The Cultivation of the Gaze

By lexilopo

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Título: The Cultivation of the Gaze (O Cultivo do Olhar) Autor: Ale Yang Ano: 2020 Gênero: Ação, Drama, Misté... More

Capítulo 1 - A fragrância da vida
Capítulo 2 - A pele indestrutível
Capítulo 3 - Hu Long e seus olhos sanguinários I
Capítulo 4 - Hu Long e seus olhos sanguinários II
Capítulo 5 - Hu Long e seus olhos sanguinários III
Capítulo 6 - O clã Wei I
Capítulo 7 - O clã Wei II
Capítulo 8 - O clã Wei III
Capítulo 9 - O ódio é a atração
Capítulo 10 - O calor do contato físico
Capítulo 11 - Palavras sedutoras
Capítulo 12 - A verdade sob a água
Capítulo 13 - A melancolia de um nome
Capítulo 14 - O tentador feromônio I
Capítulo 15 - O tentador feromônio II
Capítulo 16 - O tentador feromônio III
Capítulo 17 - Machado Branco
Capítulo 18 - O brilho do clã Hong
Capítulo 19 - Festival da Raposa I
Capítulo 20 - Festival da Raposa II
Capítulo 21 - Festival da Raposa III
Capítulo 22 - A última flor de ameixeira
Capítulo 23 - O gatinho audacioso
Capítulo 24 - O controle das sensações
Capítulo 25 - Confiança deve ser conquistada
Capítulo 26 - A inocência do Daozhang
Capítulo 27 - Uma falsa mentira
Capítulo 28 - As cicatrizes evidentes
Capítulo 29 - Uma semana de tensão
Capítulo 30 - O laço fortalecido
Capítulo 31 - O canto da Jiu Tou Nao
Capítulo 32 - O assassino adorável
Capítulo 33 - O beijo roubado
Capítulo 34 - O começo de uma história cruel
Capítulo 35 - A nova criança do clã Hong
Capítulo 36 - Treinamento desumano
Capítulo 37 - As novas missões
Capítulo 38 - Sangue nas mãos
Capítulo 39 - O falso servo
Capítulo 40 - O fim do primeiro relacionamento
Capítulo 41 - O filho bastardo
Capítulo 42 - O sangue de demônio
Capítulo 43 - Luta pela consciência
Capítulo 44 - Memórias quentes
Capítulo 45 - A dor da verdade
Capítulo 46 - Irmãos de sangue
Capítulo 47 - O pequeno lobo solitário
Capítulo 49 - Sentimentos interligados I
Capítulo 50 - Sentimentos interligados II
Capítulo 51 - A criança ensanguentada
Capítulo 52 - Núcleo danificado
Capítulo 53 - A fraqueza une corações
Capítulo 54 - A arma espiritual
Capítulo 55 - A metamorfose da vida
Capítulo 56 - A poderosa cultivadora
Capítulo 57 - O controle da carne
Capítulo 58 - O controle forçado
Capítulo 59 - A atitude inesperada
Capítulo 60 - Uma noite anterior
Capítulo 61 - Campeonato dos Peões I
Capítulo 62 - Campeonato dos Peões II
Capítulo 63 - Campeonato dos Peões III
Capítulo 64 - Campeonato dos Peões IV
Capítulo 65 - Campeonato dos Peões V
Capítulo 66 - A loucura contaminante
Capítulo 67 - O retorno do gatinho
Capítulo 68 - A confiança em um olhar
