blondie, draco malfoy

By ataldaprotagonista

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UMA FANFIC QUALQUER DO DRACO MALFOY More

avisos
câmara secreta
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o prisioneiro de azkaban
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o cálice de fogo
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a ordem da fênix
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capítulo especial
as relíquias da morte: parte um
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as relíquias da morte: parte dois
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epílogo
agradecimentos

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By ataldaprotagonista

TRIGGER WARING: CRINGE E TRISTE

Meses se passaram. 

Estava na minha cama compondo uma música para o Draco quando Asty me assustou.

- AMIGA.

- SHhhh silêncio que o Buldogue tá dormindo. - sussurrei.

- Pega suas coisas vamos fazer festa do pijama no sonsalão (como apelidamos a nossa sala comunal).

- To indo.

Peguei minhas coisas e saí de fininho. E aqui estou eu sábado de madrugada. Estava em uma festa do pijama no salão sonserino. Eu, a Greengrass e o Zabini. Estavamos fazendo skincare, comendo besteiras e falando sobre nossos boys.

- Ta mais, Amélia, o que você vê no Malfoy? - perguntou o moreno depois de falar minutos seguidos de como a giromba do Noah é grande.

- Ah ele é tão alto, e gato pra caralho, e é muito grande se é que me entendem - rimos - mas, acima de tudo, ele tem um bom coração, é um ótimo garoto,sabe? Tudo o que ele precisava é de amor. O pai dele é um filho da puta. Não que ele tenha me contado sabe? Mas o que faltava era amor.

- E isso você pode dar né safada? - pergunta Blás rindo. - Deu uma chave de boceta naquela piroca - Me engasguei de tanto rir.

- Nós podiamos fazer uma pegadinha com os garotos do time, o que acham? - perguntei comendo mais uma bala.

- SIM - respondeu o garoto animado.

- Nós podíamos fingir que gostamos uma da outra - disse Astória rindo.

- Nossa sim, será que o Draco teria ciúmes? - pergunto.

- Vamos descobrir -  disse o Blás - Eaí, como vamos fazer isso?

- Você bate na porta deles e diz tipo "olha só, a Asty e a Amy estão se pegando no salão comunal" aí traz eles para cá. - disse a morena.

- Isso mesmo, aí eu e a Asty damos em cima uma da outra.

Blás foi correndo no quarto dos meninos. E nós sentamos de frente uma para a outra no sofá. Vimos os garotos apressados correndo. Mas fingimos que não. Coloquei minha mão no pescoço dela.

- Eu não quero te deixar esperando, mas faço o que tenho que fazer. - falei, tentando não rir.

- Eu posso não ser feita pra você, mas é solteira que eu sei. - eles estavam paralisados atrás de nós. Com olhos arregalados e bocas abertas.

- É eu sei que somos complicadas.

- Mais estamos muito apaixonadas. É loucura. Eu não posso ter o que eu quero, nem você.

- Você não é a minha namorada. - repondi fingindo tristeza.

- Mas você também não quer que eu veja ninguém. - me inclinei para beijá-la.

- O QUE É ISSO AQUI? - perguntou o loiro.

- Ai não como eles descobriram - gritei fingindo espanto. Astória pegou na minha mão. E levou a mentira mais adiante.

- Estamos apaixonadas Malfoy, você era fachada, nunca vai conseguir roubar a minha garota. - eu estava com a boca fechada para não rir. Achei que ele ia rir ou algo assim, mas não. Draco olhou desacreditado. E ali eu entendi que ele não achou graça nenhuma, eu tentei soltar a mão de Astória mas ela segurou firme.

- C-como? - encheu de lágrimas. Apegadinha não tinha sido legal pra ele.

- É isso que você ouviu - interrompi Astória.

- Não é não, loiro. - Ele enxugou as lágrimas antes de caírem. Ali eu percebi o quanto dependente de mim ele era. - Era pra ser uma pegadinha. - Me aproximei secando suas outras lágrimas. Os garotos pararam de rir. Draco segurou minha cintura fortemente. - Não sabia que te deixaria abalado assim.

- Amélia, você tem que entender, que a idéia de te perder é o meu pior pesadelo. Eu nunca, nunca quero que você me deixe. Meu coração não aguenta. - fiquei assustada, eu era a sua barreira. O que mantinha ele de pé.

Eu fiquei assustada, e-eu... não deve ser assim... relacionamentos devem ser para erguer um ao outro mas jamais depender.

- Precisamos conversar. - ele acenou com a cabeça. - Vamos sair pessoal - peguei na mão dele e o guiei para fora. - Vamos tomar cuidado, o Flich pode estar por aí. - Ele fez que sim com a cabeça.

🦡💛

Andamos bastante, até a cabana do Hagrid. As luzes estavam apagadas. Ele estava provavelmente comprando algum animal estranho em um bar velho em Hogsmead.

- notas da autora: no filme o telhado do Hagrid é pontudo, aqui não. Mas já vão entender o porque ; ). Mais pra frente terá conteudo extremamente sensível (relato de abusos físicos, se sente intimidada por esses assuntos, fique livre para seguir em frente, pular esse resto de capítulo no caso) Continuem. - 

- Vamos subir ali - Falei apontando pro telhado.

