Um Encontro Fatal (DEGUSTAÇÃO)

By PrisFerreira

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OBRA PARA DEGUSTAÇÃO, 10 CAPÍTULOS COMPLETOS LIVRO SERÁ PUBLICADO PELA EDITORA TRIBO DAS LETRAS, SELO MÉTRICA... More

Sinopse
Informações:
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 06
Flash Back - Capítulo Extra - Bônus
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Bônus Cláu e Jenny - Capítulo Extra
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Bônus Will & Clarie
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31 (REPOSTADO)
Capítulo 32
Capítulo 33
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Capítulo 34
Bônus Especial
Capítulo 35 - FINAL
Aviso
Agradecimento
PRÉ-VENDA

Capítulo 05

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By PrisFerreira

Bom dia Amores

Obrigada pelas mais de 2800 leituras, estou mega feliz *-*

Gostaria de convidar a todos para entrarem no grupo do livro, no Facebook: Romances da Priscila Ferreira (https://www.facebook.com/groups/342915332562715/), lá temos brincadeiras, extras, spoilers e muito mais....  Espero todos lá ;)

Obrigada por cada comentário e estrelinha, vcs fazem esta autora muito feliz <3

Beijos e uma Boa Leitura!

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Capítulo 05

Calma Sophia, não há motivos para perder a compostura. O que esse deus grego poderia querer com você? Certamente que não seria nada relacionado à noite de ontem. Talvez sim, talvez ele só parasse pra informar os horários disponíveis na agenda para marcação de consultas, onde poderíamos discutir a lista de intervenções plásticas necessárias.  

Sei que não sou um completo desastre, tenho 1,69m, 65 kg que mantenho em forma com uma corrida diária e uma fiscalização acirrada na alimentação, cabelos lisos e castanhos, olhos verdes e músculos suficientes para suportar uma perseguição a pé sem virar motivo de chacotas na corporação, me considero bonita, mas tenho consciência que estou longe da exuberância e charme da Claire.

Foco no belo rosto do Fernando, ele continua imóvel esperando pacientemente a minha reação.

― Você vem sempre aqui? ― Ótimo começo Sophia, muito criativo. Idiota! Se deixei o Fernando encantado com minha técnica avançada em conquista, não foi possível identificar. Ele não se mexeu um milímetro. Nem tão pouco apagou o sorriso.

― Percebi que você ainda não fez seu pedido, então poderia me acompanhar no jantar. ― Ele diz, erguendo as sacolas repletas de comida embalada. ― Comprei o suficiente para um batalhão.

O Sr. Sexy e Perigoso está me convidando pra jantar? Não, não pode. Ou pode? Tanto faz, não posso aceitar mesmo, preciso de uma boa chuveirada, uma cama macia e uma noite de sono tranquila e solitária. Nada de um corpo másculo para me aquecer, isso não é pra mim. Nenhum homem se apaixona por uma mulher que só pensa no trabalho, isso só acontece nos livros. Os homens procuram uma mulher que cuide da casa e dos filhos, que prepare o jantar e que o espere voltar do trabalho, ansiosa no portão.  Nunca serei esse tipo de mulher.

Vou agradecer e negar, educadamente.

― Vou fazer brigadeiro para sobremesa.

― Fechado. ― Algum espírito deve ter possuído meu corpo e respondido por mim.

O sorriso alcançou a potência máxima na escala. Ele estende a mão para me ajudar a levantar. Como se não bastasse o indivíduo é cavalheiro? Com a mão firme na minha cintura, Fernando me conduz até o meu carro.

― Você me segue. ― Consigo mover a cabeça concordando. Não é assim tão má ideia ter companhia para o jantar, principalmente se ela tem um corpo lindo, tatuagens sexy e um sorriso encantador.

