Uma Pérola na Imensidão Azul

By JamieMxtx

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[Universo Alternativo - Sereias/XiCheng/WangXian/XuanLi/mpreg] Depois de sua debandada ter acabado e não ter... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10

Capítulo 1

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By JamieMxtx


Oiee!

Como sempre as minhas histórias são baseadas no livro, não no live action/drama.
Nesse universo que eu criei, eles são todos meio-peixes diferentes, e eu tive alguma liberdade (e tbm me diverti muito) em procurar os peixes diferentes que eu achava que combinavam com o esquema de cores de cada personagem.

Eu espero que gostem de mais essa XiCheng, boa leitura a todos!


-x-


— Jiang Cheng, é melhor não nadar por aí... — ele ouviu seu irmão dizer.

— Ah é, e por que? Porque você não quer...? — ele perguntou, desafiando o irmão e continuando na direção que ia, sem se preocupar muito.

Wei Wuxian, entretanto, segurou-o pelo braço e o tirou de perto da entrada da caverna no meio dos corais.

— Porque está me puxando...?

— Eu te pedi com jeito para não nadar por aqui, Jiang Cheng. Eu não estou só sendo chato, essa é a caverna de Lan Xichen, o irmão de Lan Zhan que eu te contei. Aliás, nós já estamos muito longe da minha caverna... Eu não quero ficar muito longe da minha bolotinha.

— Você só está sendo superprotetor com seu ovo, o que pode acontecer com ele agora? Ele ainda está maturando... — Jiang Cheng falou, mas parou de fazer resistência ao irmão enquanto eles nadavam para longe da caverna. — O que aconteceu mesmo com o irmão de Lan Wangji?

— Os outros no recife dizem que seus companheiros morreram tentando espantar algumas orcas de perto do antigo ninho deles. — Wei Wuxian contou. — Eu não acho que essa seja toda a história, mas mesmo que eu tenha perguntado a Lan Zhan, ele nunca me contou o que realmente aconteceu. Um dos companheiros dele, Jin Guangyao, eu acredito que possa ter perdido essa luta, mas não Nie Mingjue.

— Nie Mingjue, aquele meio-agulhão-vela enorme e intimidador que estava no recife quando viemos há alguns anos? — Jiang Cheng perguntou.

— Sim, esse mesmo. Por isso que eu não acredito que ele possa ter perdido uma luta, nem que fossem 10 orcas. Ele era enorme, feroz se você se aproximasse demais do ninho deles até se fosse da família. — Wei Wuxian falou. — Alguma coisa não encaixa nessa história. Lan Xichen esteve vivendo em reclusão nessa caverna desde então. Eu só sei que ele ainda está lá porque Lan Zhan ainda vai visitá-lo de tempos em tempos.

— Bem... — Jiang Cheng falou. — Você poderia ter falado antes o porquê ao invés de ficar gritando comigo...

— Cale a boca, você não teria ouvido de qualquer forma... — Wei Wuxian falou.

— Talvez se você tivesse um pouco mais de credibilidade... — Jiang Cheng desdenhou e saiu nadando o mais rápido que pode antes de ser alcançado pelo irmão.

— Você...! — Wei Wuxian gritou e saiu em disparada para perseguir o irmão. — Eu ainda sou o seu irmão mais velho!!

— E eu ainda posso te fazer comer bolhas qualquer dia! — riu Jiang Cheng, e sua longa cauda roxo elétrico voltou a rebater a água, impulsionando-o para frente com velocidade.

Ele, entretanto, parou assim que viu um membro dos Lan. Era quem ele mais temia, Lan Qiren o observava com uma carranca que rivalizava com qualquer cara séria que alguém pudesse fazer no mundo. Inclusive sua mãe.

— Onde você acha que está, nadando nessa velocidade pra cima e pra baixo no recife? — Lan Qiren perguntou, suas nadadeiras ventrais que mais pareciam asas transparentes mantendo-o seguramente estável enquanto os olhava.

— Desculpe, Sênior Qiren, meu irmão não está acostumado com as regras do recife do leste, por favor, não seja muito duro com ele. — Wei Wuxian falou imediatamente, colocando-se na frente do irmão.

