The Blind Side of Love (Rabia...

By itsrabiabitch

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Rafaella é uma atriz famosa e Bianca é uma estudante de artes que vende pinturas na rua. Um dia, Rafaella se... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
[MIMO] Capítulo Especial de Halloween

Capítulo 2

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By itsrabiabitch

A chuva caía como se fossem lágrimas contra a janela, distorcendo a imagem da cidade abaixo. Ela olhou a paisagem através dos traços de água: o Rio de Janeiro se estendia diante dela como uma imagem perfeita de cartão-postal.

Ela se apoiou contra a parede e continuou a olhar pela janela. As luzes exteriores lançavam sombras no chão do seu quarto de hotel por causa da chuva. Era estranho como o silêncio parecia tão bonito quando está em contraste com a realidade tumultuada da sua existência.

Ela havia ficado parada olhando o nada por tempo demais. Sabia disso. Já devia ter se trocado. Já deveria estar se preparando para o evento de caridade que esperava por ela, mas não existia motivação para tal, e a tranquilidade do momento era muito tentadora.

Em vez disso, ela permaneceu ao lado da janela, olhando para o mundo, muitos e muitos andares abaixo, nos carros e nos sinais em neon, para as pessoas escondidas sob os guarda-chuvas que se protegiam da chuva de verão que caia, e sentiu-se, como sempre, desconectada; sentiu-se, como sempre, isolada. As perguntas de sempre a atormentando mais uma vez. As dúvidas que pairavam no ar todas as vezes que ela era entrevistada. Quando tempo ela poderia aguentar tudo isso? Quanto tempo até ela sucumbir sob pressão?

Ela suspirou, sua respiração manchando o vidro por um breve instante antes de desaparecer. Quanto tempo?

E então veio a inevitável batida na porta, seguido pelo inevitável som da porta se abrindo atrás dela. A luz a cegou por um instante, ela piscou várias vezes até que sua visão do mundo se tornou a visão do quarto. Ela se olhou no reflexo da janela por um minuto só para ver o desapontamento nos seus olhos antes de se virar para encarar o seu visitante.

Daniel Caon estava parado na porta, seu corpo alto e malhado bloqueando a visão do corredor atrás dele. Ele parecia um modelo, vestido em um terno branco que ela havia escolhido para ele antes que viessem de São Paulo. Ela sorriu diante do desconforto dele. "Rafaella, no caso de você ainda não ter percebido, esse quarto está equipado com eletricidade." Ele desligou e acendeu a luz de novo para dar ênfase.

Rafaella Kalimann escorou suas costas na janela. "Ha ha." Ela sorriu para o seu melhor amigo antes de adicionar, "Você está bonito."

"Suponho que eu esteja mais do que bonito." Ele respondeu, alisando os lados do cabelo com a mão, mas com seus olhos verdes traindo a satisfação do elogio. "Você tá me devendo por isso, apesar de tudo."

Rafaella sorriu, o tipo de sorriso que ela guardava para ele, e somente para ele. Se eu pudesse ao menos me apaixonar por você... o pensamento a fez sorrir brevemente. Ela passou por ele e foi até a cama onde havia um vestido a esperando. Encarou o vestido por um minuto pensando se realmente valia a pena o colocar. "Você acha que eles realmente sentiriam a minha falta se eu não fosse?"

"Hum, por favor, não me diga que você mudou de ideia. Eu sofri uma transformação dramática por sua causa." Ele apontou para o seu terno. "Eu estava muito feliz com meu boné neon antes de você jogar o convite que pedia traje esporte fino na minha cara."

"Você pode, facilmente, tirar isso." Rafaella respondeu pacientemente.

"Você tá falando sério?" Daniel olhou para ela ceticamente. "Ou essa é uma daquelas coisas loucas de mulher que eu não entendo? Tipo, você vai me dizer que você não quer ir, aí eu vou me trocar, e dois segundos depois você vai bater na minha porta vestindo o seu vestido cravejado de diamantes gritando que nós vamos chegar atrasados e que a culpa é minha."

Rafaella arqueou as sobrancelhas.

"Eu sei como as mulheres funcionam. Primeiro vocês confundem a gente, depois abusam da gente, e depois nos seduzem."

"Isso é bem profundo Caon, mas eu não tenho nenhum desejo de seduzir você."

Daniel estreitou seus olhos. "Então você só quer me confundir e abusar de mim? Eu sabia. Eu estou de olho em você, Srta. Kalimann, não pense que você me intimida com a sua fama de atriz global." Ele ficou calado por um momento. "Então... eu devo me trocar?"

