Homens do Exército (DEGUSTAÇ...

Per GiseleLeao80

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Homens do Exército está disponível em E-book na Amazon, pelo Kindle Unlimited e também na versão física pela... Més

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19

Capítulo 20

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Per GiseleLeao80

Oie!!! Agora sim, Leandro e JB vão ter aquela conversa tão aguardada. 

Na trilha sonora de hoje Capital Inicial com Primeiros erros.


"Se um dia eu pudesse ver

Meu passado inteiro

E fizesse parar de chover

Nos primeiros erros"


Eu tinha uma conversa inacabada com ele, eu realmente estava muito curioso para ouvir sua história e tentar ajuda-lo de alguma maneira a enfrentar seus fantasmas e temores.

Agora seria o momento ideal.

JB entrou no carro e já veio me abraçando, ele parecia que realmente tinha sentido minha falta, afinal eu era seu único amigo aqui em Floripa.

― Como está seu pai? ― Perguntei.

― Graças a Deus e aos médicos, muito bem, ele ainda está no hospital, mas deve ir embora até no final da semana.

― Tu não deverias ficar mais tempo com a tua família? ­― Perguntei enquanto saíamos do Aeroporto.

― O pior já passou, eu tinha que voltar, já havia me afastado muito tempo, teu chefe estava possesso.

― Eu sei bem, minhas sextas-feiras foram um inferno. ― Falei lembrando do General. ― Queres que te deixe no hotel? ― Falei quase chegando ao cruzamento.

― Nem pensar, estava louco para voltar e ficar na sua casa, quero me deitar naquela rede e ficar só ouvindo o barulho do mar. Posso não é? ― Ele falou com um sorriso no rosto.

Não sei se eu gostava mais daquele homem com a expressão séria, com cara de poucos amigos, que o deixava sexy demais, ou quando ele sorria e seu rosto se iluminava.

Fui para casa e ainda conversamos sobre a viagem, ele me contou sobre suas irmãs e sobrinhos, sobre a falta que sentia de sua família e a angustia da iminente perda de seu pai. Quando chegamos em minha casa, ele desceu do carro e respirou fundo, tirou seus sapatos, e correu até a praia, parecia uma criança pequena.

Voltou com as pernas da calça toda molhada, já tinha lavado seus pés para tirar a areia em um chuveiro que ficava perto da edícula.

― Eu queria tomar um banho para irmos jantar no restaurante das ostras, topa?

Comecei a rir. ― Eu tenho escolha?

― Hum, deixa eu pensar.... Não.

Ele foi tomar seu banho e eu também fui para meu quarto, para me banhar e trocar de roupa. Saímos de casa meia hora depois, e JB sempre comia muito bem, principalmente naquele restaurante, mas ele deveria estar com muita saudade da comida, pois ele com certeza exagerou.

Quando estávamos quase terminando de comer ele puxou o assunto:

― Você saiu este fim de semana, não é? ― Ele falou me avaliando.

― Fui a Balneário. ― Me limitei a falar somente isto, sem olhar em seus olhos.

― Se você quiser me contar, eu ainda quero ouvir sobre a tua vida. Mentira! Eu estou louco para ouvir sobre a sua vida, estou me corroendo de curiosidade. ― Ele falou sorrindo.

― Eu quero sim, já me preparei psicologicamente para esta conversa, eu nunca tive um amigo JB, alguém que eu confiasse meus segredos, talvez o fato de eu ser homossexual, não seja tão pesado quanto ao fato de eu ter me fechado, e carregar isto sozinho, só meu pai sabe, mas este não conta.

― Quer começar? ―Ele falou.

― Não, vamos conversar em casa, é uma história muito longa, vou te contar em capítulos, um pouco a cada dia. ― Falei descontraído com ele.

― Você vai fazer como a Xerazade, me contando histórias noite após noite? Eu juro que eu não tenho a intenção de te matar ― Ele falou brincalhão.

― Assim eu garanto companhia para minhas noites solitárias, e quem sabe uma comida de qualidade para o jantar, mas já aviso, só volto neste restaurante no mês que vem.

Rimos, pagamos a conta e fomos para minha casa. Eu via JB agoniado, realmente ele estava muito curioso, mas o cozinhei até chegarmos em casa, escovar os dentes e colocar uma roupa mais leve.

―Eu me lembro de alguém que queria deitar na rede e descansar. ― Falei para ele.

― Eu posso fazer isto amanhã, não me mata de curiosidade Leandro.

― Deita na rede, eu vou sentar na varanda, vai ser mais fácil falar sem olhar pra ti, tudo bem?

― Tudo bem. ―Ele falou.