— Se não me falha a memória, Jiang Cheng já esteve estudando nesse mesmo recife alguns anos atrás. Ele não pode ter esquecido tão rápido das regras inscritas no paredão... — Lan Qiren falou. — Eu posso colocá-lo para ler todas as regras novamente, se é isso que está propondo.

— Não é necessário, ele está aqui só para uma visita, e logo ele estará de volta em seu recife... Eu prometo que vou deixar Lan Zhan discipliná-lo, se assim o agradar.

— Tudo bem, que não se repita. — Lan Qiren falou e saiu.

— Está vendo o que você me faz passar...?! — Wei Wuxian falou, suspirando. — Eu não acho que preciso te lembrar que agora essa é a minha casa e que meu ovo está aqui e eu não posso e nem vou deixá-lo. Se alguém tiver que ser expulso, vai ser você...

— Eu sei, eu sei... Essa história de ovo de novo, você está estranho... Responsável, não combina com você. — Jiang Cheng falou.

— Bem, uma hora as pessoas têm que crescer... Parece que essa hora ainda está para chegar pra você... — Wei Wuxian falou. — Vamos, eu já fiquei tempo o suficiente longe da minha bolotinha e você veio aqui para vê-lo e ainda nem foi até o meu ninho!

Jiang Cheng deu de ombros e seguiu o irmão até seu ninho, que ficava numa caverna criada atrás do paredão que exibia as regras do recife do leste. Eles entraram na caverna e num cantinho, adornado por vários tipo de algas coloridas, pedaços de corais e ostras e conchas que eles haviam achado, havia um ovo.

O ovo tinha aproximadamente 30 cm de comprimento e era quase totalmente redondo, sua superfície era lisa e iridescente com um fundo azul quase prateado. Era um ovo lindo, e nem parecia ter saído de Wei Wuxian, afinal, ele era um meio-peixe-leão, e suas listras eram vermelhas, pretas e brancas. Ele não tinha nada de iridescente ou de azul. Seu filhote nasceria com as cores de Lan Wangji, com certeza, já que o ovo já era exatamente assim.

— Ele parece ser filho apenas de Lan Wangji. O que aconteceu com as suas cores? — Jiang Cheng perguntou.

— Eu estou esperando que ele pareça comigo em alguma outra coisa, talvez ele nasça com espinhos... — Wei Wuxian falou. — Mas não me importei com a cor, olha como ele é lindo!

— Não posso mentir e dizer que não é... Ele parece uma pérola enorme. — Jiang Cheng falou. — Quanto tempo você acha que ele vai levar? — ele perguntou. O tempo que um híbrido levava pra nascer era sempre um mistério.

— Não sei... É difícil até fazer uma aproximação, afinal, eu não sei quanto tempo levei para nascer... — Wei Wuxian falou, cabisbaixo.

Jiang Cheng não queria entrar nesse assunto. Wei Wuxian não sabia quanto tempo levou para eclodir e ninguém que soubesse estava vivo, e ele sabia que o irmão adotivo não gostava de comentar dessa parte de sua vida. Ele pensou em se desculpar, mas ele acabaria entrando no assunto de novo.

Nesse momento, Lan Wangji entrou na caverna. Talvez por ter sentido o cheiro de outro dentro de seu ninho, Jiang Cheng pensou, e ele não o culpava.

— Lan Zhan! Olha só quem finalmente veio visitar seu sobrinho... — Wei Wuxian falou, animado, seus espinhos quase em total exposição.

— Ei, tome cuidado com essas coisas... — Jiang Cheng falou, indo um pouco para o lado para não ser espetado. Wei Wuxian podia parecer completamente inofensivo naquele momento, mas seus espinhos ainda eram venenosos.

— Meu tio me contou. — Lan Wangji falou.

— Ah, ele nos viu... — Wei Wuxian falou. — Desculpe, eu tive que usar seu nome para me safar, Lan Zhan, mas tudo ficou certo no final, e Jiang Cheng não vai ficar aqui por muito tempo mesmo...

— Mn. — ele fez, com aquela cara de nada que Lan Wangji sempre tinha, olhando para Jiang Cheng.

