G R E G O
— Vamos? - perguntei a Maria enquanto via a mesma sair do banheiro, ela vestia uma calça jeans preta, um tênis branco e uma blusa de minha irmã, que eu achei exageradamente apertada nos seios pequenos e adoráveis dela.
Quando dei por mim já estava a olhando como um psicopata por 5 minutos, ela ria de mim com as bochechas coradas.
Caralho, que garota linda da porra, obrigado Deus.
A puxei pela cintura e abracei seu corpo, sentindo nosso calor se misturar, o cheiro fodido de morango que vinha dela era maravilhoso.
Deixei um selar de lábios em seu pescoço e a mesma me olhou com os olhos claros brilhantes.
— Você tá linda, minha branquinha. - disse baixinho em seu ouvido, vendo sua pele clara se arrepiar, a cada respiração a garota fica mais linda, tá loco.
Saímos de casa e começamos a descer o morro abraçados, coisa de boiola? sim, mas eu não acredito que tenha algo que eu não faria por ela.
A mesma estava toda colada a mim, morrendo de vergonha dos olhares, eu entendo ela, é difícil lidar com esses urubus que não procuram oque fazer.
Cumprimentei os moradores que gosto, somente eles, que não eram inconvenientes e ficavam olhando torto pra minha menina que ficava cada vez mais tensa.
Assim que chegamos na quadra, vi a galera de longe, segui até lá e sentei em uma das cadeiras ali espalhadas, Maria sentou ao meu lado e começou a conversar com as garotas.
Enquanto isso eu apenas a olhava, igual um desgraçado apaixonado, que de fato eu sou.
Odeio pensar que trouxe ela pra minha vida de merda, que ela vai correr perigo, vai viver amedrontada.
Minha garganta secou com esse pensamento, levei um pouco de cerveja a boca, mas o gosto amargo não saiu.
— Aí, caralho! Tô te chamando mó cota aqui, porra. - senti um tapa em minha nuca e olhei em direção a Bruno, olhando tortinho pro filho da puta.
— Qual foi? - perguntei deixando minha mão na cocha da minha gata, a mesma me olhou com um sorrisinho tímido.
Nossa, vai tomar no cu, que menina linda do caralho.
[...]
Escutava a risada de Maria de longe, apreciando o som maravilhoso que saia de seus lábios, aquilo era tão bom.
— Quem te viu, quem te vê em Greguinho. - Rato sorriu de ladinho me olhando, eu sabia do que ele estava falando, mas dei uma de sonso.
— Qual foi? - eu sou um ótimo ator.
— Todo bobo apaixonado na novinha, que isso. - sorriu pequeno e deu um gole em sua bebida, ele tava passando do ponto.
— Deu por hoje, falo? Tu tem que cuidar da tua dama. - disse apontando pra Tati que ria sem parar, uma Ice e ficou louca.
— Essa moça não se controla, cara. - disse negando com a cabeça e foi até ela, que começou a estapea-lo.
Dei risada e senti um peso em meu ombro, Maria tinha escorado sua cabeça, parecia com sono.
— Tudo bem, anjo? - falei baixinho, somente pra ela escutar, a mesma olhou pra mim coçando os olhos, adorável.
— Ah.. a gente pode ir embora? - disse acanhada, sorri e dei um beijinho em sua testa.
— Claro. - levantei e ela levantou em seguida, a abracei de ladinho escorando sua cabeça em meu peito e comecei a me despedir de meus amigos..