Capítulo 69 - A benção do Imperador
Capítulo 70 - O dom da verdade
Capítulo 71 - O pesadelo realista
Capítulo 72 - Lágrimas de sangue
Capítulo 73 - O primeiro uso do dom
Capítulo 74 - A culpa eterna
Capítulo 75 - A cicatriz permanente
Capítulo 76 - As estações da vida
Capítulo 77 - O primeiro toque I
Capítulo 78 - O primeiro toque II
Capítulo 79 - A calamidade do esquecimento
Capítulo Especial - 1 Ano
Capítulo 80 - A solidão do cultivador
Capítulo 81 - A fuga pela liberdade
Capítulo 82 - Floresta nostálgica
Capítulo 83 - O encantamento do silêncio
Capítulo 84 - O som pavoroso
Capítulo 85 - A arma reconhecível
Capítulo 86 - A chama do amor
Capítulo 87 - Reencontro de almas
Capítulo 88 - A sala de memórias está aberta
Capítulo 89 - Um nascimento sob a luz da lua
Capítulo 90 - Hibisco Noturno
Capítulo 91 - Novos amigos
Capítulo 92 - Um único olhar
Capítulo 93 - Livros de romance
Capítulo 94 - A primeira promessa
Capítulo 95 - A segunda promessa
Capítulo 96 - A terceira e última promessa
Capítulo 97 - A livre borboleta vermelha
Capítulo 98 - A esperada batalha
Capítulo 99 - Os olhos pecaminosos de XieYe I
Capítulo 100 - Os olhos pecaminosos de XieYe II
Capítulo 101 - A Deusa Curandeira I
Capítulo 102 - A Deusa Curandeira II
Capítulo 103 - A Deusa Curandeira III
Capítulo 104 - Uma ajuda inesperada
Capítulo 105 - Um Jovem Mestre desaparecido
Capítulo 106 - A marca de submissão
Capítulo 107 - A lábia de uma raposa
Capítulo 108 - A rara hulijing
Capítulo 109 - A ambição por mais poder
Capítulo 110 - Chuva de sangue
Capítulo 111 - Um nome marcante
Capítulo 112 - O herdeiro do clã Wei
Capítulo 113 - Uma mente invadida
Capítulo 114 - A farsante amizade
Capítulo 115 - O plano do espelho
Capítulo 116 - Sensação de proteção
Capítulo 117 - Uma pausa na vingança
Capítulo 118 - A bebida é a inimiga
Capítulo 119 - Tempestade de catástrofes
Capítulo 120 - Manipulação fatal
Capítulo 121 - O lobo e a raposa
Capítulo 122 - O Cultivo do Olhar I
Capítulo Especial - 2 anos
Capítulo 123 - O Cultivo do Olhar II
Capítulo 124 - O Cultivo do Olhar III
Capítulo 125 - O eterno espírito despedaçado
Capítulo 126 - Uma nova chance
Capítulo 127 - O significado de um sonho
Capítulo 128 - A nova geração de líderes
Capítulo 129 - Parceiros de Cultivação
Capítulo 130 - O festival de recomeço
Notas da Autora
Extra 1 - Sensibilidade ao toque I
Extra 2 - Sensibilidade ao toque II
Extra 3 - Amaldiçoado pelo amor I
Extra 4 - Amaldiçoado pelo amor II
Extra 5 - Incensos de prazer I
Extra 6 - Incensos de prazer II
Extra 7 - A reunião especial I
Extra 8 - A reunião especial II
Notas da Autora II

