Uma Pérola na Imensidão Azul

By JamieMxtx

13.6K 2K 417

[Universo Alternativo - Sereias/XiCheng/WangXian/XuanLi/mpreg] Depois de sua debandada ter acabado e não ter... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10

Capítulo 5

1.2K 195 17
By JamieMxtx


Assim que entrou na caverna, Jiang Cheng colocou as conchas e algas e o casco de tartaruga que ele havia coletado para finalmente fazer o ninho que Lan Baizhu merecia. Dentro da sua bolsa de couro de tubarão, onde ele vinha escondendo as coisas que vinha juntando para fazer o ninho, tinha ainda várias pérolas miúdas e irregulares e conchas peroladas que ele escondia cuidadosamente quando estavam comendo. Aparentemente ele não estava sendo tão sigiloso quanto ele achava, já que havia algumas conchas ali que ele não se lembrava de ter coletado.

Jiang Cheng estava animado para colocar tudo junto e fazer um cantinho para Baizhu. Já fazia algum tempo que ele estava resignado em ser o único entre seus irmãos que não teria a chance de realmente fazer um ninho para um filho seu. Ele nunca esperava ter essa chance, e agora ele tinha. Ele não podia estar mais agradecido por Baizhu ter entrado em sua vida, apesar de toda adversidade e de ter sido de uma maneira não muito comum.

Quando estava terminando o arranjo do ninho, Wei Wuxian apareceu em sua nova casa, com Baizhu se remexendo em seus braços.

— Parece que ele terminou de mamar. — Jiang Cheng falou, pegando o filho de volta.

— Ele esteve inquieto desde que você saiu. Não é pra menos, ele está sendo tão mimado... — Wei Wuxian riu, suas nadadeiras e espinhos ondulado levemente. — O ninho dele ficou lindo!

— Eu agradeço pelas conchas peroladas adicionais. — Jiang Cheng falou, rindo do irmão quando ele corou como um camarão vermelho do recife.

— É bom ver você se estabelecendo. Apesar de tudo, eu tenho um sobrinho lindo que teve a sorte de achá-lo. — Wei Wuxian falou. — Agora, eu preciso voltar, eu acho que está chegando a hora da nossa bolotinha finalmente vir ao mundo!

— É bom ouvir isso. Tenha certeza de segurar Lan Wangji para ele não tentar ajudá-lo a sair. — Jiang Cheng falou.

— Eu achei que estaria mais preocupado que eu fosse tentar ajudá-lo. — Wei Wuxian falou, espantado.

— Bem, eu estou preocupado, mas talvez por não aparentar ser uma pessoa impulsiva, é bom manter sua atenção dobrada. Ele pode surpreender. — Jiang Cheng falou. — Eu ouvi histórias dos pais do recife oeste.

— É claro... — Wei Wuxian falou, e então saiu, sua longa cauda quase majestosa ondulado com seus movimentos. Às vezes, Jiang Cheng invejava a graça que todas as nadadeiras diferenciadas e até mesmo os espinhos davam a seu irmão.

Ele finalmente ajeitou Baizhu em seu ninho, e o pequeno dormiu quase que imediatamente. Suas sobrancelhas marcantes, que estavam sempre fazendo suas expressões pelo menos dez vezes mais engraçadas do que deveriam, descansavam enquanto ele dormia, e ele parecia sempre sereno e confortável.

Satisfeito que seu pequeno também estava satisfeito com o ninho, Jiang Cheng decidiu colocar alguns outros toques pessoais na caverna. Ele guardou alguns pratos que Wei Wuxian o havia emprestado, colocou sua bolsa de couro num lugar seguro, ajeitou suas facas de caça numa parede, penduradas em uma corda de algas feita por ele mesmo.

Ele saiu e deu uma volta nas redondezas para buscar alguma coisa para comer, mas não foi muito longe, com medo de Baizhu acordar. Por enquanto, sem a ajuda de outra pessoa, Jiang Cheng ia ter que usar da ajuda dos caçadores do recife para comer algo mais consistente que os camarões e mexilhões que ele achava pelo recife. Caçaria em mar aberto apenas se ele pudesse deixar Lan Baizhu com Wei Wuxian e Lan Wangji. O que era uma pena já que Jiang Cheng também gostava muito de lulas.

Enquanto ainda era dia, ele havia pendurado as duas lanternas de algas bioluminescentes que ganhou do lado de fora da caverna, mas assim que escureceu, ele as trouxe para dentro. O brilho azul das lanternas banhavam o ambiente em uma aura de paz e serenidade. Assim que levou as lanternas para dentro, Baizhu acordou, e começou a resmungar, da forma que fazia quando estava com fome.

