O segredo da princesa.

By CamiPrinceh

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Inesperados visitantes em Mirkwood prometem acabar com a paz do reino, e principalmente para Legolas. Será qu... More

A chegada.
Animais de estimação.
A bruxa.
Um plano.
Mais segredos.
A escolha de Legolas.
O que há de errado com o meu coração?
Que me tirem o coração.
Uma conversa.
Tolo amor.
Uma distração.
O baile.
Problemas.
Ciumes de Helmund.
Um visitante inesperado.
O começo da farsa.
Cresce uma paixão.
O que pode dar errado?
Uma noiva traidora.
Eu ficaria feliz em ser o primeiro.
Cedendo a sedução.
O segredo revelado.
Nunca foi minha.
Imoral.
Por fim, a encontrei.
A fuga.
Reencontro
Eu amo você.
Oh! que merda!
Por que prefere ele?
Não desista de mim.
Um novo rei.
Uma única chance.
Eu sou sua família!
Temos um grande problema.
Arrependimento.
Volte para mim.
Uma perda.
Ela amou você
Você não pode ama-lo!
Eu não vou mais mentir.
Laços de amor.
Amor.
Minha princesa.
Finalmente nos dois.
Um assunto finalizado.
Decisão tomada.
Minha noiva.
Minha família.
Epílogo

Fuga dos sentimentos.

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By CamiPrinceh


Elion se concentrou na multidão que estava em frente ao Palácio. Os elfos estavam se despedindo de suas famílias, antes que o sol nascesse. A família real estava longe de ser vista, mas a família de Alathair estava a poucos metros da Sua, despedindo-se com beijos e abraços. Ele tentou ignorar o fato de que a voz do ellon fazia seu corpo vibrar.

- Eu odeio ter que deixá-lo ir. – disse sua mãe com um sorriso triste. Ele a abraçou, certificando-se de transmitir todo seu amor a ela.

- Eu a amo nana, também não gosto de deixa-la. – ele sussurrou beijando-a no rosto.

- Nós voltaremos em breve, Mela nín – disse Taelin por sua vez beijando a esposa.

- Cuidem um do outro, e por favor Elion, obedeça seu pai. Não o deixe fora de vista, e façam de tudo para voltar os dois inteiros para mim.

- Eu prometo mamãe. – ele sorriu beijando-a novamente.

- Eu prometo proteger o filho que você gerou para mim. Com a minha honra, minha alma e meu corpo. – seu pai prometeu inclinando-se na frente dela, então a beijou novamente, por várias vezes, enquanto ambos riam entre os intervalos.

As risadas atraíram o olhar de Alathair, que mesmo enquanto se despedia de seus familiares, ainda prestava atenção em suas despedidas. Sua mãe notou o olhar do ellon, e fez um gesto com a mão para chama-lo. Elion trocou o peso entre os pés, nervoso com a aproximação do outro.

- Alathair querido. – sua mãe disse agarrando o ellon em um abraço apertado.

- Tia Logel, tio Taelin.

- Já disse que pode me chamar de mãe, você sabe que prefiro assim.

- Eu também. – sorriu seu pai, Alathair sorriu sem graça, como se estivesse deslocado.

- Ah, prefiro chamá-los de tios. – ele sorriu desconfortável, dando um olhar rápido para Elion, que apenas pode corar diante da cena.

- Que pena, mas um dia ainda terei o que desejo. Você também precisa se cuidar – ela sorriu, dando leves tapinhas em seu queixo.

- Ele nem deveria ir. – Elion murmurou descontente, em uma mão carregava sua mochila.

- Elion – seu pai o repreendeu, fazendo-o dar de ombros.

- Eu tenho razão, seu ferimento não está cicatrizado.

- Estou bem melhor, tenente Elion. – zombou o elfo de cabelos prateados.

- Waw, toda essa preocupação, você é um ótimo companheiro, meu pequeno, mas não pode exigir isso. – sua mãe o repreendeu. – Alathair deve procurar justiça, e ajudar seus amigos queridos.

Eles ficaram em um silêncio constrangedor, onde Alathair não parava de encara-lo, enquanto Elion evitava olhar em sua direção. Logel voltou a abraçar o elfo de cabelos prateados, beijando seu rosto.