Capítulo 48 - Uma amizade passada

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By lexilopo

Wei Huli era um jovem diferente dos demais e que sempre chamava a atenção de todos, tanto por sua boa eloquência quanto por sua aparência, que parecia ter sido concebida pelos deuses. Cabelos longos acinzentados que lembravam o pelo de um animal indomável, olhos tons de púrpura que deixavam clara a sensação de tristeza, por mais que fosse um jovem de elite e tivesse uma boa condição de vida, e que Fai Chen nunca conseguiu compreender. Esse mesmo jovem, que tinha completado seus 28 anos, estava diante do cultivador, mostrando uma imensa calmaria com suas palavras e realmente desejando conversar com o outro.

Entretanto, Fai Chen se sentia envergonhado e se recusou a levantar o rosto, não olhando em seus olhos. Ele sabia que seu amigo de infância se sentiria abalado com aquilo, mas Fai Chen não gostaria de ver as dores que marcaram aqueles olhos tão únicos.

"ChenChen... Podem passar anos, mas você ainda sente receio em me olhar?", Wei Huli o questionou, puxando um pequeno banquinho de madeira que estava perto de uma mesa baixa e o colocando bem perto da cama, na qual Fai Chen estava sentado. Ficando frente a frente com o mesmo.

"Sabe que não é isso. Eu apenas não desejo descobrir alguma coisa que você não tenha me contado. Todos nos escondemos nossas maiores angustias, dores e...", Fai Chen tentou continuar a dizer, mas seu lábio foi pressionado pelo indicador do maior. "Huli..."

"Não desperdice palavras, ChenChen. Eu... Realmente estou magoado. Como você pode ter confiado em um assassino e não em mim?"

Fai Chen balançou a cabeça, confuso com aquelas palavras vindas de seu amigo. O que ele estava querendo dizer com aquilo? Seria porque havia andado ao lado de Hu Long por todo esse tempo ou por algum outro motivo? Eram inúmeras hipóteses, então, o cultivador ousou perguntar como uma maneira de tentar entender as emoções que perturbavam Wei Huli.

"Como assim? Hu Long não sabia quem eu era até... Bem, você viu."

"Não estou falando sobre isso. Quero dizer, também. Mas, diante de todo aquele caos, você levantou seu rosto para olhá-lo nos olhos, sem medo nem receio de mais nada. Achou mesmo que eu não perceberia?", Wei Huli respondeu, usando um tom de voz gracioso, deixando duvidoso se ele realmente estava magoado pelo ato de Fai Chen com Hu Long.

Em outras palavras, Wei Huli estava falando sobre o momento no qual Fai Chen, diante do conflito entre ele e Hu Long, levantou seu rosto e desejou olhar para o assassino, mostrar que confiava nele e não era por isso que estava mentindo todo esse tempo, e sim pelo medo de perder a única coisa boa que a vida lhe dera desde o começo de todo o caos em sua linha do destino. Porém, no momento em que escolheu tomar essa decisão, Hu Long estava com a cabeça baixa, negando-se a vê-lo por conta de seus sentimentos de confiança terem sido amassados como uma folha de papel que, mesmo se fosse aberta novamente, continuaria danificada.

"São situações diferentes, Huli...", Fai Chen mencionou, tentando manter seus sentimentos firmes e não desabar na frente de seu antigo amigo, que agora só queria respostas. "Você se lembra quando eu saí do clã Wei e voltei ao meu? Depois de alguns anos, meu pai comprou Hu Long como um servo e..."

Fai Chen engoliu seco. Ele deveria dizer a verdade para Wei Huli e porque existiam tantos sentimentos em relação a Hu Long. Mas, ao mesmo tempo em que pensava em se justificar, não sabia se o outro homem estava interessado em saber sobre sua relação amorosa com um assassino.

"De qualquer forma, eu confio nele e em você também. Só que são... Situações diferentes... Eu realmente não sei... Me desculpe... Mas eu não posso olhar para você."

O mais velho entre os dois homens abriu um sorriso leve e passou sua mão, principalmente as pontas dos dedos, na bochecha do cultivador, que agora tinham curativos.

"Não quero mais falar sobre isso. Agora me diga, quem fez isso com seu delicado rosto? ", Wei Huli mudou de assunto, soltando a bochecha de Fai Chen e cruzando seus braços. "A-Ran sabe disso?"

"Sim... Disse que mataria os guerreiros... Ele estava brincando, certo?"

Um silêncio entre os dois jovens se instalou, deixando Fai Chen entender claramente a resposta para sua pergunta.

"Oh... Hong Shaoran é..."

"Bem violento. Mas gosto do jeito dele. Age como um verdadeiro líder. É mais temido do que amado", disse Wei Huli por fim.