Jiang Cheng pegou o pequeno em um braço, a lanterna na outra mão, e foi até a caverna de seu irmão. Quando chegou na entrada da caverna, foi como se ele estivesse tendo um déjà-vu. Mas, é claro, ele sabia bem quando e onde havia visto um casal abraçado, observando um filhote que se movia freneticamente até conseguir romper a membrana do ovo que o restringia. Wei Wuxian foi mais rápido que um agulhão pegar seu filhote nos braços assim que ele estava livre, e colocou-o para mamar com a facilidade de já ter feito isso centenas de vezes. Lan Wangji foi abraçar seu companheiro e o filhote em seus braços, suas caudas entrelaçadas enquanto eles estavam completamente mergulhados naquele momento.

E ele teve novamente que se retirar silenciosamente para não atrapalhar o momento de ligação, amor e cuidado da família de seu irmão. O problema era que ele ainda tinha um filhote com fome em seus braços, e enquanto se afastava, ele pensava no que ia fazer. Ir até Lan Qiren e pedir que lhe ajudasse a encontrar outra mãe lactante era o mais prudente, então ele se direcionou para onde, a essas alturas, já sabia onde o Sênior morava, e rumou para lá.

No caminho, entretanto, ele passou, sem perceber, perto da caverna de Lan Xichen. Não foi intencional, mas Baizhu pareceu notar, pois começou a chorar a plenos pulmões. Com medo de chamar a atenção não-desejada de Lan Xichen, ele tentou calá-lo de várias maneiras. Infelizmente, ou não, seus esforços foram em vão, e ele viu Xichen sair de sua caverna. Sem perceber, Jiang Cheng parou, e sem saber o que fazer, ele tentou esconder o bebê.

— O que aconteceu? — Lan Xichen perguntou, suas nadadeiras flutuando precisamente e levando-o rapidamente até Jiang Cheng e o pequeno que continuava chorando.

— Eu... Err... Desculpe, não era minha intenção incomodá-lo, eu estava indo... — Jiang Cheng tentou falar, mas estava muito agitado.

— Acalme-se. Por que ele está chorando...? — Lan Xichen perguntou.

— Fome. — Jiang Cheng falou, finalmente olhando o outro nos olhos. — Mas o filhote de Wei Wuxian e Lan Wangji acabou de nascer, e eles precisam de tempo para...

— Dê-me ele aqui. — Lan Xichen então falou, sem pestanejar.

Ele obedeceu e passou Lan Baizhu para os braços do pai, ainda um pouco receoso. O pequeno tomou o peito avidamente, como se estivesse faminto, o que não era real, mas talvez ele estivesse com saudades de sua ligação com o pai. Jiang Cheng ficou paralisado vendo Lan Xichen com Baizhu no colo, e Lan Xichen olhou o bebê com ternura por um segundo antes de desviar o olhar rapidamente.

— Obrigado. — Jiang Cheng finalmente conseguiu falar depois de alguns minutos. — Eu estava indo pedir ajuda ao seu tio, procurar outra ama de leite pelo menos agora...

— Não precisa agradecer, afinal, ele é meu filho. — Lan Xichen falou um pouco duro.

— É claro, é claro. Desculpe eu não tive a intenção de...

— Eu entendo, Jiang Cheng. — Lan Xichen falou. — Eu sei que tem feito o melhor por ele. Eu acredito em você. Eu sei que pedi para não vê-lo mais, mas há situações que fogem do nosso controle.

— Obrigado por entender. Eu só não queria que pensasse que fiz de propósito, sabe, trazê-lo até aqui. — Jiang Cheng explicou. — Eu não sou essa pessoa que força o impossível dos outros. Espero que volte a agir e a se sentir como pai de Baizhu, mas não espero que o faça imediatamente. Nem quero forçá-lo a isso.

— Eu sei. — Lan Xichen falou.

— Eu agradeço por confiar em mim. — Jiang Cheng falou.

Assim que Baizhu terminou de mamar, ele adormeceu nos braços de Lan Xichen. Jiang Cheng se moveu para pegá-lo de volta imediatamente, mas Lan Xichen voltou a olhar o filho nesse momento, e então ele preferiu não interromper.

Lan Xichen olhou para aquela pequena pérola em seus braços, suas cores tão vívidas, seu brilho e o reflexo das ondas em sua pequena cauda tão bonitos. Suas sobrancelhas continuavam idênticas às de Nie Mingjue, mas enquanto ele dormia, seu rosto era sereno e calmo, nada como seu falecido pai se parecia.

