Tony Stark queria férias, férias urgentes e de verdade. Ele não sabia ao certo porque essa idéia veio tão repentinamente em sua mente, mas era algo que ele estava precisando urgentemente já fazia um tempo.
O Stark era um bilionário mundialmente conhecido tanto por sua fama com sua empresa tanto por sua fama em ser tão polêmico. Ele tinha uma grande empresa de tecnologia que criava os melhores computadores, celulares, tablets e diversas outras coisas incríveis que saíam da grande mente genial do homem. Mas apesar de seu QI genial e seus vários bilhões de dólares, ele ainda era o Stark irresponsável e festeiro que a mídia amava expor suas falhas.
Tony estava cansado disso tudo, cansado de todos os trabalhos na empresa, cansado das pessoas esperarem o pior dele e cansado de suas grandes festas lotadas de pessoas que ele nem aos menos conhecia, mas que bebiam com ele e diziam que ele era um máximo. Tony precisava de umas férias de sua própria vida. Por esse motivo que ele estava com sua mala no aeroporto a caminho de uma viagem para a Tailândia.
O homem não estava como sempre ficava. Ele não usava os seus ternos chiques ou o relógio que valia milhões de dólares, ele estava diferente para não chamar a atenção das pessoas, quase que disfarçado. Ele usava um boné de seu time ele futebol preferido, usava óculos escuros discretos e apenas uma camisa branca e uma calça jeans. Tudo isso para passar o mais despercebido possível, ele até iria no voo econômico, com isso a notícia de que Tony Stark estava viajando para a Tailândia não existiria e ele poderia descansar sossegado no local.
O que ele mais temia com essa viagem era como Pepper, sua secretária e braço direito, reagiria a tudo isso. A mulher provavelmente iria ficar uma fera por ele ter abandonado suas responsabilidades da empresa para ela. Mas Tony sabia que a mulher era muito boa comandando sua empresa, talvez até melhor que ele próprio, ela já tinha feito isso nas muitas vezes que ele estava com uma ressaca terrível que mal era capas de se levantar da própria cama.
Mas apesar de Pepper saber lidar muito bem com os negócios de sua empresa, ela ainda iria ficar furiosa e provavelmente o iria caçar até que conseguisse o trazer de volta para casa. Mas apesar do grande carinho que o Stark tinha pela mulher(algo que ele mantinha em segredo), ele não planejava ser pego. Por isso ele fez tudo as escondidas, saiu logo pela manhã, comprou o primeiro voo para a Tailândia, desligou seu celular e se mantinha escondido por trás de seu disfarce. Ele precisava dessa viagem para esclarecer a mente, ele não permitiria que ninguém o tirasse essa oportunidade, nem mesmo Pepper.
O anúncio de que o voo para a Tailândia iria embarcar em breve fez o homem se despertar de seus pensamentos. Ele se levanta de uma cadeira em que estava sentado esperando e vai até o local do embarque. Depois que ele entrasse no avião ninguém o iria impedir de ter as férias de sua própria vida.
***
Peter Parker, um garoto de apenas 12 anos de idade estava eufórico para sua primeira viagem para outro país. O garoto estava esperando por aquela viagem fazia meses desde que seus tios o informaram. Seu tio Ben e sua tia May economizaram e guardaram o dinheiro por quase dois anos para aquela viajem e o garoto não parava de abraçar e beijar os tios em agradecimento por isso.
Apesar de toda a alegria do garoto, ele ainda estava com um certo temor de ir a viagem. Não era ir para a Tailândia e ficar dias na praia que o incomodava, o que o incomodava era ir de avião. O garoto nunca tinha viajado de avião em toda sua vida, e ele estava apavorado com isso, e lembrar que seus pais morreram em uma queda de avião não ajudava muito, o pior era saber que em poucos minutos ele entraria em um avião.
Ele tentava ser otimista e pensar apenas em como seria legal ao chegar lá. Ele estava louco para ir para a praia e ficar o dia todo mergulhando nas águas do mar. Esses pensamentos motivavam o garoto a ter coragem e entrar no monstruoso avião que pesava centenas de toneladas e que o garoto se perguntava como tanto peso era capaz de voar para o céu, e ainda mais com tantas pessoas a bordo.
--- Peter--- Sua tia May o chama voltando junto com seu tio. Ele tinha ficado sentado esperando enquanto seus tios tentava trocar os lugares dos seus acentos no avião.
--- Não conseguimos mudar, vamos ter que ir cada um longe do outro no avião.--- Ben diz em um suspiro frustrado.
Peter resmunga mentalmente, isso era uma péssima notícia. Além de estar meio apavorado com o voo ele ainda teria que passar o medo sozinho e alguns metros de seus tios. Ele esperava que ele não ficasse tão medroso ao ponto de chamar a atenção dos outros passageiros.
