Seja Minha.

Da Nirva_Shirley

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Eu acho que quando se mistura maluquice, loucura, prazer e poder, pode provocar uma grande colisão. E é isso... Altro

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Cheirinho da II Temporada.
Seja Minha - II Temporada!

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Da Nirva_Shirley

Kendell Marano Parker.

- O meu celular! - exclamo me recordando dele.

Que aquele homem não tenha partido como o idiota do Chris, não tenho dinheiro e aquela geringonça foi cara.

Oh, eu nem sequer sei se ainda tenho emprego, já que o fiz o filho do dono da empresa ir preso.

- Você encontrou o meu celular? - o questiono e ele me olha incrédulo e em seguida ri do meu desespero.

Eles não entendem.

- Óbvio que não Kendell, nem sequer pensei em procurar. - responde e eu fico aflita.

Diferente dele, eu conto as moedas para comprar alguma coisa, ele não entende.

- Você não pensa em mim. - reclamo e ele ri.

- Foi justamente por pensar em você que eu não me importei com celular algum. - responde rindo. - Mas provavelmente os policiais encontrarão nas buscas.

Fico bem mais aliviada.

É daí que me recordo que no mesmo dia que o doente do Gregory me sequestrou, ele voltaria de viagem de madrugada.

Provavelmente não dormiu.

- Você não deve ter descansado nada. - digo e ele parece se recordar que não descansou nada, mas logo refuta a ideia.

- Eu estou bem. - ele diz, após refutar com a cabeça.

- E as crianças? - questiono.

- Eles estão bem, estão com a Otília. - ele diz e eu assinto.

Logo em seguida, batem na porta e sem esperar muito pela resposta, entram uns policiais, não parecem aqueles nossos policiais, mas são.

Percebem?

É amigo do Liam, pelo que vi das outras vezes.

- Estimo às suas rápidas melhoras, senhorita. - ele diz, após o aperto de mão que deu no Liam.

- Obrigada. - agradeço, vendo-o se sentar na poltrona ao lado do Liam.

- Agora preciso que me conte como tudo aconteceu. - ele diz, mexendo nas geringonças dele e depois me encara, esperando eu falar.

- Eu perdi à hora trabalhando. - começo, e o Liam também prestava atenção. - Quando saí do meu escritório já não havia quase ninguém, para além dos seguranças na empresa. - conto. - Quando eu fui pegar o elevador, o Gregory me puxou, e injetou uma siringa no meu pescoço... - continuo contando até quando o Senhor Leão chegou.

- Mas porquê você acha que ele fez isso, com você, algum tipo de obsessão, algum acerto de contas? - ele questiona.

Eu estou com tanta fome!

- Como eu disse, antes eu pensava que era por ele ter apenas interesse em mim. - eu consigo sentir os músculos do chefinho tensos daqui. - Mas, quando estive lá, vi que era por eu ser muito parecida com a esposa que ele matou. Ele dizia que eu era ela, e que eu teria de me comportar, porque ele não queria me matar novamente. - sentiram o arrepio daí?

Só de lembrar fico arrepiada ao extremo.

- É o suficiente, muito obrigada. - ele afirma e depois de uma troca de palavras se despede e sai.

Não demora muito até o Loan, o casal fofo, os avós dos pestinhas entrarem no quarto.

E cara, é muito estranha a dor de saber que eu perdi três vidas que eu nem sequer sabia que estavam dentro de mim, e ao menos eles estão sendo muito moderados em não comentar sobre isso.

Porque acho que eu iria explodir, se alguém comentasse algo.

Mas bem, fnalmente comi, e depois de um belo tempo se foram embora.

E para a minha sorte, o Loan adiou a inauguração dele por minha causa.

Estou até me achando importante.

Hamn, outra novidade! Eles encontraram o meu belo celular, estou aliviada e feliz.

Me julguem se quiserem, mas estou!

Neste exacto momento, estou comendo as sobremesas que a dona Otílinha mandou, e o Liam está falando ao celular.

Quando batem na porta.

- Entre. -  respondo e o senhor Dain Louis adentra no quarto, e eu juro que não esperava o ver aqui.

A sua feição é acanhada, ele parece estar abalado demais e aparentemente envergonhado.