Quando Xichen estendeu os braços e entregou Baizhu de volta a Jiang Cheng, ele estava um pouco menos assustado com a ideia de seu filho, dele parecer tanto com Nie Mingjue.

— Obrigado por ajudar. Eu estava um pouco desesperado... — Jiang Cheng falou. — Ele deve dormir bem até amanhã agora. Não vou voltar a incomodá-lo...

— Não precisa agradecer. — Lan Xichen falou novamente.

— Se algum dia quiser fazer uma visita, a caverna que estou é próxima à de Lan Wangji. — Jiang Cheng falou, e deu meia volta ondulando sua cauda para sua caverna novamente.



~*~*~*~



O filhote de Wei Wuxian e Lan Wangji era lindo. Apesar de ter apenas as cores de Lan Wangji, azul escuro no dorso e branco no ventre, sua nadadeira dorsal tinha longos prolongamentos que se assemelhavam aos espinhos de Wei Wuxian. Ele, porém, não era venenoso, ao menos por enquanto. Sua nadadeira no fim da cauda também era parecida com a de Wei Wuxian.

Enquanto ele dormia serenamente nos braços de Lan Wangji, Wei Wuxian contava a Jiang Cheng como tudo havia acontecido. Ele agradeceu secretamente pelo aviso sobre Lan Wangji poder tentar ir ajudar o filhote. Apesar de sempre parecer calmo, Lan Wangji de fato quase conseguiu se soltar de seu abraço, mas Wei Wuxian estava atento.

— Eu sabia. Lan Wangji pode sofrer qualquer coisa que seja direcionada a ele, mas ele não faz o tipo que consegue ver alguém que ama sofrendo ou passando alguma dificuldade e fazer nada a respeito. — Jiang Cheng explicou.

— E como foi a noite com Baizhu em sua nova casa? Eu reparei que nunca o trouxe de novo para comer e fiquei preocupado. — Wei Wuxian falou.

— Ah, não se preocupe, eu dei um jeito nisso... — Jiang Cheng falou, um pouco evasivo.

— Como? — Wei Wuxian perguntou. — Você não conhece nenhum outro pai ou mãe no recife...

Jiang Cheng suspirou pesadamente.

— Eu ia até Lan Qiren pedir que encontrasse alguma ama de leite apenas para ontem, mas passei na frente da casa de Lan Xichen. Baizhu começou a chorar copiosamente e Lan Xichen o ouviu. Ele mesmo deu de mamar a Baizhu. — Jiang Cheng explicou. — Acho até que foi bom. Ao menos promissor já que ele pareceu conseguir olhar para o bebê antes de me entregar ele de volta.

— Bem, é menos mal que ele tenha conseguido amamentá-lo e olhá-lo. Pelo que Lan Zhan me falou, o irmão não queria nem olhar o filhote quando o entregou. — Wei Wuxian disse. — Aqui, tome ele de volta.

Wei Wuxian passou Baizhu novamente para o pai e se encostou na parede de pedra da caverna.

— Você parece exausto, vá descansar. — Jiang Cheng falou ao irmão.

— Eu não consegui pregar o olho essa noite, meu pequeno A-Yuan finalmente nasceu!! — Wei Wuxian falou animado, apesar do cansaço óbvio.

— Então realmente precisa dormir. — Jiang Cheng falou. — Eu volto mais tarde quando estiver mais descansado.

Jiang Cheng deixou a família do irmão descansar e voltou para sua caverna. Algum tempo depois, quando o almoço se aproximava, um membro dos Lan veio até sua caverna deixar um peixe grande para sua refeição. Ele agradeceu e pegou um prato e uma de suas facas de caça para finalmente comer.

Naquela tarde, Jiang Cheng começou a fazer um baú de pedra para estocar algas comestíveis e outros tipos de comida, usando ferramentas emprestadas de seu irmão. Ele não ia mentir, sentia falta de suas coisas que tinham ficado no recife oeste. Ele tinha utensílios, caixas de pedra para estoque, ferramentas para fazer as mais variadas coisas, de cordas e facas a ornamentos. Ele felizmente sempre levava consigo nas viagens suas melhores facas de caça e sua fiel bolsa de couro. Mas agora, era tudo o que ele tinha naquele lugar.