- Se cuide, por favor, você acabou de voltar para casa, espero que não se afaste mais. – ela sorriu tristemente, o elfo por sua vez a abraçou e a beijou.

- Obrigado por me entender tia.

- Fique bem meu garoto. – sorriu Taelin, colocando uma mão sobre o pescoço do elfo e descansando sua cabeça contra dele, antes de permitir sua partida.

Elion não sabia o que pensar com seus pais reivindicado Alathair como membro de sua família. Sua cabeça sabia que esse era o certo a fazer, afinal o ellon cresceu ao seu lado, seus pais o conheciam desde de muito antes de seu nascimento. Alathair podia ser seu amigo, seu amor que deu errado, mas para seus pais, ele era o garotinho que despertou neles a vontade de ter seu próprio filho.

(...)

Elion apertou as rédeas de seu cavalo. Mas o teimoso não diminuiu sua marcha, querendo ainda cavalgar ao lado de Alathair. Isso o irritou. O grupo estava logo atrás do rei, assim fazendo parte da comitiva da família real.

Seu pai, Agalardiel e o rei élfico seguiam um ao lado do outro, cercado por guardas armados, alguns arqueiros e olheiros. Logo atrás vinha o príncipe é sua trupe, que eram os três amigos, mais Tauriel e outro grupo de guardas armados, arqueiros e olheiros. Era o procedimento padrão quando a família real deixava o reino, o que não era sempre.

Bran estava com Eles, mas um pouco distante, seus olhos azuis o buscavam com frequência. Ele não sabia o que fazer, por isso queria se afastar do mortal e do elfo, seu coração sofria com o pensamento da tortura que Alathair sofreu na mão dos mortais, e sabia que ficaria louco se descobrisse algum tipo de envolvimento de Bran nisso. Mas ainda sentia apreço pelo loiro, queria poder estar com ele um pouco mais antes de se decepcionar.

O sons dos risos de seus amigos o fizeram olhar para Eles, Tauriel deu um soco contra a armadura de Alathair, enquanto Legolas recitava os olhos, oferecendo uma expressão de tédio muito parecida com a do rei.

- O que aconteceu? – ele questionou ao príncipe que estava cavalgando ao seu lado.

- Alathair quer saber porque o rei parece diferente.

- Estou dizendo. – disse o ellon. – toda vez que o vejo, parece se torna ainda mais delicioso.

Ele fez uma careta para o elfo de cabelos prateados. Isso não deveria incomoda-lo, Alathair provocava Legolas sempre que podia. Thranduil olhou sobre o ombro quando ouviu seu nome ser usado, um sorriso malicioso esticando seus lábios bonitos.

- Para com isso. – reclamou Legolas. – ou eu vou abrir a sutura de sua ferida.

- Como es cruel, meu príncipe!

Elion voltou a pensar em outras coisas, tentando ignorar as brincadeiras dos outros. Não tinha humor para fingir que tudo estava bem, tudo estava mal, desde de a situação com a princesa, até seu próprio coração quebrado.

- Elis. – chamou Bran, aproximando seu cavalo. Ele respirou fundo antes de encarar o guerreiro dourado.

- Bran, algum problema?

- Claro que sim. – o homem resmungou. – até quando vai me evitar dessa maneira?

- Até resolvermos tudo isso.

- Eu não sou culpado disso, você pode perguntar ao seu amigo Alathair. Nos encontramos um punhado de vezes. Ele sabe que sou fiel a Firandir. – ele explicou – Elis por favor, está sendo injusto comigo.

- Foi Firandir que trancou eles. – o elfo soprou. – não vamos voltar a discutir aqui. Os elfos podem nos ouvir.

Bran concordou, mas não se afastou, continuou cavalgando ao seu lado, olhando-o de lado sempre que podia. As brincadeiras entre o grupo cessaram, e os elfos ficaram em silêncio. Alathair soltou um suspiro pesado, seu ferimento recente começando a incomodar, mas ele não iria reclamar. Tauriel que estava ao seu lado, esticou a mão para agarrar a sua, dando-lhe um sorriso reconfortante. Ele tentou não pensar em Bran ao lado de Elion, engolindo em seco seus ciúmes.

