssemos dar um fim no imortal e passar para ele. Virei em direção a Shikamaru e percebi o brilho que iluminava seus olhos, e percebi, naquele instante, que ele tinha sacado a mesma coisa que eu. Ele virou em minha direção e deu o sorriso que eu não tinha visto até agora, definitivamente Asuma tinha razão, aquele garoto era um gênio.


— Descobriram alguma coisa? — perguntou Izumo, nos observando.
— Acho que sim. — respondeu Shikamaru. — Acho que pensamos o mesmo, Kanami-san?
— Dizem que grandes mentes pensam juntas, não é? — sorri, vendo-o fazer o mesmo.
— Estou indo, Asuma. — declarou Shikamaru e começou a realizar seu plano.


Ele tinha sacado exatamente o mesmo que eu, e percebi isso quando ele começou a arrastar seus pés para que Hidan fizesse o mesmo, e logo a expressão do imortal mudou drasticamente. Cada vez que ele arrastava o pé, mais irritado o inimigo ficava, aquilo significava que estava dando certo, tirar ele daquele círculo era crucial para o fim do jutsu.


— O que está fazendo, Shikamaru? — perguntou Kotetsu, curioso.
— Vou tirar aquele louco do desenho estranho no chão. — explicou. — O jutsu da maldição vai acabar se eu fizer isso.
— Como assim? — questionou Kotetsu, ainda sem entender.
— Aquela foice tem três lâminas. — começou a explicação. — Pelo formato, não foi criada para um golpe fatal, mas sim para aumentar o alcance de ataque. — continuou. — Foi criada para causar danos à distância, ou seja, sua tática é apenas ferir seu adversário e ganhar tempo para cumprir seu jutsu letal.
— Então essa é a maldição? — foi a vez de Izumo questionar. — Mas qual a ligação entre o ferimento do inimigo e a maldição?
— Sangue. — respondi sem tirar os olhos de Hidan. — Para criar a ligação entre ele e seu adversário, ele precisa misturar o sangue do adversário no corpo dele. — os dois logo se assustaram.
— Igual quando ele lambeu a lâmina. — concluiu Kotetsu. — Por isso que ao ferir seu oponente, uma gota que seja, ele pode lançar a maldição nele.
— Depois que ele lambeu o sangue, o corpo dele mudou de cor. — Shikamaru voltou a falar. — É uma condição para invocar a maldição, mas isso não é tudo, para invocar a maldição completamente, é preciso de mais uma condição.
— E qual é? — perguntou Izumo.
— Minutos antes, ele se deixou se pegar pelo jutsu katon do Asuma. — foi a minha vez de começar a explicar. — Ele nem hesitou e foi correndo direto para aquele diagrama estranho que ele desenhou no chão e então disse que o ritual iria começar, e que os preparativos estavam prontos. — finalizei com um sorriso. — Podemos supor que o jutsu só termina quando ele estiver dentro daquele desenho.
— Sua desgraçada! — gritou Hidan. — Eu ia te dar um desconto por ser bonitinha, mas eu vou acabar com você. — grunhiu ainda mais raivoso, fazendo meu sorriso aumentar.
— Você fala demais. — respondeu Shikamaru.
— Seu pirralho. — o imortal continuava gritando. — Eu vou acabar com todos vocês, mas primeiro vou matar esse aqui. — olhou para Asuma. — Vou desmembrá-lo, pulverizá-lo e virá-lo do avesso.
— Não vai ter uma próxima vez. — gritou Shikamaru, conseguindo, finalmente tirar Hidan do diagrama. — Ele está fora.
— Isso. — comemorou Asuma. — A maldição foi quebrada?
Nesse momento, Asuma sacou algumas shirikens e jogou em direção a Hidan. Os instrumentos pegaram certeiro na orelha do imortal, cortando uma parte dela, deixando o inimigo ainda mais irritado, parecia que ele explodiria a qualquer momento. Olhamos em direção a Asuma e sua orelha estava intacta, então aquela era a hora que o homem sorria.
— Isso. — Shikamaru comemorou e usou o Kagenui no Jutsu e as sombras perfuraram o corpo de Hidan para segurá-lo ainda mais.
— O quê? — rosnou o homem, inalando puro ódio. — Droga, não consigo me mexer.
— Estou no meu limite. — resmungou Shikamaru. — Não vou conseguir segurar mais por muito tempo.
— Você mandou muito bem, Shikamaru. — elogiou Asuma, logo o homem se levantou e seguiu, mancando, em direção a Hidan.
— Kakuzu, não fique parado aí, me ajude aqui. — pediu Hidan ao ver a aproximação de Asuma. — Faça alguma coisa. — gritou.