Ele deitou na rede e suspirou, me pareceu um suspiro de alívio, era só uma rede, mas ele realmente estava feliz de estar ali. Sentei na varanda de costas para ele e comecei:

― Eu não me lembro da minha mãe, as lembranças que tenho dela são montagens da minha imaginação, das histórias que meu pai me contava e das fotos do álbum de família, meu pai dizia que ela me amava muito. Ela morreu muito nova, câncer de ovário. Nós morávamos na época em Criciúma – SC, é bem perto da cidade onde eu nasci, eu ainda nem estava na escola, tinha 4 anos na época.

― Quando tive idade de entrar no colégio militar, fomos morar em Lages, na serra catarinense, minhas memórias da época são do colégio e do frio, eu gostava do dois. Foi em Lages que meu pai se casou novamente pela primeira vez, eu gostava dela, mas não me recordo do nome, ela tinha um sotaque característico da região, eu achava engraçado. Eu sempre fui um garoto exemplar, tirava as melhores notas, um ótimo comportamento, meu pai me amava, eu me lembro disto, mas conforme eu ia crescendo, ele se afastava mais de mim.

― Ele sempre soube que eu era homossexual, mesmo antes de eu me dar conta, eu nunca vou saber como, eu nunca vou ter coragem de perguntar, e mesmo que perguntasse, acho que ele nunca me responderia, só com 15 anos eu beijei uma menina, foi legal, mas não conseguia entender toda a euforia dos garotos quando falavam das meninas. Eu lia os livros, via filmes românticos e até filmes pornôs, e até gostava, me masturbava como todo garoto, mas quando foi comigo, eu não achei nada demais, eu pensava que eu era novo, e o desejo real iria surgir no momento certo.

―  Nesta época eu já apanhava muito de meu pai, quando ele me batia só dizia que era por que eu era um fraco, que eu tinha que aprender a ser forte, ser duro, ser menos passivo, ir para o confronto. Este nunca fui eu JB, eu nunca vi sentido nisto, mesmo ele se mostrando um péssimo homem e um péssimo pai com o passar do tempo, ele não conseguiu matar o amor que eu sentia pelo Exército, eu não queria ser mais igual a ele, como quando eu era pequeno, eu queria ser melhor, um homem melhor, queria mostrar a ele, que não precisava ser um idiota, um merda violento, para ser um bom soldado, um bom homem.

― Eu fiquei completamente apavorado quando eu me descobri homossexual, eu tinha 16 anos, e não conseguia tirar os olhos do meu colega de colégio, enquanto ele era chupado por uma menina que ele estava ficando, eu gozei na boca da amiga dela, só olhando para ele. Depois daquele momento, minha ficha caiu, eu sabia que eu estava fodido, eu chorei por muitas noites, eu queria ser normal como todos os garotos, eu nunca teria escolhido ser gay, eu ainda tentei transar com uma menina, mas só consegui gozar pensando na cena com meu amigo, foi então que eu decidi ficar com um menino que era meu vizinho, ele tinha 15 anos e era famoso na vizinhança por ser gay, eu só confirmei o que já sabia.

―  E foi desolador para mim confirmar que eu realmente era homossexual, e ao mesmo tempo foi fantástico me descobrir sexualmente, foi somente um boquete, mas eu me satisfiz completamente, foi uma sensação muito boa. O dia que meu pai soube que eu estava com este menino, eu fui espancado, ele não falou nada, e nem precisava, nós dois sabíamos o motivo. Eu fui ficar com um cara de novo só quando eu fui para a EsPCEx, bem longe das garras do meu pai, foi minha primeira vez com um cara, de verdade sabe, sexo com penetração, e se eu tinha gostado antes, ali eu tinha certeza que só me satisfaria sexualmente com homens.

― Eu tive algumas aventuras, mas me apaixonei uma vez só, o nome dele era Marcelo, a minha carência era tanta, que passar um dia todo com um cara e dormir uma noite toda com ele, me fez me apaixonar e passar a sonhar com um relacionamento, mas eu não queria de jeito nenhum que minha vida pessoal se cruzasse com minha vida no Exército, Capitão Freitas e Leandro viviam e ainda vivem em mundos separados.

JB então pela primeira vez falou:

―Eu não sei o que é passar por isso Leandro, mas deve ser bem foda, eu não quero diminuir seus sentimentos, seu passado, mas ainda penso que você poderia conviver melhor com a sua sexualidade, é claro que não estou na sua pele, e olhando de fora é muito fácil falar.

― Eu estou cansado JB, amanhã eu acordo bem cedo, eu vou dormir, amanhã continuamos.

Eu me levantei e quando ia entrando em casa, ele me segurou pelo pulso e falou:

― Desculpa Leandro, pode falar cara, eu juro que não te interrompo mais.

