Desejo

By Black_Wolf_000

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Você já ouviu dizer que, quando se quer algo e se deseja com muita força acaba realmente acontecendo ? Pois b... More

Capitulo Unico

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By Black_Wolf_000

Você já ouviu dizer que, quando se quer algo e se deseja com muita força acaba
realmente acontecendo ?Pois bem, eu nunca acreditei nessa besteira até algo acontecer comigo.
Meu nome é Pedro é essa e a minha história...
Eu sempre fui um jovem quieto, um pouco antissocial e muito, mas muito tímido. Eu gostava de uma garota, a mais linda da minha sala, Camila, ela era perfeita cabelos loiros e longos ate o meio das costas, corpo curvilíneo, seios e bumbuns fartos, o desejo de qualquer cara.
Ela nunca me deu atenção e pra ser sincero foram poucas as vezes que consegui troca uma palavra com ela em mais de 3 anos estudando na mesma turma.
Mas um dia algo aconteceu com ela.
Ela sempre viva rodeada de amigos e amigas, sempre ficando com um com outro cara e isso me doía muito. Ficava pensando: Porquê não eu ? O que todos os outros tem que eu não tenha ? É por que sou feio ? É por que sou pobre ? Me visto mal ou não sou legal como os outros ? Isso me desqualifica ?
Talvez esses tenham sido os motivos, mas naquele dia tudo mudou.
Era uma tarde chuvosa, ela passou a aula toda calada, o tempo passou deu a hora de ir para casa. Eu fui até a biblioteca devolver um livro que havia pego emprestado e quando sai da escola pude vê-la no ponto de ônibus. Eu me aproximei dela e notei que ela parecia estar chorando.
Parei ao seu lado e a observei melhor e nesse momento ela olhou para mim com aqueles lindos olhos azuis iluminados pela lagrimas que caiam. Fez um ou dois minutos de silencio quebrados apenas pela chuva e pelo barulho dos carros passando pela rua. Ela me fitou como se esperasse que eu dissesse algo, e eu precisava dizer algo, mas para mim não era tão simples assim.
Ela virou o rosto e então eu percebi que aquela talvez fosse a única chance que teria de me aproximar dela.
_ Vo... você está bem ? – perguntei lutando contra minha timidez
Ela voltou o seu olhar para mim, seu olhos vermelhos lacrimejando, sua roupa um pouco molhada e sua expressão com extrema tristeza.
Eu estava certo. Aquela foi minha melhor oportunidade e no caminho de volta para casa viemos conversando e ela me contou tudo o que lhe havia acontecido. Decepção amorosa, já era de se esperar, mas algo nasceu daquela conversa e aos poucos fomos nos aproximando.
Passaram-se alguns meses e então apareceu um cara, um aluno novo na outra turma, vindo do período vespertino. Eu mal pisquei e lá estava ele cortejando a Camila, cada vez mais próximo dela e ela mais distante de mim. Uma sensação terrível começou a tomar conta de mim era doloroso, triste... eu quis morrer quando vi os dois se beijando e ela já não voltava mais para casa comigo.
Não foi fácil nada fácil deixar aquilo de lado, mas os poucos momentos que passei do lado dela foram incríveis, mesmo sendo apenas como amigos. E então como em um loop tudo se repetiu. Novamente a encontrei chorando dessa vez em um banco rodoviário.
Eu estava disposta a ignora-la e seguir meu caminho, mas quando ela me viu, correu em minha direção e me abraçou.
Tudo se repetiu dali para frente, mas dessa vez estava mais forte e algum tempo depois nos beijamos pela primeira vez. E foi assim que eu percebi que de fato a amava, que era perdidamente apaixonado por ela e então ela se tornou tudo para mim.
Nossa relação foi ficando cada vez mais forte e começamos a namorar, mas o fim do ano chegou e com ele as férias. Ela saiu de viagem para outro estado com a família dela e eu fiquei aqui nessa cidade. Conversávamos todos os dias, mas depois de duas semanas ela já não me respondia com tanta frequência, a conversa não parecia mais fluir como antes e no fim da tarde de uma sexta-feira ela me ligou. Pude notar em sua voz que algo não estava certo e alguns minutos após meu mundo desabou, ela havia ficado com um outro cara e que o sentimento foi tão forte que ela se entregou e os dois haviam ido para cama. O telefone caiu da minha mão.
Você pode imaginar o que e isso ? Esse sentimento que me atingiu é inexplicável. Por que isso estava acontecendo comigo ? Eu nunca fiz nada de mal para ninguém, nunca fiz nada de errado, eu não merecia isso, mesmo assim estava acontecendo.
Os dias após aquele foram horríveis, ela não me mandou uma mensagem sequer, mas publicou frequentemente no seu Instagram fotos dela com seu novo homem.
Aquilo era demais para mim e foi então que encontrei algo na internet que me chamou a atenção: Ocultismo, a criação de um Tulpa, um servoastral.