(...)

No início da noite os elfos pararam para descansar e se alimentar, os soldados se espalharam pela floresta, alguns subindo nas árvores para vigiar, os outros armaram barracas e fizeram algumas fogueiras ao longo da montanha, a intenção era ficar visível, colocar medo em seus inimigos. Tinham cavalgado durante todo o dia, cobrindo a maior parte do caminho, mais alguns dias cavalgando e chagariam ao seu destino final: Erynwood.

O rei tinha sua barraca particular onde estava com os conselheiros. Elion sentou-se diante da fogueira com seu punhado de sopa, olhando para as chamas laranjas enquanto tentava se alimentar. Bran sentou-se ao seu lado, lhe oferecendo um sorriso parcial.

- Como faremos isso? – ele questionou. – seu rei exigiu minha presença, mas não disse o que espera de mim.

- Eu também não saberia responder. – ele suspirou. – meu pai é o conselheiro, mas ele não divide comigo essas informações, minha patente no exército não é assim tão importante.

Bran não sabia o que pensar, quanto mais tentava se aproximar do elfo, mais ele o repelia. Entendia que ele estava colocando seu trabalho em primeiro lugar, mas ele podia confiar nele, e acreditar quando dizia que não estava relacionado com as torturas. Tudo bem, que eles praticavam isso em prisioneiros, mas não sempre, e não assim.

- Elis.

- Bran, esse não é momento. Por favor. – o elfo pediu, seu olhar duro e repreendedor. Fazendo-o respirar fundo e prestar atenção em sua comida.

Elion não queria ter essa conversa ao lado de tantos elfos, eles poderiam escutar, mesmo que não se intrometessem em sua vida, eles o veriam diferente. Ele não estava preparado para isso. Enquanto comia, Alathair se sentou diante deles, do outro lado da fogueira, seus olhos dourados fixos em seus movimentos, misturando-se as chamas. O ellon estava vestindo uma túnica preta, deixando os laços abertos, deixando o colarinho em V totalmente solto, mostrando uma enorme quantidade de pele, seus braços também estavam a mostra, com as mangas repuxadas no cotovelo. Os cabelos prateados estava amarrados em um no frouxo no topo de sua cabeça. Ele exalava luxuria, uma sensualidade descarada, ele sorriu maliciosamente, antes de realmente rir.

Bran ao seu lado também encarava o ellon, com a aparência de alguém que via algo que gostava muito. Elion ficou irritado, e nem sequer sabia o que era que o mais tirava do sério, Bran ou Alathair.

- Foda-me Bran. – ele reclamou, fazendo o loiro corar ao voltar a atenção para ele.

- Não estou...Elion. – o mortal gaguejou, deixando sua tigela de comida.

Ele revirou os olhos, controlando sua expressão quando Legolas e os conselheiros do rei saíram de sua barraca para se sentar ao redor da fogueira. O capitão da guarda, e o capitão do exército junto ao general também se juntaram a eles.

- Alathair, conte-nos como é o palácio. – ordenou Agalardiel, o ellon largou a tigela de comida, e esticou os dedos.

As chamas da fogueira subiram mais alto, e dançaram um sobre a outra formando por fim um castelo. Alathair começou a explicar onde eram as entradas para fortaleza, como invadir os muros altos. Elion ficou fascinado, não sabia que ele tinha se tornado um errante, um bruxo. Bran ao seu lado franziu o cenho ao contemplar a facilidade com que alguém poderia invadir seu reino se assim decidisse.

Quando a reunião acabou, todos começaram a conversar sobre a melhor maneira de sitiar o local, e o que poderiam fazer caso decidissem invadir. Alathair podia sentir conforme a respiração de Elion mudava, sua concentração não apenas no que discutiam, mas também no mortal ao lado dele, seus braços se roçavam quase imperceptivelmente, a mão do mortal ficava sobre sua coxa, e deslizava os dedos pelo tecido suave de suas calças, mas logo se afastavam, tentando não demonstrar que a relação intima que existia entre eles. Alathair queria soltar maldiçoes, e provavelmente socar esse mortal abusado.

- Pare de se importar. – repreendeu Agalardiel, segurando seu braço com um aperto firme, que fez com que suas unhas afundassem em sua pele.

