BS&T - Aidan Ryan Gallagher

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Blood, Sweat & Tears Um amor inocente de infância. Um desejo não correspondido. Anos de silêncio. O que poder... More

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AVISO - Leiam!

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By aidanotes

CAPÍTULO DOIS
Boa leitura!

S/n P.O.V.

Já haviam passado duas horas desde quando o avião decolou. Eu estava exausta mas não conseguia dormir. Ansiedade e saudade me consumiam por inteiro. Fui até o banheiro da aeronave, além de precisar fazer xixi também queria me esticar um pouco.

Fiz o que tinha que fazer mas não voltei para minha poltrona. Fiquei um tempo ali, e passei água no meu rosto na intenção de amenizar um pouco da dor de cabeça que me atormentava. Eu queria voltar para Toronto, voltar para minha casa, não queria nada disso. Senti vontade de chorar mas estava tão fraca e cansada - tanto fisicamente como psicologicamente - que as lágrimas simplesmente não saíam mais.

Peguei meu celular e, pela décima vez naquele voo, mandei mensagem no grupo que eu e meus amigos tínhamos num aplicativo de mensagens. Meu pai era um tanto quanto ganancioso e excêntrico, portanto estávamos em um voo de primeira classe e internet era algo com o que eu não precisava me preocupar, já que o mesmo pagara o pacote mais caro de wi-fi daquela companhia aérea. Eu não gostava de nada daquilo, mas naquele momento a internet estava ajudando bastante com minhas crises de saudade e carência.

Conversei um pouco com Jack e Finn, já que Sadie havia saído com sua mãe. Perguntei se tinham feito algo depois que parti e apenas me disseram que a mãe de Finn deu carona para todos. Depois de mais algumas risadas olhando para a tela de meu celular, voltei para minha poltrona.

[...]

Acordei com a voz de uma das aeromoças no megafone, anunciando o pouso do avião. "O tempo passa bem mais rápido quando estamos dormindo", pensei comigo mesma, concluindo que passaria a maior parte de meu tempo dormindo em Los Angeles para que as coisas acontecessem logo e eu pudesse ver meus amigos novamente.

Assim que o avião pousou, meu pai foi direto até um restaurante qualquer dentro do aeroporto de L.A., eu o segui, é claro. Não suportava meu pai, mas uma comida até que caía bem - fora que ficar sozinha em Los Angeles não estava nos meus planos naquela hora. Odiava comida de avião, além de ter passado a viagem inteira com um certo mal estar por conta de toda a dor emocional, então a comida daquele restaurante foi bem aproveitada por mim.

Terminei de comer antes de meu pai, e assim que o fiz peguei meu celular e logo mandei mensagem para meus amigos, anunciando minha chegada na nova cidade.

Chat On

S/n: Galera, cheguei.

Jack: e como tá por aí?

Finn: Já se alimentou? Tá frio aí?? Bota um casaco

Sadie: meu amooooor! td bemmm??

S/n: Tá tudo certo gente <3 já me alimentei e tá super quente por aqui Finn, hahaha.

Finn: Hum... Ok, acho bom.

Sadie: que bom amiga :) te amo

Jack: bom mesmo :)) te amo S/nzinha

Finn: Eu a amo mais seus cornos!

S/n: Hahahah, tá bom. Eu amo todos vocês, e muito. Mas agora preciso ir, antes que meu pai surte.

Sadie: ta bem vidinha, se cuida e me liga quando chegar na casa nova, hum?

Jack: liga pra tds nós!

Finn: Liga só pra mim!

Sadie: te aquieta, Finn

S/n: Hahahaha, beleza gente, vou ligar para todos, sem exceção. Beijão na bundinha de vocês.

Sadie: beijo minha linda

Finn: Beijinhos minha frô

Jack: bjs pequena

Chat Off

Meu pai terminou sua refeição, então fui obrigada a guardar meu celular para irmos para casa a nova. Fomos para fora do aeroporto, logo veio um homem mais velho que meu pai e entregou chaves ao mesmo. Liguei os pontos e conclui que ele havia comprado um carro novo. Apenas o segui sem dizer nada, ainda estava irritada e magoada em relação à decisão dele de nos mudarmos - e ele sabia disso.

[...]

A viagem de carro durou cerca de 30 minutos, e o caminho todo foi em silêncio.

— Chegamos. — Meu pai se pronuncia enquanto apertava o botão de um controle pequeno, controle esse do portão da garagem da casa nova.

Eu ao menos tinha visto fotos da casa antes, então não pude conter minha feição supreendida ao ver a mansão em minha frente. Saí do carro assim que ele foi estacionado.