Ele voltou a ver o irmão, para que seu filho pudesse comer novamente mais duas vezes naquele dia. Terminou seu baú no dia seguinte e levou Baizhu em uma aventura para colherem algas comestíveis. Assim que voltavam de seu pequeno passeio para estocar o novo baú, Jiang Cheng se espantou ao ver alguém parado na frente de sua caverna.

Era Lan Xichen, ele olhava incerto para a entrada, como se ainda estivesse pensando se queria mesmo se aproximar ou não. Assim que sentiu a movimentação de Jiang Cheng vindo, ele virou-se e olhou-o espantado.

— Olá. — Jiang Cheng falou simplesmente.

— Oi... Eu... Você me disse que eu poderia visitar então eu... — Lan Xichen falou, incerto, enquanto Jiang Cheng continuava se aproximando.

— É claro! Desculpe, nós estávamos pegando algumas coisas para colocar no novo baú. — Jiang Cheng falou. — Entre.

Lan Xichen entrou na caverna, seguido de Jiang Cheng, que entrou e deitou o pequeno Baizhu em seu ninho antes de retirar sua bolsa de couro e sentar próximo ao baú que tinha feito.

— Sente-se. — Jiang Cheng falou, apontando um banco rochoso formado naturalmente dentro da caverna.

— Você fez um belo ninho pra ele. — Lan Xichen falou.

— Obrigado! Wei Wuxian me ajudou a coletar as conchas. — Jiang Cheng falou. — Aliás, o filho deles é uma graça, você já viu ele? É o bebê mais comportado que eu já vi, depois de Baizhu.

— Eu ainda não o vi. — Lan Xichen falou.

— Ah, ele é lindo, tem as cores de Lan Wangji, mas suas nadadeiras parecem as de Wei Wuxian. Talvez ele seja até venenoso quando crescer, eu diria que sim. — Jiang Cheng falou.

— Isso é bom. Eu pensei em ir até lá depois. — Lan Xichen falou.

— Oh, nós também precisamos ir até lá, logo Baizhu vai começar a reclamar de fome... — e como se estivesse escutando e entendendo a conversa, o pequeno no ninho começou a fazer seus resmungos característicos. — Olha só, ele estava só esperando a deixa pra começar! — Jiang Cheng riu e deixou sua bolsa dentro do baú, depois ele arrumaria isso. — Vamos?

— Ele não chora? — Lan Xichen perguntou, curioso. — Ele sempre chorava quando estava comigo.

— Ah, ele chora, como no dia que nos encontrou. Mas primeiro ele faz esses resmungos e só se não consegue o que quer é que ele chora mesmo. — Jiang Cheng explicou.

— Ah sim... — Lan Xichen falou.

— Vamos? — Jiang Cheng perguntou, pegando o pequeno novamente nos braços.

— Eu... Poderia amamentá-lo, Wei Wuxian agora tem seu filho, não é estranho que ele tenha que alimentá-lo quando eu posso...? — Lan Xichen falou.

— Bem, se você não se importar, é melhor que ele crie mais laços com você. — Jiang Cheng falou, cuidadoso. Ele sabia que tudo podia dar errado se eles fossem muito depressa. — Mas não precisa se forçar, Wei Wuxian realmente gosta de Baizhu, ele nem me deixou procurar outra ama de leite pra ele. Quando mencionei, ele faltou me bater.

— Não se preocupe, eu... Desde que não olhe pra ele por muito tempo, acho que não tem problema. — Lan Xichen falou, um pouco inseguro, mas havia certeza suficiente para Jiang Cheng passar o pequeno para o outro.

Lan Baizhu foi novamente cheio de fome e grudou no peito de seu pai.

— Sabe, eu espero que não veja isso como eu tentando te forçar a se importar ou te culpando, mas ele sempre parece tão faminto quando está com você. Ele parece sentir falta... — Jiang Cheng falou.

— Eu fico triste que ele tenha que passar por isso tão novo... — Lan Xichen falou. — Mas... Eu ainda vou precisar de um tempo.

— E eu vou estar aqui todo esse tempo. — Jiang Cheng falou, e Lan Xichen o olhou de uma forma estranha. Parecia ternura e medo ao mesmo tempo. — Eu só espero que eu possa refazer essa família, por ele. — ele falou olhando Baizhu.

— É bom que ele tenha te escolhido. — Lan Xichen falou. — Eu fico grato.

Jiang Cheng não sabia o que responder. Ele realmente estava fazendo tudo por Baizhu, por seu filho, que merecia uma família, e merecia que seu pai não tivesse medo de olhá-lo. Naquele momento, Lan Xichen arriscou uma olhada para baixo, onde seu filho mamava com certa voracidade e suas sobrancelhas se mexiam de um jeito engraçado. Era tão não-Nie Mingjue que ele sorriu e até uma risada lhe escapou.