Ele ignorou seu pai. Seu coração estava determinado a ter Elion, mesmo com suas recusas e o evidente relacionamento com o mortal. Ele o queria. Não demorou muito para os elfos se retirarem para suas barracas, o plano já estabelecido. Legolas acompanhou seu pai para uma conversa.

(...)

Bran observou os elfos se dissiparem, ele não sabia bem onde iria ficar, quem o estava orientando era um elfo chamado Meludir. O que fez com que ele o procurasse, já que Elion não queria ser visto ao seu lado, e se afastou de cada toque sutil que lhe deu.

- Você vai ficar com o príncipe e os filhos do conselheiro. – disse o elfo, levando-o então para uma barraca que estava um pouco afastada da barraca amarela do rei.

Meludir chamou do lado de fora, quando Elion abriu apareceu, passaram a uma conversa rápida em élfico. Então seu garoto fez um gesto para que entrasse, em uma barraca grande e branca. Ele entrou logo atrás, observando as quatro camas improvisadas no chão, afastadas entre si, um biombo e vários utensílios de guerra, espadas, arcos, flechas ao montes, adagas, roupas, carapuças, armaduras e fivelas. Seu garoto deixou as coisas dele em uma cama mais distante.

- Você vai ficar com a cama mais distante. – disse o garoto, enquanto começava a tirar o cinto que segurava seu casaco.

- Por que? – ele questionou, hipnotizado, seguindo cada movimento de suas mãos elegantes.

- Não podemos permitir que durma próximo ao príncipe. Seria descuido, não?

- Não vou fazer mal a ele.

- O seguro morreu de velho. – o elfo zombou. – eu não quero lidar com a ira de meu rei. Você sabe, já viu o rosto de Helmund? Foi por insultar a Legolas.

- O príncipe me alertou.

- Lhe deu uma surra. – ele sorriu extasiado. – mais do que merecido, eu diria.

Ele franziu o cenho e se aproximou de sua cama, jogando suas coisas por ali. Então sentou-se para tirar suas botas, enquanto o elfo do outro lado tirava o casaco e túnica. Depois disso ele se esqueceu o que estava fazendo, Elion tinha um corpo delicioso, músculos magros esculpidos em um corpo esguio e belo, seus cabelos completamente soltos e aquela boca bonita, era apenas uma questão de tempo antes de ficar louco. Ele já estava louco, sendo privado da companhia de seu elfo por 8 dias inteiros.

Bran levantou-se, ajoelhando-se quando ficou diante de Elion, segurou seu rosto e o trouxe para si, abrindo sua boca sem beijos suaves, derramando em seu ato desesperado a saudade que sentiu de suas caricias e de apenas ouvir sua voz. Seus lábios cobriram os dele, sua língua percorreu todo o caminho, degustando e saboreando o sabor suave do elfo, então se separaram, suas respirações pesadas. Seu olhar se encontraram, e havia desejo e algo mais, o calor os envolvia. Ele acariciou os cabelos pesados e escuros, jogando-os para trás, deixando o pescoço a mostra, então beijou suavemente seu maxilar, roçando a barba contra a pele macia, o elfo gemeu, suas mãos para trás no colchão para apoiar seu próprio corpo. O guerreiro o persuadiu com beijos, até que finalmente o elfo deitou de costas contra a cama, aceitando o peso do outro sobre seu corpo, seu olhar era pesado de desejo, enquanto o permitia explorar seu torso com as mãos, sentindo a suavidade da pele, e a dureza dos músculos, tão perfeito, bonito.

- Você é lindo. – ele sussurrou, antes de depositar um beijo de boca aperta por sua clavícula, e descer, beijo, após beijo, até finalmente alcançar seu mamilo.

Ele não tinha ideia do quanto sobre sexo seu garoto sabia, e testou as águas com uma pequena lambida em seu mamilo rígido. Elion o forçou a se levantar, e dar atenção a sua boca, com um aperto firme em seus cabelos, impedindo-o de se afastar, enquanto sua boca o saqueava, seus dedos ágeis começaram a desabotoar seu casaco, e o cinto em sua cintura. Então Bran pode entender que o elfo não desconhecia o sexo, e que estava ávido por um pouco de contato pele com pele. Sua túnica foi praticamente arrancada de seu corpo, e as mãos do elfo passaram a explora-lo com tanta avidez quando o beijava.