--- Está tudo bem. Acho que posso lidar com algumas horas longe de vocês--- Peter diz sorrindo e tentando esconder seu temor. Ele sabia que seus tios tinha trabalhado muito para conseguir essa viagem e ele não queria reclamar apenas porque ele não se sentaria ao lado de seus tios.
--- Você está sendo tão compreensivo.--- May diz se aproximando do sobrinho e bagunçando levemente os cabelos do garoto.
--- Já estou ficando grande, consigo me virar sozinho durante a viagem.--- Peter diz com um sorrisinho
--- Veja May, nosso garoto está crescendo. --- Tio Ben diz com um largo sorriso e batendo no ombro do sobrinho.
Peter deu um leve sorriso orgulhoso de si mesmo.
--- Sim, vai ser moleza ficar algumas horas sozinho. E vocês não vão estar muito distantes. Posso lidar com isso.--- Peter com um leve sorriso.
--- Meu garoto--- May diz puxando o sobrinho para um abraço e dando um beijo no topo da cabeça do garoto. --- Você é a melhor criança do mundo.
--- Não sou criança. 12 anos já é considerado pré adolescentes.--- Peter diz com uma expressão meio séria. Ele já tinha falado essa mesma frase desde que fez 12 anos a poucos meses. Mas apesar de dizer isso, ele ainda era o mesmo garoto de sempre. E o casal agradecia por isso.
A voz que circulou pelo aeroporto dizia que o embarque para a Tailândia logo iria começar.
--- Vamos,vamos, não podemos perder o voo.--- Tio Ben diz já pegando todas as malas com a família e indo direto para o lugar do embarque.
Peter suspira um pouco ao pensar no avião. Mas ele tenta ao máximo ser otimista e pensar em como seria bom quando chegassem na Tailândia. Com isso ele encontra forças para embarcar no avião.
Já no avião a pleno voo Peter tentava não pensar na idéia de que estava a vários metros de altura do chão. O pior era seus tios estarem longe dele nesse momento. Os dois estavam sentados na frente, mas cada um em um lado do avião.
Peter tentava relaxar durante a viagem. Mas não era uma situação simples, pior ainda quando o homem mais velho que sentava ao seu lado roncava tanto que ele não podia nem pensar direito. Pelo menos ele se sentava na poltrona para o corredor,assim ele não precisava encarar janela que o lembrava de sua situação.
--- Nossa, esse cara parece um trator.--- Diz um homem que estava na ponta do outro lado do corredor.
Peter se vira para o homem que parecia ler um livro em suas mãos . O homem usava roupas comuns, um boné de um time de futebol e óculos escuros. Peter se perguntava como ele devia conseguir ler com aqueles óculos. Mas algo a mais circulou pela mente do menino. Aquele homem lhe parecia estranhamente familiar, apesar dele não conseguir ver direito o rosto do senhor.
O homem não olhava para ele, o que fazia Peter se perguntar se a voz que ele ouviu foi real ou deveria ser fruto de sua imaginação atualmente abalada.
--- Primeiro voo?--- O homem pergunta para Peter sem o encarar.
Tony se perguntava por que estava começando aquela conversa,aquilo não era do feitio dele, ainda mais com a pessoa sendo uma criança. Não que ele não gostasse de criança, apesar de todos suporem que ele não gostasse, mas na verdade ele só não sabia lidar muito bem com elas, ele mal consegui lidar consigo mesmo, muito menos uma criança. Para ele, ter contato com uma criança era como pisar em ovos, faceis demais de as quebrar, mas ele sabia que seus pés podiam ser bem pesados às vezes, por isso não preferia fazer. Mas por alguma estranha razão ele acabou puxando assunto com aquele garoto, o que ele mesmo não entendia o motivo.
--- S-sim, primeiro voo.--- Peter diz se sentindo muito nervoso.
--- Ouvi dizer que se distrair ajuda.--- Tony diz ainda focando em seu livro, apesar de não estar mais realmente o lendo.
--- Acho que não trouxe nada para me distrair.--- Peter diz em lamento. O avião da uma leve sacudida e ele se petrifica no lugar com os olhos arregalados.
--- Relaxa garoto, isso é muito normal. --- Tony diz com um leve sorriso nos lábios. Ele tinha que admitir que foi engraçado a reação do menino.
Peter tenta se concentrar em sua respiração. Mas ele mal conseguiu fazer isso graças ao ronco do homem ao seu lado.
--- O senhor quer trocar de lugar? --- Peter diz com certa esperança de se livrar do homem ao seu lado.
--- Acha que eu nasci ontem, garoto? --- Tony diz rindo levemente com a idéia do garoto.
Peter se arrepende de ter sugerido algo assim. É claro que ninguém iria querer trocar de lugar com ele naquele momento.
Tony se arrepende de não ter medido suas palavras. Ele realmente não sabia lidar com crianças, elas eram puras e fáceis de magoar, e Tony sabia que ele era especialista em magoar os outros, até mesmo sem perceber. Agora ele observava o garoto que parecia mais nervoso que antes.