Pesquisei o máximo que pude e então tomei a coragem necessária para fazer o que deveria ser feito e criei o sigilo.
Estava pronto, inacreditável, mas real. Minha Tulpa tinha a aparência de Camila, os mesmos cabelos loiros, olhos azuis e seios fartos, mas ela tinha uma missão: fazer minha amada gostar de mim e ser para sempre minha.
No dia seguinte, a invoquei e ordenei que sussurrasse em seus ouvidos palavras que a fizesse voltar a gostar de mim. Alimentei a Tulpa com uma gota de meu sangue sobre o sigilo e a ordenei que fosse. Eu sabia que não seria algo que ocorreria do dia para a noite, mas se esse era meu desejo minha criada o realizaria.
Eu tinha dúvidas, mas me restava mais nada a não ser crer em seu êxito sobe meu propósito. O dia passou e a noite chegou, eu estava saindo do banho quando ela retornou, sua imagem aparecendo no espelho enquanto eu escovava os dentes, levei um leve susto e então me virei.
_ Fez como eu ordenei ?– perguntei aquela entidade que era a cópia perfeita de minha amada.
Ela acenou com a cabeça, afirmando que havia feito, sai do banheiro e fui para meu quarto, minha criada continuava a me seguir, ela queria se alimentar e não sairia dali enquanto eu não o fizesse, peguei o alfinete de minha escrivaninha e perfurei meu dedo. Uma única gota de sangue caiu sobre seu sigilo, ela me deu um leve sorriso e eu ordenei que voltasse e assim ela sumiu.
Os próximos dez dias foram basicamente a mesma coisa, porém no decimo primeiro dia foi que a mudança começou a acontecer.
Dessa vez minha Tulpa retornou mais tarde que o normal, somente pelo fim da noite, depois das 23 horas. Confirmei se ela havia cumprido sua missão, e como de costume perfurei meu dedo para sangrar uma gota sobre o sigilo, mas dessa vez ela não permitiu que eu o fizesse, se aproximou de mim e ajoelhou-se, inclinou sua cabeça para cima, agarrou minha cintura e abriu levemente sua boca, isso me deixou perplexo, ela era apenas uma entidade, mas eu podia sentir ela me tocar. Em tocar em todo conteúdo que li nada mencionava algo parecido, e a cara que ela fez deixando me deixou mais estranho ainda, ela me olhava, com sua boca aberta e sua língua aparecendo, como estivesse com vergonha suas bochechas estavam coradas, seu olhar tímido, uma feição que mexeu comigo.
Senti um calor correr meu corpo, minha respiração ofegou , ela me olhou profundamente nos olhos e então para meu dedo e lambeu os lábios, eu não aguentei e lentamente aproximei meu dedo perfurado de sua boca, ela soltou um leve suspiro de prazer como se ansiasse por aquilo e eu finalmente coloquei o dedo em sua boca. Ela o chupou.
Naquele instante eu percebi que havia uma conexão extremamente forte entre mim e ela. Uma onda de medo, euforia e prazer correu meu corpo e senti como se estivesse conectado a ela, foi uma coisa incrível e difícil de explicar, a sensação era tão fora do comum, tão forte que eu a permiti ficar assim por alguns instantes e então receoso retirei meu dedo.
Ela se levantou me fitou com um olhar diferente dos que já havia me dado ate agora, ela parecia... apaixonada... então sorriu e se foi.
No dia seguinte vi no perfil da minha amada algo que me deixou perplexo: Seu namorado havia morrido e ela estava de luto por ele.
Só depois de algum tempo foi que ela já o conhecia de épocas passadas, que foram “ amigos “ há um bom tempo. No mesmo instante que olhava para a publicação em seu perfil minha Tulpa retornou aparecendo na minha frente, ela me olhava fixamente e se aproximou, mudou seu olhar para o celular em minhas mãos e então voltou a olhar para mim.
_ Droga – pensei
Eu percebi naquele instante o que havia acontecido, meu estomago embrulhou e corri para o banheiro. Não era isso que eu queria, não era para ser dessa forma, minhas ordens eram simples, era somente para ela a fazer gostar de mim novamente.
_ Merda – pensei
E foi aí que eu percebi onde eu havia errado, mas agora já era tarde, o que estava feito estava feito e não haveria mais volta.
Sai do banheiro e retornei ao meu quarto, deitei na cama e tentei livrar minha cabeça de todos os pensamentos, mas não o podia, pois a Tulpa estava ali ao meu lado, ela estava esperando, precisava se alimentar. Peguei o sigilo e o alfinete e furei meu dedo, ela me observava e eu sabia o que ela queria, mas dessa vez não seria assim, pinguei meu sangue sobre o sigilo, mas para minha surpresa, ela não se foi.