Alathair entrou na barraca já irritado, a última coisa que queria pensar era em Elion com o mortal, para sua desagradável surpresa, os dois estavam um em cima do outro a ponto de transarem. O beijo era sôfrego necessitado, e ambos estavam sem túnica, unindo seus peitos, e se tocando. Ele precisou de muito autocontrole, muito, mas ainda assim se pegou segurando uma adaga na mão, forçando tanto o cabo de metal que perfurou sua pele. Quando Elion o percebeu, afastou-se do mortal imediatamente, corando ainda mais, se isso fosse possível.

- Alathair. – ele sussurrou, tão baixo que se não fosse sua audição élfica nunca o teria escutado.

Mas então ele se virou de uma vez, esbarrando em seu pai que estava logo atrás dele, irritado forçou o corpo a sair de sua frente, e tomou um rumo qualquer, pisando duro no chão na esperança de desgastar um pouco de sua raiva. Não queria acreditar que seria obrigado a dormir ao lado dos dois, dividir uma barraca com o casal. Como ele queria esganar alguém, como queria poder extravagar sua ira em álcool ou qualquer outra coisa. Em fúria deu um soco em uma das árvores próximas, pedindo perdão logo em seguida. Então uma mão forte o puxou, forçando-o a ficar contra árvore, os olhos prateados de seu pai estavam furiosos.

- Eu disse a você, Alathair. Agora deixe de ser um tolo apaixonado, e faça o que sua mãe deseja. – Agalardiel rosnou.

- Eu não farei. – ele praticamente gritou. – não farei nada disso! Eu não posso fazer!

- Elion não ama você.

- Eu vou cuidar de Brienne. – ele rosnou. – não vou cumprir com o desejo da naneth.

- Imbecil. – ele rosnou. – Loreli é uma joia, e você vai se arrepender por não aceita-la como esposa.

- Por que você não tenta um dos irmãos dela? – ele provocou. – tenho certeza que com eles conseguirei ter uma maldita ereção!

Ele não esperava pelo soco. Mas se sentiu aliviado por isso, a dor que explodiu em seu queixo fez com que sua fúria retrocedesse, sua respiração ainda agitada. Não conseguia pensar em Elion fazendo amor com outro homem, isso iria quebrar sua alma.

- Ele não merece você. – seu pai sussurrou. – íon nîn, ele não respeita você. Esquece o filho de Taelin.

- Não posso me casar com uma mulher, ada, não posso! - ele suplicou, agarrando o pai pelo casaco.

- Não pode se não tentar. Sabe que Bran é mortal e vai morrer, quer esperar para ter outra oportunidade com Elion. – seu pai grasnou. – mas Elion não ama você, fique a eternidade esperando por ele, se desejar! No fim, vai continuar sendo rejeitado.

Alathair fechou os olhos e bateu a cabeça contra a casca da árvore, se odiando por ter saído do reino, por ter deixado Elion para trás. As lágrimas queimaram seus olhos, mas ele se recusava a chorar, seu pai o soltou, passando a mão sobre seus próprios cabelos pálidos.

- Lossë (branco como a neve). – Agalardiel suspirou. – o que farei com você?

- Me deixar em paz. – ele sussurrou. – me deixar sofrer e amar a quem eu quiser.

- Dralyth corrompeu você. Sinto dizer que quando sua mãe souber, você será expulso de nossa casa.

Seu pai o deixou, fazendo-o respirar fundo. No fim já não pertencia a lugar nenhum mesmo, isso não iria alterar a sua vida. Irritado, voltou para dentro da tenda, mas Legolas já estava deitado, Elion estava virado para o outro lado fingindo dormir, enquanto Bran ainda estava sentado com um cachimbo na mão.

Sem se importar, retirou sua túnica, e suas botas, lavando o rosto antes de se deitar sobre o colchão, dobrando os braços atrás da cabeça e fechando os olhos. Se Elion queria fugir do que existia entre os dois, ele não lamentaria. Ele iria ajudar a resgatar Dralyth, e então partiria com ela.

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