— Wei Wuxian sempre disse que ele faz isso com a sobrancelha enquanto mama. — Jiang Cheng falou. — Ele sempre ri e corre para mostrar a Lan Wangji.

— É ainda mais engraçado porque isso não se parece nada com como Nie... O seu pai agia. — Lan Xichen falou. — Ele era sempre muito sério e raramente desfazia a carranca. — ele falou e sorriu levemente, como se fosse uma boa memória.

— É bom que a lembrança dele seja algo bom o suficiente para voltar a sorrir. — Jiang Cheng falou. — E as sobrancelhas de Baizhu praticamente têm vida própria, ele é muito expressivo para um bebê tão novo. É uma das coisas que mais gosto nele. Mas eu acho que quando ele crescer, vai se parecer mais com você.

— Vamos ter que esperar pra ver... — Lan Xichen falou.

Eles ficaram em silêncio e depois de algum tempo, Baizhu finalmente terminou de mamar e novamente, Lan Xichen ficou com ele um tempo no colo antes de devolvê-lo para Jiang Cheng.

— Bem, agora podemos ir ver o pequeno A-Yuan. — Jiang Chen falou.

Lan Xichen apenas acompanhou Jiang Cheng silenciosamente até a caverna mais próxima, eles quase não precisavam nem nadar muito. As entradas eram separadas apenas por um grupo de corais que sempre estava cheio de peixes coloridos e tinha uma anêmona enorme. Apesar disso, as duas entradas eram viradas para direções diferentes, por isso não era só colocar a cabeça para fora e gritar o vizinho.

Eles entraram na caverna e Wei Wuxian estava com o pequeno nos braços, brincando com ele e conversando coisas sem sentido com o filho enquanto Lan Wangji o observava e descamava um peixe que eles provavelmente iam comer na próxima refeição. A cena era tão incrivelmente doméstica que Jiang Cheng quase deu meia volta para não atrapalhá-los.

— A-Cheng! Baizhu está com fome de novo...? — Wei Wuxian perguntou antes de ver que Jiang Cheng tinha uma companhia. — Irmão Xichen! Você veio ver seu sobrinho?

— Eu... Sim... — Lan Xichen falou timidamente.

Lan Wangji, ouvindo o nome do irmão, havia parado o que estava fazendo. Ele foi até Lan Xichen e olhou preocupado para o irmão, mas ele parecia bem.

— Veja A-Yuan, esse é seu outro tio, Lan Xichen. — Wei Wuxian falou animado. — Você quer pegar ele...?

— É claro... — Lan Xichen falou, e Wei Wuxian passou o pequeno A-Yuan para os braços do tio.

Assim como Jiang Cheng havia dito, Lan Yuan era realmente lindo. A mistura entre os seus pais era realmente evidente, e ele era bem calmo, havia algo de esperto em seu rosto, mas ele era ainda muito novo.

— Ele é realmente uma graça. — Lan Xichen falou, olhando para Jiang Cheng.

— E Baizhu? Eu achei que ele fosse chegar cheio de fome... — Wei Wuxian falou com Jiang Cheng.

— Ele já comeu, está tudo bem. — Jiang Cheng falou com o irmão.

— Oh... Que bom então! — Wei Wuxian respondeu.

— É... Parece que as coisas estão melhorando.


-x-


A-Yuan nasceu gente!! <3
E eu queria dizer que eu tenho um twitter menos pessoal e mais pra falar sobre fandons e fanfics e tudo, é o @xichenghome e se você também está por lá, me segue eu sigo de volta! Vamos pirar em tudo mxtx juntos! kkkkk

Continue Reading

You'll Also Like

149K 18.5K 60
Após tudo o que passou, Wei WuXian vive sua vida feliz nos Recessos das Nuvens. mas ele não sabia o que estava por vir. numa noite após dormir, ele...
990 98 6
Histórias com Jiang Cheng formando casal com personagens improváveis. Jiang Cheng+ Um grande sortudo ou apenas histórias sem nenhum casal. Fiquem ate...
3.5K 459 7
O Patriarca Yiling acorda no corpo de outra pessoa após 13 anos, seu nome agora é totalmente diferente e ele é chamado de louco. Wei Wuxian não sabe...
4.2K 215 15
Havan Flores é uma jovem de 16 anos muito bonita em seu jeito de ser : cabelos bem curtos e roupas folgadas , apesar das críticas pelo seu visual , H...