Ordenei em voz alta que se retirasse, mas ela continuava a me fitar, algo não estava certo, ela certamente queria mais e que escolha eu tinha, se não alimenta-la ?
Não poderia dar um fim nela, não antes de finalizar meu propósito, pinguei outra gota e pedi que se retirasse novamente, ela abaixou a cabeça como se estivesse decepcionada e se foi.
Um alivio percorreu meu corpo e me deitei, não a invoquei pelos próximos cinco dias, mas também não poderia deixa-la ali, era meu dever invoca-la e permitir conceder meu propósito, caso contrário, deveria pôr fim a ela, então a invoquei uma vez mais e me surpreendi com sua aparência. Ela estava triste, em prantos, como se estivesse magoada comigo por não tela invocado a cinco dias, por não tela alimentado, eu me aproximei, mas ela recuou, nesse instante uma tristeza atingiu meu corpo, me senti mal por vê-la naquela situação e ao mesmo tempo uma estranheza corria meu corpo e minha mente.
Com toda certeza estávamos ligados um ao outro, fui até a minha mesa peguei o alfinete, perfurei meu dedo e oferecia a ela, ela se aproximou receosa, mas lentamente ficando cada vez mais próxima.
_ aqui e para você...
Ela parou pouco antes de colocar a boca e me olhou, foi como a primeira vez, todos aqueles sentimentos voltaram tão fortes quanto antes, mas dessa vez deixei-a chupar meu dedo a vontade. Ela se saciou depois do que parece ser quase 2 minutos e parecia revigorada, continuou parada a minha frente então entendi, ela estava esperava que eu ordenasse ir cumprir sua missão e quando o fiz, ela se foi.
Eu respirei profundamente e daquele instante ate a hora que ela retornou fique batutando em minha mente se estava fazendo o certo, se deveria continuar com isso ou por fim de uma vez por todas, mas minha ideia mudou completamente quando ela retornou tarde da noite.
Eram mais de duas da manhã, eu levantei e fui ao banheiro, após fui a cozinha beber um copo d’agua, chegando ao meu quarto me surpreendi com o que vi, minha criada estava deitada em minha cama, uma de suas mãos apalpando o seu seio esquerdo por debaixo da camisola e a outra mão por dentro de sua calcinha se acariciando com as pernas abertas, ela me olhou sensualmente soltando gemidos, meu sangue ferveu na hora e involuntariamente eu estava excitado com aquela visão, continuei a observar enquanto ela se entregava ao próprio prazer, naquele instante esqueci completamente o que ela era, ela começou a suspirar e a gemer cada vez mais forte, a se contorcer e se remoer de prazer até que por fim parou, tirou a mão debaixo da sua calcinha e chupou seu dedo indicador e médio. Eu estava suando e completamente duro.
Ela tirou a mão do peito e caçou algo na minha cama, mas não tirou nada de lá, mesmo assim fez um movimento com a mão como se estivesse mexendo em algo e então levou a palma da mão a orelha direita.
Quase que no mesmo instante meu celular tocou, o que me fez olhar para ele instantaneamente em cima do criado mudo ao lado da minha cama, no mesmo momento minha criada se foi, me aproximei do celular e me espantei ao ver de quem era a chamada, minha amada era quem me ligava e eu atendi.
Por um instante fiquei em silencio, apenas ouvindo a respiração ofegante do outro lado da linha
_ Pedro ?
Era ela, realmente ela ! Meu coração disparou e eu travei, de primeira não consegui responder:
_ Pedro... eu... nem sei o que falar...
Eu permaneci em silencio, soltando apenas um suspiro para que ela ouvisse e tivesse certeza de que eu a estava a ouvindo.
_ Eu sei que muitas coisas aconteceram desde as férias, sei que não sou a melhor das pessoas, mas percebi que estava errada, que te magoei.
Ela fez uma pausa.
_ Só agora vi que sempre tive tudo o que precisei bem ao meu lado e nunca valorizei como merecia, mas... eu quero fazer as coisas certas... quero... quero que me de outra chance...
Eu não estava acreditando, estava funcionando, realmente estava funcionando !
_ Olha... Camila... – eu a respondi – Estou completamente desapontado contigo. Você me magoou demais e... eu realmente não sei... não se posso  acreditar em você, não consigo mais por firmeza em suas palavras...
_ Você foi o melhor para mim, Pedro, hoje eu vejo isso, nesses últimos dias eu não tenho conseguido parar de pensar em você, em nós... tenho até sonhado contigo...
O silencio tomou conta da ligação, quebrado apenas por sua respiração.
_ Olha... eu não sei... eu – eu não sabia o que dizer, não poderia apenas concordar de imediato mesmo eu o querendo – Eu preciso de um tempo para pen – ela interrompeu minha fala.
_ Sabe... agora pouco eu sonhei com você... sei que quando namoramos nunca havíamos ido para a cama, mas no meu sonho fantasiei com você em cima de mim... o desejo foi tanto que quando acordei, não pude me conter e... antes mesmo de ligar para você... eu...