O apartamento dele é muito próximo ao meu, na mesma avenida na verdade. A decoração típica de homem solteiro, poucos objetos de decoração, cores sóbrias, bem iluminado, funcional. Um charme. Ele corre para cozinha, deixando as sacolas em cima do balcão.

 ―Você, senta nessa cadeira e aceite uma taça de vinho enquanto eu arrumo a mesinha de centro na sala. ― Ele diz, apontando pra mim, e já enchendo a taça. ― Muitos chefs de cozinha renomados, diriam que a culinária japonesa não harmoniza bem com vinhos. ― Faz uma pausa, me olha nos olhos e sorri. ― Eu não concordo. ― Compartilho a mesma opinião. Realmente aprecio uma ou duas taças de um bom vinho. Dou um gole na bebida e aprovo.

― Sauvignon Blanc, boa escolha.

― Fico feliz em lhe agradar. ― A frase é dita com tanta intensidade, com os olhos tão fixos nos meus, que não me resta outra saída a não ser acreditar.

Mostrando bastante desenvoltura ele consegue montar a mesa bem rapidinho: organizada e bonita de um jeito que eu jamais conseguiria. Sentamos no carpete da sala nos apoiando nas dezenas de almofadas que ele espalhou pelo chão.

― Humm, a cara está ótima. Bom trabalho com a mesa. ― Elogio.

― Vamos atacar.

Ele não brincou quando disse que comprara comida para um batalhão, uma porção de sushis completo, sunomo e um trio de temaki. Eu literalmente ataco a comida. Está tão delicioso que não consigo conter o gemido.

―Hummm

―Bom?

― Ahã. ― Ele ri, e de repente me dou conta de que já ingeri a metade da comida. ― Desculpe, normalmente não sou assim tão selvagem a mesa, é que realmente estava faminta, não comi nada o dia inteiro. ― Tento justificar, um pouco envergonhada.

― Você precisa se alimentar corretamente. Eu gosto de você um pouco selvagem e amo mulher que come de verdade. Aqui, você não comeu esse. ― Ele pega um sushi e leva até minha boca, sem tirar os olhos do meu. Separo os lábios para receber o que ele oferece, também tento segurar o olhar, mas não consigo por muito tempo.  Juntando toda coragem que possuo, passo a língua de leve nos dedos dele. Fernando geme.

De repente eu sou içada, e acomodada em seu colo, ele passeia os dedos hábeis pela linha da minha mandíbula, minha respiração acelera, ele me olha como se apreciasse uma obra de arte. A tortura continua quando ele traça meus lábios e a expectativa do beijo me deixa levemente tonta. Fernando se aproxima e toca seus lábios nos meus, devagar como se temesse me machucar, testando, saboreando. Acomodo melhor as pernas ao redor dele, me ergo para aprofundar o beijo, nossas línguas exploram cada centímetro, não é mais um beijo casto e delicado, se torna voraz. Delicioso.

Deslizo as mãos pelo peito dele, sentindo a força, os músculos rígidos, tensionados. Ele também faz sua exploração particular, começando pelo meu quadril, costas, nuca. Fico completamente arrepiada. A necessidade de oxigênio nos obriga a quebrar o encanto.  Fernando me aproxima um pouco mais, meus seios agora espremidos no seu tórax, sem perder nem mais um segundo ele ataca meu pescoço, minha orelha, alternando entre beijos e mordidas leves. É possível sentir oquanto ele também está excitado. Tento retribuir a altura, beijando o pescoço dele, inalo profundamente e o perfume me invade almiscarado, fresco, limpo, delicioso.

Um pensamento me invade e congelo, lembro de que trabalhei o dia inteiro e que preciso urgentemente de um banho, coloco as mãos espalmadas no seu peito para afastar nossos corpos. Vejo imediatamente a decepção nos olhos dele, mas me apresso para explicar.

― Preciso de um banho, estou na rua desde cedo.

― Pra mim seu cheiro está delicioso. ― Um tanto relutante, saio do colo dele e fico de pé.

