Chegando,em minha casa coloquei a mochila em algum canto ,e fui descansar um pouco.
Já era tarde quando acordei e minha mãe já tinha chegado.
-Oi,filha como foi a escola?ela pergunta começando a preparar o jantar.
-Normal,mãe várias e atividades e tarefas-respondo casualmente.
Quando ela acabou ,preparar ,nós comemos e conversamos sobre seu trabalho,ajudei a mesma lavar a louça e subi para meu quarto.Escovei os dentes e rapidamente adormeci.
No dia seguinte ,acordei e fui fazer minhas higienes matinais.Tomei o café da manhã e fui para escola.
Chegando lá encontro Noah e Romeo conversando.
-Hey,Millie-Romeo e Noah diz e me abraça e eu restribuo.
-Hey,digo para os dois
Fomos conversando sobre a prova que irá ter semana que vem e adentramos a sala.
Após duas aulas de Geografia e uma de Matemática fomos para intervalo.
-Acham que foram bem na prova?-Pergunto para Noah e Romeo
- Eu acho que fui bem,não estava tão difícil.Noah responde
Após o intervalo, voltamos rapidamente para a sala. Assim que o professor de história entrou, pediu para alguém pegar os livros. Noah e eu levantamos a mão como de costume. Mas ele me surpreendeu quando escolheu Sadie e eu. Olhei para trás, flagrando-a com a mão levantada.
Levantei do meu lugar e rumei até a porta sem olhar para trás. No corredor, acelerei meus passos para continuar andando na frente dela. Mas obviamente que Sadie é muito mais rápida.
– Millie! Ei, Millie! – gritou ela, correndo para me alcançar.
– Agora não, por favor. – pedi, sem perder o ritmo dos passos e tentando não encará-la.
– Caralho, será que dá pra olhar pra mim? – ela me puxou pelos ombros, virando meu corpo para si. Não olhei para ela, continuei fitando o chão, eu só queria me afastar dela e retornar à sala de aula o mais rápido possível. Não poderia olhar para Sadie, pois com o olhar certo, ela faria eu querer desistir de me manter longe. – Mills...
Era inacreditável a facilidade que ela tinha de desfazer toda a armadura que construí para me afastar dela. Parecia que apenas sua aproximação era o suficiente, para que eu voltasse a cair na dela outra vez.
– Mills, por favor, olhe pra mim. – sua voz tornou-se suave. Ela levantou meu queixo com o indicador, e eu cedi.
Foi um erro. Seus olhos brilhavam de tão intensos, pareciam tristes mas só o fato de fitá-los, me trazia um conforto que eu não conseguia explicar. As olheiras abaixo de ambos denunciavam suas noites mal-dormidas. E no momento, foi aquilo que me chamou a atenção.
Ela não estava conseguindo dormir?
– A quanto tempo você não dorme, Sadie? – perguntei, deixando minha tentativa de me afastar dela de lado ao menos por alguns minutos.
Ela soltou um riso debochado.
– Está preocupada comigo, Brown? – revirei os olhos. Para Sadie, tudo era motivo de piada, e eu estava cansada disso. Não sei porquê ainda tentava.
– Quer saber, esquece! – me afastei dela bruscamente, o assustando. – Cansei.
– Não, Brown. Espera. Desculpa, é que...
Dei as costas pra ela e continuei seguinte meu caminho até a biblioteca. A mesma estava vazia. Caraca, o que está acontecendo com a bibliotecária? Ela entrou logo atrás de mim. Fui até a segunda prateleira, onde ficavam os livros didáticos e peguei metade dos livros e entreguei para a ruiva , que estendeu os braços de prontidão.
– Será que podemos conversar agora?
– Não. – afirmei, me orgulhando pelo quão firme minha voz saiu. Peguei os livros que restaram e me virei para sairmos, mas Sadie havia largado todos os que ela estava segurando sobre uma mesa ao seu lado. – O que está fazendo?! Temos que voltar!
Ela pegou os livros sobre meus braços e os colocou empilhados ao lado dos seus sobre a mesa.
– Eles podem esperar. – suspirei com raiva.
– Millie, quem é aquele cara?
Céus, aquilo era sério?
– O quê?
Ela inspirou profundamente, como se falasse sobre aquele assunto fosse a coisa mais difícil do mundo.
– Aquele cara que acabou de chegar, o aluno novo, quem é ele? – questionou, era perceptível a irritação em sua voz.
Eu ri sarcasticamente, Sadie só poderia estar brincando.
Era incrível a capacidade que ela tinha de me deixar irritada. O que era difícil de acontecer, mas Sinm conseguia. Naquele momento, eu queria gritar com ela.
– Não é da sua conta, okay?! – exclamei, alterando meu tom de voz.
Ela socou a prateleira de livros atrás de mim, me assustando. Alguns livros caíram mas eu me mantive imóvel, Sadie realmente havia conseguido me assustar.
– Droga, Millie, só me diz quem é ele! E não venha me dizer que não o conhecia porque eu vi vocês se abraçando no primeiro dia dele.
– Ele é meu amigo, caramba! – gritei, dando um passo em sua direção e deixando meu medo de lado.