Jiang Cheng nunca entendeu porque Wei Wuxian havia escolhido Lan Wangji como seu companheiro. Eles não tinham muita coisa em comum, Wei Wuxian era um desgarrado, sua energia beirava o caótico, ele não obedecia regra nenhuma e enquanto ele era um gênio em várias coisas, ele era completamente irresponsável consigo mesmo e com os outros. Bem, não mais, era o que aparentava. Lan Wangji era, ou ao menos para ele parecia ser, o completo contrário disso tudo.

Apesar de tudo, Wei Wuxian sabia que Lan Wangji seria seu escolhido desde a primeira vez que foram ao recife do leste para passar algum tempo aprendendo ali, quando tinham 15 anos. Agora, pouco mais de 6 anos depois disso, eles estavam de fato juntos, e já estavam esperando seu primeiro filhote.

Jiang Cheng não ia mentir, ele sentia inveja tanto dele quanto de sua irmã que, apesar de ter tido alguns desencontros com seu companheiro, também tinha certeza de que era com ele, Jin Zixuan, que ela deveria ficar. Eles nunca pensaram duas vezes antes de perseguir suas convicções. Jiang Cheng havia percorrido todos os maiores recifes desde a idade da debandada, que era quando eles começavam a explorar sozinhos, exatamente aos 15 anos, e ele nunca havia encontrado ninguém que despertasse esse tipo de sentimento nele.

Talvez sua sina era viver e morrer sozinho, assim como era a de alguns de seu recife e de vários outros. Como havia sido, por exemplo, o destino do tio de Lan Wangji e Lan Xichen, que cuidou deles desde que eram filhotes porque seus pais decidiram desaparecer no mar.

— Bem, eu acho que é melhor nós irmos caçar algo para comer já que você vai ficar por aqui, não é, Jiang Cheng? — Wei Wuxian falou.

— Eu posso cuidar do que vou comer, você sabe que eu não tenho problema em caçar. — Jiang Cheng falou.

— Mas eu quero ajudar! Tem algum tempo que eu não saio para caçar. O que acha, Lan Zhan, você pode ficar aqui com a bolotinha? — Wei Wuxian perguntou ao companheiro, se aproximando de Lan Wangji e mesmo que apenas suas nadadeiras se tocassem, parecia ser um toque íntimo demais para que Jiang Cheng presenciasse.

— Mn. Divirtam-se. — Lan Wangji falou.

Eles nadaram até outra parte do paredão, onde pararam e Wei Wuxian apontou alguns lugares onde facilmente pudessem encontrar lulas e polvos, onde haviam alguns tipos de mexilhões e alguns peixes mais suculentos. Os dois se dividiram e fizeram uma pequena competição: em uma hora, eles voltariam ao mesmo local e veriam quem tinha pegado as melhores presas.

Jiang Cheng estava animado, ele já tinha pegado uma lula e alguns mexilhões, e havia acabado de ver um cardume que parecia promissor. Ele nadou até uma moita de algas, tentando se esconder para não assustar o cardume, quando viu outra pessoa. Ele era um meio-peixe-voador, e por isso, e pela longa fita deslizando junto aos seus cabelos igualmente longos, Jiang Cheng sabia que era um Lan. Seu dorso tinha uma barbatana longa e transparente, que ondulava graciosamente com a água. Naquelas águas claras do recife, sua longa cauda azul e prateada cintilava de uma forma inacreditável, etérea, mas seus movimentos eram mortais. Um exímio caçador. Ele nadou em volta do cardume e voltou de lá com dois peixes nas mãos. Suas nadadeiras ventrais faziam parecer que ele estava voando, era tão gracioso.

Assim que viu seu rosto, Jiang Cheng quase falou com ele, achando que era Lan Wangji. Mas seu cunhado havia ficado cuidando de seu ovo, e ele sabia que Lan Wangji não o deixaria por qualquer coisa. Ainda mais depois de ele e Wei Wuxian terem saído exatamente para caçar. Ele reparou que os enfeites em sua faixa na testa eram ligeiramente diferentes, e se lembrou dos rumores que diziam que Lan Xichen era extremamente parecido com Lan Wangji. Então, só poderia ser ele.