Kakuzu continuava observando, e Asuma acelerou antes que o parceiro decidisse sair para ajudar. Pegou mais uma vez sua lâmina e acumulou o chakra de Futon, o mais amolado possível para que conseguisse concluir o que estava prestes a fazer. Rapidamente o homem o usou, com agilidade, em direção a Hidan e, com precisão, arrancou a cabeça do mesmo, surpreendendo a todos.


— Eu disse pra tomar cuidado, não disse? — acusou Kakuzu.
— Espera aí, nós conseguimos. — comemorou Izumo.
Shikamaru logo deu sinais de cansaço, na verdade, o garoto parecia completamente exausto, seu chakra deveria ter se esgotado naquele momento, pois logo desfez seu jutsu e o corpo do imortal caiu inerte no chão. Será mesmo que aquilo tinha acabado? Um já tinha ido, mas e o outro? Se ele resolvesse entrar, eu teria que interferir imediatamente. Asuma demonstrava o quão cansado estava, respirava profundamente, tentando aliviar a pressão. Eu estava preparada para usar o ninjutsu médico ali, mas não sabia o que poderia acontecer se eu me aproximasse, então ao me certificar de que o homem estava mesmo bem, me preparei para qualquer passo que o tal Kakuzu poderia dar.
— Isso. — comemorou Asuma e logo Shikamaru se ajoelhou, completamente exausto.
— Tá tudo bem, Shikamaru? — perguntei, preocupada.
— Sim. — respondeu prontamente. — Ainda temos um problema. — disse, olhando diretamente para Kakuzu. — Um já foi.
— Exato. — afirmou Kotetsu. — Agora só falta mais um.
— Se queria minha ajuda, deveria ter pedido antes. — resmungou Kakuzu.
— Você fez isso de propósito, não foi? — a surpresa foi enorme ao ver que a voz havia saído de Hidan, sua cabeça fora do corpo não significava nada. — Você foi muito lerdo, Kakuzu!
— Você que pediu pra eu não me meter. — respondeu o parceiro do imortal, sem nem ligar. — Você está mesmo em posição de reclamar? — Hidan revirou os olhos e olhou para seu corpo.
— Bom, eu disse pra você esperar. — o sorriso em seu rosto era algo diabólico. — Mas não por estar tentando te desrespeitar ou te fazer de idiota. — prosseguiu. — Esqueça isso e traga meu corpo aqui. — pediu. — Kakuzu... Pode trazer meu corpo aqui? Vamos, amigão.


Sem o menor humor, Kakuzu saiu de onde estava, deixando todos ainda mais alerta, e foi em direção onde Hidan estava. Ninguém sabia o que fazer, qualquer movimento em falso estaríamos ferrados, fora que ainda não sabíamos qual seria o poder do segundo oponente. Kakuzu pegou a cabeça do imortal pelos cabelos.


