Rumours

By LadyAfroditeLubov

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Shay Patrick Cormac é o braço direito de Haytham Kenway, o auxiliando a manter o controle sob seu império no... More

Apresentação
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By LadyAfroditeLubov

I swear on my life that i've been a good girl  Juro pela minha vida que tenho sido uma boa garota

Tonight I don't want to be her                                                                            Hoje à noite não quero ser ela


Eu limpei o excesso do batom escuro da minha boca, encarando meu reflexo no espelho. Isso me lembra os velhos tempos, embora seja bem mais agradável me arrumar do que me esconder sob quilos de maquiagem.

A tela do celular se acendeu com a chegada da mensagem de Shay de que estava me esperando na portaria. Eu ajeitei algumas mechas bem teimosas do meu cabelo antes de desistir de fazer ele me obedecer e encarar Cerberus e Tanatos.

— Okay meninos, mamãe vai sair. Não destruam a casa e quando eu chegar trago mimos. — eu passei minha mão em carinho pela orelha de Cerberus antes de acariciar as costas de Tanatos e sair, trancando o apartamento.

Putain*! Shay estava parado do lado de um carro enorme, e possivelmente muito caro, usando um terno vermelho-escuro, camisa preta e sapatos sociais. O paletó estava jogado sobre seu ombro e ele parecia levemente irritado ao conversar com alguém.

— Eu me recuso a usar esse negócio. Eu não consigo me mexer direito com isso. — ele encarou a tela, revirando os olhos e eu ri. — Desculpe, não vou mais revirar os olhos... Está bem, se te deixa feliz eu vou tentar usar essa coisa desconfortável.

Ele sorriu ao me ver, esticando a mão para mim e ouvindo com uma certa atenção o que a pessoa dizia.

— Certo, te mando um relatório mais tarde. — ele desligou, guardando o telefone e me encarando. — Minha nossa... Então isso é cinquenta por cento de um vestido? Gostei.

Eu ri quando ele me fez rodopiar antes me encarar por mais um instante. Era um vestido de saia apertada de tecido brilhante como glitter e a parte superior parecia uma camisa social, com todos os botões abertos o que fazia um decote generoso para meus seios também generosos.

— Hm, você veio com mais peças do que o prometido, mas eu adorei. — verdade seja dita, eu queria arrancar aquele terno dele com os dentes.

— Meu chefe me obrigou a isso, pelo menos me poupou da gravata. Não gosto do paletó, é desconfortável. — ele abriu a porta do carona, me ajudando a entrar por causa dos saltos e logo estava sentado ao meu lado. — Tente socar alguém usando isso, não dá.

Ele sorriu quando eu comecei a rir antes de puxar conversa, perguntando como ele sabia isso. E é claro que ele tinha uma história super interessante para contar. E eu adorava isso nele.

A entrada da boate estava bem iluminada e decorada com um letreiro neon cor de rosa com letras cursivas. Shay estacionou, entregando o carro para um cara de terno preto que parecia querer matar alguém.

— Disse para não demorar. — Shay sorriu, pegando a minha mão e ignorando o quanto ele parecia irritado.

— Culpa do Haytham. Kore, esse é o Liam. Ele é meu amigo e normalmente só é rude assim com suspeitos de assassinato. — ele riu quando seu amigo ficou sem jeito.

— Desculpe, Kore. É um prazer. — Liam esticou a mão para mim me cumprimentando. — Seu acompanhante acha engraçado me tirar do sério.

— Vai perder a hora de buscar a sua escritora. — Shay sorriu quando Liam lhe mostrou o dedo e entrou no carro muito irritado. — Eu sei que você me ama! — ele gritou quando o amigo arrancou com o carro e isso me fez rir.

Nós seguimos para a entrada da boate, passando sem problema nenhum pela fila de convidados e entrando. E nossa, tem razão daquele lugar fazer tanto sucesso.

Luxo, pra todo lado que eu olho. A iluminação é toda rosa e vermelha, o bar tem lâmpadas de luz alaranjadas e existem pequenos espaços reservados com cortinas pesadas de um tecido que parecia veludo vermelho.