Rafaella olhou novamente para o vestido. Esta noite ela seria nada mais do que uma cara conhecida no meio de tantas outras, uma estrela brilhando não mais do que as outras. Ela passaria a noite tentando conversar com pessoas que ela fingiria que lembrava de encontros anteriores; sorriria graciosamente para estranhos que mostrariam a ela uma admiração fingida; e depois retornaria para o seu quarto de hotel vazio e ficaria acordada pensando em como tanta atenção poderia produzir tanta solidão.

E então ela respondeu para o Daniel, "Não" e assentiu. "Eu disse que iria, então eu vou."

"Logo agora que eu estava esperançoso. Eu vou deixar você se vestir. Estarei te esperando no meu quarto quando você estiver pronta."

Ele começou a sair do quarto, mas Rafaella o impediu. Quando ele virou para ela, ela sorriu, "Eu te devo uma." Disse.

"Bom, quanto a sedução..."

"Boa tentativa. Agora sai daqui ou então nós vamos chegar atrasados e a culpa vai ser sua."

A risada dele ecoou pelo corredor do hotel enquanto ela fechava a porta.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Bianca estava acordada tentando desesperadamente bloquear os pensamentos que rondavam furiosamente a sua cabeça. Ela olhou para o teto rachado e manchado de água acima da sua cabeça e ouviu sons familiares ao seu redor: o ar condicionado rangendo em protesto contra a sua vida útil prolongada, o som de Mariana se preparando para dormir e os murmúrios dos vizinhos no entorno.

Ao lado dela, Diogo roncava baixo, o som momentaneamente abafado pela súbita onda de sirenes de polícia do lado de fora. Ela esperou até que o som desaparecesse por conta da distância e se virou de lado para encarar a janela. Os feixes de luz que passavam pela cortina faziam sombras por toda a parede, e ela ficou encarando o padrão de prisão que elas faziam por um bom tempo.

Ela queria que Diogo tivesse ido embora para o apartamento dele e deixado ela dormir em paz. Ela conseguia sentir o calor do peito dele contra as suas costas nuas. Podia ouvir seus roncos suaves contra sua orelha. Ela fechou os olhos tentando ignorar a presença dele, mas uma onda inesperada de lágrimas começou a cair. Apertou seu rosto contra o travesseiro e tentou controlar suas emoções. Tudo estava errado, quebrado; e ela não sabia por onde começar a remontar tudo.

Ela lembrou da quantidade de vezes que tentou se expressar através de seus desenhos mais cedo. Ela tinha colocado tanto de si em cada golpe do lápis, havia tentado tão desesperadamente se expressar através de cada movimento da sua mão, mas havia falhado, e mais uma vez ela acabou com nada mais do que uma fotografia artesanal que transmitia nada além de sua mera existência. Onde estava a paixão?

Ela suspirou no escuro e olhou por cima dos ombros para ter certeza que Diogo continuava dormindo. Levantou cuidadosamente da cama, procurando suas roupas pelo chão e as colocando sem fazer barulho. Olhando uma última vez para a cama, abriu a porta e saiu para o corredor.

Mariana olhou para fora do banheiro, uma escova de dentes pendurada na sua boca. Ela falou com a boca cheia de espuma. "Que cê ta fazendo?"

"Não consigo dormir." Bianca disse em voz baixa, fechando a porta do seu quarto suavemente. Ela entrou na pequena sala de estar e se deitou no sofá. Concentrou-se no som da água, no barulho de Mariana cuspindo e a torneira se fechando com dificuldade.

Mariana apareceu segundos depois e estudou Bianca silenciosamente. "O que tá acontecendo com você?" Ela finalmente perguntou se sentando no braço do sofá.

"Só ando pensando demais. Eu acho."

"Pensando em...?"

Bianca se sentou e encostou as costas no lado oposto do braço. "O de sempre. Eu tô me sentindo como um disco arranhado."

Mariana permaneceu quieta por um bom tempo, e então se levantou do braço e fez menção de se sentar. Bianca instintivamente encolheu as pernas para que ela pudesse se acomodar.

"Vou me controlar para não te dizer o de sempre então, só para não parecer repetitiva."

"Obrigada."

"Sem problemas."

Elas permanecerem num silêncio desconfortável por alguns minutos até que finalmente Mariana resolveu falar alguma coisa. "Ok, que se dane! Eu não consigo viver assim. Termina com ele!"

"Shhhh!" Bianca empurrou Mariana com o pé. "Você ta louca?" ela sussurrou.

Mariana revirou os olhos, porém respondeu, "Olha, eu conheço um cara muito gostoso que trabalha comigo e eu adoraria te arranjar com ele. Ele é legal, é inteligente, e faz um delicioso copo de café. E mais, ele acha que você tem uma bunda maravilhosa!"

"Ele parece realmente encantador, mas não."