Neste instante que foi que me começou a fazer sentido, minha Tulpa não estava fazendo aquilo por desejo próprio, ela estava representando... fazendo o que a Camila estava fazendo naquele mesmo instante.
_ Eu estava me tocando enquanto pensava em você... – ela concluiu
Voltei a ficar excitado, tão duro quanto antes, pois agora sabia que havia sido real. Que ela estava me desejando e que tudo estava saindo conforme eu queria, mas não podia dar atenção a ela agora, então cortei a conversa, como se estivesse desinteressado, apesar de estar morrendo de tesão por ela.
_ Você ainda não voltou das férias não é ? – pude ouvir um leve suspiro dela, como se houvesse ficado decepcionada por não responde-la
_ Estou voltando no começo da próxima semana
_ Tudo bem quando voltar nós conversamos novamente, pode ser ?
_ Tá bom – ela respondeu
_ Bom... te vejo daqui uns dias então... – e para provoca-la, disse: “ E continue sonhando comigo “.
Encerrei a ligação sem dizer uma palavra a mais, depois daquela ligação soube o que deveria ser feito, então invoquei minha serva.
Ela surgiu e me surpreendeu, estava totalmente nua e sem mencionar uma palavra sequer se aproximou de mim, estendeu suas mãos em meu peito e aproximou seus lábios do meu, sensualizando. Era isso, essa era a recompensa que ela queria pelos seus esforços, eu não poderia negar. Bom, até poderia, mas meu corpo dizia o contrário.
Ela desceu a mão por meu peito chegando a minha virilha, ela sabia o que estava fazendo e o apalpou com a mão direita por cima do pijama, inclinando seu corpo para frente, encostando seus seios fartos em meu peito me levando a loucura, eu recuei um passo, mas minha cama estava atrás de mim e acabei caindo sobre ela, sentado, minha Tulpa me empurrou me fazendo deitar e então fez o inimaginável, colocou sua mão por debaixo do meu pijama e tirou para fora meu pau, o apalpou e então colocou na sua boca, acho que preciso mais dizer o que aconteceu depois, mas que fique claro eu devia alimenta-la, e sêmen para ela era alimento, só depois de finalizado e que eu fui pensar no que havia a deixado fazer e em tudo que fiz até aquele ponto. Mas remoer o passado em minha cabeça não adiantaria de nada, apenas criaria mais incerteza e culpa.
Limpando minha mente de tudo e pensando apenas em minha amada, tive uma das melhores noites de sono de toda minha vida após adormecer com minha Tulpa me acariciando.
Os dias seguintes até o retorno de Camila foram de pura ansiedade, continuei invocando minha serva e a alimentando com meu sangue, exceto nos dias em que ela desejara algo mais. Para mim aquela sensação estranha que senti nas primeiras vezes se foi e começou a ser algo normal e acredite ou não prazeroso.
No meio tempo até a volta de Camila ela tornou a me ligar, conversamos e fomos nos entendendo, nos aproximando novamente como era antes dela sair para as férias, na verdade foi até mais intenso, pois fizemos coisas que nunca havíamos feito ainda: trocamos nudes, e o mais interessante de tudo e que todas as vezes que fizemos, ela me mandou vídeos seus se masturbando e ao mesmo tempo que ela começava minha Tulpa também aparecia e também o fazia a minha frente.
Não posso dizer que não pensei em transar com ela e nem posso negar que não tentei, mas sempre que o fazia ela não se tornava palpável. Não sei explicar o porquê mais simplesmente não podia a tocar era como se fosse um fantasma, apesar que quando ela queria tornava-se física novamente e permitia sentir o seu toque e ela o fazia se alimentando logo em seguida.
E então chegou o dia, Camila me ligou e pediu para encontrá-la no terminal rodoviário e eu fui. As duas semanas após seu retorno foram as melhores da minha vida, agora sim eu podia afirmar para mim com toda a certeza de que éramos namorados e que ela me amava, fazíamos amor loucamente e incontáveis vezes por dia.
Mas cometi um erro terrível o qual me arrependi depois, mas como tudo até aquele ponto seria irreversível: após o retorno de Camila, ignorei por completo minha Tulpa, não dando fim a ela como deveria ser feito após atingido o meu proposito e nos próximos dias eu pude perceber a gravidade do meu erro.
As aulas retornaram e para minha surpresa e desagrado Camila não fazia parte da minha turma, ela havia ficado na outra sala... isso foi de foder a cara junto quando finalmente estávamos juntos, justo em nosso último ano de escola antes da faculdade e não bastasse isso ela caiu em uma turma com mais homens que mulheres. Logo nos primeiros dias já pude notar “ amigos “ dando em cima dela.