― Está tranquilo JB, eu não estou chateado contigo, realmente eu estou cansado, amanhã ou outro dia a gente continua, eu prometo. ―Falei olhando para ele com um pequeno sorriso no rosto.

Eu entrei em casa, me joguei na cama e adormeci quase instantaneamente, sonhei a noite inteira com cenas do meu passado, sonhei com Marcelo.

Na sexta acordei cedo, JB ainda dormia, fiz café troquei de roupa e logo ele levantou, ele estava só com um calção de jogador de futebol e sem camisa, veio até a cozinha e colocou o café em uma xícara, tomou um gole e gemeu, e eu quase gemi junto, eu estava meio hipnotizado, ele era gostoso demais.

― Para de babar Leandro. ― Ele falou com sua voz grave.

― Vai a merda JB, não quer que eu olhe, veste uma roupa, eu sou gay cara, se a tua melhor amiga acordasse e aparecesse seminua na cozinha da tua casa, tu não ia olhar?

― Eu não ia só olhar com certeza. ―Ele falou com aquele sorriso cafajeste.

― Olha, daqui pra frente é assim, ou tu usas mais roupa, ou tu finges que não me vê te olhar, é involuntário cara, sinto muito.

― Não sinta, eu sei que sou gostoso, e vou continuar andando peladão, eu não me incomodo, e olhar não tira pedaço, eu realmente te daria uma chance se eu gostasse de homem Leandro, mas você sabe que não rola, eu sou teu amigo, e prezo muito sua amizade e a confiança que vens depositando em mim, amo ficar na sua casa e amo sua companhia, mas é só isto, você é como um irmão mais novo, meu irmãozinho gay.

― Eu sei de tudo isto, não te preocupas, eu nunca tive um amigo, não vou estragar o que a gente tem. ― Falei sério e olhando em seus olhos.

JB me conquistou, eu não era apaixonado, mas sentia um tesão absurdo por ele, eu nunca tive um amigo, alguém que se importasse comigo e gostasse da minha companhia, eu estava mais que satisfeito com a nossa relação, realmente eu me contentaria em ter ele por perto, e provavelmente ainda seria por pouco tempo, ele voltaria para Brasília assim que sua missão acabasse, eu ainda ficaria mais um tempo em Floripa devido a Unidade, este foi o acordo com o General, então eu não poderia me apegar nem na minha amizade com ele, imagina algo mais.

Sexta era dia da reunião com o General e o Major, eu estava mais confiante, pois achava que com a volta do JB eles estariam mais tranquilos, e quando ele chegou comigo na Brigada, toda a atenção foi direcionada a ele, ficamos nós quatro conversando a manhã inteira, e o General divagava sobre seus sonhos, ganhamos muitos esporros, mas não esperávamos nada de diferente.

Quando acabou a sessão de tortura, eu e JB fomos almoçar em Coqueiros, antes de ir para o Batalhão, a tarde ele se trancou em sua sala e eu fui conversar com minha equipe e mais o Major sobre os planos para o futuro, conforme as instruções do General.

JB iria lá para casa novamente, iria de carona comigo e disse que só voltaria para o Hotel na segunda, eu achei ótimo, realmente havia acostumado com sua presença, senti muito sua falta os dias que ele ficou em São Paulo.

― Como hoje é sexta, poderíamos fazer um churrasco, comprar umas cervejas e continuar nossa conversa, o que você acha? ― Ele me perguntou assim que saímos do Batalhão.

― Eu gostei da parte em que vou comer carne, e tomar umas cervejas não me parece nada mal. ― Falei. ― JB, eu queria qualquer final de semana destes, fazer um churrasco para o pessoal que trabalha comigo, sei lá, os caras são parceiros, já me convidaram para um monte de coisas e eu nunca fui, mas eu vou precisar de ajuda.

― É claro que eu te ajudo, acho bom você fazer novas amizades, eu vou embora em poucos meses, não queria que você voltasse a ficar sozinho, o certo mesmo era arrumarmos um namorado para você.

Eu não respondi, continuei dirigindo e chegamos ao mercadinho perto de casa, compramos o que precisávamos para o churrasco e fomos para minha casa, ajudei JB até colocarmos a carne e as linguicinhas que compramos para assar e começamos a beber.

Estávamos sentados na edícula, comendo e bebendo, tínhamos comprado pão e farofa pronta para acompanhamento, colocamos uma música no celular, e ficamos ali curtindo e conversando.

― Depois do cara que você se apaixonou, homem nenhum mais mexeu contigo? Nenhuma tentativa de relacionamento?

