Não vem olhar para mim com esse olhar
Você realmente não vai embora sem uma discussão
Você não se convence, e eu estou cansada de ser educada
Eu já te disse uma, duas, três, quatro, cinco, seis mil vezes
Já não deixei óbvio?
Já não deixei claro?
Quer que eu soletre para você?
A-M-I-G-O-S
Não deixei óbvio?
Não deixei claro?
Quer que eu soletre para você?
A-M-I-G-O-S
A-M-I-G-O-S
FRIENDS - Anne Marie ( feat. Marshmello )
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Dominic observava seu irmão caçula andar histérico de um lado para o outro em sua sala, cada detalhe do que acontecia era precioso para ele ter a garota.
— A quanto tempo ela trabalha aqui? - o mais novo perguntou, parando para olhar seu irmão.
— Como secretária, começou hoje. - disse dando a volta pela mesa, se escorando na mesma. - Mas acho que era estagiária em um dos departamentos a quase um ano, ou mais que isso. - cruzou os braços.
— Ela estava embaixo do meu nariz esse tempo todo. - sorriu de lado, pensativo. - Mas pelo menos nos encontramos de novo... E dessa vez ela não foge de mim, irmão.
—Não acha que é tarde e ela pode ter outro? - eu, no caso.
— Matt é um bebê aos olhos dela. - tolinho demais, irmão.
— Mas pessoas mudam de ideia, Isaac. - Ela, por exemplo. Vai mudar de ideia e rapidamente estará na minha cama.
— Shio não ousaria entrar no meu caminho! - Tolo! Não deveria apontar apenas uma pessoa, o inimigo pode está mais perto do que imagina.
•••
— Aquele cretino, filho da puta! - esbravejou Alya, levando mais uma garfada a boca.
— Vai passar nosso encontro inteiro falando de Isaac? - soltou Matt.
— Estou falando do Dominic... Espera, encontro?
— Dominic?! - disse incrédulo. - Por que está incomodada com ele, sendo que foi seu ex babaca que pareceu? - a olhou, parando de comer. - Dominic não é flor que se cheire, Alya.
Meu interesse em Dominic é algo que eu nunca vou deixar transparecer pra ele, mas ele sabe, ele é esperto mas não me engana. Eu percebi aquele olharzinho silencioso de quem vai aprontar...
Eu poderia transar com ele de novo sem enrolação?
Poderia!
Agora que descobri que o cretino é meu chefe, não vai rolar.
E eu tenho QUASE certeza disso.
— Então está no sangue... - resmungou. - De qualquer forma, não isso não é um encontro, Matt.
— Como não? Aqui estou eu almoçando com a garota que sou apaixonado desde a infância. - arqueou a sobrancelha e a garota riu.
— Depois de chantagear por cuidar de Mayla. - sorriu e um bico se formou nos lábios no rapaz.
— Qual é, Alya! Poderia me dar uma chance.
— Poderia, mas não vou. Você é um bom garoto, Matt, não quero partir seu coração nunca.
— Era pra ter pensado nisso antes de tirar minha pureza! - brincou fazendo a garota gargalhar.
— Fala como se eu tivesse tirado sua virgindade, Maria... - também brincou, o arrancando uma risada.
— Pior, meu primeiro beijo! - colocou a mão no peito, fazendo careta. - Apesar de que ter sido o seu é de dar orgulho. - piscou.
— Em uma brincadeira de garrafa que você manipulou, cara de pau! - riram.
— Mas é sério, Alya... Eu te faria muito feliz.
— Mas você não seria feliz, eu não seria sua por completo, bebê. - disse com carinho. - Sabe que não que o um romance agora, quero sexo sem compromisso.
— Como você é muito direta, eu sou um homem de família, garota! - se fez de ofendido. - Mas se você quiser, eu quero. - piscou e ela riu.
— Proposta tentadora, mas não tiraria o resto da sua pureza.
— Ouvir isso é a sensação de ter o doce sendo tirado da minha boca. - brincou e ela olhou o relógio.
— Deu minha hora... - disse se levando e o rapaz fez o mesmo.
— Vamos, vou te levar. - pega sua mão e ela o encara. - Que é? Ser rejeitado não tira meus benefícios de melhor amigo. - lhe deu a língua e seguiram para o carro.
•••
Ao chegar na empresa, a garota foi direto pra sua mesa. Sua intenção era fugir dos irmãos Bennet até o horário de sua faculdade.
Impossível, eu sei! Mas oque custa tentar né?
Algum tempo se passou e a garota percebeu mãos repousaram em sua mesa, a mesma revirou os olhos ao ver seu ex.
— Deseja alguma coisa, senhor? - suspirou cansada, voltando a atenção aos papéis.
— Eu desejo conversar com você, Girassol... - fez um bico fofo aos olhos de qualquer um, porém sua ex o conhecia bem.
— Meu nome é Alya, senhor Leblanc. - diz com indiferença. - E se for algo sobre a empresa, sinto muito, porém sou secretária apenas do senhor Dominic Leblanc. - o rapaz bufou.
— Pare com isso! Eu vejo em seus que ainda me ama! - bateu as mãos na mesa.
— Não sabia que também era míope. - voltou atenção aos papéis.
— Você é impossível, é por essas atitudes que terminamos! - ela levanta, agora sim irritada.
