Secret Passions

By LaylanneSmith

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Úrsula Donovan e Uyara Donovan são irmãs gêmeas, idênticas na aparência porém com personalidades totalmente d... More

❌ Apresentações ✖
◇ Capítulo 1 ◇
◇ Capítulo 2 ◇
◇ Capítulo 3 ◇
◇ Capítulo 4 ◇
◇ Capítulo 5 ◇
◇ Capítulo 6 ◇
◇ Capítulo 7 ◇
◇ Capítulo 8 ◇
◇ Capítulo 9 ◇
◇ Capítulo 10 ◇
◇ Capítulo 11 ◇
◇ Capítulo 12 ◇
◇ Capítulo 13 ◇
◇ Capítulo 14 ◇
◇ Cap 15 - Balada ◇
◇ Capítulo 16 ◇
◇ Capítulo 17 ◇
◇ Cap 18 - Do nada ◇
◇ Capítulo 19 ◇
◇ Capítulo 20 ◇
◇ Capítulo 21 ◇
◇ Cap 22 - Vigiadas? ◇
◇ Capítulo 23 ◇
◇ Cap 24 - Conversas ◇
◇ Capítulo 25 ◇
◇ Cap 26 - Briga ◇
◇ Capítulo 27 ◇
◇ Capítulo 28 ◇
◇ Capítulo 29 ◇
◇ Cap 30 - Vigiar part 1 ◇
◇ Cap 31 - Vigiar parte 2 ◇
◇ Capítulo 32 ◇
◇ Capítulo 33 ◇
◇ Cap 34 - Aconteceu ◇
◇ Cap 35 - Inesperadamente ◇
◇ Capítulo 36 ◇
◇ Capítulo 37 ◇
◇ Capítulo 38 ◇
◇ Capítulo 39 ◇
◇ Cap 40 - Enterro ◇
◇ Capítulo 41 ◇
◇ Capítulo 42 ◇
◇ Capítulo 43 ◇
◇ Capítulo 44 ◇
◇ Capítulo 45 ◇
◇ Capítulo 46 ◇
◇ Capítulo 47 ◇
◇ Cap 48 - Parque sangrento ◇
◇ Capítulo 49 ◇
◇ Capítulo 50 ◇
◇ Capítulo 51 ◇
◇ Capítulo 52 ◇
◇ Cap 53 - Clube de piscinas ◇
◇ Capítulo 54 ◇
◇ Capítulo 55 ◇
◇ Cap 56 - Confessar ◇
◇ Capítulo 57 ◇
◇ Cap 58 - Sinistro ◇
◇ Cap 59 - A carta ◇
◇ Capítulo 60 ◇
◇ Capítulo 61 ◇
◇ Cap 62 - Queda ◇
◇ Capítulo 63 ◇
◇ Capítulo 64 ◇
◇ Capítulo 65 ◇
◇ Capítulo 66 ◇
◇ Cap 67 - Revelações ◇
◇ Capítulo 68 ◇
◇ Cap 69 - Sonho ◇
◇ Capítulo 70 ◇
O Passado de Lúcio
O Passado de Davina
O Passado de Riki
◇ Capítulo 71 ◇
◇ Capítulo 72 ◇
◇ Capítulo 73 ◇
◇ Cap 74 - Chega de Mentiras ◇
◇ Capítulo 75 ◇
◇ Capítulo 76 ◇
◇ Cap 77 - A Marca ◇
◇ Cap 78 - Estarei sempre com vocês ◇
◇ Capítulo 79 ◇
◇ Capítulo 80 ◇
◇ Capítulo 81 ◇
◇ Capítulo 82 ◇
◇ Capítulo 83 ◇
◇ Capítulo 84 ◇
◇ Cap 85 - Só pode ser brincadeira ◇
◇ Capítulo 86 ◇
◇ Capítulo 87 ◇
◇ Capítulo 88 ◇
◇ Cap 89 - Festa ◇
◇ Capítulo 90 ◇
◇ Capítulo 91 ◇
◇ Capítulo 93 ◇
◇ Capítulo 94 ◇
◇ Cap 95 - Quem é vivo sempre aparece ◇
◇ Capítulo 96 ◇
◇ Capítulo 97 ◇
◇ Capítulo Bônus ◇

◇ Capítulo 92 ◇

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By LaylanneSmith

Uyara Narrando

Chegamos no local em que a sara falou que seria o jantar, no caso em uma mansão enorme e de grandes portões brancos. Eu e úrsula pagamos o motorista e saímos do carro com coraline, nos aproximamos do homem que estava próximo aos portões e ele segurava duas folhas brancas.

Ele direcionou seu olhar para nós e úrsula se aproximou dele.

Úrsula : As Donovan meu bem, estamos na lista - Ela falou se afastando dele e eu olhei para o homem que procurou nosso sobrenome na lista e pareceu ter encontrado já que assentiu e permitiu a nossa entrada.

Entramos e caminhamos pelo lindo gramado bem aparado, não tinha ninguém ali o que significa que todos já devem estar dentro da mansão. Nos aproximamos da porta e tocamos a campanhia, a porta foi aberta por uma mulher baixinha que nos recebeu com um sorriso gentil.

Xxx : Boa noite - Respondemos o seu boa noite quando entramos na mansão e ela fechou a porta.

Úrsula : O jantar... já iniciou?

Xxx : Ainda não senhorita, a senhora Welsh me informou que o jantar só iniciaria quando chegasse os quatro convidados que ainda estão faltando. Todos os outros convidados estão na sala de jantar esperando.

