Personal Contract

By JuLiaKalimannA

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Decepção, descobertas, reencontro e lembranças levaram as duas mulheres ditas incompatíveis à um acordo. More

O encontro
O jantar
O café
O jogo
O quarto
O Domingo
O presente
O programa
O primeiro encontro
O questionamento
O Press kit
Onde tudo mudou...
Só me traga flores, sabe que eu relaxo...
A gente junto é muito bom...

O plano

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By JuLiaKalimannA

A gente falou que tava vindo aí, caras! Com um leve atraso pois somos boas filhas de Bianca Andrade, mas veio. Não liguem pra mim (Cecília) bobona dizendo coisas nada a ver no Twitter, a fic está vivíssima!

Quero dizer que vocês podem continuar cobrando att pois me faz querer att mais rápido. Quero dedicar essa à Dudão porque ela é insuportável e me faz querer att logo, nem que seja por livre e expontânea pressão. Espero que fique ao menos 24H sem pedir pra atualizarmos.
Ang lenda que sempre acreditou na gente!
SH vocês são insuportáveis.

Boa Leitura!!

P.s: Esse cap é um esquenta pra próxima att, viu?

•🗼•

POV RAFAELLA

"Alô, Rafa?"

- Oi, Bia!

"Tá tudo bem?" - Perguntou em tom preocupado.

- Sabe, eu estava aqui indo me deitar, aí lembrei que te fiz uma promessa mais cedo...

Terminei de colocar uma playlist no spotify da televisão tocando bem baixinho e deixei o controle na mesinha.

"Já achei que tinha esquecido." - Não podia vê-la, mas tinha certeza que ela estava sorrindo.

- Jamais, eu cumpro minhas promessas. - Ajeitei melhor o celular no ouvido. - Como você está agora?

"Como assim como eu estou agora?" - Dei uma risada.

- Como está vestida, onde está?

"Ah..." - Fez uma pausa. "Acabei de sair do banho. Estou apenas de roupão, sentada na minha cama." - Mais uma pausa. "E você? Como está vestida?"

- Não estou. - Abri um sorriso.

"Rafaella!"

- E também estou sentada na minha cama. Com uma garrafa de vinho ao meu lado.

"Ah é?" - Podia sentir um tom de nervosismo em sua voz. "E quão bêbada você está?"

- O suficiente para fazer qualquer coisa.

"Qualquer coisa?"

- Qualquer coisa, Bia. - Suspirei. - Mas enfim, como foi seu dia?

"O que?"

- Me conta como foi seu dia, uai. - Peguei um dos presentes de Bianca em cima da mesinha de canto, deixei do meu lado e me deitei no colchão.

"Sério?"

- Sério.

"Ok." - Ela não estava entendendo. Deixei o celular no viva-voz e o posicionei ao lado do meu ouvido, em cima do travesseiro. "Eu tive algumas reuniões, e..."

As primeiras notas de "Crazy in Love" de "cinquenta tons de cinza" ecoaram pelo cômodo.

- Não, Bi, conta detalhadamente. O que você fez assim que acordou? - Fechei os olhos e comecei a passar as pontas dos meus próprios dedos por meu corpo, me causando arrepios.

"É... eu acordei e procurei meu celular na cama, pretendia dar uma olhada nas redes, mas vi que já estava tarde e precisava levantar."

- E aí? - Continuei passeando com a mão por minha pele.

"Aí eu tomei um banho, escovei meus dentes, troquei de roupa e desci."

- E depois?

"Tomei café da manhã com a Venturotti e com o Miguel, e aí fui trabalhar, sabe aquele detalhe do cenário que te falei?" - Bianca aguardou minha resposta e percebeu que eu estava muito em silêncio quase absoluto. "Rafa?"

- Continua falando, Bia. - Abri minhas pernas e passei os dedos de uma mão pela parte interna da minha coxa. A outra, levei até meu seio e apertei com a pressão perfeita, soltando um suspiro pesado.

"Certo então, acordei e tinha sido meio resolvido, mas..." - Pausou ao ouvir mais um suspiro. "O que você está fazendo, Rafaella?"