Eu sei que ele não é culpado de nada, mas ao que parece o chefinho não pensa assim não, o olhar do chefinho estreita, e ganha um ar mais intimidador do que o habitual assim que o vê, e graças à Deus que a ligação aparentemente importante, o faz ficar quieto e só intimida mesmo com o olhar.

- Senhor. - o saúdo tentando me sentar na cama, mas antes de eu falar ele estica à mão como sinal para parar.

O que agradeço, porque estou dolorida demias.

- Não se incomode Kendell. - ele diz de cabeça baixa.

O senhor Dain Louis, está de cabeça baixa!

- Eu vim pedi-lá desculpas. - ele diz pousando rosas e uma sacolinha chique de veludo que trazia, na poltrona antes ocupada pelo chefinho.

- Lamento imenso pelo que o meu filho fez com você. - ele se lamenta, e tem lágrimas nos olhos e tudo.

- Não se culpe senhor Louis, não foi culpa sua. - eu digo sentida, é deprimente ver um homem como esse, devastado dessa forma.

Ele vira a cabeça em sinal de negação.

- Tenho sim minha querida. - ele diz. - Eu deveria saber que o meu filho precisava de ajuda especial, deveria ter aceitado que... - antes de falar, pigarreia encarando o Liam por um instante, como se o que fosse falar seria uma bujarda. - Os olhares dele não eram apenas de um interesse por coincidência. - conclui. - Por favor, me desculpe. - ele pede.

- Não tem mal algum senhor, já passou. - o respondo, está sendo demasiado ver esse homem velho e chique assim, se culpando pelo filho com barbas dele.

- Tem muito mal. - ele discorda do que eu disse. - Eu soube que perdeu os bebês que esperava por causa da maluquice do meu filho. - meu coração aperta. - Muitas desculpas, peço imensas desculpas. - ele diz agora se direccionando à mim e ao Liam, que observa tudo, mas continua preso a sua chamada.

Os olhos desse senhor têm lágrimas.

- Eu entenderei se não me quiser aqui e se não quiser regressar a empresa, também. - ele se lamenta e hamn?

Não fui despedida!?

É um mau momento, para eu ficar feliz?

É né?

Tá.

- Senhor Louis, não se martirize mais, está tudo bem. - tento o acalmar, antes que tenha algum ataque cardíaco aqui. - Não se martirize mais, está tudo bem. - reafirmo e ele assente limpando o rosto molhado.

Seu olhar vai para o Liam à espera de alguma resposta, mas a única coisa que recebe é um olhar nada agradável, que o faz endireitar a gola da camisa, como se precisasse de ar.

- Lamento o incômodo. - ele diz por fim. - Desejo-te rápidas melhoras Kendell, não exite em contactar-me se precisares de algo. - ele se oferece.

- Ela não precisará. - LIAM! - Tenha uma boa noite. - ele diz apontando para a porta, literalmente expulsando o senhor, que encabulado se retira do quarto e o Liam sai logo em seguida.

Meu Deus! Que ele não mate esse pobre senhor que infelizmente teve o azar de ter um filho pisco maníaco.

Depois de algum tempinho o Liam retorna.

- Liam, porquê você fez isso? - o questiono e a sua feição dono da porra toda e arrogante está ainda mais presente.

- Você não pretende reformular essa questão? - ele questiona visivelmente irritado.

- Liam, ele não tem culpa alguma do que o filho fez. - eu digo e ele passa a mão no cabelo maravilhoso dele, enquanto se senta na poltrona.

Depois de algum tempo em silêncio ele diz.

- Processarei a empresa dele. - O QUÊ?

- Liam, você não acha isso um completo exagero? - questiono realmente pasma ele me olha nervoso.

- O que você chama de exagero custou três vidas, Kendell e talvez a tua. - pensa numa chapada bem dada. - Se tu não tivesses conseguido ligar, eu não saberia aonde estavas. - ele fala, bem zangado para constar. - O monitor das câmeras de segurança daquela maldita empresa seguiu ordens daquele psicopata, para apagar qualquer vestígio do sequestro que ele cometeu. E você ainda chama isso de exagero. - agora ele ri, não de graça e sim nervosismo.

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