Dia seguinte, estava sentada na sala comunal lendo um livro, quando Severus Snape chegou.
- Senhorita Spellman, à alguém te esperando na sala de Dumbledore.
- AAAAAA ELE CHEGOU - abracei Snape - Feliz Natal, SESE - saí correndo em direção ao Dumbledore.
- EDDIEEEEE.
- AMYYYYYYY.
Nos abraçamos tão fortemente que eu cheguei a cair para trás. Levantamos do abraço e eu fui agradecer a Dumbledore:
- Muito obrigada, Dumby - ele riu pelo apelido - Sério, o senhor é incrível. Feliz Natal.
- Para a senhorita também - disse retribuindo meu abraço - Agora, a senhorita pode levar o senhor?
- Gilmore, senhor.
- De fato, senhor Gilmore para seus aposentos?
- Aonde seria? - perguntei.
- Na cama de Finneas, com o senhor Malfoy e senhor Zabini.
- Ah, com certeza.
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- Eddie, vou te levar pra conhecer uma pessoa, e bom, nós transamos ontem, enfim.
- VOCÊS O QUE?
- É aconteceu, ele é meio chatinho no começo, mas ele é um bom garoto. O nome dele é Draco Malfoy.
- Ah, aquele que voçê mandou em uma das cartas, mas pera, ele não namora a Pancyria?
- Você nem leu as minhas cartas direito não é?
- E-eu - cortei.
- Cala a porra da boca e vamos Gilmore - me fingindo de brava, eu também não lia direito as cartas dele, rs.
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Bati na porta, Draco abriu, só tinha ele lá mesmo. De cueca. Com um sorriso maroto.
- Loira - seu sorriso morreu quando viu Eddie.
- Loiro ... Bom, esse é meu melhor amigo de Drumstrang, Eddie Gilmore. E esse é meu melhor amigo de Hogwarts, Draco Malfoy, também tem o Finneas Fawley, mas ele foi pra casa.
Esperei eles se cumprimentarem. Se olharam de cima a baixo. Estenderam a mão e cumprimentaram-se. Eles tem muita classe. Apesar das caras arrogantes um para o outro.
- Foi melhor do que eu imaginava - eu disse sorrindo - Licença - fui entrando e me joguei na cama do Draco.
- Ali é a sua cama. - Loiro apontou para uma cama vazia. Ed foi até lá e deixou sua mala.
- Malfoy, seu quarto é melhor do que eu esperava - eu disse, tudo no lugar é incrívelmente cheiroso. Ele sorriu jogando-se na cama do meu lado.
- Por favor, não se peguem enquanto eu estiver por perto - disse Eddie, fiquei corada, assim como Malfoy.
- Relaxa, não vai mais acontecer, foi, hhm, sexo casual.
- Sexo casual? Você deve estar brincando, vai dizer que já sentiu aquela conexão antes. - retrucou Draco irritadíssimo.
- Claro que não, você sabe que foi especial - disse sentando na cama.
- Ei pessoal, ainda estou aqui. - Ed tentando chamar a nossa atenção.
- Então porque você quer agir como se não tivesse sido?
- Porque nós não podemos ficar juntos - já de pé.
- EI, sem DRs aqui, ok?
- CALA A BOCA, GILMORE - gritamos juntos ele levantou a mão em sinal de rendição.
- E PORQUE NÓS NÃO PODEMOS FICAR JUNTOS?
- PORQUE A MINHA MEIA-IRMÃ TE AMA, E MESMO QUE ELA TENHA FEITO DE TUDO PRA ME DEIXAR MAL, EU NUNCA SERIA CAPAZ DE ERGUER UM DEDO PARA DEIXA-LA CHATIADA, PORQUE FOI ISSO QUE MEUS PAIS ADOTIVOS ME DIZIAM DESDE QUE EU ERA CRIANÇA.
- PORQUE VOCÊ DEIXA ELA ACABAR COM A SUA FELICIDADE DESSA FORMA?
- P-porque, p-porque, ela pode morrer a qualquer momento. - Um sliêncio se instalou no uqarto até que eu voltei a falar - Nunca te contei toda a história... e está na hora de você saber - eu suspirei - Eu e Pan éramos amigas desde que eu fui adotada, quando bebê, nossa amizade era como irmãs de sangue, quando fomos crescendo, adoravamos estudar sobre magia, Hogwarts e o mundo bruxo no geral.
"Principalmente sobre as maldições imperdoáveis. Ela era obcecada com a história do Harry, e ela sempre falava que queria se tornar uma bruxa forte para lançar um Avadakedavra em quem ela quisesse. O que eu não sabia era que a Pancyria tinha uma raiva interna de mim, e talvez, com, hm, razão?"
"Era real. Eu tinha muitos amigos. Que eu fazia principalmente pelos amigos dos nossos... dos pais dela. E assim como ela me disse uma vez, sua própria mãe me preferia, eu nunca soube o porque..."
- Não é como se você tivesse culpa. - disse Gilmore, Draco ainda me encarava para saber o desfecho dessa história.
- Bom quando tinhamos 11 anos, mais ou menos dia 20 de abril, ou seja, 10 dias para as aulas começarem, minha carta chegou. A dela não. O único problema é que a carta dela tinha caido no quarto dela, e a minha na entrada da casa.
'Mas ela ficou tão brava, mas tão brava, que "não tinha recebido sua carta" - fiz aspas com as mãos - Que acho que seria capaz de botar fogo em casa. Ela desceu correndo as escadas, com a varinha da mamãe e me mandou um Avadakedavra. Eu não tinha varinha, nem sabia me defender..."
"Mas do nada, do nada mesmo. Uma bolha de proteção se formou em volta de mim. Eu não sei quem foi, mas essa pessoa me salvou. O feitiço foi respingando, já que nossa sala era cheia de espelhos, até que foi perdendo a força. E por último, caiu nela. Bem no coração."
"Ou seja, existe uma pequena falha lá. E a qualquer momento pode desabar. Depois disso os Parkinsons chegaram da cozinha, acharam que eu tinha feito ela morrer, mas não. Eu jurei de pés juntos que nunca machucaria ela e que eu não tinha feito nada. Me mandaram para Durmstrang..."
"Até que um dia, estava - na cama com o Gilmore, mas eu não falaria isso - Dormindo - Ed olhou para mim malicioso, dormindo não era bem o que estava acontecendo - Quando chegou uma caixa, e dentro tinha uma profecia, que falava que eu deveria retornar à Hogwarts. É isso, Malfoy, essa é a minha história" - olhei para ele, ele parecia raciocinar tudo. Mas do nada surtou.
- ELA É UM MONSTRO, COMO VOCÊ É CAPAZ DE TER COMPAIXÃO POR ELA? ELA TENTOU TE MATAR - segurou minha cintura - TE MATAR, AI EU NUNCA TERIA CONHECIDO VOCÊ E MINHA VIDA SERIA IGUALMENTE UMA MERDA E e eu, nem sei o que falar, Amélia, você nunca foi culpada, e-eu...
- Ei, ei - disse segurando seu rosto com as mãos - Se acalma, eu estou aqui agora, não estou?
- Nem gostaria de pensar se não tivesse - me beijou, um beijo suave, tranquilo, e do nada um flash. Ed tinha tirado uma foto nossa.
- Essa foi a cena mais linda que eu já presenciei, e não, não estou com ciumes, quero que você seja feliz. - ele veio e nos abraçou.
Enfim a história revelada, estão com ainda mais raiva da Pancy ou com dó?