--- Tudo bem, vou te dar algo para se distrair. Mas me devolva no fim do voo--- Tony diz tentando se redimir das palavras anteriores.
Peter olha surpreso para o homem que o estendeu um tablet e um fone de ouvido para ele.
--- A-Acho que não posso aceitar.--- Peter diz com receio. Seus tios o ensinaram a não aceitar nada de desconhecidos.
--- Eu não estou te dando, garoto, estou te emprestando. Aí tem uns jogos para te distrair e você pode escutar as músicas da minha playlist.--- Tony diz estendendo o tablet para o garoto.--- Vamos, meu braço já está ficando cansado. E eu não quero um garoto tendo crise de pânico ao meu lado.
Meio hesitante Peter pega o tablet nas mãos do homem.
--- Obrigado. --- Peter diz com um leve sorriso para o homem que ele ainda não tinha visto a face.
--- Tudo bem--- Tony diz agora se concentrando mais em seu livro.
Peter sorri e liga o tablet e coloca os fones. O garoto passa seus dedos magros pela tela até achar a playlist que o homem disse. Não era o tipo de música que Peter escutava muito, seus tios gostavam bem mais das músicas lentas. Mas essas músicas eram mais animadas e com um som auto de guitarra. Peter achou que gostou das músicas, e elas abafavam por completo os ruídos do avião. Peter também achou os jogos e logo começou a se distrair com eles. Ele agora estava tão concentrada nos jogos que quase se esquecia que ainda estava dentro de um avião.
Tony às vezes olhava para o garoto do outro lado do corredor. O menino agora estava concentrado nos jogos e mal notava a sua volta. O homem se sentiu bem por ter feito alguma coisa boa como ajudar um garoto a se acalmar no voo.
Tony pensava em como muitos não acreditariam que ele tinha feito uma coisa dessas. Para quase todos ele era um homem irresponsável, imaturo e sem coração. Apesar dele não gostar de ser conhecido por esses motivos, ele ainda cumpria esse papel, afinal, era o que todos esperavam dele,nada de bom. O único motivo por ele ter sido diferente com o garoto foi pelo fato dele não ser totalmente Tony Stark nesse momento. Ele estava disfarçado e não era o bilionário irresponsável que todos conheciam. E ele ficou feliz por ser alguém diferente depois de tantos anos.
O resto do voo foi tranquilo. Ele conseguiu relaxar lendo o livro que tinha trago. Fazia um tempo que ele não se sentia em paz para ler um bom livro. Mas ele acreditava que com essa viagem ele seria capaz disso. Ele tinha trago dois livros consigo e ele pretendia os ler durante essas pequenas férias na Tailândia. As suas férias de descanso da própria vida não iriam durar muito, Pepper era inteligente e logo descobriria sua localização e o obrigaria a voltar para a empresa. Tony esperava ter pelo menos uma semana de sossego até que isso acontecesse.
Depois de algumas horas o voo parece ter se encerrado e o avião já estava parado para o desembarque. Tony guarda seu livro em sua mochila que tinha trago junto e se virou para o menino que ainda estava jogando em seu tablet com um pequeno sorriso infantil. O garoto tinha se desligado completamente com o seu redor que nem tinha notado que o avião pousou.
--- Ei garoto--- Tony diz tocando no ombro do garoto. Ele já estava pronto para sair do avião.
O garoto reparou no homem o chamando e tirou os fones e parou a música e o jogo.
--- O voo já encerrou e eu já vou sair--- Tony diz
Peter faz uma expressão surpresa, que quase faz Tony sorrir. Era óbvio que só agora o garoto tinha notado o quanto o tempo havia passado para o voo já ter terminado.
--- Me desculpe, perdi a noção do tempo. Às músicas são legais e os jogos também. Fiquei surpreso pela bateria ter durado tanto, não é atoa que é das indústrias Stark.--- Peter diz sorrindo e entregando o tablet para o homem.--- Obrigado por me emprestar, acho que o senhor me salvou de passar mal no voo.
--- Não foi nada.--- Tony diz com um sorriso fraco. E já querendo se distanciar. E foi o que ele fez, foi andando pelos corredores até se perder da vista do garoto.
Peter deu um pequeno suspiro. Ele estava muito agradecido pelo homem o ter ajudado. Mas nem teve a oportunidade de se apresentarem. Ele não sabia o nome do homem misterioso nem o homem sabia o dele. Talvez eles não voltassem a se ver.
Peter escutou a voz de seu tio o chamando lá na frente,provavelmente para já sair do avião, assim como muitos estavam fazendo. Peter se levanta e acorda o homem que estava sentado ao seu lado e dormiu o voo inteiro. O homem se assustou um pouco ao sentir uma pequena não magra tocar seu ombro. Peter achou impressionante que aquele homem conseguisse dormir o voo inteiro. Talvez pudesse ser a idade, o homem já tinha parte dos cabelos brancos.