– Não mente pra mim! – berrou, imitando meu gesto e dando um passo à frente também.
– Ótimo, ele é meu ex-namorado, satisfeita?! – afirmei sem pensar, sem abandonar o meu tom de voz.
Sadie arregalou os olhos e se afastou de mim. Por um segundo, ela pareceu abalada. Mas eu não tinha tempo pra aquilo.
– Sink, se você não sair da minha frente agora... – tentei sair dali, mas ela se colocou à minha frente novamente, colocando os braços ao meu redor, me prendendo contra a prateleira.
– O que você vai fazer? – murmurou, rouco. Ela estava me desafiando. Podia sentir seu hálito de menta por conta da aproximação, seu rosto estava tão próximo que era difícil não descer meu olhar para sua boca.
Concentre-se Bobby Brown...
– Você tem ideia do quão isso tudo é frustrante? Eu consegui me manter longe de você todos esses dias, será que dá pra você fazer o mesmo?
– ... É isso que você quer? – sussurrou. Eu não respondi. Pensei que seria fácil dizer que aquilo era óbvio, porque SIM. Aquela garota não faz bem pra mim. Mas parte de mim não queria responder à aquilo. – Fala pra mim, Mills. Me diz pra ficar longe de você, que eu o farei
. – continuou, aproximando ainda mais seu rosto do meu, se é que era possível. Minha respiração já não estava mais regular, muito menos a dela. – Você não quer fazer isso. Sabe por quê? Você está tão atraída por mim quanto eu estou por você e, pode acreditar, eu odeio essa merda tanto quanto você.
Soltei o ar pela boca em um riso sarcástico. Ela estava se ouvindo?
– Ah, é? Bom, se odeia tanto sentir isso, faça um favor para nós duas e fica longe de mim! – exclamei, empurrando o cacheado para longe com certa dificuldade, mas consegui.
– Tá bom. Eu vou fazer isso. Só me diz...
– Droga, Sadie, eu não tenho que te dizer nada entendeu?! Não lhe devo nenhuma satisfação da minha vida! – agarrei os livros sobre a mesa e fui até a porta em passos largos.
Andei pelo corredor o mais rápido que pude. Quando entrei na sala, o professor reclamou pela demora. Distribui os livros enquanto Sadie fazia o mesmo a contra-gosto assim que entrou na sala.
Estava ansiosa para a última aula, e não. Não é por causa do fato de que faltava apenas cinquenta minutos para irmos embora, se é o que está pensando. A última aula de hoje seria biologia. E sim, eu estava feliz da vida por isso.
– Pessoal, arrumem a sala, por favor, antes de saírem. A professora Mary não virá dar aula hoje. Vocês serão dispensados. – anunciou o coordenador, após adentrar a sala.
Quê?!
– O quê? Mais que absurdo!
Noah soltou um risinho ao meu lado.
– Vamos, Millie.
– Ela ainda é louca por biologia? – Romeo perguntou sorrindo enquanto guardava seu material, como se eu não estivesse presente ali.
– Você não tem ideia! Por quê? Ela já gostava antes?
– Você não tem ideia!
– Pessoal, eu ainda estou aqui! – afirmei rindo, enquanto andávamos juntos até a porta.
Fiquei estudando até às três da tarde após chegar em casa e limpar meu quarto. Dei uma revisada nas outras matérias antes de passar para matemática. Precisava aprender alguns problemas que ainda não havia aprendido a resolver. Mas acabei desistindo e peguei meu celular para mandar uma mensagem para noah e ele me explicar aquele troço. Fazer o quê? Não tem como saber tudo. Mas achei estranho quando peguei meu celular sobre o criado-mudo e vi que um número desconhecido havia me ligado quinze minutos atrás. Eu sempre deixava meu celular no silencioso quando começava a estudar, mas acabei supondo que poderia ser cobrança ou algo do gênero. Até que meu celular toca novamente. Reparo que é o mesmo número. Atendo a ligação e levo o aparelho à orelha.
– Alô?
“Millie?”
Achei aquilo estanho. Não pude reconhecer quem era, mas percebi que era uma voz feminina.
– Sou eu, quem é?
“Desculpe estar te ligando. Eu sou a governanta da casa dos Sink. A srta. poderia vir aqui por favor?”
Fui tomada por um pânico estranho. A única coisa que pude pensar era que havia acontecido algo a Sadie. Aquela sensação cresceu tanto que esqueci de perguntar como ela sabia quem eu era.
Quando dei por mim, já estava zanzando pelo quarto em busca de uma blusa de moletom e meu all star.
– Aconteceu alguma coisa?! – minha voz saiu mais urgente do que eu queria, o que eu odiei. Não queria parecer grosseira.
“É a Sadie.”, arregalei os olhos. “Me desculpe, estou lhe pedindo isso porque acho que você é a única que pode acalma-la. Eu explico tudo assim que chegar.”
– E-estou indo.
“Lembra do endereço?”
– Sim! E-eu já estou indo.
Notas Finais
Final confuso? Calma, que no próximo será explicado.
Se preparem pra descoberta triste do próximo e TALVEZ uma reconciliação
Comentem o que acharam, sério!
*Votemm😘😍