O Chefão do Tráfico

By PatriciaMeloSousa

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Spin off de prisioneira do Tráfico Conta a estória de Oliver. O novo poderoso chefão do narcotráfico do Méxi... More

Personasens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Aviso
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Atenção 🚨

Capítulo 8

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By PatriciaMeloSousa

— Eu te odeio Oliver! — Gritei como uma louca, jogando os poucos objetos que ornamentavam meu quarto.

Quarto não, cativeiro!

Nathália sua louca, acorda!

Isso não é uma colônia de férias e sim um sequestro!

Você é é a vítima, você foi sequestrada!!!

Ele é o sequestrador, seu algoz!!!

Sento na cama tentando colocar algum juízo na minha cabeça. Mas é em vão.

Oliver "Cabron" Hockenbach é o homem mais lindo que os meus olhos já viram. É para piorar a situação, agora sei que além de lindo, ele beija bem e tem uma língua... Puta que pariu que língua é aquela?

Jogo-me na cama e as lembranças recentes povoam minha mente. Meu corpo ainda sente seu toque, ainda está vibrando pelo recente orgasmo. Se com a boca ele consegue fazer tudo aquilo e com o pau?

Nathália Sánchez, você está ferrada! Esse homem apareceu no seu caminho para te foder! Não no sentido literário da palavra, quem dera que fosse. Se ele fosse os homens que ela estava acostumada a se relacionar, o sexo já teria acontecido desde o primeiro dia do sequestro.

Que espécie de bandido ele era?

Nascida e criada no meio do tráfico era a primeira vez que me deparava com bandido com ética. E tinha que ser justamente o bandido mais gostoso do mundo.

Rolo na cama ainda nua, o corpo quente, delirando de prazer. Será que ele é gay mesmo? Não, um gay não faria um sexo oral daquela qualidade, somente um bom conhecedor de boceta teria capacidade de fazer aquilo.

Penso em dar o troco. Mas quem você pensa que está enganando menina? Basta esse homem estalar os dedos que você senta e nem guindaste te tira de cima!

— Burra, burra, burra! — bato na minha testa. Vai ser difícil, mas levar um não é desafiador demais para uma menina que foi acostumada a ter todos os homens aos seus pés.

— Oliver Hockenbach, você ainda não sabe, mas vai ficar perdidamente apaixonado por mim. De quatro, nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida medíocre que levo.

Para ser bem sincera, o sequestro tinha sido a coisa mais legal que tinha acontecido na minha vida desde que a minha mãe se foi. Só posso ser uma porra louca de verdade, mas a verdade é que nada fazia sentido em minha vida. Festas fúteis, um namorado meloso, pau mandado do pai, que não tinha atitude, um sogro tarado, que me queria e me odiava ao mesmo tempo, e um pai omisso, assassino e sem caráter.

Não tenho bons exemplos masculinos, quis o destino colocar um sequestrador com uma certa ética na minha vida.

Preciso mudar e tem que ser logo.

##################

Passei o restante do dia em casa, não desci para jantar e nem quis a comida que trouxeram, óbvio que eu estava fazendo meu papel de menina mimada com louvor. Mas na verdade é que eu estava tramando uma vingança contra aquele loiro gostoso de uma figa.

De manhã, acordei cedo, separei uma roupa que me deixava dona de mim, amarrei os cabelos num rabo de cavalo, passei um gloss "me beije", coloquei óculos de sol e esperei o puxa-saco mal-humorado do Pedro me chamar para o café da manhã.

Quando ouvi a fechadura sendo aberta, já sabia que era ele, o mal-educado nunca batia na porta. Ele estancou quando me viu, admirando-me, mas logo recuperou a pose de soldado macho que tanto odeio.

— O que você está aprontando agora hein garota? — me olhou com olhar de reprovação.

— Nada, decidi apenas aproveitar o closet maravilhoso que o chefão do Tráfico me presenteou.

Ele sabia que eu estava mentindo, mas não deu palco para minha loucura. Não existia pessoa mais doida que eu, tenho que admitir.

— Garota, espero que isso acabe logo, antes que tudo isso acabe muito mal.