― Posso tomar uma ducha rápida enquanto você faz o brigadeiro. ― Ele acena concordando, fica de pé e me agarra pela cintura.

― Quer dizer então que você aceitou o convite apenas pelo brigadeiro? ― Ele pergunta, e aproveita para beijar um ponto exato na minha orelha, tenciono até os dedos dos pés. Ele ri em aprovação.

― Lógico, nenhuma mulher resiste a chocolate.

― Hidromassagem? ― Ele pergunta erguendo uma sobrancelha, sugestivamente.

― Chuveiro. Sozinha. ― Beijo-o levemente para desfazer a careta.

Fernando me guia pela suíte mostrando os itens de higiene e as toalhas. Mais um beijinho, e me deixa sozinha. Coloco a bolsa em cima da cama, procuro meu celular pra ver se tem alguma chamada e constato que a bateria acabou. Droga.

Pesco meu nécessaire da salvação, ela contém: sabonete líquido, hidratante, antitraspirante, escova de dente, absorvente e graças ao meu bom Deus, uma calcinha. Preta de algodão, nada sexy, mas vai servir.

O banheiro é amplo, também com poucos objetos decorativos. O que realmente chama minha atenção é a banheira enorme, imediatamente me arrependo de não ter aceitado o convite para usá-la. Tiro as roupas metodicamente, dobrando-as e colocando-as em uma pilha, hábito adquirido na academia da corporação. Ligo o chuveiro e coloco o braço testando a temperatura, perfeita.

O plano era de uma ducha rápida, mas estava tão gostoso que me permiti demorar um pouco mais. Me seco com toalhas macias, passo um pouco de hidratante e visto a calcinha. Entro num dilema: vestir minha blusa e a calça jeans sujas ou sair enrolada na toalha? Nenhuma das opções me atrai. Atrevida, pego no closet uma camisa branca de mangas compridas e botões, é enorme, chega ao meio das minhas coxas. Arregaço as manhas até os cotovelos e fecho a metade dos botões, não ouso uma olhada no espelho. Passo as mãos pelos cabelos e saio do banheiro.

Fernando está na porta do quarto em uma das mãos uma taça cheia de morangos enormes e suculentos, na outra uma tigela com o chocolate. Ele fica paralisado me olhando, lábios separados e uma expressão no rosto que não consigo definir, espanto talvez? Devia ter me olhado no espelho, droga.

― Você está maravilhosa. ― Oi?

Ele solta as tigelas na cabeceira da cama e vem ao meu encontro, permaneço imóvel, observando o jeito como ele se move, tronco ereto, braços e pernas relaxados, movimentos precisos, parece um felino. E nesse momento eu sou a presa. Fernando me abraça pela cintura erguendo-me com uma facilidade surpreendente, como se eu não pesasse nada. Envolvo minhas pernas em seus quadris e cruzo os braços em seu pescoço. O olhar dele deveria me assustar, vejo um desejo insano em um nível quase animal, porém o efeito que me causa é o completo oposto, me excita.

Fernando me carrega pelo quarto, nunca quebrando o contato visual. Sem dizer uma palavra e me deita delicadamente na cama e senta ao meu lado. Um sorriso travesso aparece no canto da boca, lindo. Escolhe pacientemente um morango, quando julga ter um perfeito mergulha a fruta no chocolate.

― Temo que seja necessária uma mudança nos planos, não consegui o ponto certo do brigadeiro, temos uma calda de chocolate. ― Ele diz. ― Abre a boca. ― Não confundo com um pedido, e não vejo alternativa que não seja obedecer.

Separo os lábios devagar, observando atentamente todas as reações dele. O que vejo me diz que estamos na mesma sintonia. Conectados de uma maneira que nunca estive.