Peter foi saindo do avião com seus tios. Seu tio falava que pegou no sono na metade do voo ao escutar músicas clássicas pelo fone de ouvido. Sua tia disse que estava tentando ler um romance durante um voo, mas tinha uma senhora que queria a todo custo conversar com ela e interrompia a leitura.
--- Como foi seu voo,querido?--- Tia May pergunta quando eles já estavam saindo do aeroporto com suas malas. Peter não tinha visto mais o homem misterioso.
--- Foi legal. Eu estava nervoso no começo mas um homem me emprestou um tablet dele e me deixou escutar música e jogar uns jogos bem legais.--- Peter diz sorrindo.
--- Você aceitou algo de um desconhecido?--- Ben pergunta um pouco preocupado com o descuido do sobrinho.
Peter se encolheu um pouco. Ele se sentia meio constrangido por ter feito algo tão infantil.
--- Ele estava do outro lado do corredor. Ele só me emprestou para eu me distrair durante o voo e não ficar nervoso. Ele parecia uma possoa legal e só pediu o tablet de volta no final do voo.--- Peter diz tentando se justificar e defender o homem misterioso.--- Nem todo desconhecido pode ser uma pessoa má, tio --- Peter diz meio tristonho.
O homem suspira.
--- Eu sei Peter, sei que tem pessoas boas também, só estou dizendo que deve ser cauteloso. Entende? --- O homem diz tentando ser carinhoso com o sobrinho.
Peter confirma com a cabeça. Talvez seu tio estivesse certo. Mas ele não achava que o homem do outro lado do corredor no avião fosse uma pessoa ruim. Apesar dele não conhecer o homem direito, ele não sabia nem o nome do homem desconhecido.
--- Bom, o que importa é que tudo ocorreu bem e o homem acabou sendo gentil e te emprestou o tablet dele.--- May diz acariciando os cabelos do sobrinho.
Peter sorri para a tia.
--- Foi bem legal tia, ele também deixou eu escutar as músicas de sua playlist. As músicas eram legais, o engraçado foi ver que o nome na playlist era "Música de verdade"--- Peter diz rindo. Sua tia sorri para ele e até seu tio que não tinha gostado da ideia sorriu.--- E o tablet era das indústrias Stark--- Peter diz muito animado.
Os tios sorriem com o sobrinho. Os dois sabiam que o pequeno garoto era um verdadeiro fã da grande empresa de tecnologia e sempre babava para as novas invenções da empresa. Sabiam que o sonho do garoto era um dia crescer e trabalhar nas indústrias Stark e então conhecer o seu grande ídolo, Tony Stark. Os tios apoiavam o sonho do garoto, sabiam que ele era super inteligente e era muito capaz de conseguir realizar esse sonho,o garoto era um verdadeiro gênio. Mas os tios temiam um pouco toda essa admiração que ele tinha por Tony Stark, o casal sabia das centenas de polêmicas que o bilionário já teve e não queria que seu sobrinho se inspirasse completamente no homem. Mas os Parker sabiam que não podiam impedir essa admiração do sobrinho, o garoto idolatrada o bilionário desde os cinco anos de idade, já era algo impossível de ser retirado de Peter. Mas os dois sempre insistiam para Peter só se espelhar nas coisas boas do homem, saber que Tony Stark não era perfeito e que tinha erros que não deviam ser repetidos pelo garoto. Para o alívio do casal,Peter entendia essas palavras.
Os três pegaram um carro que os levou direto para o hotel que eles ficariam. Peter olhava com um largo sorriso para cada canto do lugar enquanto um homem falava sobre o hotel e conversava com seus tios. Peter ficou eufórico ao ver a incrível piscina do hotel. Ele mal podia esperar para nadar nela, apesar dele também querer ir para a praia.
Eles estavam entrando na recepção enquanto o homem falava sobre onde eles iriam ficar. Mas Peter paralisou no meio do caminho ao ver a alguns metros de distância o mesmo homem que emprestou o tablet para ele. O homem estava de costas, mas ele o reconheceu pelas roupas e pelo boné que agora estava nas mãos do homem. Peter puxou a ponta da camisa do tio frenéticamente.
--- O que houve Peter?--- Tio Ben pergunta estranhando a atitude repentina do sobrinho. Eles pararam no meio do caminho, até mesmo o recepcionista que estava com eles.
--- É ele tio, o senhor que me emprestou o tablet.--- Peter diz com um leve sorriso nos lábios.
Os tios olham na direção do homem o avaliando. Ao olhar o homem não sentiram uma impressão ruim, mas não queria dizer que o homem poderia ser boa pessoa. Mas mesmo de costas o casal achou que o homem parecia um pouco familiar. Quando o homem se virou foi que eles tiveram certeza que o conhecíam, já que o homem não usava mais os óculos escuros. Aquele homem desconhecido era ninguém menos que Tony Stark.