Um segundo silêncio se iniciou, deixando a mente de Fai Chen entrar em inúmeros pensamentos. Ele sabia, desde que Hu Long havia contado a ele, que Hong Shaoran e Wei Huli tinham uma relação extremamente complicada. Seus pais haviam desfeito a aliança de irmandade entre si, porém os filhos não se desgrudaram. E por mais que parecesse ao público que não se suportavam, Wei Huli permanecia neutro às ações de Hong Shaoran. Este sempre explodia e se tornava uma pessoa agressiva perto de Wei Huli, provavelmente a fim de esconder seus reais sentimentos. Era de fato bem complicado.

"As servas que vieram cuidar de seu rosto?", Wei Huli voltou a dizer, questionando o menor.

"Sim. O Jovem Mestre Hong que pediu."

"Certo. Pedirei o retorno delas para mudarem suas roupas. O sangue manchou o tecido de seus ombros. Você deve ficar limpo e bem cuidado", Wei Huli, assim, levantou-se do banquinho de madeira e o colocou de volta perto da mesinha. "Eu até convenceria Shaoran a me deixar levá-lo ao meu clã, mas... Meu pai está terrivelmente doente."

"O líder Wei? Mas... Ele sempre foi um homem tão forte. Se me permite perguntar, o que aconteceu com sua saúde?"

"Nem os médicos sabem. Seus pulmões estão falhando e sempre está cuspindo sangue. Além disso, grita feito um... Lunático. Mal me reconhece", um suspiro saiu dos lábios de Wei Huli, deixando nítida sua preocupação pelo seu pai e uma certa amargura pela situação. "Acredito que os deuses estejam o punindo."

"Punindo?"

"Pelos males que fez a povos distintos."

Fai Chen não ousou mais perguntar. Sabia o básico da história de líder Wei. Tanto ele quanto seu próprio pai, Fai Xin, dizimaram diversos povos para a conquista de territórios e há lendas que diziam que ambos os líderes atacaram até mesmo certos grupos de bestas demoníacas. Entretanto, nem Wei Huli e muito menos Fai Chen acreditavam nas lendas, pois se tivessem realmente destruído as bestas, estariam se vangloriando sobre isso.

"Bem, de qualquer forma, agora eu realmente preciso voltar. Mas antes, preciso lhe dizer duas coisas, ChenChen", o jovem de cabelos acinzentados disse, virando-se de costas e caminhando lentamente até a porta. "A primeira coisa que devo lhe dizer é sobre a Deusa Curandeira. Eu e Shaoran fomos ao local onde ela deveria estar. Achamos uma casa abandonada, nenhuma pessoa por lá. Entretanto, havia uma energia forte dentro da mesma. Era como se o ambiente estivesse sob a proteção de algo. Me compreende?"

Fai Chen assentiu, pensando um pouco a respeito. Provavelmente, existia uma certa criatura com um poder sobrenatural no local, mas que o estava protegendo de olhos mundanos.

"A segunda coisa é que você estava lindo no Festival da Raposa, ChenChen."

"...", os olhos azuis escuros de Fai Chen se arregalaram. Ele até pensou em levantar seu rosto, mas segurou sua emoção. "Você..."

"Desde as águas termais, eu já sabia quem era o "cultivador vendado". Porém, dei-lhe espaço, já que não queria minha ajuda e ainda continuou ao lado do Assassino de Olhos Sanguinários."

Um riso gentil se soltou dos lábios do mais velho, que já estava pronto para sair da sala, mas que parou com uma única palavra de Fai Chen, que ainda estava perdido sobre tal comentário vindo de seu amigo.

"Desculpe."

Wei Huli, como resposta, apenas sorriu e saiu do cômodo, encontrando algumas servas que estavam por perto e pedindo a elas um novo conjunto de roupas para Fai Chen. Em seguida, se retirou do clã Hong e caminhou em direção ao seu clã murmurando uma melodia.

---

- ale yang on -

Nos futuros capítulos, haverá mais conversas entre Fai Chen e Wei Huli. Essa foi apenas a primeira interação deles "cara a cara".

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Obrigada por todo o apoio!

Até sexta-feira!

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