O sabor da fruta invade meu paladar, é uma combinação deliciosa. A calda ainda está morna, e o chocolate age como um balsamo, fecho os olhos e aprecio a explosão de sabores, sinto uma gota escorrer pelos meus lábios, e abro os olhos a tempo de ver o Fernando capturá-la com a ponta da sua língua, impossível conter o gemido.

― Nunca provei nada igual. ― Ele diz, com uma voz rouca, sedutora.

Estou encantada, me sentindo o centro das atenções, me sentindo poderosa. Ele pega outro morango e repete o processo mergulhando no chocolate, mas ao contrário do que eu esperava, ele não o direciona para minha boca.

Fernando solta o morango o tempo suficiente para abrir os dois primeiros botões da camisa, demora mais uns segundos admirando meus seios, não há espaço para constrangimento, eu quero que ele me veja. Ergo um pouco o tronco, convidando-o a me tocar. Ele prontamente atende meu pedido, passando os morangos sobre os mamilos e me deixando em brasas.

― Ai meu Deus. ― Quase não reconheço minha voz, baixa, ofegante. Ele ri antes de sugar um mamilo em sua boca. Estou no paraíso.

Ele suga mordisca de leve e beija meu seio, geme quando eu passo as mãos pelos seus cabelos sedosos incitando-o a continuar, o outro seio tem o mesmo tratamento e ele só para quando não há mais nenhuma gota de chocolate.

― Mais? ― Ele pergunta abrindo o restante dos botões, aceno com a cabeça em concordância, prefiro me manter calada com medo de implorar que ele tire as roupas e faça amor comigo agora mesmo.

Com um talento impressionante para tortura, ele traça o morango pela minha barriga até o cós da calcinha, deixando uma trilha de chocolate, toda área recebe o mesmo tratamento dado aos seios, sinto minha pele formigar. Minha mente está completamente focada nele, o cheiro, a textura dos cabelos, os músculos fortes e rígidos, o peso me impedindo de voar. Não tenho certeza que sobreviverei a essa experiência.

Com uma mão nas minhas costas, ele me ergue um pouco para retirar completamente a camisa, coloco os polegares nas finas tiras da calcinha e desço até o joelho, ele me ajuda a retirá-la. Delicio-me com o olhar dele para o meu corpo, absorvendo, reverenciando cada pedaço, sinto as mãos deslizando pelas minhas pernas, coxas, quadris, cintura... meu Deus o homem é um torturador!

― Você é linda. Perfeita.

Outro morango. Chocolate. Sorriso sedutor. Ele se encaixa entre as minhas pernas, o contato visual está lá... O homem tem algum mistério com esse olhar que me desafia a segurá-lo. Eu não o decepciono. O morango vai em direção a.... Ai meu Deus ele não vai...  Contorço o corpo inteiro quando sinto sua língua me invadindo, a sensação de poder flutuar é tão intensa que aperto os lençóis com força, posso ter feito um furo ou dois com as unhas. Ele não para, beija mordisca, suga, pontos brilhantes embaçam minha visão como quando olhamos a queima de fogos no réveillon, no momento em que eu acho que terei o maior e melhor orgasmo da minha vida, ele para.

Fernando se movimenta tão rápido que mal consigo registrar, ergue meus braços acima da cabeça e pergunta no meu ouvido:

― O que você quer? ―É difícil manter uma linha de pensamento coerente com um homem desses me pressionando, ele move os quadris para que eu possa sentir sua ereção, como se fosse necessário, a respiração dele está quente e ofegante no meu pescoço e eu movo a cabeça forçando-o a me olhar.

― Quero você. Agora. Dentro de mim. ― Ele geme. Solta meus braços, mas não ouso move-los, fico de camarote olhando descaradamente ele se despir. Glorioso. Faço um esforço enorme para não gargalhar, menti para Claire, Fernando é enorme.

Ele pega um preservativo na gaveta da cabeceira e coloca rapidamente. Afasto as pernas para acomodá-lo.