Os três ficam de boca aberta, Peter mais ainda, o garoto só sabia pensar que ele tinha usado o tablet de Tony Stark, melhor ainda, ele tinha conversado com o homem.
O Stark não notou as pessoas o observando com queixo caído. Ele estava ansioso demais para conseguir a chave de seu quarto para notar as pessoas ao redor. A mulher finalmente veio com a chave do quarto dele, eles tiveram que arrumar de última hora a cobertura para o bilionário. Já com a chave em mãos o homem se afastou para ir ao seu quarto no último andar.
--- Não acredito que conheci Tony Stark, eu falei com ele, eu usei o tablet dele.--- Peter diz eufórico. --- Viu tio? Eu disse que o Sr.Stark era uma pessoa boa, ele até me emprestou o seu tablet.
Ben confirma com a cabeça, ainda chocado demais para pronunciar alguma coisa. May também parecia espantada, não só pelo sobrinho ter conversado com Tony Stark, mas sim pelo fato dele ter conversado com Peter e ainda o emprestar seu tablet para acalmar o menino durante o voo. Ela começava a acreditar que talvez seu sobrinho estivesse certo em relação ao bilionário.
Ainda surpresos o recepcionista os levou até o quarto deles. O quarto era incrível. Mas Peter ainda estava impactado demais com a grande descoberta que conheceu Tony Stark e melhor, agora eles estavam no mesmo hotel e a chance de encontra-lo novamente era parcialmente grande. Peter não podia estar mais feliz.
Depois do recepcionista ir embora os três admiravam o quarto que eles passariam por umas duas semanas. A paisagem do quarto era linda e dava para ver a praia. Peter se perguntava se a paisagem do quarto de Tony Stark fosse ainda mais bonita. Provavelmente era, afinal, era a cobertura. Peter esperava muito reencontrar o homem que ele admirava desde seus cinco anos, talvez pedir um autógrafo, tirar uma foto, ou talvez perguntar com quantos anos ele poderia fazer um estágio na empresa.
Os três foram descansar um pouco da viagem. Todos tinham acordado bem cedo para viajar. Os tios convenceram Peter de que eles iriam na praia depois de descansar um pouco.
Na cobertura Tony resmungava ao atender ao telefone. Ele não sabia o que deu na cabeça dele para fazer algo assim. No momento que ele ligou o celular ele começou a receber a ligação de Pepper. O Stark cogitou desligar a chamada,mas sabia que isso a deixaria ainda mais furiosa. Ele não teve outra opção a não ser atender.
--- Olá Pepper.--- Tony diz tentando esconder seu nervosismo e fazer uma voz carinhosa.
--- Olá nada,Tony. Eu não acredito que você fugiu para uma viagem e me deixou aqui com todas essas responsabilidades! Você vai voltar o mais rápido possível ou eu vou até a Tailândia buscar você a força.--- A mulher diz quase rosnande de fúria.
--- Pepper por favor, eu estou cansado de lidar com a empresa e já estou cansado até mesmo das festinhas que arruinam ainda mais minha imagem. Eu estou cansado de ser Tony Stark. Eu só queria alguns dias para ser alguém diferente disso. Por favor Pepper, me deixa esclarecer a mente por uns dias. Uma semana, é tudo que eu pessoas e eu volto para casa.--- Tony diz com um suspiro um pouco cansado.
O outro lado da linha fica em silêncio por uns segundos. Pepper não fazia ideia que Tony estava se sentindo assim. Talvez ele devesse mesmo ter um tempo para ele ser alguém diferente que a mídia expõe. Talvez com isso ele volte melhor, mas calmo e (por Deus, ela pedia isso todos os dias) mais responsável e consciente.
--- Tudo bem, Tony. Eu vou dar essa oportunidade para você. Mas se eu souber que você entrou em alguma confusão ou polêmica eu vou onde você está e te trazer a força. E eu sei onde você está, sei que está na Tailândia e sei o hotel que está hospedado.--- Pepper diz com uma voz firme.
--- Como sabe disso? --- Tony pergunta confuso.
--- Assim que você sumiu eu entrei nos seus arquivos e consegui ver pesquisas suas sobre a Tailândia. E não demorou para achar o hotel já que a cobertura presidencial de um deles foi alugada. Na parte do voo você foi esperto em ir na classe econômica. Mas no resto, nem tanto.--- Pepper diz com um leve tom de deboche.
--- Você às vezes é muito autoritária e debochada. Sabia que eu que sou o chefe? Às vezes até eu me esqueço. Sorte sua que eu não sei viver sem você. --- Tony diz mas logo se arrepende por não ter medido suas palavras.
A linha fica em silêncio por longos segundos. Os dois estavam constrangidos pelas últimas palavras ditas.
--- Eu tenho que cuidar de alguns negócios da empresa. Boas ferias, e não se esqueça, somente uma semana e sem polêmicas.--- Pepper diz tentando ser autoritária, mas ela ainda estava meio constrangida.