Eu sei que eramos as três convidadas que estavam faltando. Agora o outro convidado não faço ideia de quem seja, encaro a úrsula que cruza os braços dando um sorriso fechado.

Úrsula : Que coisa não? - Riu de canto e a campanhia tocou novamente.

Xxx : Bom, acho que é o último convidado. Podem se dirigir a sala de jantar, vocês seguem por esse corredor e dobram a segunda sala a esquerda, todos estão aguardando - A mulher falou se aproximando da porta novamente e eu fui andando na frente com coraline enquanto úrsula vinha atrás de nós.

Uyara : Que lindo, isso é o que dar chegar atrasada nos lugares. Agora todo mundo vai olhar para gente úrsula - Falo um pouco baixo e úrsula fica ao meu lado e coloca seu braço em volta do meu ombro.

Úrsula : Foda-se.

Coraline : Esquerda é esse lado ou esse? - Perguntou apontando para o lado direito e depois para o lado esquerdo.

Uyara : Esse meu bem - Apontei para o lado esquerdo e ela sorriu, caminhamos mais um pouco até que chegamos na entrada da sala de jantar. Achei que teria poucas pessoas mas tem muita gente, são duas mesas enormes mas uma já estava ocupada por várias pessoas, na outra mesa ainda tinha quatro cadeiras disponíveis pelo que observei.

Todos estavam olhando para nós até que sara a anfitriã da noite, se levantou da cadeira em que estava sentada e nos olhou colocando a mão na cintura.

Sara : Já estava começando a pensar que vocês não viriam... e você também Carlos - Ela completou e olhei para o meu lado esquerdo vendo um homem alto, vestido em um terno e com um sorriso mostrando os dentes.

Carlos : Não deixaria de vim sara.

Úrsula : Muito menos a gente - Úrsula deu um sorriso fechado que foi retribuido por sara, só que o sorriso de sara era um sorriso bem do tipo animado.

Caminhamos na direção da mesa em que tinha cadeiras disponíveis e que também era a mesma mesa que sara estava, olhei para algumas pessoas na mesa até que meus olhos pararam na minha amiga e tinha uma cadeira ao lado dela vazia e ao lado dessa cadeira vazia tinha um homem ao lado e ao lado desse homem uma mulher e a cadeira dela era a última da fileira do lado direito. Apressei os passos para me sentar na cadeira vazia perto da molly até que consegui.

Dianna : Coraline vem, guardei um lugar para você - Ouvi a voz da filha da davina que não percebi que estava do lado oposto da mesa e que ótimo, eu me sentei de frente logo com quem? Com a satã que estava no meio entre a filha dela e a circe, que ótimo... para não dizer ao contrário.

Coraline sorriu indo se sentar perto de dianna e circe que estava ao lado de davina falou algo no seu ouvido fazendo a mulher que não fez questão de me olhar, sorrir olhando para a filha e para a minha sobrinha.

Procurei por úrsula me perguntando onde ela iria se sentar, até que vi que o tal do carlos havia se sentado perto de uma mulher negra e nossa muito linda e a úrsula havia se sentado perto... ai não, do riki. Eu e minha irmã estamos destinadas a tomar  naquele canto só pode.

Sara : Quero agradecer a todos que vinheram, amei conhecer cada um de vocês e espero que gostem do jantar que eu também ajudei a preparar. Vou embarcar no avião de madrugada e voltar para o meu país que é o Canadá porém, jamais me esquecerei de vocês, principalmente os que conheci na festa da minha melhor amiga thalia - Ela direcionou seu olhar para thalia que estava ao lado de molly e thalia mandou um beijo no ar para ela - Obrigado a todos pela atenção - Sorriu e todas as pessoas na mesa em que eu estava e na outra mesa que tinha do outro lado na sala de jantar, bateram palmas.

O jantar então começou a ser servido, os garçons com cabelos perfeitamente penteados para trás e fardamentos lindíssimos colocavam as garrafas de vinho na mesa.

Molly : Úrsula ou Uyara? - Perguntou molly me olhando e eu rir de canto.

Uyara : Ah pensei que soubesse me diferenciar da sua amiga - Imitei a voz da úrsula e a mesma olhou para mim e depois para a úrsula que já estava se servindo, esfomeada.

Molly : Jurava que era a uyara - Riu e eu também.

Uyara : Sou eu - Falo normalmente dessa vez sem imitar a voz da úrsula claro, a minha voz mesmo e que engraçado, falei que não imitaria a voz da minha irmã e olha o que eu acabei de fazer.

Molly : Sua infeliz - Puxou as pontas do meu cabelo mas não com muita força e eu apertei um lado da sua bochecha.

Uyara : Estamos sendo infantis - Ela me encarou e o lado da sua bochecha que eu apertei estava vermelho - Me chama de infeliz de novo e eu aperto a sua outra bochecha.

Molly : Eu vou até comer sabe, antes que eu puxe seus cabelos de novo e não vai ser devagar.

Thalia : Oi... uyara ou úrsula? - Perguntou thalia um pouco alto vendo que eu estava ao lado de sua esposa e riu dividindo o olhar entre mim e úrsula.

Úrsula não estava muito confortável perto do riki, sei disso porque os ombros dela parecem tensos, do outro lado do riki estava a mulher dele que sorria para ele sem parar.

Úrsula : Esclarecimento thalia, eu sou a úrsula mais conhecida como a gêmea malvada e quem está ao lado da sua esposa é uyara a gêmea boazinha - Deu um sorriso fazendo todos na mesa olharem para mim e para ela. Ela adora chamar atenção... Deus!