— Quer ir dar uma olhada? — Shay se aproximou da minha orelha, falando baixinho antes de exibir um sorriso sedutor. — Temos algum tempinho até a grande atração da noite chegar.

— Nesse caso eu adoraria. — nós atravessamos a pista de dança em direção a pequena escada que levava à alguns reservados. — Área VIP, que chique.

Shay sorriu, abrindo parte de uma das cortinas de veludo vermelho e me dando passagem. Havia um espaçoso divã com almofadas e uma mesa de café central de vidro fumê. Uma luz de tom violeta iluminava o reservado, já que as cortinas impediam que a pouca iluminação do exterior entrasse. Também havia uma pequena tela para se acompanhar o que acontecesse no palco ou na pista de dança.

— Nossa... — coisas luxuosas não deveriam me surpreender a essa altura da vida, mas eu nunca tinha visto algo como aquela boate. Ou talvez os muitos anos longe daquele mundo estivessem me afetando. — Isso é muito bonito.

— Que bom que gostou. Podemos ficar aqui depois que eu apresentar a atração da noite. — ele se sentou no divã, esticando sua mão para mim antes que eu a envolvesse com a minha e me sentasse ao seu lado.

Shay exibiu um sorriso charmoso aproximando-se mais um pouco e, pode ser efeito dessa luz roxinha, mas eu estava fazendo uso de todo o meu auto-controle para não o agarrar pelo pescoço e o beijar até estar sem batom.

— Senhor Cormac. — ele suspirou ao ouvir o chamado do outro lado da cortina antes de se levantar e abrir uma pequena fresta. — Nosso convidado de honra chegou.

— Obrigado, Halle. — ele voltou a fechar a cortina, me encarando com um meio sorriso sem jeito. — É rápido. Quer vir comigo? Você pode apreciar tudo o que temos a oferecer até eu voltar.

— Adoraria. — eu sorri quando ele me ofereceu sua mão, me ajudando a levantar. Descemos as escadas e fomos até o bar, encontrando seu amigo e a acompanhante dele.

— Oi, Nina Avlis. — ela esticou sua mão para mim, exibindo um sorriso.

— Kore. — eu sorri antes de voltar meus olhos para o barman que trazia as bebidas deles. — Red Martini, por favor.

— Sua florista tem bom gosto, Cormac. — Liam sorriu de canto, encarando Shay. — O que ela ainda está fazendo com você?

— Cala a boca. — Shay sorriu, pegando a dose de whisky que o garçom deixou antes de ir fazer meu pedido. — Eu tenho que ir ou minha atração pode ficar incomodada.

— Acho que vou ficar por aqui, tem uma boa vista. — eu sorri para ele, me aproximando e lhe dando um selinho. Shay sorriu de modo sedutor, pegando minha mão e a beijando antes de virar seu whisky em um só gole e se afastar.

— Então, ele está sendo um cavalheiro? — Liam se apoiou ao balcão do bar, me encarando de soslaio quando eu me sentei em um dos desconfortáveis banquinhos, acompanhada de Nina.

— Sim. — eu ri, voltando meus olhos para ele. — São amigos há muito tempo?

Liam concordou com um aceno e um sorriso divertido antes de apontar para Shay no cantinho do palco, lutando para ajustar o paletó em seu corpo. Para sorte dele, todos os outros convidados estavam ocupados demais com fotos ou vídeos para o notar.

— Senhoras e senhores. — a voz de Shay ecoou pelo local, chamando a atenção de todos. Logo a luz de um holofote foi jogada sobre ele, o iluminando. — Fico mais do que agradecido que tenham aceitado o convite para esse pequeno e exclusivo evento que comemora a nova gestão da Starlight. E agora, sem mais delongas, peço que recebam cordialmente o convidado de honra dessa noite, Marshmello!

Os convidados explodiram exclamações animadas quando o famoso DJ surgiu, acenando e usando sua típica máscara. Ele e Shay trocaram cumprimentos antes que meu acompanhante descesse e atravessasse a pista de dança até mim, que ainda encarava sem reação o homem atrás da mesa.

— Parece surpresa. — Shay se sentou ao meu lado, alternando seus olhos por um instante entre mim e Liam. — Na verdade, vocês dois parecem surpresos.