- Nada, uai. Só ouvindo sua voz e me tocando. - Tentei usar o tom mais natural possível, como se não fosse nada demais. O álcool me dava a coragem necessária para aquilo.

"Por que tu faz isso comigo?" - Pude ouvir ela se mexer na cama dela.

- Queria tanto que fosse você aqui, Bia.

"O que você queria que eu estivesse fazendo?" - Sorri satisfeita com a pergunta.

- Primeiro eu queria dar muitos beijos na sua boca.

"Nosso beijo é bom, né?"

- É perfeito. - Suspirei. - Depois eu gostaria de sentir sua mão pelo meu corpo. - O silêncio durou alguns segundos.

"Então você vai fazer o seguinte: vai obedecer todos os meus comandos, e vai imaginar que seus dedos são os meus."

- Certo.

"Toca sua boceta." - Fiquei surpresa com o comando direto, porém, como combinado, obedeci. "Apenas me diz como está aí."

- Estou tão molhada, Bia. - Falei enquanto passava a ponta do dedo indicador pela entrada. - Muito molhada mesmo.

"Certo, agora eu quero que você relaxe o corpo completamente. Está de olhos fechados?"

- Estou.

"Quero que você imagine eu beijando todo o seu pescoço... Depois indo para a clavícula, dando algumas mordidinhas também..." - Fez silêncio por alguns segundos. "Agora, Rafaella, eu quero que você desça com calma suas mãos. Enquanto uma vai pra sua boceta, que como você disse, está muito molhada, quero que aperte seus seios com a outra."

- Bia... - Sussurrei enquanto obedecia o comando. Passei os dedos por toda a extensão da minha intimidade, espalhando minha lubrificação, enquanto apertava meu seio.

"Agora, se eu estivesse aí, eu começaria a estimular seu clitóris. Com o polegar, faria movimentos circulares nele. Adoraria ver a expressão de prazer no seu rosto." - Um gemido audível saiu por minha garganta, e pude jurar ouvir um vindo de Bianca também.

- Você também está...? - Deixei a pergunta "no ar", não parando de me tocar.

"Estou te acompanhando, Rafaella." - Se eu tivesse de olhos abertos, estariam brilhando com a resposta. Eu estava escorrendo de prazer, e estava adorando aquilo, ainda mais sabendo que ela estava como eu.

- Certo. E agora, Bia? Eu preciso muito desses dedos dentro de mim. - Continuava passando meus dígitos em minha entrada.

"Agora você vai tirar a mão daí, vai pegar o brinquedinho que eu sei que deve estar por perto , e vai usar ele." - Suspirei frustrada e procurei o objeto pelo colchão, o encontrando rapidamente.

- Certo, está na minha mão.

"Quero que tu enfie de uma vez na sua bocetinha." - Ela ordenava com mais dificuldade, pois também tinha a respiração descompassada.

Dei um gritinho baixo assim que liguei o vibrador e o introduzi no meu canal.

"Boa garota." - Soltou um gemido. "Agora eu quero que comece colocando e tirando bem devagar, com calma."

Eu adorava me sentir daquela forma. Desejada, sensual. Nesses momentos com Bianca sentia que éramos as mulheres mais poderosas do mundo e nada mais importava. Era luxúria em sua mais pura forma.

Comecei a introduzir como ela comandou, mas logo fui aumentando a velocidade.

"Agora larga isso e usa teus dedos, porque ainda quero que esteja imaginando que são os meus quando estiver gozando."

- Bianca. - Respirei fundo pela interrupção. Estava em um estado em que gozaria em pouco tempo.

"Obedeça, Rafaella."

- Pronto. - Joguei o aparelho longe. - Vou colocar três dedos.

"Um."

- Bia... - Respirei fundo mais uma vez.

"Um, Rafaella."

E assim fiz. Enfiei apenas um dedo em minha boceta, que escorregou muito facilmente. Já estava em máxima excitação, alheia a qualquer coisa que acontecia a não ser o prazer em meu corpo, e a voz de Bianca em meu ouvido.

"Se eu estivesse aí, estaria te fodendo exatamente assim. Te torturando até você não aguentar mais."