- Que? Por quê? - ele ficou confuso.

- Porque eu estou afim, precisa de outro motivo ? - ele negou. Esticou as mãos para me dar pézinho. O telhado tinha algumas penas e folhas. Alguns caixotes. Mas em geral era limpo. - Consegue subir? - perguntei olhando para baixo.

- Sim Lia, estou subindo - Vi ele escalar a lateral da casa, e logo se juntou a mim. - A vista é bonita. - Senti como ele estava nervoso. Sentei no chão, apoiada na borda e bati na minha coxa.

- Deita aqui - Ele deitou com a cabeça na minha perna e me encarou com os olhinhos com resquicios de lágrimas. - Não precisa chorar, querido. Eu já disse. Estou aqui. E sempre vou estar. Sim? - ele assentiu enquanto eu limpava suas lágrimas. A luz da lua deixava seus olhos tempestade ainda mais claros, eu estava definitivamente apaixonada. - Eu gostaria que você me contasse. Tudinho. Sem pressão. Só quero entender, só quero te ajudar. Ta certo? - ele assentiu respirando fundo.

- E-eu - ele voltou a chorar. Abracei-o mais forte.

- Não precisa, loiro, se isso for te machucar não precisa.

- Eu quero, amor. Eu preciso. - Fiz carinho nos seus fios loiros - Desde pequeno meu avô, pai do meu pai, me tratou mal. Ele morava na mansão conosco. Meu pai nunca soube de nada. E eu meio que escondia da minha mãe. Até os meus 10 anos ele abusava de mim - meus olhos enxeram de lágrimas - me batia, me torturava, m-e, me, eu não quero falar, você nunca mais vai querer encostar em mim, e-eu sou um monstro.

- Querido, não, não, nunca foi culpa sua. Não precisa falar mais nada se não quiser.

- Q-quando você me amarrou na cama enquanto transávamos, e-eu me assustei porque ele fazia assim. Todas as noites, aquele velho doente, me amarrava no calabouço, e me tocava. - eu não conseguia parar de chorar. Enquanto o apertava em meus braços. 

- Me perdoa, me desculpa, e-eu não sabia.

- Está tudo bem - ele respirou fundo buscando forças para continuar - e-ele me ameaçava, se eu contasse para alguém mataria meus pais, além de que meu pai nunca acreditaria, ele é fanático pelo meu avô. O pior de tudo era vindo de alguém da minha própria família. Por isso me fechei. Não queria que ninguém gostasse de mim, eu não queria gostar de ninguém, nunca confiei em ninguém. Até você chegar, e mudar tudo - ele sorriu fraco. Devolvi o sorriso e beijei sua testa. - Ele sempre volta no natal e feriados. Diz que está com saudades da minha mãe. Mas só tenta se aproveitar de mim. Só tenta, porque eu me escondo muito bem.

- Por isso gosta de passar os feriados aqui - Ele assente.

- Mas o primeiro motivo é você, sem sombra de dúvidas. - ele tenta fazer uma piada, mas só me faz cair mais lágrimas. - Tinha medo que percebesse as marcas no meu corpo todas as vezes que, você sabe, mas você nunca percebeu. Porque eu as cobria com magia. - Eu o olhei desacreditada, ele se sentia culpado, por algo que não era sua culpa.

- Meu bem, a culpa não é sua. P-posso vê-las? - ele olha preocupado - Me deixa cuidar de você. - ele assente. Fica de pé e me ajuda a levantar. Retira sua camisa, e desfaz a magia. Se vira, ficando de costas para mim. Fico assustadinha, são realmente marcas severas de arranhados, cordas e chicotes. Aproximo minhas mãos, e faço um leve carinho. Primeiro ele se assusta e depois relaxa. Me aproximo mais e dou leves beijos nas marcas. Ele se vira e tem um "A" na sua barriga definida. Meu Merlin, o que esse garoto não sofreu. 

- A?

- Abraxas Malfoy - monstro, nojento. Meus olhos se tornam azuis, quero matar esse velho. Mas volto ao normal ao lembrar que Draco está na minha frente.- Gosto de pensar que esse A é de Amélia - diz desviando o olhar do meu, envergonhado. - Não sente nojo? Repulsa? - diz abaixando a cabeça. Pego em seu queixo e a levanto.

- Nunca Draco, jamais. Essas marcas são a prova de que você sobreviveu ao inferno. Mas voltou. E merece ser feliz. Não precisa mais escondê-las. Eu te amo idependente de tudo. Vou te ajudar. Você nunca mais vai chegar perto desse velho sem mim. 

- NÃO ACEITE , se algo assim acontece com você, ou alguém de seu conhecimento, denuncie 100. Não aceite mãos te tocando sem o seu consentimento. Não se sente segura para ligar? Eu faço uma denuncia anônima para você. Mande seu endereço nome e abusador nas mensagens aqui no wattpad. Não tenha medo. Você não é x culpadx - 

- Deite-se. - Assim que ele deitou. Dei um selinho em sua boca.

Fui descendo beijos até a marca "A".

- Não pense mais no seu passado, querido. Só lembre-se você é mais forte que tudo. E eu te amo. - Fui abaixando a sua calça - Não vamos transar. Vamos fazer amor.


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