— O quê... Ei! Espera aí! — reclamou Hidan. — Pensei que tivesse mandado trazer meu corpo até aqui.
— Assim é mais leve. — respondeu o outro sem nem um pingo de remorso.
— Esse é mesmo um problema? — perguntou o imortal, sendo totalmente ignorado. — Você está mesmo me ignorando? — Todos nós ainda não conseguíamos proferir qualquer palavra. — Kakuzu, tá puxando meu cabelo! Isso dói. — continuava reclamando.
— Se você está com tanta dor assim, eu deveria pegar no seu pescoço. — retrucou Kakauzu.
— Seu imbecil. — xingou Hidan. — A dor no meu pescoço não é cócegas, não é um simples machucado, é uma dor torturante.
— Nesse estado, ainda está vivo. — admirou-se Asuma.
— Seu desgraçado, você tem muita coragem. — reclamou Hidan, gritando. — Você cortou minha cabeça, isso dói para caralho.
— Que porra é essa? — Kotetsu questionou enquanto todos ainda permanecíamos perplexos com o que víamos.
— Eu não faço a menor ideia. — respondeu Izumo. — Se continuar assim...
— Ele pode estar vivo, mas é inútil nessas condições. — disse Shikamaru, sorrindo. — Ele não pode se mexer enquanto não estiver ligado ao corpo, ou seja, não pode fazer nenhum jutsu. — continuou. — Ele pode ser imortal, mas não pode fazer nada agora.
— Você tem razão. — falou Izumo.
— Então só restou um inimigo. — Kotetsu falou, olhando diretamente para Kakuzu.
— Isso mesmo. — respondeu.
Não tínhamos mais tempo, mas precisávamos de um pouco mais. Eu deveria recuperar Asuma o mais rápido possível, mas naquele momento, isso se tornava impossível já que não fazíamos ideia do que o tal Kakuzu poderia fazer. Shikamaru tentava se levantar, mas a exaustão o faz cair novamente antes mesmo de conseguir.
— Shikamaru! — exclamou Izumo, preocupado.
— Ele é tão fraco. — resmungou Kakuzu.


No momento seguinte o homem avançou para acertar Asuma, ele deu um chute muito forte em sua perna machucada, fazendo o homem urrar de tanta dor. Em seu próximo movimento, o inimigo usou a maleta que segurava para acertar o rosto do outro com toda a força, o jogando longe e surpreendendo a todos. Asuma caiu de bruços no chão e Kakuzu, logo em seguida, pegou impulso e pulou em suas costas, e com certeza quebrou vários ossos do homem, fazendo sangue jorrar de sua garganta.


— Capitão Asuma! — gritou Izumo ao ver o corpo inerte do mais velho jogado no chão.


Aquela era minha hora, mas não tinha como, aqueles caras estavam muito perto e qualquer movimento que eu fizesse poderia piorar a situação de Asuma, eu precisava urgentemente fazer algo, senão aquilo pioraria muito. Qualquer atitude mal pensada que eu fizesse poderia causar a morte do líder da equipe. Shikamaru tentou mais uma vez levantar-se, mas ele ainda estava exausto depois de seu último jutsu. Enquanto isso, o tal Kakuzu ia em direção do corpo de Hidan e grudava, novamente, a cabeça dele.