— Não sou um grande conhecedor do mundo pop, mas é meio difícil não conhecer esse cara. Como conseguiu que ele viesse até aqui? — Liam esticou seu corpo para encarar o amigo enquanto Wolves começava a tocar.

— Ele estava na cidade e meio que me devia um favor. — Shay deu ombros como se aquilo fosse a coisa mais comum e sem importância do mundo.

— Tem que me contar essa história. — eu voltei meus olhos para ele, o encarando. Algumas das minhas músicas favoritas eram de autoria dele.

— Um dia. — ele sorriu de canto, me encarando antes de acenar para o barman. — Quer voltar ao reservado ou aproveitar a pista de dança?

— Eu não danço. Então vamos voltar e beber um pouquinho enquanto apreciamos boa música. — eu envolvi seu braço, fazendo seu sorriso se tornar ainda maior antes de nos despedirmos de Liam e Nina e seguirmos para o segundo andar.

Passamos por alguns dos convidados, que agradeceram a Shay o convite enquanto gravavam inúmeros stories.

— Só espero que isso dê resultado... — ele se jogou sobre o divã, suspirando cansado e me encarando por um momento antes de sorrir, esticando sua mão para mim e me chamando para perto. — Está gostando?

Eu concordei com um aceno, me sentando ao seu lado e sorrindo, pensando por um segundo em como expressar o quanto estava adorando. Minhas músicas favoritas, bebida da melhor qualidade e um cara lindo e maravilhoso me fazendo companhia, como eu não iria gostar?

Mas antes que eu pudesse me expressar, um casal, que parecia já ter bebido mais do que deveria, apareceu, afastando a cortina e cumprimentando Shay rapidamente.

— Por favor, que não seja assim a noite inteira. — eu ri de seu tom resmungão antes que ele se aproximasse um pouquinho mais. — Agora moça, o que quer fazer essa noite?

— Hm, eu não sei se você vai gostar... — eu virei em sua direção, levando minhas mãos ao colarinho aberto de sua camisa e brincando com o tecido entre meus dedos, sorrindo quando Shay passou uma de suas mãos ao redor da minha cintura, espalhando um calor por meu corpo. — Estava pensando em-

Novamente, um trio de jovens apareceu com seus vestidos de marca curtos e sapatos caros, cumprimentando o gerente de forma bem calorosa. Para a minha felicidade e do meu ego, Shay me apertou um pouquinho mais contra si, parecendo mais interessado na minha expressão levemente irritada que nas blogueiras, que logo nos deixaram.

— Onde estávamos mesmo? — eu sorri antes de ter uma pequena crise de riso quando fomos novamente interrompidos.

Isso se seguiu por umas duas horas. Tínhamos alguns poucos minutos em que tentávamos voltar ao clima, trocando provocações um pouco quentes antes de sermos interrompidos. O ápice para Shay, e admito que para mim também, foi quando eu estava a ponto de beijá-lo.

Eu havia falado toda uma sentença em francês, apenas para provocá-lo, e não imaginei que seria tão eficaz, e isso fez com que nos aproximássemos ainda mais, nossos corpos e nossos rostos bem próximos, eu havia envolvido sua mão com a minha e, com todas as segundas intenções do mundo, a deixado sobre a minha coxa.

Estávamos tão próximos que eu podia sentir sua respiração, eu fechei meus olhos e, do nada, senti a manga do meu vestido ser ensopada antes que uma enxurrada de pedidos de desculpas começasse.

— Certo, acho que isso encerra a noite do encontro. — ele pegou um guardanapo que uma das dançarinas deixou ali, secando minha roupa e me encarando um tanto arrependido. — Sinto muito por isso.

— Não se preocupe. Pelo menos está sendo divertido. — eu segurei seu rosto, o fazendo olhar para mim antes de lhe dar um selinho. — Podemos ter um momento a sós outro dia.

Shay concordou, parecendo um pouco cansado antes de pegar o telefone e bufar.

— Meu chefe. — ele olhou ao redor antes de ignorar a chamada e enviar uma mensagem. — Aqui tem muito barulho. Quer ir ver o escritório comigo?