--- Tudo bem sargenta. Eu vou me comportar melhor do que nunca, você nem vai me reconhecer. Até mais, estou pensando em ir para a praia.
--- Tudo bem. Eu tenho que lidar com suas responsabilidades. Depois eu ligo. Tchau.--- Pepper diz.
--- Tchau Pepper.
Ele desliga o telefone e encara a vista do seu quarto. Dava para ver quase por completo a praia. Ele disse para Pepper que ia até lá. Mas ele notou que não queria ter que andar até lá e ainda tinha o motivo da praia não estar tão vazia quanto ele gostaria. O homem olhou para a piscina do hotel onde não tinha tantas pessoas. Ele achou melhor ficar por lá. Tinha uma cadeira de praia, sombra e não tantas pessoas. Ele achou melhor ir para a piscina do hotel.
Peter e seus tios estavam se preparando para ir a praia. Peter colocou sua bermuda e uma regata branca que ele logo iria tirar quando chegasse no local. Seu tio estava com o mesmo visual, exceto pelo fato que a bermuda era horrível e que não combinava nada com ele. Sua tia usava um maiô preto e por cima uma regata branca e um short azul. Peter também tinha sua bola vermelhalha em mãos. Ele tinha a esperança de encontrar alguma criança que queira brincar com ele. Ou talvez seu tio mesmo se candidatasse para isso.
Eles logo saíram do quarto e passaram pela piscina do hotel a caminho da praia. Peter iria passar direto e acompanhar seus tios, mas algo chamou sua atenção, alguém chamou sua atenção. Tony Stark estava do outro lado da piscina lendo o mesmo livro do avião. Peter ficou eufórico, era ele, Peter precisava falar com ele. Seria um sonho realizado.
--- Peter, vamos. Você não queria ir a praia? --- Tio Ben pergunta meio confuso ao ver o sobrinho parecer estar hesitante em ir.
--- É querido. Eu também quero muito dar um mergulho naquele lindo mar--- May diz sorrindo.
--- É que... Eu acho que prefiro ficar na piscina do hotel. Tem crianças aqui que podem brincar comigo.--- Peter diz apontando para os dois garotos um pouco mais novos que ele.
Os dois olham confusos para o motivo do sobrinho. Mas logo eles veem o verdadeiro motivo sentado em uma cadeira de praia lendo um livro. Imagem que eles não esperavam muito de Tony Stark.
--- Tudo bem, você pode ficar. Mas amanhã você vem com a gente, entendeu?--- Ben diz sorrindo.
Peter sorri.
--- Sim, obrigado tio.--- Peter diz dando um forte abraço no homem. Ele não sabia porque fez isso, só sabia que sentiu uma forte vontade de fazer.
--- Não foi nada.--- Ben diz com um leve sorriso nos lábios.
--- É o meu abraço? --- May pergunta fingindo estar chateada.
Peter sorri e da um forte abraço na tia, o que ela corresponde. A mulher da um beijo no topo da cabeça da criança.
--- Amamos você--- May diz sorrindo.
--- Também amo vocês--- Peter diz sorrindo.
O "pré-adolescente" acena mais uma vez para os tios que retribuiem o gesto. Peter olha na direção do casal até eles sumirem de vista.
Peter olha para o homem que lia na cadeira de praia. O homem tinha uma expressão concentrada em seu livro que o garoto não sabia identificar qual era. Peter pensava na maneira mais sutil de abordar o homem para uma conversa. Não que ele soubesse exatamente o que conversar com um dos homens mais ricos do mundo, afinal, o que um garoto de 12 anos teria para conversar com um bilionário?
Mas mesmo não sabendo o que dizer e de que maneira dizer, Peter queria ir conversar com o Stark. Afinal, não era todo dia que você se encontrava com a oportunidade de conversar com sua maior inspiração.
Ainda meio hesitante Peter começa a andar em passos curtos na direção do homem. Ele não sabia se estava sendo discreto o suficiente, mas ele estava conseguindo se aproximar mais do homem. Peter tentava olhar para os lados como quem não quer nada, enquanto se aproximaca lentamente da cadeira ao lado do homem. O garoto até brincava com a bola em suas mãos para disfarçar melhor. Até que ele conseguiu se sentar na cadeira de praia com muita hesitação e cautela.
--- Eu estou começando achar que você está me stalkeando, garoto.--- Tony diz sem desviar os olhos do livro.
Peter se assusta tanto com o comentário repentino que da um sobressalto da cadeira de praia. A bola em suas mãos quase escapa para longe.
--- M-me desculpe, eu não queria incomodar o senhor. --- Peter diz se encolhendo um pouco de constrangimento.
--- Você meio que já fez isso.--- Tony diz.
Peter olha abatido para a bola em suas mãos. Tony nota essa reação, ele sente raiva por suas próprias palavras, ele realmente não sabia lidar com uma criança. Bastava um deslize que elas saiam magoadas.