— Já que me pediu ajuda, eu irei participar. — ele começou a tirar uma coisa, que parecia com uma linha, e costurava a cabeça do imortal.
— Tudo bem. — respondeu Hidan. — Isso dói. — reclamou mais uma vez.
— Dá para calar a boca? — ordenou Kakuzu.
— O que eles estão armando? — questionou Izumo.
— Acho que deve estar bom. — exclamou Kakuzu, terminando de pregar a cabeça de Hidan.
— Agora está melhor. — respondeu o imortal, virando o pescoço e sorrindo abertamente.
— A cabeça dele. — nenhum de nós conseguíamos acreditar no que tinha acabado de acontecer na nossa frente.
— Ela foi reimplantada. — afirmou Kotetsu.
— Tô inteiro de novo. — o sorriso sádico não saía do rosto do imortal, o que nos preocupava ainda mais.
— Se você continuar se mexendo assim, vai cair de novo. — alertou Kakuzu.
— Você é um pé no saco, Kakuzu. — Hidan respondeu.
— Contra que merda estamos lutando. — essa era pergunta que eu me fazia, eu precisava entrar em ação, mas teria que ter uma brecha para poder partir pra luta.
— Você reclama demais, você não para nunca? — perguntou Kakuzu para seu parceiro. — Parece seu maldito ritual. — continuou, voltando seu olhar para nós. — Cuide do cara que vale a recompensa.
— Pode deixar, eu vou dar o troco. — concordou, olhando para Asuma ainda desacordado no chão. — Afinal, não seria bom violar o mandamento.
— De novo essa merda? — questionou Kakuzu. — Deixa pzra lá, eu cuido dos outros quatro.
— Você é bem confiante se acha que pode enfrentar nós quatro juntos. — falei, vendo o olhar do homem em mim.
— Você fala demais para quem está prestes a morrer. — respondeu ele.
— O que te faz pensar que seremos derrotados? — perguntei, sem esperar resposta. — Tome cuidado com o que fala, ou pode acabar que nem seu amigo, implorando por ajuda.
— Sua desgraçada, eu vou matar você. — gritou Hidan, se preparando para vir em minha direção.
— Não seja idiota, Hidan. — brigou Kakuzu. — Ela conseguiu te irritar tão fácil assim? Sempre soube que você era um fraco.
— Não começa, Kakuzu. — berrou o imortal. — Acaba com essa mulher para que possa juntar os pedaços e jogar de um precipício.
— Você é mesmo um imbecil, seu parceiro tem toda razão. — a minha tática era tentar distraí-lo para pensar em algo, só não sabia que o tal Hidan ia cair na pilha tão facilmente. — Eu tomaria cuidado se eu fosse você, ou vai acabar sem cabeça novamente. — eu consegui deixá-lo mais irritado ainda.
— Kakuzu, faça logo ou eu não vou me conter. — berrou Hidan, completamente irado.
— Que merda você tá fazendo, Konami? — questionou Izumo.
— Eu estou os distraindo para vocês atacarem, idiotas. — sussurrei, vendo a sua feição mudar rapidamente.
— Izumo! — gritou Kotetsu.
— Pode deixar. — respondeu ele, começando a fazer selos.
— Shikamaru. — corri em direção ao mais novo. — Não consegui te curar completamente agora, mas vai dar para o gasto. — comecei a usar o ninjutsu médico.
— O que vamos fazer com Asuma? — o garoto estava desesperado.
— Se acalme, não podemos partir para cima ainda. — falei. — Não se preocupe, fique aí e deixa tudo comigo.
— Não vá se machucar. — pediu Shikamaru, vendo-me levantar.
— Relaxa. — respondi, começando a analisar tudo.
Suiton: Mizuame Nabara*!
Izumo cuspiu uma água viscosa, mas Kakuzu logo desviou. Kotetsu ativou o chakra em seus pés para andar por cima do líquido sem ser pego por ele, e avançou com sua espada para cima do inimigo, tentando acertá-lo, mas Kakuzu usou um jutsu estranho e algumas linhas saíram de seu pulso, aumentando seu alcance de ataque. A espada desviou e fez uma nuvem de poeira.
— Isso. — comemorou Izumo.
— Deu certo? — questionou Kotetsu, recebendo o olhar de Hidan para ver o que aconteceu. A poeira dissipou e Kakuzu estava em pé, parado ao lado de um grande buraco feito pela espada.
— Imagino que você queria ter me distrair com esse ataque aéreo para criar uma abertura. — Kakuzu iniciou. — Depois fazer um ataque terrestre, coordenando seus movimentos com esse líquido estranho. — a água caia dentro do buraco feito. — Mas acho que foi muito esforço desperdiçado.
— É mesmo? — perguntou Izumo com um sorriso no rosto, me fazendo sorrir também, parece que ele tinha mesmo caído.
— Mas o quê? — questionou Kakuzu, assustado ao ver a espada em suas costas.
— É isso. — gritou Kotetsu, pulando para pegar sua espada. Kakuzu percebeu e logo tentou sair dali, mas estava preso pelo líquido do jutsu de Izumo.
— Antes que eu percebesse. — falou Kakuzu, supreso.
— Isso mesmo, Izumo. — comemorou Kotetsu, correndo em direção a Kakuzu com sua espada. — Você é meu! — gritou.


Ele avança para cima de Kakuzu, mas logo o nukenin usou seu jutsu e desfez as costuras em seus braços, os esticando em direção ao pescoço de Kotetsu e os enrolando junto com sua espada. Izumo se desesperou ao ver as condições do amigo, aquilo não era bom, tínhamos que manter o controle a todo custo. Kakuzu usou sua outra mão para pegar Izumo, mas o homem desviou com maestria e logo em seguida o inimigo tentou o pegar novamente, mas o homem desviou mais uma vez. As linhas que saiam do corpo de Kakuzu começaram a ir ao encontro de Izumo, que cortou com uma kunai, mas logo foi pego e a mão do nukenin que começou a enforcá-lo.