- Já não estou aguentando. Preciso de mais, Bia. - Supliquei. Era um sofrimento que eu adorava.

"Adicione um." - Rapidamente o fiz. Passei a me foder com força com os dois dedos, aumentando o volume e a frequência dos sons que saíam de minha boca. "Queria tanto estar te admirando nesse momento."

- Quero mais um, Bia. Preciso. - Pedi ainda entre gemidos.

"Tudo bem. Só porque eu também já estou quase lá..." - Fez uma pausa durante a fala. "Se eu estivesse aí, estaria fodendo você com os três dedos. E iria usar o polegar para estimular seu clitóris mais uma vez."

- Ah... tá muito gostoso assim, Bia. - Falei com a respiração acelerada. Estava fazendo assim como ela descreveu. Durou poucos minutos para que sentisse que estava chegando perto do ápice.

"Vai Rafa, rapidinho." - Sua voz rouca ordenou.

- Bia... - Não consegui dizer mais nada. Estava em êxtase. A carioca também se calou por alguns segundos. Os únicos sons ouvidos eram da música baixa e dos nossos gemidos se misturando.

"Ih, eu acho que eu tô quase..." - Sussurrou.

- Então aproveita. - Sussurrei de volta. - Eu também...

"Tá..." - Continuou em baixo tom.

- Gostosa! - Cochichei. Em seguida, sua boca denunciou em forma de sons de prazer que ela havia sido tomada por um orgasmo.

Logo também atingi o ápice, gozando em deleite. Meu corpo inteiro estremeceu, minhas costas arquearam, perdi todos os sentidos por alguns segundos.

Nos despedimos e encerrei a chamada. Bianca, mesmo sem me tocar, conseguia me fazer sentir coisas jamais sentidas antes por mim naquela intensidade. Nossa conexão nesse quesito era surreal.

Os dias se passaram tranquilos, como normalmente eram. Muito trabalho, mas era o que eu amava fazer, então estava tudo bem. A marca ia bem, o canal e o Instagram iam perfeitamente bem, tudo com minha família estava ok, não tinha do que reclamar.

Na quarta- feira a tarde, postei alguns stories fazendo um bolo que deu completamente errado. Desmontou todo e ficou horrível de aparência, mas estava perfeito de gosto.

Senti meu celular vibrar e sorri ao ler a mensagem.

"Acho que o segredo pros seus bolos prestarem sou eu, porque nunca vi bolo mais feio que esse que tu postou, e quando fez comigo ficou incrível."

Refleti se eu deveria ligar para ela ou apenas responder a mensagem. Queria conversar com ela, e essa era a desculpa perfeita. Segurei a respiração e iniciei a chamada, soltando o ar apenas quando ouvi o "Alô?"

- Quem você pensa que é? - Utilizei um tom sério para questionar.

"O que?"

- Como a minha própria aluna vem querer tirar sarro do meu bolo? O respeito ficou onde? - Falei rindo.

"Tu me assustou, achei que tinha feito alguma merda. Idiota!"

- Uai, quem deve, teme. Anda fazendo coisa errada, Bianca Andrade?

"Não, não, é que te denunciei pra polícia por ter roubado toda a beleza do mundo pra você." - Caí na gargalhada.

- Ai, Bianca, porque cê é assim?

"Assim como?"

- Assim: ridícula!

"Sua bocó!" - Dei mais uma risada. "Mas e aí, a que devo a honra de sua ligação? Você e ligação na mesma frase me dá muito gatilho."

- Ai meu Deus do céu, como que eu "guento" um trem desses? Vou direto ao ponto pra não te dar oportunidade de tocar nesse assunto aí.

"Pô, eu sou formada na faculdade de falar putaria, Rafinha. Me fala qualquer assunto que eu consigo transformar em putaria."

- Bianca! Foco!

"Tá bom, diz aí, qual a boa?"

- Tava' pensando, o que cê acha de noite da pizza?

"Que dia, Rafa?"

- No Domingo, uai. - Entendi a frase dita por ela segundos depois. - Cê tava me zoando, né?

"Como você é lerdinha!" - A carioca deu uma risada. "Mas enfim, super apoio, pode ser aqui em casa pra gente variar um pouco, que tal?"