Percebi algumas pessoas me olharem e olharem para ela e em seguida cochicharem, percebi também o olhar de uma pessoa que estava a minha frente e fiz de tudo para não olhar para ela no mesmo instante mas acabei olhando. Eu odeio a davina, deveria ser crime ser tão linda assim.

Trocamos olhares rápidos já que eu decidi que seria melhor se eu começasse a comer e não olhasse para ela, não vou mentir mas senti um desconforto quando via a circe acariciando a mão da davina em cima da mesa e em seguida entrelaçando. 

O purê de batata estava tão delicioso que acabei soltando um gemido baixinho de satisfação, todos estavam conversando enquanto jantavam mas eu preferia degustar da comida a minha frente... e eu pensando que ninguém estava prestando atenção em mim quando percebo que sara estava me olhando. 

Sara : O purê de batata está bom? - Perguntou e eu corei um pouco, assenti a sua pergunta e ela sorriu.

Uyara : Está delicioso.

Sara : Fui eu quem fiz - Falou levando o garfo com macarrão ao molho branco a boca e eu parei um pouco para observar a sua beleza, sara é uma ruiva linda e carismática, as sardas no seu rosto só mostram o quanto ela é fofa. Nos duas não estavamos tão longe uma da outra, só separadas pela mesa e por duas pessoas que estavam do meu lado direito e sara estava na cadeira do meio, como a anfitriã da noite.

O homem e a mulher ao meu lado conversavam e riam discretamente, percebi que sara ainda estava me olhando e eu voltei a comer o purê de batata, soltei um suspiro fechando os olhos e em seguida abri os mesmos e olhei para a ruiva.

Uyara : Está maravilhoso.

Sara : Maravilhoso é receber um elogio seu querida - Deu um sorriso e eu a olhei um pouco sem jeito, isso foi meio que um flerte?

Não tinha percebido que ainda estava olhando para ela quando senti um pisão no meu pé esquerdo, mais que diabos... meu pé cacete... isso doeu, desviei o olhar de sara para a minha comida e respirei fundo. Ergui um pouco a minha cabeça e olhei para quem estava na minha frente, sério davina?

Mas não sei se foi ela mesmo já que estava conversando e rindo atoa do que sua esposa falava, mas coraline e dianna não foram, as pernas delas são curtas ainda e nem devem estar tocando no chão, a circe não faria isso, a molly está conversando com a thalia e os outros do lado oposto da mesa... ok foi a satã, mas o que ela quer? Ai dela se ela fizer isso de novo.

Sara : Uyara quando você irá se casar? - Ouvi a pergunta de sara e a olhei.

Uyara : Daqui a dois meses - Pego minha taça de vinho e bebo um pouco do mesmo, vejo que sara estica um pouco o braço e eu a olho desentendida.

Sara : Posso ver o seu anel de noivado?

Uyara : Ah claro - Iria tirar o anel do dedo quando ela me impediu pigarreando e falou que eu não precisava fazer isso, apenas que eu esticasse o braço e foi o que eu fiz, sorte do meu braço não ser curto se não eu teria que me levantar para ela poder ver como o anel ficava no meu dedo.

Sara pegou na minha mão e admirou o anel.

Sara : É lindo - Elogiou ainda olhando para o anel no meu dedo mas não passou despercebido por mim que além dela estar admirando o anel, também estava acariciando a minha mão com o seu polegar.

Mais uma vez a satã pisou com força no meu pé esquerdo que eu quase, QUASE pulei da cadeira, fechei os olhos gritando internamente pela dor que senti pois a infeliz estava de salto, eu também estou mas não pisaria no pé dela se a circe começasse a beijá-la ali mesmo. Abri os olhos dando um sorriso gentil para sara e agradecendo ao seu elogio, afastei minha mão da sua e discretamente encarei a davina que fingia que eu nem estava ali na sua frente.

Pisa no meu pé duas vezes e ainda se faz de desentendida e fica rindo com a circe? Ah não é assim que as coisas funcionam não, quer brincar com o meu pé? Ok... já que você iniciou a brincadeira, eu vou terminar ela te dando o troco e vai ser com o meu pé direito já que o esquerdo está doendo.

Com a ajuda do meu pé esquerdo tirei meu pé direto de dentro do meu salto preto e me aproximei mais um pouco da mesa, quem estivesse me observando pensaria que eu estava era me aproximando mais da mesa por causa da comida mas, na verdade é por outro motivo.

Levantei um pouco minha perna até que ela estivesse no meio das pernas da Stewart, agradeci mentalmente por ela estar de vestido e, usando a ponta do meu pé passei o mesmo lentamente pelo tecido fino que cobria sua intimidade. Ao fazer isso percebi que ela desviou o olhar de circe para mim e eu dei um sorriso fechado e peguei a minha taça de vinho dando um longo gole na mesma.

Molly : Amiga você lembra daquele livro? - Perguntou molly agora me olhando e parando de conversar com os outros, olhei para ela e afastei a taça dos meus lábios.

Uyara : Que livro? - Pergunto e pressiono a ponta do meu pé no ponto mais sensível que eu sabia que deixava a mulher do lado oposto da mesa louca e foi por baixo daquela mesa que eu comecei a estimular a mulher dos cabelos curtos.

Molly : Aquele que é romance de uma escritora britânica... - Ela pausou fechando os olhos e colocando o dedo indicador na testa, tentando se lembrar do nome do livro.