— Que droga. — resmunguei ao ver que os dois tinham sido encurralados.
— Eles são um ótimo desafio. — resmungou Kakuzu para Hidan.
— Bom, parece que o Kakuzu já está acabando. — Hidan voltou a olhar para Asuma, que ainda estava caído, me deixando desesperada. — Acho que vou ter que acabar logo também, antes que eu fique ouvindo que meus rituais não acabam nunca. — ele foi em direção a Asuma e levantou sua lança para matá-lo, eu estava pronta para me meter. — Adeus!
Assim que Hidan aproximou para matar Asuma, ele se levantou com um sorriso no rosto e a lâmina de chakra em sua mão para tentar acertar o imortal, mas ele jogou a sua própria foice, que acertou o ombro do mais velho, que grunhiu de dor. Hidan desviou de seu golpe e sacou novamente sua foice pelas costas do capitão da equipe.
— Asuma! — alertou Shikamaru. — Nas suas costas.

O homem percebeu o imortal e sua arma e rapidamente se abaixou, desviando completamente do ataque do inimigo, vendo a grande foice ser enfincada no meio de Hidan, fazendo Shikamaru respirar aliviado.


— São sempre os mesmos ataques. — disse Asuma, sorrindo, mas logo sua expressão mudou para assustada ao ver Hidan gargalhar e mostrar que tinha voltado para dentro do diagrama.
— Na verdade, não é o mesmo, seu idiota. — gritou o imortal, rindo tão alto que poderia ser escutado de longe.


Asuma começou a sentir algo em seu estômago e eu sabia exatamente o que era, aquele golpe não fora em um órgão letal, mas não demoraria muito. Aquilo me deixava irada, Shikamaru estava exausto, Izumo e Kotetsu sem a menor chance de sair, a única que poderia fazer alguma coisa seria eu, mas qualquer movimento em falso, o tal Hidan acabaria com a vida de Asuma ali mesmo. Shikamaru tentou correr em direção ao seu sensei, mas foi impedido por mais uma queda. Ao mesmo tempo, o mais velho começou a cuspir sangue e a se contorcer de dor.


— Então, está doendo? — perguntou Hidan, com um sorriso sádico no rosto. — E agora? — perfurou ainda mais a foice em seu estômago, vendo Asuma sentir ainda mais dor. — Finalmente. — continuou gargalhando. — Eu finalmente posso saborear essa dor. — pegou sua lança, ainda com um sorriso psicótico no rosto. — A dor de matar você! — Asuma permanecia suspirando de dor.
— Acabou. — declarou Kakuzu.
— Não! — gritou Shikamaru.


No minuto seguinte, tudo pareceu parar, Hidan finalmente perfurou sua lança em seu peito, fazendo Asuma cuspir muito sangue e perder suas forças aos poucos, e foi caindo no chão. Meu coração se partiu em mil pedaços naquele momento, eu não lembrava mais como era aquilo, ver alguém com quem você se importa morrer bem na sua frente. Eu passei por isso, não só uma vez, e sempre pensei que seria a última, mas nesse mundo ninja, eu nunca teria a alegria de não passar por isso de novo. Naquele momento, eu voltava ao dia da morte do Obito, depois, a do meu irmão, e por último, a do Hiruzen. O que tinha de tão comum, era que em nenhuma delas eu consegui salvá-los, em nenhuma delas eu consegui impedir, para que eu servia, afinal? Eu era mesmo alguém necessária?


*Suiton: Mizuame Nabara - Liberação de Água: Captura do Campo de Xarope de Amido. O usuário cospe uma água altamente viscosa e infundida com chakra, visando a uma superfície de amplo alcance. Isto é um fluxo de líquido viscoso, que pode ser usado para formar uma armadilha adesiva que pode inibir a mobilidade de uma pessoa. A pessoa pode efetivamente reduzir a área de atividade do seu inimigo com esta técnica e tem o efeito de ser capaz de tomar o controle completo sobre o campo de batalha.

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