Ele sentiu um ímpeto quase incontrolável de ir falar com Lan Xichen. Jiang Cheng não chegou a ter a oportunidade de conhecê-lo há 6 anos, quando ele tinha acabado de começar sua debandada. Lan Xichen ainda estava fazendo a sua própria exploração pelos recifes, mas tinha voltado brevemente ao recife do leste por algum motivo de família. Mas eles não tiveram oportunidade de conversar na época. Talvez por isso, ele preferiu não incomodar o outro.

Entretanto, Jiang Cheng ainda estava curioso, e ele culpou essa curiosidade quando começou a seguir Lan Xichen de volta para sua caverna. De longe, ele reparou que era uma caverna espaçosa, faltava um pouco de decoração, para ser chamado de casa, mas ele enxergou um ponto brilhante no fundo da caverna. Ele preferiu não pensar no que era, naquele momento.

Seu encontro com Lan Xichen desviou totalmente sua atenção do seu objetivo de provar ser um melhor caçador que seu irmão. Ele pegou mais alguns mexilhões, que eram seus favoritos, e conseguiu pegar alguns peixes daquele cardume que Lan Xichen também emboscou. No fim das contas, Wei Wuxian acabou ganhando sua pequena disputa, com presas maiores e mais suculentas, mas Jiang Cheng, talvez pela primeira vez desde que chegou ali, não se importou.

— Vamos, Jiang Cheng! O que aconteceu com você? Cadê o seu espírito esportivo? — Wei Wuxian perguntou. — Parece que você viu um fantasma!

— Não é nada disso... — ele falou, tentando ignorar o irmão.

Ele não conseguia parar de pensar no que teria acontecido com Lan Xichen e seus companheiros. Jiang Cheng nunca os tinha visto juntos, mas eles eram três pessoas conhecidas, três filhos de líderes dos recifes e pessoas influentes. O que pode ter acontecido de tão grave que ninguém poderia saber a verdade? E o que era aquele ponto brilhante na caverna de Lan Xichen? Se fosse chutar, Jiang Cheng diria que é um ovo. Se Lan Xichen tem um ovo, porque ninguém o está ajudando a cuidar dele? Aquele era um ovo viável? Ele não sabia há quanto tempo Lan Xichen havia voltado para o recife de sua família, mas faria questão de perguntar a Wei Wuxian assim que pudesse.

De volta à caverna de Wei Wuxian e Lan Wangji, eles distribuíram a comida e comeram sem conversar, como era de costume para os Lan. Uma vez que estava no recife deles, Jiang Cheng não ia reclamar. Logo após a refeição, Lan Wangji foi dar uma aula, e Jiang Cheng viu a sua oportunidade para contar a Wei Wuxian o que tinha visto.

Enquanto Wei Wuxian observava seu ovo atentamente, procurando sinais da pequena forma de vida lá dentro, qualquer movimento, Jiang Cheng contou-lhe o que tinha visto.

— Eu lhe disse para não ir praquelas bandas! Lan Xichen esteve arisco e superprotetor daquela área, apesar de seu estado depressivo. Vocês poderiam ter entrado numa briga feia. — Wei Wuxian falou. — Ainda bem que decidiu não ir falar com ele. Será que ele está arisco por causa do ovo? Eu não esperava que ele pudesse ter um, mas faz muito mais sentido agora...

— Há quanto tempo ele está aqui...? — Jiang Cheng perguntou.

— Já deve ter uns 3 meses. — Wei Wuxian falou. — Ele voltou para o leste assim que seus companheiros morreram.

— Então é possível que seja um ovo viável de um de seus companheiros ou dele mesmo... — Jiang Cheng falou. — Não é triste que ele tenha que cuidar de um filhote sozinho...? E se seu filhote nascer com características dos seus antigos companheiros...?

— Você parece bastante preocupado, Jiang Cheng. Isso tudo não tem nada a ver com você. Os Lan... eles tem seu próprio jeito torto de lidar com as situações, e eu não posso culpar Lan Xichen por não conseguir introduzir alguém em sua vida agora. Eu tenho certeza que se Lan Zhan sabe desse ovo, ele vai ajudar a cuidá-lo com a mesma atenção que ele tem com o nosso próprio. Lan Zhan ama muito seu irmão, eles são muito unidos, e por isso ele é o único que pode se aproximar de Lan Xichen no momento.