Uyara : São tantos romances de escritoras britânicas molly - Rir dela e olhei para a davina e percebi que agora só a circe falava e davina só acompanhava a fala da esposa com um aceno de cabeça ou um sorriso, ela estava com o cotovelo esquerdo em cima da mesa e com a bochecha apoiada na palma de sua mão.

Molly : Droga, não lembro - Minha amiga falou chateada e eu a olhei.

Uyara : Nora Roberts? Jane Austen? Virginia Woolf? - Ela me olhou como se eu tivesse citado o nome da escritora que ela tanto queria lembrar.

Molly : Isso, Jane Austen meu jesus - Ela riu e eu também - Orgulho e Preconceito, ele nunca leu esse livro - Minha amiga apontou para o homem que estava ao lado de circe e olhei para ele surpresa.

Uyara : Não? Nossa ele precisa ler o mais rápido que puder então - Falei e molly concordou, senti que as pernas de davina estavam ficando bambas e eu podia sentir o tecido fino de sua calcinha molhado.

Olhei para ela que bebia um copo de água enquanto me olhava, circe agora estava conversando com o homem ao lado dela e depois se virou para falar com a davina. Eu sabia que a qualquer momento ela poderia gozar ali e ela também sabia já que mexia nos cabelos praticamente o tempo todo, com certeza fazendo de tudo para não gemer, ela nem se quer falava uma palavra.

Foi quando eu afastei meu pé da sua intimidade coberta pela calcinha e do meio das suas pernas voltando a colocar o mesmo dentro do salto. Vai pisar no meu pé de novo stewart?

Ela parecia irritada por eu ter feito isso e se levantou da cadeira que estava sentada pedindo licença, bebi mais uma vez o vinho que estava na taça enquanto observava circe e ela dialogando.

Circe : O que houve? - A mulher perguntou com uma expressão preocupada no rosto e davina se afastou da cadeira, olhou para circe que ainda esperava uma resposta dela.

Davina : Nada não se preocupe, eu só vou ao banheiro não demoro - Sorriu para a esposa e saiu caminhando pela sala de jantar, olhei para a úrsula que estava tomando a sopa que estava no seu prato e conversando com um homem que estava ao seu lado e não era o riki, na verdade o riki no meu ver parecia incomodado em ver ela conversando com o homem bonitão ao lado dela.

Molly : Uyara sai do transe - Estalou os dedos na frente do meu rosto e eu me assustei - Calma não precisa se assustar, olha quando você vai embora?

Uyara : Depois de amanhã amiga - Falo vendo a mesma fazer uma cara triste.

Molly : Já? Não pode ficar mais um pouco tipo mais uma semana?

Uyara : É... - Iria responder ela quando meu celular começar a tocar, olho para o mesmo que estava em cima da mesa e vejo o nome da aisha... aisha meu Deus, não tem noção do quanto eu quero embarcar no avião para ir embora, eu não aguento nem mais uma horinha aqui nessa mansão e ainda mais com a davina aqui tudo fica mais complicado - Com licença - Me levanto da cadeira e pego meu celular em cima da mesa, atendo a ligação caminhando para fora da sala de jantar.

Chego no corredor e caminho em passos lentos agora.

Ligação On 📲

Aisha : Uyara? - Estranhei seu tom de voz e resolvi perguntar o motivo.

Uyara : Oi aisha, por que está com a voz embargada? - Pergunto e escuto ela começar a chorar e a soluçar - Ei se acalma, o que aconteceu?

Aisha : U-uma... coisa... ho...rrível - Falava pausando e ainda chorando, fiquei preocupada e me encostei em uma das portas daquele corredor.

Uyara : Que coisa? - Pergunto mas agora não escuto mais nada no outro lado da linha - Alô? - Silêncio novamente, até que a ligação cai.

Ligação Off 📲

Afastei o celular da orelha e fiquei preocupada e ao mesmo tempo confusa, o que será que aconteceu? Aisha não é de me ligar chorando.
Tentei ligar para ela mas ela não me atendia, tentei ligar mais de sete vezes e nada dela me atender.

Desistir e decidi que ligaria amanhã para ela, me desequilibro quando a porta que eu estava encostada é aberta e quase caio para trás, não cai porque pegaram no meu braço me puxando para dentro e em seguida fechando a porta novamente. Olhei em volta e percebi que ali era o banheiro e na minha frente uma Stewart furiosa me encarando.

Davina : Eu deveria te matar, o que pensa que estava fazendo? - Perguntou irritada e eu cruzei os braços.

Uyara : O que eu estava fazendo? A pergunta é o que você estava fazendo, davina você pisou no meu pé esquerdo DUAS VEZES e ainda mais com força - Dei enfâse quando falei "duas vezes" e ela riu de canto cruzando os braços.

Davina : É incrível não?

Uyara : Incrível pisar no meu pé? - Perguntei encarando ela que se afastou de mim e caminhou até a pia começando a se olhar no grande espelho retangular.

Davina : Sara, eu vi os olhares que ela lançava para você e sabe o que é mais incrível? A desculpa que ela inventou para olhar o seu anel de noivado sendo que na verdade ela só queria mesmo era pegar na sua mão - Ela falou me fazendo a olhar surpresa.

Uyara : Estava me observando?

Davina : Eu observo tudo ao meu redor querida - Falou desviando o olhar do espelho para mim e foi minha vez de rir.

Uyara : E precisava pisar no meu pé? Ele não tem culpa se a sara me acha atraente - Dou de ombros e vejo ela me encarar com raiva - Ah vai davina, ciúmes não combina com você.

Davina : Eu? Ciúmes? De você? - Perguntou e em seguida riu - Me poupe.