- Marcado então, Bia. Sábado e Domingo aí, certo? - Perguntei receosa.

"Isso aí, Sábado e Domingo aqui."

- Ok então. - Mordi o lábio em ansiedade. Não queria desligar, porém não sabia mais o que dizer.

"E como anda sua semana?" - Ela quebrou o breve silêncio.

O bom papo durou alguns minutos. Tínhamos assunto sempre, mas principalmente quando falávamos sobre trabalho, poderíamos ficar horas que não enjoariamos. Entendíamos muito esses mundinhoa uma da outra, tanto o de business quanto o de influencers, de figuras públicas.

POV BIANCA

Acordei sentindo um peso estranho no meu rosto, que logo identifiquei ser uma das minhas bolinhas de pelo. Estiquei o braço para alcançar meu celular e conferir o horário. 10h30 da manhã. Em seguida, levantei para fazer a higiene matinal e de fato "acordar", descendo e caminhando em direção a cozinha ao terminar.

- Bom dia, bebês. O que estão fazendo?

- Bom dia, flor do dia.- Miguel respondeu enquanto mexe em alguma panela.

- "Tamo" terminando de fazer o almoço. Marcela e Gabriel estão na parte da piscina tomando um solzinho.

- Bom, vou me juntar à eles. - Abraçei cada um. - Terminem logo que eu tô com fominha.

- Como você é folgada. Tá bom de aprender a cozinhar né, minha rosa?

- É, digamos que eu estou começando a aprender algumas receitinhas. - Abri um sorriso ao lembrar dos Domingos com Rafaella.

- Já te falei que ficar deitada assistindo programa de culinária não vai te ajudar em muita coisa não, Boca. - Miguel debochou.

- Tô praticando. Com uma pessoa muuuuito boa.- Venturotti me fitou desconfiada, ri com sua expressão e saí quase correndo para a parte externa da casa.

O dia estava bem tranquilo, tive apenas que fazer alguns posts, sobre o programa e sobre a nova coleção em parceria com a Approve que já havíamos gravado. Só a noite teríamos uma pequena reunião. Eu sabia que os outros dias seriam um pouco mais intensos então aproveitei esse para curtir uma piscina e os meus amigos.

O primeiro episódio de Boca a Boca dois foi um sucesso. Ficamos em primeiro lugar no Twitter Brasil, em segundo no mundial, e também em primeiro lugar nos vídeos em alta do YouTube. Eu estava feliz em comemorar com as pessoas que me ajudaram fazer isso acontecer.

Rafaella e eu estávamos também sempre trocando mensagens, a mineira havia me parabenizado por tudo e dito que sabia que seria um sucesso, o que só aumentou a felicidade que eu estava sentindo.

Estávamos eu, B2 e Marcela na piscina enquanto Miguel e Gabriel preparavam alguns drinks e petiscos.

- E tu falou da outra vez que tava ficando com a Gizelly, né?- Perguntei para a médica e a vi corar, olhando em direção à B2 assim que terminei a pergunta.

- Não, a gente não tava "ficando", ela tinha curiosidades em relação à mulheres, e queria que acontecesse com alguém que ela confiasse e se sentisse à vontade. Aí acabou rolando.

-Vocês...?

- Ah não, não. Foi só um beijo. Só isso. - Afirmou com categoria, encarando a outra Bianca.

- Ela também é totalmente sem experiência no mundo feminino. Não seria... estranho? - Venturotti questiona.

- Não, até porque eu saberia disso, então iria me esforçar um pouco mais pra ser tudo tranquilo pra ela. - Balançou os pés na água.

- Você já ficou tipo... de ficar mesmo, com alguém assim? Sem experiência nenhuma? - Continuei perguntando, interessada no assunto.

- Ah, claro, já fui "a primeira" de algumas mulheres. Você nunca?

- Já fui uma. Mas eu que fiz tudo.

- Deixa de mentira, todo mundo sabe que tu é passivinha escandalosa. - Venturotti disse. Peguei um pouco de água com as mãos e joguei nela.

- Você sabe bem que isso não é verdade, Prin. Relatividade é tudo pra uma gay safada.