--- Tudo bem, garoto. O que você quer? --- Tony diz tentando não ser rude.
Peter mexe nervosamente com a bola vermelha em suas mãos. Ele detestava não saber a resposta exata para aquela pergunta.
--- Já sei, você gostou muito do tablet e gostaria de um e pensou que eu poderia te dar, afinal, eu fabrico eles. Eu não posso te dar o meu se é o que quer, mas talvez eu consiga um para você depois que eu voltar para casa. --- Tony diz com um pequeno toque de irritação. É claro que seria isso, nenhuma pessoa se aproximaca dele se não quisesse alguma coisa em troca que o dinheiro pudesse comprar.
--- N-não é isso Sr.Stark. Eu... admiro muito o senhor, eu sou um fã da sua empresa e gosto muito do seu trabalho. Um dos meus maiores sonhos era trabalhar na sua empresa e um dia conhecer o senhor. Eu nunca pensei que iria conhece-lo antes de trabalhar nas nas industriais Stark.--- Peter diz sorrindo.
Tony abaixa o livro pela primeira vez e encara o garoto. Um fã? Um fã dele? E uma criança? Isso definitivamente o surpreendeu. Ele não achou que tivesse fãs devido a sua péssima imagem na mídia, apesar dele ser mais do que famoso. Talvez algumas pessoas ainda o admiradassem, mas não crianças, como elas admiraram um homem que parece um adolescente que vivia em festas e farras? Tony achava que aquele garoto não devia ser normal.
--- Por que você me admira? --- Tony pergunta com um certo interesse, na verdade, muito interesse na resposta.
--- Porque o senhor é incrível. É super inteligente e cria diversas coisas incríveis, coisas que a concorrencia nem sonharia em lançar. Eu tinha descoberto que o seu QI era de um gênio, eu fiquei tão admirado com o quanto o senhor é inteligente, isso é incrível. E é ainda mais sabendo que você começou a fazer robôs ainda criança. Eu tentava fazer os meus com algumas coisas que eu encontrava, mas o máximo que eu conseguia fazer era o robô mexer por alguns segundos.--- Peter diz já ficando animado com a conversa.
Tony olha espantado para o garoto. Era muita informação e o garoto falava muito. O garoto o admirava, realmente o admirava por seu trabalho, por suas invenções e por sua inteligência. Muitas pessoas não viam esse lado dele, pelo menos não mais. As pessoas ficavam tanto tempo concentrada em seus erros que esqueciam que ele era a mente por trás das tecnologias que mais usavam. Mas aquele garoto lembrava disso e o admirava por isso. Tony tentava não se emocionar por algo que achava tão bobo.
--- Então, você é inteligente não é? Fica tentando criar robôs com o que encontra por aí.--- Tony diz tentando mudar um pouco de assunto.
Peter fica avermelhado com o comentário. Tony ri por dentro ao ver essa cena.
--- B-bem, é o que meus professores dizem. Eles falam que eu sou um gênio e que eu devo avançar de série na escola. Mas eu não acho que eu seja um gênio, se fosse eu seria como o senhor, mas eu não sou--- Peter diz dando de ombros levemente com um tom de tristeza. --- E meus tios não deixam eu avançar de série, eles acham que eu vou perder minha infância se eu fizer algo assim.
Tony confirma com a cabeça.
--- Eu entendo.
E ele de fato, entendia. A mesma coisa já aconteceu com ele em sua infância, mas ao contrário dos tios do garoto, o pai de Tony concordou em ele avançar de séries. O resultado foi exatamente aquele, Tony perdeu a sua infância, logo estava na faculdade bebendo e fazendo o que uma criança de 14 anos não deveria fazer. Ele devia estar brincando com os amigos no fliperama e ainda ficar vermelho quando visse a garota que gostava. Mas tudo isso foi pulado pela ambição do pai de ser o melhor. Por isso ele era o que era hoje. E ele realmente não queria que aquele garoto tivesse a mesma experiência.
--- Seus pais apoiam isso de você me admirar tanto? --- Tony pergunta tentando se livrar das lembranças dolorosas do passado.
Peter se encolheu um pouco ao ouvir falar de seus pais. Mas ele não achou apropriado falar sua situação familiar naquele momento.
--- Meus tios me apoiam. Mas eles dizem para eu me espelhar nas coisas boas no senhor. Eles dizem que todos têm falhas mas que não podemos copiar as falhas das pessoas, mesmo se admiramos elas. --- Peter diz tentando não chatear o homem.
Tony se sentiu bem ao escutar as palavras do garoto. Ele sabia que tinha erros,mas ele sabia que muitas pessoas só viam isso, os erros. Os seus acertos jamais eram vistos. Mas aquele garoto os viu, e até os tios dele tinham visto.
--- Então... Qual é seu nome mesmo?--- Tony pergunta só agora se dando conta de que não sabia o nome do garoto.