Uyara : Admite - Me aproximo dela e a mesma da um passo para trás.

Davina : Não se iluda, eu só fiz o que sua noiva faria se estivesse presente naquela mesa - Coçou a nuca e eu rir de canto - A propósito, não se aproxime tanto assim de mim - Falou me encarando e eu dei um passo para frente para me aproximar mais ainda dela.

Uyara : Ai olha só, me aproximei - Rir dela e a mesma fez um sinal de negação com a cabeça e me olhou, ela parecia preocupada - O que foi?

Davina : Não deveriamos estar aqui sozinhas, sabe o que pode acontecer - Falou me fazendo entender a sua preocupação e me afastei dela - Me desculpe por ter pisado no seu pé, só não me agradei de ver a sara flertando com você sabendo que você está noiva.

Uyara : Deveria ter pisado no pé dela então - Falei arrancando uma risada gostosa dela - Aceito suas desculpas e também peço desculpas pela situação que te fiz passar debaixo da mesa - Rir e a mesma revirou os olhos.

Davina : Eu vou voltar para a sala de jantar antes que a circe venha atrás de mim - Ela caminhou até a porta do banheiro porém eu precisava fazer algo antes, prometi para mim mesma não fazer isso de novo mas era como se meu corpo desejasse fazer isso e eu não tivesse controle. Antes da davina sair apressei meus passos pegando no seu pulso e ela suspirou e em seguida me olhou.

Levei minhas mãos para o seu rosto e acariciei suas bochechas com os meus polegares.

Davina : Uyara me deixe ir... - Ela falou ainda me olhando e eu assenti, em seguida rocei meus lábios nos seus até que a beijei, meu coração estava acelerado naquele momento e eu não poderia negar de que gosto de sentir os lábios da davina nos meus. Senti uma de suas mãos irem de encontro com a minha nuca e a outra foi parar na minha cintura me trazendo para mais perto dela, aprofundamos mais o beijo até que a falta de ar veio e nós precisamos parar.

Abri os olhos vendo que ela agora enrolava a ponta dos meus cabelos no seu dedo indicador enquanto me olhava.

Davina : Não faça mais isso - Pediu com o tom de voz baixo e eu afastei minhas mãos do seu rosto - Sabe que não podemos, você está noiva uyara e eu casada com a circe... a sua noiva e a minha esposa não merecem isso.

Uyara : Eu sei disso, me desculpe... é que eu não consigo evitar, quando estamos próximas demais tudo que eu sinto é vontade de te beijar e de te tocar - Confesso dando um sorriso fraco e me sentindo culpada mais uma vez - Confesso que agora, não sei se o que sinto pela minha noiva é verdadeiro ou não.

Davina : Está confusa uyara, eu também estou mas é porque já nos envolvemos no passado e a gente ter se beijado no aniversário da minha irmã só despertou sentimentos que estavam enterrados e que infelizmente temos que enterrá-los de novo. A verdade é que nós não podemos ter alguma coisa ou ficarmos juntas - Suspirou frustrada ainda enrolando a ponta dos meus cabelos no seu dedo indicador.

As palavras de davina me fizeram pensar e comparar os momentos em que tive com aisha e também os momentos em que tive e ainda estou tendo com a davina. As sensações que eu sinto quando estou com a aisha são diferentes das sensações que sinto quando estou com a davina... mas eu não posso falar isso para ela.

Uyara : Tem razão davina, isso que nós sentimos uma pela outra é só atração certo? - Pergunto sabendo que aquilo não era verdade, pelo menos não para mim. Vejo ela abaixar o olhar e concordar com um aceno de cabeça.

Davina : Certo uyara. É questão de tempo para esquecermos o que rolou entre nós duas no aniversário da minha irmã e o que acabou de acontecer agora - Falou endireitando sua postura e colocando a mão na maçaneta da porta porém eu a impedi.

Uyara : Não davina, eu jamais vou esquecer o que rolou entre você e eu, eu posso até tentar mas sei que não vou conseguir... sempre pensei que havia te esquecido mas, só agora percebo que você nunca saiu daqui - Apontei para a minha cabeça - E principalmente daqui - Coloco minha mão sobre o meu peito e pela primeira vez vejo seus olhos marejarem - Só... quero que saiba que desejo toda a felicidade do mundo para você e para a sua família.

A abracei e aproveitei para sentir o cheiro e a maciez dos seus cabelos, deixei algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto mas as enxuguei rápido. Sim, isso é uma despedida já que vou embora depois de amanhã e tenho certeza que essa é a última vez que eu a vejo e que a abraço.

Davina : Eu também nunca conseguir te esquecer... desgraçada - Falou me fazendo sorrir e foi difícil mas, conseguir me afastar do abraço dela para olha-lá - Espero que seja feliz e que tenha um casamento perfeito, você merece isso.

Uyara : Obrigada - Agradeço e respiro fundo, ela logo sai do banheiro me deixando sozinha e eu caminho na direção da pia e fecho os olhos me apoiando na mesma. Agora tudo entre mim e a stewart acabou... por mais que eu sinta vontade de contar para ela o que eu realmente sinto, não posso, do mesmo jeito que a davina não pode se separar da circe, eu também não posso me separar da aisha. Amar exige sacrifícios e escolhas, eu não quero machucar e muito menos magoar ninguém.

Úrsula Narrando

O jantar estava delicioso, o homem ao meu lado também era delicioso e não, não estou falando do babaca do riki. Do outro homem que estava ao meu lado e tinha muito assunto, só que o assunto sobre o trabalho dele já estava me dando dor de cabeça, ele se gaba demais por ser advogado e a minha vontade de falar "Caralho sobe logo em cima da mesa e fala que é advogado para todo mundo ouvir".