Passei por ele fingindo a calma e a paciência que estavam longe de sentir. Desci as escadas de vagar, fui para a sala de jantar, meu coração disparou quando o avistei. Nossa! Isso nunca tinha acontecido comigo! Devia ser a ansiedade, quando eu o tivesse, certamente essa bobagem sumiria.

Ele estava sentado num banco próximo a mesa principal, ficou boquiaberto quando me viu, assim como previ, eu só não imaginava que eu também ficaria abobalhada. Enquanto eu tinha me produzido. Ele estava apenas de calça moletom, sem camisa e com um coque no cabelo.

Concentração Nathália! Não caia na tentação logo agora!

— Posso saber o porquê dessa produção toda?

Não respondi a provocação, sentei à mesa, Pedro sentou-se a minha frente. Oliver levantou no banco e veio em nossa direção, agradeci mentalmente de ter colocado os óculos, assim ele não veria como eu queria comê-lo vivo!

Vilma a secretária chegou logo em seguida, tirei os óculos e me preparei para o que eu tinha planejado mais cedo.

— Que menina linda, ainda não me acostumei com tanta beleza. — Ela exclamou.

— Obrigada Vilma.

— Fiz aquele omelete que a senhorita gosta. Mas esses olhinhos tristes?

— É que hoje a saudade bateu forte. — Fiz a cara mais triste que consegui, pela visão periférica vi Oliver atenro nas minhas palavras.

— Saudade de quem princesa linda?

— Do meu noivo. — Fingi segurar o choro. — Nunca ficamos tanto tempo longe um do outro.

Que mentira deslavada essa minha! Passava semanas sem vê-lo.

Vi quando Oliver desfez o sorriso presunçoso que estava, ninguém era bobo e sabia que algo estava rolando entre a gente. Ainda mais depois da cena que aprontei ontem, aquela com certeza vai ficar na minha lista de melhores loucuras. Embora tal ato tivesse me rendido umas pequenas assaduras nas pernas.

— Logo tudo se resolverá minha menina. — Vilma tentava não falar nada comprometedor.

— Vilma, qual a diferença de idade sua e do seu marido?

— Dois anos.

— Praticamente a mesma idade. Eu e o meu noivo também, nossa diferença de idade é bem pequena. Deve ser por isso que a gente se completa, o mesmo fogo que peculiar da juventude. Dá uns "pega" num cara mais velho é até legal, você aprende umas paradas novas, tem aula com o tiozão para praticar com o novinho que tem pique.

A sala ficou pequena para tamanha tensão, mas eu não iria parar por aí. Ia desmoraliza-lo.

— Vilma, você me acha uma mulher feia ou sem graça?

— Não, a senhorita é linda demais como falei mais cedo.

— Se você fosse um homem, me rejeitaria?

Ela ficou boquiaberta. Pois sabia onde eu queria chegar, mas a verdade é que ela não passa nem perto. Todos os empregados testemunharam a minha loucura e o quão louco ele ficou. Não tenho medo de apostar que todos tem certeza que já transamos.

— Nenhum homem a rejeitaria.

— É, eu também acho. Nunca tive problemas com homem. É normal um homem mais velho brochar na hora H?

Pedro que estava sentado a minha frente cuspiu o pedaço de bolo que estava comendo. A cara de Oliver não era das melhores.

— Bom senhorita. Eu não sei, existe vários fatores que levam a isso, ansiedade...

— A julgar pela idade pode ser impotência mesmo. Ainda bem que existe a língua e o dedo não é mesmo.

Pedro não segurou a risada dessa vez. Sendo fulminado por seu chefe.

Claro que Oliver era novo demais, porém, uns dez anos mais velho.

— Isso nunca aconteceu com meu noivo, passávamos a noite inteira...

Fui interrompida com o barulho da cadeira sendo arrastada. Ele levantou-se da mesa bruscamente.

— Nathália venha até meu escritório.

— Sinto muito querido, ainda não terminei o dejejum. — Dei um sorriso sarcástico.