--- Peter, Peter Parker.--- Peter diz sorrindo pelo homem ter perguntado.
--- Peter,então, eu estou nas minhas férias de verdade em muito tempo e eu só tenho essa semana para curtir essas férias. Não me leve a mal, estou até gostando da conversa, mas eu realmente gostaria de pelo menos terminar esse livro antes que minha secretária apareça e venha me levar se volta.--- Tony diz tentando o máximo não ser grosseiro.
Peter murcha um pouco o sorriso e abaixa os olhos. Tony suspira, ele realmente não sabia lidar com crianças.
--- Escuta, quanto tempo vai passar aqui? --- Tony pergunta quase se rendendo.
--- Umas duas semanas--- Peter diz com uma voz um pouco mais fraca que antes.
--- Ótimo. Eu vou ficar una semana, no meu último dia aqui você pode vir até mim e conversar o que quiser e perguntar o que quiser. Mas até lá você me deixa descansar. O que acha? --- Tony diz tentando ser carismático.
--- Acho incrível.--- Peter diz animado. --- Mas se o senhor partir antes do tempo? --- Peter pergunta com um certo temor.
Tony suspira meio pensativo.
--- Se eu for embora antes de uma semana, eu juro que eu guardo uma vaga de estagiário para quando você ficar um pouco mais velho.--- Tony diz com um sorriso de lado.
--- Isso seria incrível.--- Peter diz radiante e com os olhos brilhando.--- Mas... O senhor vai lembrar meu nome?
--- É claro que eu vou lembrar--- Tony diz mesmo não tendo toda certeza disso.--- Tudo bem, olha só. --- Ele diz pegando uma caneta que estava na mochila dele. --- Essa caneta demora uns dias para a tinta sair e... Eu vou assinar seu nome na palma da minha mão--- Tony diz fazendo exatamente o que estava dizendo.--- Assim eu não vou esquecer o nome do meu futuro estagiário.--- Tony diz é mostra a mão esquerda onde estava assinado o nome de Peter.
Peter abre um largo sorriso. Ele realmente não esperava que Tony Stark fosse ainda melhor do que ele imaginava.
--- O senhor é muito legal, Sr.Stark. --- Peter diz sorrindo.
--- Eu sei, eu sei. Agora você pode ir brincar na piscina e me deixar ler esse livro. Aí vamos estar de acordo com o trato.
Peter confirma com a cabeça sorrindo e se afasta para cumprir o que prometeu ao Stark. Peter tira a regata branca e bota em uma cadeira de praia para enfim entrar na piscina onde estava mais dois garotos.
Tony sorri levemente ao ver o garoto já brincando com a bola com as outras crianças. Tony volta para sua leitura. Ele olhou uma vez para a palma da mão esquerda, ele não acreditava que tinha realmente feito aquilo, mas agora já era tarde e a tinta só sairia dali a alguns dias, quando provavelmente o nome do garoto já estivesse gravado em sua mente. Mas ele iria cumprir o que tinha prometido. Ele não queria desapontar o único fã verdadeiro que ele tinha.
Tony ficou um tempo lendo o livro enquanto Peter brincava com as outras crianças na piscina. Até que Tony sente algo diferente no ambiente.
Ele não sabia ao certo o que era. Ele só tinha notado que algo estava diferente, algo estava errado. Ele podia notar as plantas perto do local estar se movendo diferente do normal, o vento ficou mais forte, tanto que uma das páginas de seu livro saiu voando para longe. Mas ele estava tão curioso com o que estava acontecendo que não deu importância.
Ele se levantou da cadeira e ficou de pé olhando ao redor. Vendo o que estava de errado. Ele viu o garoto, Peter, sair da piscina e ir buscar a bola que caiu fora. Tony viu os pássaros parassem rápido pelo céu. Algo estava errado, algo estava muito errado.
Ele olhou na direção de Peter que encarava a em direção do que parecia estar provocando esse tremor na terra e essas mudanças no ambiente.
Até que os coqueiros de longe parecem tombar e em seguida aparece uma onda de água suja e meio marrom ir na direção deles. Tony olha assustado para o garoto que estava mais perto daquele tsunami, o garoto o olhava espantado com um olhar de pavor. O coração do homem disparou em pânico.
--- Se joga na piscina, garoto!! --- Tony diz em desespero.
O garoto faz exatamente isso antes de uma enxurrada de água cobrir todo o local. Mas não demora muito para a mesma onda de água atingir o Stark.
E tudo se escurece e se apaga. E ele só pode sentir a dor e a falta de ar.
6543 palavras.
Obrigado por lerem.
Estava muito animada para escrever essa fic. Ela vai ter uns 8 capítulos.
Comentem o que estão achando e votem se gostaram❤
Sempre quis que tivesse uma fanfic sobre isso então eu mesma diz. Espero que tenham gostado.
Deus abençoe vocês.