- Mas tu tá falando aí de relatividade e tu quem fez tudo na mina?

- Ah, é que aquele não era o momento dela. Digamos que a quase "primeira vez" dela não acabou tão bem assim. - Tentei desviar do olhar da outra Bianca, porém, ela me analisava desconfiada, provavelmente ligando todos os pontos das histórias que ela sabia.

- Eu acho que vai muito da confiança e do quão à vontade a outra pessoa te deixa. - Comecei a pensar em como eu poderia deixar ela mais confortável ainda. - Sexo bom é quando tem confiança e segurança. Acho que pra quem está com um alguém inexperiente, é importante deixar com que a pessoa saiba que é uma troca, e que não tem que doer, não tem que ter vergonha, tem apenas que ser prazeroso.

- Muita gente tem bloqueio por achar que tem obrigação de dar prazer ao outro, mesmo quando não se sente confortável, né?

- Sim. A pessoa tem que compreender que tudo é prática, e principalmente nesse caso, diálogo também. Saber entender o limite dela e se está realmente disposta a ser um "objeto de prática", começar do início mesmo, do flerte ao orgasmo.

- Interessante... - Pensei em voz alta.

- O que cê disse? - Venturotti questionou.

- Nada. - Mas e aí, o que temos para hoje?

Ficamos um tempo conversando, Miguel e Gabriel se juntaram à nós. Porém, minha mente permanecia tentando refletir no que poderia fazer com Rafaella.

- Enfim, vamo parar de beber galerinha, que daqui a pouquinho a gente tem uma reunião pra fazer. Já vou subindo. - Me levantei.

- E eu vou arrumar minhas coisinhas pra ir pra casa, também tenho que cuidar na vida. - Marcela se levantou também.

Me despedi dela e enquanto subia as escadas, vi que Venturotti acompanhou a loira até a porta.

Mais uma semana havia se passado, dessa vez mais vagarosa. Mais um Sábado chegou. Mais um "nosso Sábado". Esse seria um pouco.... diferente? Então o nervosismo resolveu se fazer presente.

Eu não sabia qual seria a reação dela, se ela acharia uma péssima ou ótima ideia, se embarcaria ou não comigo em algo diferente. Organizei minha agenda para deixar esse dia mais livre para conseguir ajeitar tudo direitinho.

- Prin, cê vai fazer o que eu pedi? - Fiz um biquinho, olhando para Venturotti.

- Tu vai me explicar o por quê de tudo isso? - Cruzou os braços desconfiada.

- Já falei que vou. Mas não agora, não hoje. - Beijei sua bochecha. - Agora vai logo. Pode deixar os drinks já direitinho. As garrafas de bebida quente na parte de baixo do balcão. Já abasteci a geladeira, acho que é isso.

- Tá certo Bianca, você ja falou isso mil vezes.

- Não esquece de...

- Ajeitar a iluminação, luz baixa e bem a cara de barzinho. Tá, tá, tá, eu já sei. - Revirou os olhos.

- Obrigada, não sei o que seria de mim sem você! - A abraço mais uma vez. - Tenta fazer tudo até as sete, se arrumar até sete e cinquenta e às oito já não estar mais aqui.

- Porra! Eu faço tudo e ainda sou expulsa assim na cara dura, quem aguenta? - Fingiu estar brava.

- Prometo te mimar muito depois, mas por agora só digo: Obrigada! Você é tudo e uns canudo.

- Vou cobrar o mimo. - Disse me "dando língua" em seguida.

- É, eu sei que vai, Maria Júlia. - Respondi usando a nossa voz de criança.

Segui em direção ao quarto. Sim, o nosso quarto. Mexi em algumas coisas, apenas para dar uma visão melhor e mais realista do que aconteceria mais tarde. Já estava quase tudo pronto, só restando o figurino para completar.

•🗼•

Mamaram? A Bia e a Rafa ainda não.

Atualização curtinha, mas voltamos muito em breve. Beijos!

P.s: Eu, lia, como boa namorada e cadela que sou, quero enaltecer WITS, a outra fic da Júlia linda, não deixem de ler "Where Is the sun", tchau.

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