Cara era inacreditável, mesmo eles sabendo que ela tinha namorado ainda sim se aproximavam, mas houve um que foi mais ousado, ele começou a se aproximar demais de Camila e ela mesmo me disse que ele dava em cima dela sempre que podia. Depois das duas primeiras aulas eu o fechei num corredor no intervalo, perguntei qual era a dele e mandei-o se afastar de Camila, ele o fez, mas apenas por alguns poucos dias e então voltou a ficar mandando indiretas para ela, mandando mensagens e ate ligando.
Algo começou a crescer dentro de mim, um ódio terrível por aquele cara maldito, mas busquei calma e tentei deixar de lado, pedindo apenas a Camila que o evitasse.
Até o dia em que ele a beijou, não fiquei sabendo por ela, nem mesmo vi acontecer, quem me contou foi meu colega de sala. Eu não queria acreditar nisso, não depois de tudo que tive que fazer para ter ela, e agora estaria repetindo tudo outra vez ? Minha fúria interna começou a aumentar constantemente enquanto pensava no que ele havia dito, se era verdade ou não, eu precisava esclarecer e foi exatamente o que fiz.
Perguntei a Camila e para o meu desalento, ela realmente havia sido beijada pelo colega de sala, mais de uma vez, aquela foi a gota d’agua, o que diabos tinha essa garota, por que caralhas ela era assim ? Pra que porra ela foi fazer isso comigo de novo ? Eu não podia mais com isso, algo tinha que ser feito, eu tinha que acabar com esse sofrimento.
Foi então que relembrei da minha Tulpa, briguei com Camila e disse que nunca mais queria vê-la, ela me pediu perdão aos prantos, jurou que nunca mais aconteceria, mas eu não podia relevar, virei as costas e tomei meu rumo, com apenas um sentimento queimando no peito... ódio.
Quando cheguei em casa estava ansioso para invoca-la e ordenar a minha criada que acabasse de vez com esse jeito de ser de Camila para que ela pudesse de uma vez por todas ser minha, somente minha e totalmente fiel a mim.
Eu achei meu sigilo de invocação, já com as marcas das gotas do meu sangue pretas, uma onda de ansiedade bateu em meu corpo fortemente quando perfurei meu dedo com o alfinete e no instante que a gora atingiu o papel um temor tomou meu corpo, as luzes piscaram e uma corrente de ar frio atravessou toso meu quarto, eu a invoquei e as luzes se apagaram.
Eu gelei, algo estava errado, ouvi alguns estalos e passos de leve surgindo a minha frente e se aproximando, a luz da rua que atravessava minha janela foi me revelando uma silhueta extremamente magra e esguia, com os glóbulos oculares ressaltados brilhando num amarelo fluorescente. Eu fiquei aterrorizado, tanto que não pude me mexer até que as luzes acenderam novamente me revelando a criatura.
_ Meu Deus – pensei vislumbrando a criatura
Era irreconhecível, o que antes era uma cópia perfeita de Camila agora parecia uma criatura anoréxica repugnante, a expressão em sua face era clara: fome e desespero. Ela parou a poucos centímetros de mim e me olhou profundamente, soltando um leve grunhido e esticou a mão, passando-a em meu rosto, sua pele ante macia agora estava em um tom amarelado e flácido parecia borracha passando em meu rosto.
Eu hesitei mas por fim a ordenei que fizesse o que eu queria que fosse feito, a Tulpa agarrou com sua mão minha nuca e aproximou minha face da sua, me olhando direto nos olhos profundamente, poucos instantes e ela tentou me beijar, uma repulsa tomou conta do meu corpo e institivamente eu a afastei de mim, empurrando-a para trás, ela me lançou um olhar mortal, pude sentir vindo dela o mesmo ódio que senti de Camila e daquele cara e num piscar de olhos, a Tulpa se aproximou de mim e me jogou na cama, eu tentei levantar, mas ela já estava por cima de mim e começou a me despir.
Eu era seu mestre, ela deveria me obedecer, mas não estava o fazendo, com esforço me esquivei dela rolando para fora da cama, caindo no chão e me levantando logo em seguida, correndo em direção a escrivaninha abri a gaveta e peguei o isqueiro e me virei, ela já estava em cima de mim novamente, acionei o isqueiro e aproximei o sigilo da chama, ela parou no mesmo instante. Eu olhei-a ferozmente e lhe ordenei que me obedecesse ou eu queimaria o seu sigilo e acabaria com sua existência de uma vez por todas. Ela recuou e lentamente se dissolveu no ar, desaparecendo.
Um alivio correu meu corpo, peguei outro alfinete e perfumei novamente meu dedo, derramando mais algumas gotas do meu sangue, certamente ela estava desse jeito por não a ter alimentado por mais de um mês e agora eu teria que lidar com isso também, além da questão da minha amada infiel.