"Bianca, por favor, larga esse morto-vivo e tente alguma coisa nova. Eu tenho certeza que no momento em que você tiver uma boa transa, o seu bloqueio artístico vai ser coisa do passado. Quer dizer, quando foi a última vez que você realmente teve um orgasmo?"

Bianca grunhiu.

"Olha, eu já te falei um milhão de vezes, você pode fazer melhor, muito melhor, e você merece coisa muito, muito melhor. Eu termino com ele por você." Mariana começou a levantar do sofá, mas Bianca segurou o seu braço, a fazendo se sentar de novo.

"Você me deixa louca." Bianca declarou, rindo baixo.

"Bem, eu digo o mesmo de você. Agora, por favor, pare com essa depressão e vá dormir, ou eu vou ser obrigada a tomar uma medida drástica. Eu odeio ver você assim."

"Eu já vou para a cama. Vou ficar por aqui e assistir um pouco de televisão."

"Tanto faz." Mariana suspirou e se levantou do sofá. "Oh, eu quase esqueci, eu não preciso trabalhar amanhã cedo, então eu posso montar a banca para você amanhã até você sair da escola."

"Obrigada," Bianca disse, subitamente se sentindo grata e feliz pela existência da amiga. "Muito obrigada mesmo."

"Ah, não tem problema, eu adoro vender as suas pinturas para aqueles turistas tolos. É divertido."

"Eu quis dizer, por tudo."

"Me agradeça quando você estiver realmente feliz." Mariana respondeu com um sorriso. "Boa noite."

Bianca suspirou e pegou o controle remoto. Ela esperou até que Mariana tivesse desaparecido em seu quarto antes de ligar a TV. Olhou fixamente para a tela, deixando que a calmaria do ritmo hipnótico a fizesse dormir.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

As nuvens passavam enquanto ela tentava imaginar um desenho nelas, suas linhas se moldando continuamente, como se estivessem com medo de serem vistas pelo o que elas realmente eram. Rafaella suspirou suavemente contra a janela da limusine, observando a metamorfose com um senso individual de fascinação. Ela esperou até que o crocodilo que estava no céu se transformasse em algo indecifrável antes de abaixar o seu olhar.

"... e o voo de volta para São Paulo sai amanhã de manhã às 8:15." Sua assistente levantou de onde estava sentada e foi para o lado de Rafaella. "Se estiver muito cedo eu posso tentar remarcar o voo, mas-"

"Ela não está ouvindo." Daniel interrompeu e Rafaella olhou para ele brevemente antes de voltar a sua atenção para a janela. "Qual é o sinônimo de devorar?" Ele perguntou sem levantar os olhos do monitor de seu laptop.

"Ingurgitar?" Gizelly ofereceu descendo os seus óculos pretos até a ponta do seu nariz.

Daniel fez uma expressão de quem estava levemente enojado.

"Consumir." Rafaella disse ciente do fato de que essa era a primeira vez que ela falava desde que havia entrado no carro.

Ele olhou para ela e então sorriu. "Essa palavra pode funcionar." O som das teclas batendo preencheram o silêncio e Rafaella pressionou o lado da sua cabeça contra a janela, fechando os olhos.

"Escutem, como isso soa para vocês?" Daniel limpou a garganta antes de continuar. "Ela estava consumida por um turbilhão de paixão, completamente encantada pela sensação de seus lábios-"

"O que diabos você está lendo?"

"Fanfics de Star Wars." Ele respondeu. "Não é tão glorioso quanto escrever para Globo, eu te garanto, mas todos os fãs me amam."

"Isso tá errado em maneiras tão diferentes." Gizelly disse. "Agora eu consigo entender porque 'Ingurgitar' não é bom suficiente."

Daniel riu para si mesmo. "Na verdade, eu estava entediado quando estávamos parados no sinal e resolvi começar o meu novo projeto."

Rafaella arqueou suas sobrancelhas em direção a Daniel.

"Eu sei que você está morrendo pra saber Rafaella, mas falando sério, eu vou ter que implorar pra você desligar a sua curiosidade. A arte não pode ser corrompida pela contaminação de influências de nenhuma das duas. Nós, os poucos, os orgulhosos, os artistas independentes, precisam nos manter firmes contra as corporativas capitalistas do mal, e resistir à riqueza."

"Você é tão narcisista." Rafaella respondeu, rindo. "Você sabe que nós vamos rir de você."

"É verdade." Daniel admitiu. "O que eu posso fazer? Eu gosto de manter o mundo em minhas mãos. Eu quero que os cartazes digam: Do roteirista e diretor Daniel Caon, vem aí mais um excitante e visionário roteiro, um suspense, uma aventura sobre as provações e tormentos das frutas."

"Frutas?"