— Claro. Vamos ver se você tem bom gosto para decoração. — ele riu, me ajudando a levantar antes de descermos e irmos em direção a um corredor atrás do palco.

Shay destrancou a porta de madeira escura, me dando passagem antes de fechá-la atrás de si, deixando a música alta do lado de fora. Todo o escritório era em um tom sombrio de vermelho e parecia estar sendo reformado aos poucos, com pedaços do carpete sendo trocados e trechos das paredes sendo refeitos. A mesa de vidro claro destoava das estantes de vidro fumê com livros e itens de decoração que pareciam recém comprados.

— Olha, não é que você entende de literatura. — Shay riu do meu comentário, sentando-se na cadeira giratória e pegando o celular. Um instante depois e ele me pediu para ficar em silêncio, com o telefone colado a sua orelha.

— Olá, senhor Kenway. — ele ouviu com atenção o que estava sendo dito do outro lado da linha antes de cruzar as pernas e fazer uma expressão séria. — Entendo.

Ele assumiu uma pose mais séria, encarando um ponto qualquer a sua frente enquanto eu fingia estar distraída com os livros nas estantes e aproveitava para o observar.

— Sim, posso passar um relatório detalhado amanhã assim que acordar. — ele acenou, ouvindo com atenção o que seu chefe lhe dizia e encarando o monitor do computador à sua frente. — Claro, senhor Kenway. Vou ficar feliz de analisar os novos contratos assim que possível e de trocar a segurança da senhorita Vênus.

Ele parecia irritado com algo, puxando para si a agenda sobre a mesa e rabiscando algo nela rapidamente. Essa pose de homem de negócios está fazendo um incêndio em mim. Eu preciso arrancar esse terno dele, ou pelo menos o beijar até meu batom estar mais borrado que tudo.

— Sim, confirmando para o senhor que entendi, — ele revirou os olhos e isso me fez sorrir. — o contrato com o babaca francês está cancelado. — um pequeno sorriso cruel delineou seus lábios e olhou de canto para algo em uma instante próxima. Mon Dieu!*

Shay desligou o telefone e suspirou, arrumando sua postura e apoiando seus braços à mesa, escondendo seu rosto entre suas mãos. Eu me aproximei, dando a volta a mesa e passando a mão por seu ombro, chamando sua atenção para mim antes de girar sua cadeira e me sentar em seu colo.

— Você parece estar precisando relaxar. — eu levei minhas mãos até o colarinho de sua camisa, arrumando-o e aproximando meu rosto do dele, sentindo uma de suas mãos sobre minhas coxas, agora bem mais expostas e outra ao redor da minha cintura.

— Mais do imagina, Deusa da Primavera. — ele sorriu, levando seus lábios ao meu pescoço e me beijando ali. Um arrepio percorreu meu corpo, me lembrando do quão sensível minha pele era.

— Aqui temos mais privacidade. — eu sorri quando ele levantou seus olhos para mim antes que eu envolvesse seu pescoço e o beijasse, minhas mãos se perdendo em seu cabelo enquanto ele me puxava ainda mais contra si. Isso é o que eu chamo de primeiro beijo.

— Doce como a primavera. — ele sorriu quando nos afastamos após ficar sem ar, levando seus lábios ao meu maxilar e descendo em beijos pelo meu pescoço.

Chaud comme l'été.— eu ri quando ele levantou os olhos para mim, abrindo um sorriso mesmo sem entender o que eu havia dito. — Agora, se não se importa, Cormac, eu tenho planos de ficar sem esse batom.

— E eu ficarei mais que feliz em ajudá-la com isso, moça. — ele voltou a tomar meus lábios enquanto eu me ajeitava, deixando cada uma de minhas pernas de um lado de seu corpo.

Meu vestido já estava totalmente fora do lugar, mas eu tinha coisas mais interessantes para me 'preocupar'. Como o volume que começava a aparecer nas calças do meu acompanhante. Shay se afastou de mim por um instante me encarando e sorrindo.