Horas depois fui me deitar, estava difícil esvaziar a mente para poder dormir e demorei a pegar no sono, mas quando consegui tive um dos piores pesadelos da minha vida. No sonho eu via Camila em seu quarto, ela usava seu pijama, aparentemente também estava prestes a se deitar, até que a campainha toca, ela abre a porta e sai para o corredor, desce as escadas, atravessa a sala e chega a porta, quando abre a porta me vem a surpresa e eu assistia como um espectador em terceira pessoa. Aquele maldito estava do lado de fora, os dois entraram, foram na cozinha, pegaram algumas coisas e subiram para o quarto. As coisas que estava acontecendo em meu sonho eram tão reais, como eu nunca havia sonhado antes. Depois do que pareceu ser quase duas horas os dois começaram a se beijar, e o desfecho disso não poderia ser outro: os dois apagaram as luzes e começaram a transar.
Eu estava lá, olhando tudo acontecer não acreditando na situação, mas era estranho, eu não podia me mexer, não podia falar, não podia fazer nada, era como se eu fosse uma câmera, observando a tudo de diversos ângulos, até que de uma posição pude ver no quarto em meio a escuridão uma forma esquelética parada num canto, seus olhos amarelos brilhantes, eu soube na hora, era a Tulpa, ela estava trabalhando, aquilo não poderia ser apenas um sonho.
A criatura foi se aproximando da cama onde os dois estavam embaixo da coberta e num salto desta criatura eu acordei, meu celular tocava e a luz do sol atravessava minha janela, eu o peguei, era Camila, eu atendi. Algo horrível aconteceu e até eu estava incrédulo com o ocorrido.
Ela me disse por telefone que o seu colega havia ido a sua casa para estudarem e que ficou muito tarde para ele voltar e acabou dormindo lá, disse que ele levantou de madrugada e entrou em seu quarto e tentou “ agarra-la “ a força, que ele estava desequilibrado e acabou agredindo-a, seus pais ouviram seus gritos e correram ao seu quarto para socorre-la e seu colega foi pego seminu em cima dela tentando a estuprá-la, quando seu pais entraram no quarto ele se viu sem saída e correu pela janela, mas desajeitado acabou caindo. Ele morreu antes de a ambulância chegar, de traumatismo craniano.
Quando desliguei o telefone eu tinha certeza que o que ela me contou era mentira, pois no mesmo instante a Tulpa se revelou para mim, ela continuava em sua forma grotesca e me dava um ruim só de olha-la. De alguma forma minha serva fez aquilo, tenho certeza de que foi ela que o matou, ela está fazendo sua parte novamente e eu deveria fazer a minha, mas minha serva foi exigente quando perfurei meu dedo para sangrar em seu sigilo, ela quis meu sangue direto em sua boca e não se contentou com uma ou duas gotas, eu tive que cortar a minha mão e escorrer por sua boca e mesmo assim ela pareceu insaciada. Ela começou a se aproximar e me tocar novamente, ela queria mais, ela queria meu sêmen outra vez.
Merda eu não o faria com toda certeza, e não o fiz.
Seus olhos continuaram a expressar ódio por mim, mas pareceu mais calma que da última vez, se retirando assim que eu pedi. Agora eu teria que ir ver Camila e conversar com ela sobre o que aconteceu, essa era uma ótima oportunidade para que nos dois pudéssemos nos entender e reatar. Quando fui a sua casa a tarde ela estava pálida, chocada com o ocorrido, ela me abraçou forte e chorou em meus braços, pedindo tantas desculpas quanto as lagrimas que escorriam em seu rosto, ela afirmou ser amaldiçoada, que sempre que faz algo que magoa alguém isso volta para ela que este era a segunda pessoa querida que ela via morrer. E essa palavra “ querida “ ecoou em minha mente, trazendo o ódio novamente a mim.
Mas seu jeito meigo amoleceu meu coração e eu acabei relevando, passei a noite na casa dela por quase uma semana, nos aproximamos novamente, mas não dormimos juntos. Eu retornava para casa e de lá ia para a escola, enquanto Camila ficava em sua casa pois ainda estava de atestado. Quando retornava para casa invocava minha serva e a alimentava, frisando novamente meu propósito, ela continuava com a mesma aparência horrenda e parecia estar cada vez mais repugnante.
Uma semana depois de recuperada Camila me chamou para dormir em sua casa novamente, fiquei muito ansioso e antes de sair de casa, à noite, minha Tulpa apareceu sem ser invocada, naquele instante eu parei e refleti enquanto ela me encarava.
Eu acho que deveria para com isso, deixar as coisas assim como eram antes e que se fosse para ser seria, ficaria a vontade do destino, fiquei quase quinze minutos parado a observando e pensando se daria fim ou não aquela criatura parada a minha frente. Duas pessoas já haviam morrido por minha causa e eu sabia disso e de uns dias para cá, isso começou a pesar em minha consciência, será que realmente valeria a pena no final ?