"Elas também têm sentimentos, sabia? São fascinantes. Além disso, os salários para os atores que as interpretariam ficaria dentro do meu orçamento."

"Gizelly, será que você poderia instruir ao motorista a parar no primeiro hospital de saúde mental que aparecer pela frente?"

Gizelly gargalhou.

Daniel negou com a cabeça antes de retornar a sua atenção para o computador, resmungando sobre as estrelas da Globo e os seus problemas para compreender a arte.

"É o Museu de Arte Moderna!" Gizelly exclamou subitamente com o seu rosto pressionado contra a janela para que ela pudesse ver melhor. "Eu sempre quis ir lá."

"Então vai." Rafaella disse um segundo depois. "Eu te dou folga pelo resto do dia."

Gizelly girou para encará-la. "Você tá louca? Você não acabou de ouvir a agenda do dia?"

"Não, ela não ouviu."Daniel se intrometeu.

"Daniel, você pode falar pro motorista estacionar?" Rafaella olhou para Gizelly e deu a ela um olhar sério. "Vamos cancelar tudo o que tiver para hoje. Eu estou gripada."

"Não, você não está." Gizelly disse, igualmente séria.

"Isso se chama fingir, eu faço isso pra viver."

"Você estava gripada a duas semanas atrás naquela live do Instagram."

"Uma enxaqueca?"

"Dois dias atrás pra aquele programa do Multishow."

"Parece que ela voltou com força."

"Talvez você devesse dar uma olhada na sua cabeça." Daniel sugeriu. "Ou isso já está na sua agenda?" Ele recebeu um olhar mortífero em resposta.

No momento em que o carro parou, Rafaella passou os braços por cima de Gizelly para abrir a porta.

O mundo lá fora estava embaçado, saturado com o ar que cheirava a vida da cidade e da melodia estridente de pessoas que lutam para coexistir. "Cuidado com os carros, e se divirta."

"Você está se sentindo bem?" Gizelly perguntou, olhando para Rafaella com um olhar preocupado.

"Eu estou bem. Vai."

Gizelly suspirou. "É a sua carreira. Eu vou cancelar tudo." Ela procurou pelo seu telefone na bolsa enquanto saia do carro. "Eu vejo vocês mais tarde. Obrigada, Rafa." Ela disse suas palavras finais antes de fechar a porta do carro.

"O que nós vamos fazer?" Daniel perguntou um segundo depois da porta ter fechado.

"Fazer uma pausa de responsabilidade."

"Você tem feito muito isso ultimamente. O que tá acontecendo?"

Rafaella suspirou, sem querer aprofundar o papo. "Eu não sei. Eu ando me sentindo..." Perdida. Ela suspirou ao invés de responder a pergunta. "Eu só preciso de uma pausa."

Daniel suavizou o seu olhar. "O 'Guardião' entra em hiato em algumas semanas. Vai ter a chance de relaxar."

Rafaella pensou no roteiro do filme que fora oferecido a ela anteriormente que estava intacto na sua mesa de cabeceira, e suspirou novamente. "É..." Seu olhar vagou novamente para fora, para as calçadas cheias de pessoas que se deslocam sobre suas vidas e ela se perguntou quantos deles tinham uma agenda para manter. Talvez tudo o que eles fazem sejam por livre e espontânea vontade. Então ela se permitiu invejar o anonimato.

O carro começou a se mover de novo. "Para onde?" Daniel perguntou a ela, mas ela o ignorou. Era mais fácil, no final das contas, assistir outras pessoas viverem suas vidas ao invés de tentar dar sentido para sua própria. Ela inclinou a cabeça para trás e se rendeu à vista, como as histórias de estranhos, vidas e experiências passavam por ela como flashs de imagens instantaneamente esquecidas: curtas-metragens em velocidade rápida.

Ela queria ter um vislumbre de algo significativo em tudo isso, embora soubesse que não havia nada de significativo para encontrar no meio do caos das vidas de outras pessoas. Todos eles foram presos em consequência de escolhas feitas por uma versão distante, irreconhecível de si mesmos. Mas naqueles segundos de tempo roubado, naqueles raros momentos em que a realidade não batia persistentemente sobre os muros da consciência, eles poderiam ao menos fingir. 

____________________________________________

Essa história tem exatamente 50 capítulos e vai ser uma das coisas mais lindas que vocês vão ler na vida. Mas sejam pacientes.

E sim, o Caon é "legal" na fic. O Diogo é um arrombado, mesmo. E não, eu não me considero Bisaad, mas ela era quem mais encaixava como amiga da Bianca nessa história.

Eu estou relendo a fic enquanto adapto então não devo demorar nas atualizações. Eu acho. Talvez.

Tchau.

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