— Você é sem dúvida a coisa mais linda em que já coloquei meus olhos. — ele sorriu, seu olhar fixo aos meus olhos seguiu em direção a minha boca, totalmente machada pelo batom assim como a dele, descendo por meu pescoço até chegar aos meus seios, que pareceram o encantar. — Quer ir para um hotel? Podemos passar a noite em uma daquelas suítes caras desses hotéis de luxo.

— Ou podemos ir para o meu apartamento. — eu sorri passando a mão por seus cabelos.

— O que você quiser, Deusa da Primavera. — ele sorriu, apenas então levantando seus olhos para mim. Se eu tivesse pedido a ele para me levar para o hotel mais caro de Manhattan ele teria feito.

Shay usou uma de suas mãos para revirar uma das gavetas da mesa, tirando de lá uma chave.

— O Liam pode voltar de táxi. — ele sorriu travesso, me ajudando a levantar e a arrumar meu vestido. Eu usei meu reflexo na mesa para tentar arrumar ao máximo meu batom muito borrado antes de sairmos do escritório. Ninguém pareceu nos notar enquanto escapávamos pelos cantinhos da boate, saindo rapidamente. O carro já nos esperava na entrada e tão rápido quanto chegamos lá, saímos.

O caminho até meu apartamento era curto e sinceramente, eu estava com tantas más intenções para com aquele homem que eu teria que mergulhar nas águas congelantes do Atlântico Norte para isso passar. Nos quase dez minutos que passamos dentro do carro eu gastei todo o meu arsenal de palavras em francês com o sotaque mais forte e sedutor que eu poderia ter. E isso parecia estar o afetando, já que a cada nova palavra que deixava seus lábios seu sotaque parecia se acentuar um pouquinho mais.

— Chegamos. — Shay abriu a porta para mim, trancando o carro antes de me puxar para si pela cintura em um beijo e me pegar em seu colo. Minhas pernas envolveram sua cintura enquanto ele nos levava até o elevador. As portas mal se fecharam quando ele pressionou meu corpo contra a parede, suas mãos descendo e apertando a minha bunda. Que Cerberus e Tanatos estejam dormindo vendo televisão, por favor.

Nós abrimos a porta desajeitadamente, rindo um pouco de todo esse desastre de quase cairmos. Entramos aos tropeços e de canto de olho eu vi Cerberus e Tanatos, que se limitou a me encarar com desinteresse, dormindo no sofá.

— Quarto. — eu apontei para a entrada coberta apenas por uma cortina de fios e Shay sorriu, me carregando até lá e nos deixando cair sobre a cama, já que eu puxei junto de mim.

— Tem certeza disso? — ai, por favor, não crie consciência puritana agora. — Nos conhecemos não tem nem duas semanas?

— Se eu não tivesse certeza, você não tinha nem passado pela porta. — eu o agarrei pela camisa, tomando seus lábios com toda a luxúria que eu tinha em mim, e não era pouca.

Shay pareceu mais do que satisfeito com minha resposta, levando suas mãos até a barra do vestido, puxando-o para cima até que eu estivesse sem a peça. Ele me encarou por um momento, abrindo um sorriso safado que fez borbulhar.

Minhas mãos tocaram sua pele sob o tecido da camisa antes que ele se afastasse, arrancando a peça pela cabeça e a jogando em um canto qualquer, voltando a cobrir meu corpo com o seu, tomando meus lábios em um beijo quente enquanto minhas mãos percorriam suas costas e paravam de forma hesitante no cós de sua calça.

Ele se afastou, sorrindo antes de começar a beijar meu maxilar e descer, criando uma trilha de beijos até estar entre meus seios, apertando um deles com suas mãos e me fazendo gemer baixinho sob seu toque quente e seus beijos ferventes.

— Shay... — eu o chamei baixinho. Esse homem tá bagunçando a minha cabeça, espero que seja tão bom em bagunçar a minha cama também.

— Eu gosto de como sua pele parece muito sensível. — as palavras soaram abafadas, já que ele tinha seus lábios ainda pressionados contra a minha pele. Ele levantou seu rosto, me encarando por alguns instantes antes sorrir, levando seus lábios a um de meus seios, envolvendo-o e o chupando com força, fazendo com que eu me movesse sob ele.