Pelo menos ele é lindo, não tem compromisso com ninguém mas meu jesus, ele fala demais. Será que tudo isso pode ficar pior? Um tagarela do meu lado esquerdo e do meu lado direito um babaca gostoso demais que as vezes o pego me olhando mas ele fingi que não está me olhando, mas eu sei que ele está.

Xxx : Tenho uma reunião para ir amanhã na empresa em que trabalho, vai ser um dia cansativo - O tagarela que se chamar victor falou e eu peguei a taça de vinho levando a mesma aos meus lábios.

Bebi um pouco do vinho e quando afastei a taça dos lábios percebi que victor estava me olhando, depois de tanto tempo agora é que ele resolve me paquerar? Agora eu já não estou mais afim.

Úrsula : Vai falar mais sobre o seu trabalho e a empresa em que você trabalha? - Pergunto com um pouco de ironia.

Victor : Quer que eu continue falando sobre?

Por que eu fui perguntar? Vai se lascar úrsula. Dei graças aos céus quando a mulher que estava ao lado dele o chamou para conversar, assopro a colher de sopa e em seguida a coloco na boca, o gosto do caldo de carne leve se fez presente dentro da minha boca... a cozinheira ou o cozinheiro merece ser aplaudido.

Sinto uma mão sobre a minha coxa e olho para o meu lado esquerdo vendo que victor ainda conversava com a mulher ao seu lado, olhei para o meu lado direito vendo o riki bebendo seu vinho e então percebi que a mão que estava sobre o minha coxa era a mão dele.

Úrsula : Tire a sua mãozinha dai - Sussurrei para ele o encarando e o mesmo riu de canto afastando a taça dos lábios, eu querendo ficar longe do perigo e olha só onde eu estou agora, sentado ao lado dele.

Riki : Como pode ser tão linda assim? - Sussurrou de volta e eu o olhei incredúla, a verônica estava ao lado dele também porém conversava com as outras pessoas do lado oposto da mesa e ao lado dela, não estava nem percebendo o que o louco do riki estava fazendo. Na verdade ninguém estava percebendo porque ninguém estava nos observando.

Úrsula : Sou linda desde o dia em que nasci e agradeço o seu elogio - Sussurro tirando a mão dele da minha coxa mas logo ele volta a coloca-lá de novo - O que você quer?

Riki : Quer mesmo saber o que eu quero? - Sua mão adentrou a minha saia se posicionando sobre a minha intimidade, o olhei espantada enquanto sentia sua mão me acariciando.

Me virei um pouco para o lado para que o homem que estava ao meu lado, o victor, não desconfiasse ou percebesse que eu estava agindo de um jeito estranho.

Riki : Eu quero conversar com você depois que você terminar de jantar, vai ser rápido acredite.

Úrsula : Conversar comigo? Não, não quero conversar com você - Falo baixo e ele apenas rir enquanto continuava acariciando a minha intimidade coberta pela calcinha - Riki pare... eu vou quebrar... a sua cara.

Riki : Eu paro... mas só se você aceitar conversar comigo, vai ser rápido Donovan - Nego com a cabeça e ele pressiona os dedos contra a parte mais sensível de mim fazendo com que eu mordesse meu lábio inferior para não soltar um gemido, me remexi um pouco na cadeira e cocei a nuca.

Victor : Úrsula me perdoe, minha irmã é mais tagarela do que eu e tive que ouvir o que ela tinha para me dizer - O homem ao meu lado falou e eu o olhei, senti os dedos do riki fazerem um carinho tão bom na minha vagina que foi impossível não fechar os olhos.

Quem estivesse me olhando estaria pensando "ela está passando mal?" As caras e bocas que estou fazendo estão dando a entender isso, tenho certeza disso já que victor estava me olhando e tinha uma expressão de preocupado no rosto.

Victor : Está se sentindo bem? - Perguntou e eu assenti - Tem certeza? - Perguntou mais uma vez desconfiado e eu percebi que o riki queria rir então pisei no seu pé com força, no instante ele soube desmanchar o sorriso dele, ah como eu amo o meu salto sabe? Ele é perfeito para pisar no pé de certas pessoas.

Úrsula : Certeza absoluta, eu estou bem victor sério mesmo - Falo dando um sorriso fechado para ele e quando ele iria falar alguma coisa, a mulher que estava ao lado dele o chamou novamente, ele me pediu desculpas e logo iniciou uma outra conversa com ela.

Riki : Estou aguardando uma resposta, ou você prefere meus dedos dentro de você? - Perguntou com um sorriso malicioso e eu o encarei.

Úrsula : Tenho outra opção, por que você não vai para o inferno? - Pergunto e sinto seus dedos afastarem a minha calcinha e fecho os olhos soltando um longo suspiro - Riki... pelo amor de cristo.

Seus dedos entraram em contato com a minha pele e se moveram em lentos círculos sobre o meu clitóris, acabei suspirando mais uma vez. A desgraça do meu corpo não colabora essa porra, fica correspondendo aos toques dele e eu estou ficando até excitada... merda.

Úrsula : Tá bom você ganhou... depois que eu terminar de jantar - Sussurro para ele que retira sua mão de onde ela estava e sussurra no meu ouvido.

Riki : Gosto de saber que você ainda corresponde aos meus toques.

Encarei ele que agora enchia a taça vazia com vinho tinto.