— Pelo que me lembro, EU terminei com você pois encontrei VOCÊ na cama com outra. - pois as mãos sobre a mesa vendo o rapaz abaixar a guarda.
— Foi você que tinha pedido um tempo... - resmungou manso.
— Que durou menos de uma hora e eu fui atrás arrependida da escolha, logo vendo aquela cena maravilhosa que me concedeu um futuro melhor. - deu de ombros. Mas bem lá no fundo ela sabia que nunca gostou de Isaac de verdade, ela apenas carência.
— Você...
— Isaac! - a voz de Dominic ecoou pela sala, chamando a atenção dos de mais que o encaram na porta. - Não perturbe minha secretária, ela está em trabalho. - diz esfregando as têmporas.
— Estamos conversando algo impor... - o mais novo começou, mas foi cortado por seu irmão.
— Não me faça repetir, irmãozinho. - deu passos a frente. - Sabe que não gosto de envolver vida pessoal com profissional. - levou os olhos para Alya. Isaac bufou, logo sorrindo.
— Iremos almoçar juntos amanhã. - diz e sai sem dar tempo da garota questionar.
— Só se for nos meus pesadelos. - resmungou sentando novamente.
— Nenhum obrigada? - ela levantou o olhar, percebendo que Dominic continuava ali.
— Na verdade, senhor... A empresa é sua, assim como o irmão, então o senhor apenas fez sua obrigação. - ele riu.
— Olha, eu fui meio rude hoje cedo... Não quero que me odeie, vamos começar de novo. - estendeu a mão para mesma que estreitou os olhos e deu a volta na mesa se aproximando dele.
— Posso falar com sinceridade, senhor? Como se fossemos amigos. - ele sorriu novamente
— Claro, anjo. Se me permite chama- lá assim, amiga. - sorriu ladino como se seu plano estivesse dando certo.
— Claro, cretino. - ele sorriu novamente, passando a língua na parte interna da bochecha. - Sei que está aprontando alguma coisa, e devo ser uma pessoa bem desocupada na sua cabeça. Mas eu aceito saber até onde seu joguinho de bom moço vai. - apertou sua mão e mais uma vez sorriu de modo convencido.
— Não sei do que está falando. - beijou as costas de sua mão, sem tirar os olhos dos seus.
— Claro que não. - ela sorriu e o alarme seu celular tocou. - Bom, senhor... Já acabei meu trabalho e está no horário da faculdade, com licença. - ela arrumou suas coisas e saiu de empresa as pressas para não se atrasar novamente. A garota parou no estacionamento e quase chora de raiva ao ver o pneu furado de seu carro.
— Precisa de ajuda? - seus pelos se arrepiaram ao estudar seu chefe atrás de si.
— Você é uni presente ou está me seguindo?
— Apenas mais uma coincidência. - sorriu cínico. - Vejo está com pressa e seu pneu furou, eu te levo. - ela estreitou os olhos novamente.
— Foi você não foi?!
— Não sei do que está falando. - sorriu cínico novamente.
— Prefiro ir de ônibus. - passou por Dominic, mas logo sentiu seu pés saírem do chão. - Me solta, cretino! - disse após ele a colocar em seus ombros.
— Claro que eu levo você pra faculdade, não precisa pedir duas vezes. - ele a colocou no banco e trancou a porta, ela tentou sair mas a mesma e estava travada.
— Tá se fazendo de maluco, não é possível! - gritou quando ele entrou e começou a dirigir. - Abre esse caralho!
— Você já tá aqui no carro, oque custa.
— Eu estou aqui porque você me colocou aqui!
— Os fatores ainda não mudaram o resultado. ‐ lhe deu dois tapinhas na perna. - Relaxa, um amigo faria isso um pelo outro. - ela bufa.
— Amigo de cú, é rola. - resmungou.
— Você tem a boquinha muito suja, sabia? - ela revira os olhos. - Seu pneu furou né.
— Ou alguém mandou furar ele.
— Enfim... - deu de ombros implicando com a garota. ‐ Vou te dar um carro novo. - ela arregala os olhos. - Sabe, eu posso te dar tudo que quiser.
— Eu te pedi alguma coisa? - o encara. - Você tem problemas em superar suas transas né?!
— É meu problema foi você ter ido embora em deixar seu número. - piscou.
— Problemas de abandono? Nada que um psicólogo não revolta. - debochou. Ele parou em frente a faculdade, a garota tentou sair mas a porta ainda estava travada. - Pode abrir?! - ele destrava, porém bem a hora que ela a abre porta, ele segura a mesma.
— Eu vou ser um bom, amigo. - ele se aproximou de seu rosto, ficando bem perto. - Mas na hora que você disser sim, não há quem me tire de cima de você. - sussurrou e desceu o olhar pra sua boca.
— Você quer me beijar né... - ela se aproximou mais, o provando. - Mas eu não tirei de dar essa gostinho. - fingiu um bico triste e saiu do carro.
— Você não vale nada. - sorriu sacana.
— Não deveria estar surpreso. - lhe deu um tchauzinho com os dedos. - Tchau, cretino.
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Quem é vivo sempre aparece né, anjinhos?
São muitas fics pra fazer e toda vez eu pisco, aparece uma ideia nova.
Tive que dar um pausa pra organiza-lás!
XOXO!- L💋