Shay se levantou, apoiando seu corpo aos braços e encarando por um momento minha expressão antes de sorrir e se aproximar, beijando meu lábios.

— Que está fazendo? — eu o encarei curiosa enquanto ele descia, criando um trilha de beijos por entre minha barriga e meu ventre.

Ele parou, pegando minhas pernas e as colocando sobre seus ombros, mordendo levemente minha coxa.

— Nada demais, apenas quero descobrir o quão sensível você pode ser, Minha Primavera. — um arrepio percorreu meu corpo em antecipação enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso. Um momento depois e sentir um calor se espalhar por meu corpo.

Ele realmente sabe o que está fazendo e é muito bom nisso.

Shay me devorava como se eu fosse uma fruta que a muito tempo ele vem desejando provar, e agora que a tem em suas mãos deseja ter o máximo dela. Eu podia sentir sua língua explorando cada pedacinho de mim, subindo, descendo, seus lábios me chupando e levando a loucura.

Eu estava quase lá quando ele parou, se levantando e me encarando com o sorriso mais sacana que eu poderia imaginar.

— Shay... — minha voz soou como um choramingo enquanto eu o encarava e seu sorriso se tornava maior e ele tirava sua calça. — Por favor...

— Desculpe, Minha Primavera, mas não posso. Eu quero que você goze — ele cobriu meu corpo com o seu, agarrando minha coxa e apertando-a, falando próximo ao meu ouvido. — comigo dentro de você.

Um arrepio percorreu meu corpo antes que ele começasse a espalhar beijos pelo meu pescoço, me fazendo suspirar. Minhas mãos percorreram suas costas, minhas unhas marcando sua pele enquanto eu mordia meu lábio controlando um alto gemido a medida que ele deslizava lenta e prazerosamente para dentro de mim.

— Kore. — meu falso nome soou como uma súplica e por um momento desejei ouvi-lo dizer meu nome real, mas rapidamente esse pensamento se perdeu em uma confusa névoa de prazer que impregnava meus sentidos.

O corpo de Shay vinha de forma ritmada de encontro ao meu, ele se mantinha apoiado a um dos braços, encarando meu rosto enquanto sua mão livre apertava minha coxa, subindo até meu quadril, seus dedos cavando a carne e deixando marcas. Minhas mãos percorriam seus ombros e costas, as unhas marcando sua pele com arranhões, os dedos puxando seus cabelos quando aquela onda de prazer parecia e querer transformar-se em uma tempestade e o trazendo até mim para que eu pudesse ter seus lábios nos meus.

— Shay... — eu o puxei para mim, tomando seus lábios em um beijo cheio de luxúria enquanto aquele prazer explodia em meu corpo, seus lábios silenciando um gemido alto e eu me agarrava a ele, como se fosse um porto em meio a tempestade.

Minha Primavera. — ele afundou seu rosto em meus cabelos, seu corpo vindo de encontro ao meu com mais força e velocidade, estendendo meu prazer e fazendo meus dedos se agarrarem e se perderem em suas mechas escuras enquanto um gemido rouco deixava seus lábios de forma abafada contra meu pescoço.

Shay se manteve sobre mim por um instante a mais antes de se mexer, se deixando cair ao meu lado na cama e puxando meu corpo letárgico e preguiçoso contra o seu, nos cobrindo com as cobertas.

— Era nisso que estava pensando mais cedo? — eu sorri de forma preguiçosa pelo tom rouco em sua voz antes de concordar com um aceno. — Hm, adorei isso.

— Podemos fazer mais vezes. — eu girei meu corpo o encarando e sorrindo. — Muitas outras vezes.

Shay exibiu um sorriso de canto, sua mão descendo pelas minhas costas até a minha bunda e a apertando.

— Por favor, moça. Faço o que quiser e desejar apenas para tê-la em meus braços novamente. — ele beijou meu pescoço antes de voltar sua atenção para meus lábios.

Suas pernas embolaram-se as minhas a medida que nos beijávamos e trocávamos leves carícias. Não demorou para que o sono nos vencesse e eu adormecesse em seus braços.



Glossário:

*Putain! = Porra!

*Mon Dieu! = Meu Deus!

*Chaud comme l'été. = Quente como o verão.


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