Úrsula : Eu não correspondo a nada seu traste - Falo baixo para que somente ele escutasse.

Riki : Você pode até pensar assim bruxa do mar - Falou baixo e em seguida se aproximou de mim novamente - Mas seu corpo... pensa de outro jeito - Sussurrou e olhei para os seus lábios bem desenhados e provocativos, desviei rapidamente o olhar dele já com raiva, como ele ainda consegue me provocar e me causar essas sensações que eu não sentia a anos? Vai se foder também essa porra.

Perdão jesus, eu sei que irei para o inferno mas quando fico estressada são altos palavrões que vem na minha mente.

Voltei a comer e notei que uyara não estava na mesa e havia saído para atender uma ligação a alguns minutos atrás e até agora não voltou. Ok isso está estranho, ela é a única que não está na mesa, me levantei pedindo licença a todos e vendo a verônica agarrada no braço do riki... quis rir já que o riki não estava dando a mínima atenção para ela e sim olhando para mim, até as pessoas que estavam por perto perceberam isso mas aposto que preferiram ficar caladas.

Estava prestes a sair da sala de jantar quando escutei a voz da minha filha me chamando, olho para trás vendo a mesma correr na minha direção.

Úrsula : Coraline eu não vou embora e te deixar aqui, não precisa correr desse jeito - Rir dela e arrumei o seu vestido passando a mão no mesmo.

Coraline : Eu sei mãe, só quero saber para onde está indo.

Úrsula : Atrás da sua tia que se não estiver em algum lugar da mansão, foi teletransportada - Falo e ela rir concordando com a cabeça e me abraça.

Coraline : Dianna me convidou para ir a mansão dela amanhã, não é incrível?

Olhei na direção em que dianna estava sentada e olhando para nós duas com um sorriso de orelha a orelha, que fofa, tomara que quando crescer não seja um capeta igual a mãe... observei a davina e a circe que conversavam mas a davina parecia um pouco áerea já que as vezes circe a cutucava para que ela prestasse atenção no que a esposa estava falando.

Úrsula : As mães dela concordaram com isso? - Pergunto e minha filha assente - Olha filha... - Me abaixo para ficar na sua altura - Sabe que vamos embora depois de amanhã não sabe?

Vejo seu sorriso desmanchar e ela ficar com uma carinha triste.

Coraline : Não queria lembrar disso - Falou cabisbaixa e eu beijei a sua bochecha - Por que não podemos ficar?

Úrsula : Não podemos querida, temos uma vida na França e você tem amigas lá também que devem estar sentindo a sua falta - Falo para ela que se afasta de mim.

Coraline : Elas nunca foram minhas amigas, minha amiga agora é dianna - Sussurrou baixinho mas eu conseguir entender, ela apressou os passos voltando para a mesa e se sentando ao lado de dianna que percebeu que ela estava triste.

Eu sinto muito filha, não temos motivos para ficar em New York.

Saio da sala de jantar a procura de uyara até que a encontro e ela estava saindo de algum lugar, acho que era o banheiro.

Úrsula : Ei, está tudo bem? - Pergunto e quando ela me olha noto que não está satisfeita com algo, algo a incomodava e seus olhos já diziam tudo isso sem ela precisar falar nada para que eu pudesse entender pois, eu já a entendia.

Ela me abraçou e eu senti que ela precisava de um abraço também então a abracei, afagando os seus cabelos.

Uyara : Por que a vida é tão injusta? - Perguntou baixinho e eu estranhei.

Úrsula : A vida tem seus altos e baixos, o que está te incomodando? Sua noiva falou algo que te magoou? - Pergunto e ela se afasta do meu abraço, vi seus olhos marejarem com a minha pergunta... ih não vai ter mais casamento.

Uyara : Apesar de eu estar preocupada com a ligação estranha que ela me fez, não, não é ela quem está me incomodando - Cruzou os braços e a olhei desentendida.

Úrsula : E o que é?

Uyara : Eu.

Úrsula : Você? - Pergunto confusa - Tem como ser um pouco mais direta - Percebo que ela iria falar algo mas balança a cabeça em negação.

Uyara : No apartamento, te conto tudo quando fomos para o apartamento - Saiu caminhando na frente e eu iria atrás dela quando avistei riki saindo da sala de jantar com o celular próximo a orelha. Assim que uyara dobrou entrando na sala de jantar, riki apressou seus passos na minha direção e eu coloquei as mãos na cintura.

Riki : Tudo bem, me ligue daqui a dez minutos... tchau - Ele afastou o celular da orelha e pareceu encerrar a ligação. Caralho me pergunto como alguém pode ser tão bonito? Da vontade de dar um murro.

Úrsula : Eu gostaria de te matar agora por ter me deixado daquele jeito naquela cadeira mas não estou afim de fazer isso, sorte a sua - Falo sincera pois quando vi que minha irmã não estava muito bem, isso me deixou preocupada.

Riki me olhou e em seguida pegou no pulso me levando para a sala de estar da mansão, olhei para ele confusa e o mesmo olhou para o corredor observando se alguém vinha e percebendo que não vinha ninguém, caminhou na minha direção e ficou me olhando por alguns segundos.

Úrsula : Sobre o que você quer falar? - Pergunto e o mesmo pisca os olhos.

Riki : Claro, vai ser uma conversa rápida se não verônica sentirá minha falta e virá atrás de mim - Falou e revirou os olhos - Uma pessoa me convenceu a vim te agradecer.

Úrsula : Me agradecer? E o que eu fiz de bom? Agora fiquei curiosa - Rir e me sentei em uma poltrona que tinha perto da lareira e riki cruzou os braços.