Olhei profundamente para minha serva e suspirei, pinguei uma gota de sangue em sua boca e pedi que se retirasse, guardei o sigilo no bolso da minha calça, peguei minhas coisas e fui para casa de Camila, aquela seria a noite mais assustadora de toda a minha vida e dali para frente tudo ficaria pior.
Já passava da meia noite e o clima começou a esquentar entre mim e Camila, tirei suas roupas e ela tirou as minhas, eu já havia visto seu corpo muitas vezes, mas quando vi novamente essa noite continuei surpreendido: ela era linda e gostosa demais, tinha um cheiro bom e eu estava totalmente perdido de tesão por ela e ela toda molhada por mim, nós começamos nosso amor e o clima estava muito quente entre nós, transamos forte e então ela ficou por cima de mim e me disse que ia gozar, e eu também iria dentro dela, profundamente:

“ Mais forte... Não para... não... Ah... “
Eu fechei os olhos e a apertei forte, estocando sem parar, ela gemeu forte, estava gozando e eu também, quando por fim gozamos, abri meus olhos novamente e me desesperei logo em seguida:
Era a maldita Tulpa
Empurrei a criatura a criatura para o lado que olhou para mim com um sorriso maligno.
Como poderia ser ? Camila estava sobre mim a poucos instantes !
Me joguei da cama e corri para em direção a porta acendendo a luz
“ Pedro, o que houve ? “
Camila estava novamente lá, teria sido uma alucinação minha ? Essa pergunta me foi respondida poucos instantes depois, quando Camila perguntou se eu havia gozado, ela estava limpa não havia um sêmen sequer em sua vagina.
_ Merda
_ O que foi ? – ela perguntou
_ eu tenho que ir agora
Peguei minhas coisas e sai de lá o mais rápido possível e fui para casa, cheguei desesperado, eu tinha que acabar com isso, minha serva estava fora de controle, corri para meu quarto e peguei o isqueiro, tirei do bolso o sigilo e a invoquei, ela apareceu me surpreendendo novamente.
Puta que pariu – pensei
Ela estava linda novamente, nua, idêntica a Camila de instantes atrás, era inacreditável, eu olhei para ela e ela olhando para mim, o ódio mortal em seus olhos já não mais existia, agora apenas uma expressão de pura timidez e sensualidade.
_ puta que pariu – pensei novamente
Mas eu sabia o que eu deveria fazer, aquilo era preciso, eu acendi o isqueiro e aproximei o papel, ela percebeu minhas intenções se aproximou de mim e segurou meu braço, como se quisesse me dizer para não o fazer. Quando insisti, ela se ajoelhou e me olhou com o mesmo olhar que me deu a primeira vez que ajoelhou-se a minha frente, trazendo de volta o mesmo sentimento da primeira vez.
A afastei de mim empurrando-a e ascendi novamente o isqueiro que se apagou quando a empurrei, ela se levantou e fechou a cara me encarando, agora ela parecia furiosa mais não hesitei e encostei a chama no papel, no mesmo instante ela se atirou em mim e segurou minha testa com a mão direita, me pressionando contra a parede, minha cabeça começou a doer, seu olhar enfureceu, ódio emanou dela, eu pude sentir, juntamente com um imenso temor, o sigilo caiu de minha mãos ao chão e continuou a pegar fogo, um suspirar e ela começou a queimar também, emitindo um forte brilho amarelo de dentro do seu peito para fora.
Sua mão queimava em minha testa, uma dor extremamente forte que me imobilizava e então num piscar de olhos, ela explodiu num clarão de luz que me cegou e me desnorteou. Eu apaguei.
Acordei com a forte luz do sol atravessando meu quarto, levantei num pulo, assustado, olhando para todos os lados. Parei por um segundo e me recordei o que havia acontecido, não imaginei que quando queimasse o sigilo ela desapareceria daquela forma, nem mesmo faria o que fez comigo, minha cabeça doía, doía muito, mas era uma dor diferente, uma queimação na testa, olhei para o chão e algumas cinzas do sigilo estavam lá, peguei meu celular, estava sem bateria o coloquei para carregar e quando liguei, vi que estava em cima da hora para o colégio, certamente me atrasaria, havia também notificação de chamadas perdidas, eram de Camila. Corri para o banheiro tomei uma ducha, escovei os dentes e sai.
No mesmo dia Camila me perguntou o que houve para eu ter saído de sua casa daquele jeito, obviamente tive que inventar uma desculpa qualquer que justificasse  a forma como sai de lá, eu passei o dia todo meio baqueado, com uma forte dor em minha testa que parecia queimar e irradiava dentro da minha cabeça e de meus olhos, eu fiquei com o ocorrido do outro dia em minha mente, tentando entender o que tinha acontecido, o por que da Tulpa agir daquela forma , depois que cheguei em casa fui pesquisar um pouco, mas não encontrei nenhum caso parecido com o meu.