 ― Não sei se consigo fazer isso com calma e suavidade. ― Ele diz, rápido, ofegante. Fico feliz em saber que também consigo deixá-lo fora de controle.

― Então faça rápido e forte. ― E ele faz.

Nossos corpos se moldam perfeitamente, braços, pernas, bocas e línguas em perfeita harmonia. Nunca me senti tão desejada e segura com um homem. Nunca achei que era tão certo.

― Sophia... ― Meu nome sai como um sussurro e é a catapulta que faltava para me fazer voar. Esforço-me para segurar o orgasmo mais uns segundos, o quero comigo.

― Olha pra mim. ― Peço também ofegante, o suor escorrendo pelos nossos corpos. Nossos olhos se conectam, vejo o esforço que ele faz para prolongar nosso prazer, o esforço para que eu tenha prazer. ― Quero você comigo, agora. ― Digo entre gemidos.

Cruzo as pernas, apertando-o mais contra mim, forçando-o a ir mais fundo. Acho que vou gritar. Meu corpo explode em milhões de pedaços, sinto o aperto dos braços fortes dele me segurando, minha cabeça pende para trás e o movimento faz meus seios roçarem seu rosto, ele suga um com muita força, as ondas do orgasmo se renovam, são devastadoras. Um segundo depois sinto o corpo dele tremer inteiro, convulsionar, ele grita meu nome e cola sua boca na minha, não nos resta outra coisa a não ser nos deixar levar pela onda.

Me concentro um pouco em acalmar a respiração, leva um tempo até eu ter forças suficiente para abrir os olhos,  Fernando rola de lado me levando junto, aliviando o peso sobre mim, resmungo em protesto e ele ri, beija o topo da minha cabeça e desliza a mão nas minhas costas fazendo um carinho gostoso. Ficamos um tempo num silêncio confortável, apreciando o calor dos nossos corpos. Ele é o primeiro a quebrar a calmaria.

― Nunca senti isso com outra mulher. ― Ele diz, ergo–me um pouco e me apoio no braço para olhá-lo, ele faz o mesmo.

― Em que sentido?

Ele dá de ombros.

― Não sei ao certo, mas me sinto de alguma forma, conectado. Olha não quero assustar você nem nada, sei que acabamos de nos conhecer, não estou fazendo nenhum tipo de pressão. Só acho que é justo que você saiba. Você é diferente Sophia. E eu gosto. Muito. ― Sinto que cada palavra foi dita com sinceridade. Acredito nele.

― Você só diz isso por que não faz ideia de como as coisas funcionam na minha vida. Nossa primeira noite foi interrompida por que eu tive que atender um chamado do trabalho. O que aconteceu é mais comum do que você imagina. Eu vivo para o trabalho.

― Não é muito diferente comigo. ― Diz, me segurando pela cintura, aproxima nossos corpos, entrelaço minhas pernas na dele. ― Sou médico lembra?

― Mas você é cirurgião, certo? Ninguém te liga no meio da madrugada para trocar uma prótese de silicone. ― Ele ri e nega com a cabeça.

― Não, ninguém liga pra isso. Mas também sou cirurgião geral e isso sim me rende muitos chamados de emergência. ― Humm isso é novidade. ― Nossas profissões são mais parecidas do que você imagina. Eu quero conhecer você melhor Sophia. ― Não posso negar que me sinto atraída, claro que eu queria um namorado, um parceiro, afinal de contas sou uma mulher normal, também tenho desejos. Eu poderia me acostumar com o Fernando, e não seria um esforço tão grande assim.

― Eu também quero te conhecer melhor. ― Confesso. Ele ri e me beija delicadamente, ficamos mais um pouco abraçados e conversando sobre nossa vida, família, amigos, as preferências, até que me lembro de algo importante.

― Aquele banho com hidromassagem que você me ofereceu, ainda está de pé? ― O sorriso e o brilho nos seus olhos me respondem.

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