Riki : Agradecer porque graças as palavras que você me disse no aniversário da stewart, eu de fato precisava que alguém me chamasse de babaca além do sebastian e... eu conseguir falar com o meu filho, pedi perdão e acabamos nos resolvendo - Falou me deixando surpresa e fazendo com que eu me levantasse da poltrona.

Úrsula : Tá falando sério? - Pergunto incrédula e ele assente - Eu vou gravar um aúdio de 30 minutos te chamando de babaca para você nunca voltar a brigar com o sebastian. E como foi?

Quando se trata daquele garoto, eu quero saber de tudo.

Riki : Ele me fez se ajoelhar e pedir perdão para ele com jeitinho - Riu de canto e me segurei para não gargalhar alto - Nos reconciliamos mas ainda não conquistei a confiança dele, o conselho de valéria foi que eu conseguiria isso aos poucos.

Úrsula : Claro que vai ser aos poucos, ficou tratando seu filho como um estranho durante todos esses anos e agora você que lute - Ele concordou e eu passei as mãos na minha saia e percebi que riki estava acompanhando com o olhar o que as minhas mãos faziam - É... e como ele está? Só o vi pessoalmente no ano passado.

Riki : Está bem.

Úrsula : E o ricardo? - Pergunto vendo agora riki arquear uma sobrancelha.

Riki : Está longe de New York - Falou e eu pensei um pouco.

Úrsula : Onde?

Riki : Por que quer saber?

Úrsula : Caralho porque sim, ele nem se despediu de mim direito - Falo fingindo tristeza e riki revira os olhos - Ele nem me deu um último beijo, uma última noite na cama... - Rir de canto - Aquelas mãos fazem um trabalho maravilhoso.

Riki : Está brincando não é?

Úrsula : Seu irmão me fodeu tão bem, você acredita? - Pergunto com um sorriso malicioso e riki me imprensa contra a parede, a sua cara de irritado me fez sorrir mais ainda - Bingo, pode ter me provocado naquela cadeira mas acabei de te dar o troco, provoquei ciúmes e eu nem sabia se funcionaria ou não mas olha só, funcionou.

Riki : Só para esclarecer não estou com ciúmes, ricardo não merece fazer parte dos seus joguinhos e ainda bem que ele não mora em New York... seria um pesadelo ele falando de você 24 horas por dia - Ele falou mais uma vez revirando os olhos e eu levei uma de minhas mãos para a sua nuca e acariciei a mesma com as minhas unhas, ele respirou fundo e me olhou.

Úrsula : Acabou? Agradeço se sair da minha frente para me poder voltar a sala de jantar - Peço e ele coloca suas mãos na minha cintura, sinto um calafrio percorrer pelo meu corpo até que riki encosta nossos lábios, iniciamos um beijo calmo e intenso... parecia até que era o último, na verdade é o último.

Eu não quero acreditar que ainda sinto algo pelo riki, o que acontece comigo quando estou perto dele ou quando sinto seu toque ou seu beijo... não, não isso está errado. Durante todos esses anos eu venho evitando isso de me apaixonar perdidamente por alguém porque eu sei que quem vai sair magoada na história sou eu, eu não quero isso e ainda mais me envolvendo com um homem casado de novo? Não, não mesmo... apesar da verônica merecer levar algumas gaias, não posso, não posso ficar com o riki... eu não posso me apaixonar por ele novamente.

Parei o beijo antes mesmo de irmos além porque nossos beijos quase sempre acabavam em sexo. Neguei com a cabeça e ele se afastou de mim.

Riki : Me desculpe, não entendo o motivo de não conseguir te evitar - Falou colocando as mãos no bolso da calça e eu o olhei.

Úrsula : Ah você entende riki, do mesmo jeito que eu também entendo e não quero admitir isso - Recebo um olhar dele e me desencosto da parede - A verdade é que nós não damos certo, é bom esquecer isso que acabou de rolar e voltar para a sua esposa que deve estar a sua espera.

Caminhei na direção do corredor quando ouvi a voz dele e parei de caminhar.

Riki : Quando vai embora?

Úrsula : Depois de amanhã - Falo ainda de costas e logo me viro para olhá-lo - Acho que agora é a última vez que estamos tendo uma conversa riki, saiba que fico feliz em saber que você e o sebastian estão voltando a se dar bem, isso é muito bom. Nunca afaste o seu filho de você e se ele pedir para que acredite nele, acredite porque ele raramente mente sobre alguma coisa... mas acho que você já sabe disso.

Riki : Sim, eu sei - Ele caminhou na minha direção e eu dei dois passos para trás já sabendo a sua intenção.

Úrsula : É melhor não - Dou um sorriso fraco, estava me sentindo triste por me dar conta que ainda tenho sentimentos pelo homem a minha frente.

Coraline : Mamãe? - Ouvi a voz da minha filha vindo do corredor até que olho para o lado e a vejo saindo da sala de jantar.

Úrsula : Adeus Cooper - Volto a caminhar pelo corredor até que coraline olha para o lado em que eu estava caminhando, com certeza ouviu o som dos meus saltos indo de encontro com o chão - O que houve filha?

Coraline : Vão servir a sobremesa mãe, a tia yara disse que a senhora estava no banheiro então eu iria atrás da senhora.

Úrsula : Agora não precisa mais, já estou aqui.

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Espero que tenham gostado votem e comentem...

Últimos capítulos e eu já estou me preparando para chorar quando finalizar essa história 😞

Bjoooooooooooooooooos 😎❤

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