Era uma queda de braço, de um lado o poderoso chefão lindo, forte, loiro é claro gostoso e do outro lado, uma pobre donzela que foi raptada.

Nos encaramos, cada um com seu rancor, feri os brios masculinos e confesso estou muito feliz.

— Se está com tanta saudade do noivo, por que anda se oferecendo para outros?

— Fidelidade nunca foi meu forte, posso amá-lo, mas tenho necessidades. Amor e sexo são bem diferentes.

Ele não esperava esperava essa resposta. Não menti, acho que sou uma puta ou uma mulher bem resolvida sexualmente? Tendo em vista que eu não escolhi o noivo.

Ele saiu da sala só o veneno. Deixando-me feliz por ter vencido essa batalha.

— Garota, eu sabia que você ia aprontar. Oliver é um cavalheiro, mas não queira vê-lo com raiva.

— Vou nem comer preocupada.

Sorvi um gole de café.

— Está uma delícia Vilma!

O capacho saiu logo atrás.

— Um conselho de uma velha que já viveu demais? — Vilma me perguntou assim que todos saíram.

— Só não sei se vou seguir. Sou péssima com regras.

— Só não abuse da paciência do seu Oliver, ele é uma boa pessoa, mas é homem, já pensou aquele homem endurecido?

— Sinceramente não. Eu só penso no tamanho do pau dele.

Vilma não aguentou e caiu na gargalhada, dessa vez eu não menti.

##########################

O dia foi um tédio, embora ele tenha mandado eu ir no escritório mas eu não fui.

Passei o dia trancafiada no quarto. Coloquei o sono em dia, quando acordei já era final do dia. Segui para o banheiro e fiquei lá na banheira de hidromassagem só relaxando.

Me arrumei e quando sai do closet ouvi som de música, não dava para diferenciar o ritmo, aproximei-me da janela e vi uma roda de pessoas. Ou melhor, uma roda de viola como meu avô materno costumava a falar.

Brasil!

Estou em terras brasileiras, eu conhecia as músicas e o idioma, como sempre íamos para a fazendo de meu avô, ele tinha um capataz brasileiro que adorava cantar. Que tempo bom, fiquei feliz ao lembrar da minha infância tão feliz e triste por tudo ter acabado tão tragicamente. Depois da morte de mamãe, meu pai proibiu do meu avô me visitar. Até tentei algumas vezes, mas os soldados sempre me localizavam antes e traziam de volta.

Se eu viver mil anos, mesmo assim eu não superarei a mágoa que tenho do meu progenitor.

Comecei a cantarolar algumas modas que ainda conhecia. Mas algo chamou monja atenção, era o deus do trovão! Esse homem vai foder minha mente, já não consigo parar de pensar nele.

Fiquei admirando, aquele peito musculoso. Eu lamberia todo ele até chegar...

Para com isso Nathália, lembre-se do que ele fez contigo.

O loiro delícia sentou-se e começou a tocar, puta que pariu! Eu não estou preparada!

Ouço batidas na porta, mas não consigo desgrudar o olhar dele. Quem será? Pedro não bate, ele entra sem ser avisado.

— Entre.

Respondi sem tirar os olhos dele.

— Seu Oliver mandou a senhorita descer para a moda de viola. Eles vão fazer churrasco. E esse povo cozinha bem demais.

Ouvi a voz de Vilma, mas eu só queria saber a espécie de feitiço esse homem tinha lançado em mim.

Ele me encarava, como se prometesse com o olhar que faria comigo tudo o que eu quisesse.

E agora? Vou ou não?

Continuo a farsa de ser difícil ou me entrego, como eu sempre quis desde que o vi pela primeira vez?

#####%##

Capítulo pronto!!!

Promessa feita, promessa cumprida!!! Atrasada, mas cumprida!!!

Gente, eu estou muito feliz com a aceitação de vocês com o livro do Oliver, isso me motiva a escrever ainda mais!!!

Não se assustem com a Nathália, ela é moleca doida demais!!!

E aí? Ela vai descer ou não?

Vcs não sabem o que ela ainda vai aprontar!!!

Não deixem de votar e comentar!!!!

Até amanhã!!!

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