— Eu sei, eu não estou preocupado, eu só me peguei pensando no que faria numa situação como essa... — Jiang Cheng tentou desconversar.

— Mas pra isso acontecer com você, primeiro você teria que ter um companheiro e deixar de ser um virgem sem rumo no mar... — Wei Wuxian riu, e levou um merecido tapa num dos braços.

— Cale a boca! Pelo menos eu não fui atrás do primeiro par de nadadeiras cintilante que apareceu na minha frente... — Jiang Cheng revidou. Lan Wangji tinha sido praticamente a primeira pessoa que Wei Wuxian conheceu que não era do seu recife de origem.

— Lan Zhan seria o meu escolhido mesmo que ele tivesse sido a última pessoa que eu conheci na minha debandada. — Wei Wuxian falou, sério como Jiang Cheng raramente o via.

— Eu sei, e bem por isso você não pode me culpar por não ter encontrado a pessoa escolhida até hoje... Essas coisas não acontecem porque a gente quer, algo tem que clicar, que fazer sentido. — Jiang Cheng falou. — Eu já nadei por todos os recifes conhecidos, e ainda não encontrei essa pessoa.

— Eu sei que tem se esforçado... — Wei Wuxian falou.

— Eu já me acostumei a pensar que meu destino é ficar sozinho e ajudar você e Yanli a cuidarem de seus filhotes. — Jiang Cheng falou. — Não será tão ruim, eu terei sobrinhos para ver crescer e ensinar coisas erradas, como enfiar as mãos em buracos de enguias e tocas de caranguejo...

— Eu sei que fala isso pra não criar expectativas, mas você também merece alguém, Jiang Cheng. — Wei Wuxian falou, ainda sério. Isso estava começando a deixar Jiang Cheng desconcertado.

— Eu não vim aqui pra ficar passando de irmão deprimido, eu só queria ver meu sobrinho. Eu estou indo para o norte amanhã, para visitar Jiang Yanli e Jin Zixuan e meu outro sobrinho... — Jiang Cheng falou.

— Você sempre será bem vindo aqui. — Wei Wuxian falou.

— Eu... Eu vou dar uma volta... — Jiang Cheng falou e saiu da caverna de Wei Wuxian e Lan Wangji.

Jiang Cheng não foi muito longe, ele nadou um pouco sem rumo, e acabou novamente próximo à entrada da caverna de Lan Xichen. A essas alturas, ele acreditava que não era uma mera coincidência ele estar perto daquele local desde que havia chegado no recife. Por algum motivo, as correntes marítimas, ou o que quer que fosse, o estavam levando até Lan Xichen.

Ele tentou ficar mais ao longe, observando o que acontecia. Ele tinha pouca visão de dentro da caverna, de onde estava, e ele queria poder ver mais. Será que ele tinha apenas visto um reflexo de luz em alguma concha perolada e havia se enganado? Ou será que havia mesmo um ovo ali? Haveria algum outro motivo para Lan Xichen não querer sair e estar tão protetivo de seu espaço?

Um movimento chamou sua atenção logo atrás de si, e Jiang Cheng se virou para ver o que era. Ele teve a chance apenas de sentir um cheiro ardente de perigo e ver escamas iridescentes antes de ser atingido na cabeça por uma pedra. Sua visão se escureceu e ele desmaiou.


-x-


Alguns pontos: 

Jiang Cheng é um meio-orchid dottyback, que eu não encontrei um nome em pt-br e que ainda não foi mencionado na história. Não encontrei nada que se aproximasse do que imaginei pro A-Cheng, mas a cauda dele é esse roxo elétrico como o do peixinho e com as extremidades transparentes. Ele também tem duas manchas alongadas pretas em cada lado.

Eu imagino algumas escamas e nadadeiras se extendendo além da "metade peixe" deles, e suas brânquias são logo atrás/abaixo das orelhas.

Depois desse exercício de imaginação, eu espero que tenham gostado do começo.

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