Bom não faria diferença alguma mesmo, já que eu já havia me desfeito dela de qualquer forma ou pelo menos foi o que pensei nos próximos dois dias, no terceiro dia foi que uma onda de dúvidas e medo atingiu o meu ser, aquela dor de cabeça não havia passado, não estava tão forte quanto no primeiro dia, mas ainda me incomodava. Fui para casa de Camila dormir com ela e tive uma surpresa desagradável.
Você já ouviu falar que quando se quer algo e se deseja com muita força, o contrário daquilo acaba acontecendo ?
Esse foi o desfecho de tudo o que eu havia feito e posso lhes dizer, me foi merecido.
Naquela noite com Camila pude ver que o que eu havia começado e pensado que havia terminado, na verdade, não estava acabado.
Eu estava por cima de Camila, naquele tesão imenso sentindo o corpo quente dela e seus suspiros de prazer quando por um instante fechei os olhos, a imagem daquele ser grotesco que estava a Tulpa me veio a cabeça e quando abri meus olhos, lá estava ela, eu broxei na hora, sai de cima dela e acendi as luzes.
Camila estava de novo lá.
Não havia como eu explicar para ela o que eu estava vendo e eu nem podia, pedi desculpas a ela e me deitei, me virei e tentei dormir, mas aquilo tornou-se reincidente até um ponto que eu não podia mais olhar para Camila que via a imagem da Tulpa grotesca. Poucas semanas passaram e eu não podia mais sequer chegar perto dela, pois me aterrorizava e assim acabou o nosso relacionamento. E eu novamente pensei que estaria posto um fim, mas eu estava errado.
Pouco tempo depois soube que Camila estava de namorado novo, é realmente aquela era ela e nada que eu fizesse poderia mudar seu jeito de ser, eu errei feio quando invoquei aquela Tulpa, mas isso só pude perceber depois que tudo tinha desandando, claramente fiquei triste por não estar mais com Camila, por ela ter seguido em frente outra vez e de forma extremamente fácil, enquanto eu continuo perturbado com a imagem daquele ser sempre que a olho. Acho que a Tulpa fez algo comigo aquela noite em que me livrei dela.
E então na noite desse mesmo dia em que descobri que Camila estava namorando novamente, tive um sonho: eu caminhava pelas ruas e fui para o bairro vizinho, entrei em um bosque e sai no fundo do quintal de uma casa, eu entrei nessa casa pela janela que estava destrancada, eu estava descalço, podia sentir o piso gelado na sola de meus pés, subi as escadas daquela casa e fui em direção a uma das portas daquele corredor e a abri.
O quarto estava quase que totalmente escuro, exceto por fraco feche de luz vindo das ruas que atravessam a janela por entre a cortina mal fechada, havia uma cama lá e nessa cama alguém deitado, lentamente me aproximei... foi então que eu percebi quem era aquela pessoa... o namorado de Camila, neste mesmo instante tive um pico de consciência sobre esse sonho e percebi que quem estava ali na verdade não era eu, mas sim a Tulpa e ela continuava o seu serviço, estrangulando o rapaz que estava dormindo. Eu assisti a tudo, ele se debateu, tentou lutar, mas a Tulpa tinha uma força descomunal e a luta dele pela vida foi inútil, em poucos minutos ele já não respirava mais.
Até aquele instante eu acreditava ser um sonho em que a Tulpa estivesse matando o rapaz, até que pude ver o reflexo nem retrato fotográfico, uma silhueta masculina... e então daquele instante para frente não lembro mais de nada. Lembro apenas de quando já estava na frente da casa de Camila, com meu celular em mãos, liguei para ela e ela atendeu, pedi para entrar pois queria conversar com ela, ela disse que já estava muito tarde e que não queria mais nada comigo, não de como eu tinha terminado com ela,  sem explicação, sem motivo algum.
Mas por algum motivo ela acabou me deixando entrar, quando abriu a porta, já não estava mais vendo-a como antes, a visão daquele ser grotesco parecia ter deixado minha mente em paz, nós entramos e fomos direto ao seu quarto.
_ O que houve com você ? por que esta descalço ? – ela me perguntou
Eu me virei e fechei a porta de seu quarto.
Isso e tudo que me lembro até acordar em minha cama novamente, quando me levantei notei que meus pés estavam sujos e tive um mal pressentimento, um frio correu minha espinha quando a campainha tocou, fui até a janela e olhei para a rua, havia diversas viaturas e policiais lá em baixo e em poucos instantes, eles estavam em meu quarto me algemando.
O olhar de meu pais foi a coisa mais triste que senti em toda minha vida.
Eu fui preso acusado da morte de Camila e seu atual namorado.
E adivinha...
A Tulpa continua a me visitar em minha cela e eu continuo alimentando-a, acabei me acostumando com sua forma grotesca e como estou na solitária, nós podemos fazer amor e ser felizes tranquilamente, sem sermos incomodados.

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