— Eu vou para meu quarto tomar um banho, tenho uma reunião daqui à uma hora. — Meu pai diz seco enquanto olhava o relógio em seu pulso. — Me ligue apenas para emergências. Rose está aqui, se precisar de algo peça à ela. — Disse e saiu dali.

Não pude conter meu sorriso ao escutar o nome de Rose. Ela havia sido minha governanta anos atrás, era como uma mãe para mim. Sabia que tinha muito a explorar dentro daquela casa gigante, sem contar com os outros três carros estacionados na garagem. "Um deles vai ser meu", pensei ao me encantar com o luxo dos carros em minha frente. Mas Rose era prioridade no momento, e eu estava com muita saudade.

Saí da garagem e entrei dentro da casa. Revirei os olhos ao pensar na ganância de meu pai, mas confesso que tudo estava tão lindo que era difícil de acreditar que agora morava ali. Corri à procura de Rose, logo a achei na imensa cozinha. Ela estava de costas, acho que arrumando algo na pia. Fui de mansinho, na intenção de lhe fazer uma surpresa, mas ela foi mais rápida que eu.

— BUH! — Ela grita se virando para mim, e por mais contraditório que seja, ela conseguiu me assustar.

— Ai meu... — Falo com uma mão no peito, tentando me recompor. Ela ri. — Eu ia te dar um susto! — Falo dando ênfase no "eu".

— Eu sei, por isso fui mais rápida. — Ela fala rindo e logo me abraçando. Retribuo.

— Senti sua falta... — Digo.

— Eu também pequena. — Ela fala se desfazendo do abraço, logo me olhando e acariciando meu rosto. Pude ver seus olhos marejados, segundos depois já me encontrava no mesmo estado.

Rose era especial. Depois que minha mãe se foi, ela se tornou meu porto seguro. Eu tinha apenas dez anos quando o acidente aconteceu, e só de pensar em lembrar, me dói demais.

— Como você está linda! — Ela fala me olhando de cima a baixo, com um olhar orgulhoso e admirado. Sorri em resposta. — Minha menina... Cresceu tão rápido! Quinze anos, certo?

— Dezesseis, Rose. — A corrijo rindo.

— Ah, você não para de crescer! — Ela fala rindo. Era notável em seu olhar o orgulho que tinha por mim.

Escutamos o som da garagem se abrindo e de um carro arrancando. Meu pai saíra. Peguei meu celular para ver as horas, já eram 16h. "Como o tempo passou rápido", pensei.

— Agora temos a casa só para nós duas! — Eu digo rindo e ela ri também. Vendo Rose, o cansaço ia embora. — Eu preciso conhecer essa casa imensa, vem comigo?

— Mas é claro, meu bebê! Vamos, eu te mostro tudo! — Ela responde animada.

[...]

— Você pode escolher o seu quarto e, se quiser, mais para frente podemos reformá-lo do jeito que preferir. — Ela diz com um sorriso gentil.

— Não será preciso, Rose. — A respondi sorrindo. — Está tudo perfeito. — Não era totalmente verdade, mas não queria encher Rose com meus problemas e carências. Ela sorriu em resposta.

— Bom... Falta uma coisa que ainda não te mostrei... — Ela diz em tom misterioso. Oh céus, o que mais aquela casa tinha? Até mesmo sala de cinema havia ali dentro, era surreal. Jack, Finn e Sadie surtariam aqui.

— Mostra, mostra, mostra! — Peço igual criança. Ela ri e pega meu pulso, me conduzindo aos fundos da casa. Ela me deu passagem e então pude ver uma enorme piscina e uma hidromassagem.

— Meu... Deus... — Digo admirada. Tudo ali era tão extravagante. A piscina era imensa e cheia de luzes luxuosas, a hidromassagem não ficava muito longe disso, era belíssima também. — Isso é demais, Rose!

— Sabia que ia gostar. — Ela diz sorrindo.

[...]

Depois de colocar o papo em dia tanto com Rose, quanto com meus amigos, finalmente me deitei. A cama era tão macia, a casa era tão perfeita, estava me sentindo segura com Rose. Pude pensar por um momento que essa nova vida não seria tão horrível assim, mas ainda estava muito magoada com a situação, a saudade de casa ainda estava presente.

Uma boa noite de sono, era disso que eu realmente precisava.

NOTAS DA AUTORA

Rose é uma fofa, amo essa mulher!

Espero que tenham gostado!!! Não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar ❤️

Beijinhos e até o próximo capítulo!

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