― Eu tive um relacionamento enquanto morava em Pelotas, o nome dele era Arthur, ele morava em Rio Grande, eu cheguei até a contar a ele que era do Exército, a gente se dava bem. ― Falei para ele enquanto bebia minha cerveja.

― Mas você não era apaixonado por ele?

― Não, não era o mesmo sentimento que eu tive por Marcelo, com Arthur o sentimento era outro, nós nos divertíamos juntos, e às vezes colocávamos um terceiro cara no meio, Arthur era ativo e eu também, não que eu tivesse ou tenha algum problema em ser passivo, mas eu nunca tive vontade, ele não me despertou, a gente ficava no sexo oral mesmo. Eu deixei Pelotas pelo meu sonho de ser um caçador, fui para Cascavel onde o General era um ex-caçador, fui na esperança de aprender tudo sobre o assunto.

― E o que aconteceu com Arthur e com o seu sonho?

― Arthur não entendeu, quando eu contei ele meio que surtou, eu nunca mais falei com ele ou o vi, só soube que ele iria ser pai e iria se casar com a menina que ele engravidou, já meu sonho evaporou no ar, eu cheguei perto JB, muito perto, mas eu nunca tive chances, eu só não sabia disto.

― O que aconteceu? ― Ele perguntou.

― Além de ser um dos melhores soldados atirador, além de ser inteligente, ter equilíbrio emocional, passar em todas as provas, há uma condição implícita para se tornar um caçador, eles não falam abertamente, mas o General me falou que é impossível um homem que não é casado e não tem filhos entrar, ele disse que o caçador tem que ter um motivo para voltar para casa, eu jamais teria uma mulher, filhos talvez, mas nunca uma família padrão, ali eu descobri que eu nunca tive chance. ― Respirei fundo e continuei.

― Eu nunca tive chance, eu nunca tive escolha, eu nunca tive uma família de verdade, eu nunca tive amigos, eu nunca tive um relacionamento saudável, e eu odeio isto, odeio este tipo de vida, eu amo mais que tudo meu trabalho, levou muito tempo para mim aceitar que eu não poderia alcançar meu sonho, ser hoje um instrutor é ótimo, mas foi o que me restou, ser homossexual é uma merda cara, eu só perdi, nunca me trouxe nada de bom.

―Eu sinto muito Leandro, mas se você não pode mudar, você tem que conviver da melhor forma que puder, você não conseguiu ser caçador, mas você se tornou um dos melhores instrutores de tiro do exército brasileiro, você tem uma Unidade de instrução de tiro,  que neste modelo, só tem aqui, você tem fila de soldados só a espera de uma vaga para treinar aqui, eu tenho certeza que você vai achar um cara que te ame, e contigo concilie a sua vida profissional e pessoal, você é um cara fantástico, só precisa ser abrir mais, deixar que as pessoas se aproximem.

―Ninguém vai aceitar viver um relacionamento as escondidas JB, não poder sair juntos, não poder ir na festa do trabalho do namorado, ou ser apresentado aos colegas de trabalho do mesmo, no começo poderia até ser legal, mas depois apareceriam as cobranças, e eu não vou jamais arriscar minha reputação, eu prometi ao meu pai, e ele cumpriria com certeza a ameaça que me fez.

―Como assim? Que ameaça?

―Esquece, está tarde, eu já falei demais, a carne já acabou, eu bebi, eu estou com sono, vou entrar e dormir.

JB se levantou e me pegou pelo braço:

―Eu quero saber que ameaça seu pai te fez? ― Ele falou furioso.

―Eu não quero falar sobre isto, me solta, tu não tens direito de exigir nada, tu és só meu amigo, eu não tenho obrigação nenhuma contigo. ―Falei também furioso.

Eu saí de seu aperto e entrei em casa, eu estava um pouco tonto por causa da bebida, mas não estava bêbado, tomei um banho antes de dormir, deitei na cama e apaguei.

Acordei no sábado, ainda era cedo, coloquei uma bermuda e uma camiseta e fui para a cozinha tomar café, pois estava com fome. Levei um grande susto com a voz grossa e estrondosa de JB:

― Nós ainda não terminamos nossa conversa Leandro.

Quando me virei ele estava sentado no sofá, com os braços cruzados, uma cara nada boa, me olhando sério.


JB não gostou nada em saber que o pai de Leandro o ameaçou. Ele sente um carinho muito grande e quer o ajudar e o proteger, ele não entende seus sentimentos por Leandro, pensa que é amizade, pensa que vê Leandro como um irmão mais novo.

No próximo capítulo, eles continuarão esta conversa, e entrarão em uma outra fase desta amizade 

Até amanhã, um ótimo fim de semana!!!😘😘😘

Continua llegint

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