DETENTION βΈ» JAMES POTTER βœ“

By jhopiest

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⊱ ─ π˜‹π˜Œπ˜›π˜Œπ˜•π˜›π˜π˜–π˜• ❛Em passo cegos, me aproximo. Em passos racionais, me afasto. Em... More

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By jhopiest

▬ 𝗗𝗘𝗧𝗘𝗡𝗧𝗜𝗢𝗡 

❛𝐩𝐫𝐞𝐭𝐞𝐧𝐝𝐢𝐧𝐠 𝐞𝐯𝐞𝐫𝐲𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠'𝐬 𝐚𝐥𝐫𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐢𝐬 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐧𝐭𝐢𝐨𝐧❜


AMOR E ÓDIO ANDAM LADO A LADO, ERA O QUE DIZIAM. Para Allegra Prince, o amor jamais seria capaz de acompanhar o ódio, eles eram distintos, ainda que tivessem o mesmo espectro combinatório: fortes emoções, alterações de comportamento. O amor era sagrado, o ódio era seu irmão envenenado. 

Logo, restava uma breve dúvida: O que era de fato o sentimento doloroso e venoso do ódio? Quem ele acompanhava? Era uma manifestação inconsciente de atração e negação perpétua? Allegra não sabia...bom, até encontrar James Potter. 

Desde a entrada em Hogwarts, a hostilidade perante ambos estudantes era evidente. Ainda que, Allegra Prince nutrisse uma imagem pré-construída do rapaz — devido a influência de seu meio-irmão, Snape — foi quando trocaram meras palavras, tola, um assunto estúpido e infantil que a relação foi estabelecida: era ódio, o mais puro, transcendia qualquer outra denominação. 

Ela sabia que não era a simples raiva que sentia pelos marotos — com exceção de Remus Lupin — já que, Sirius Black e Peter Pettigrew ainda que, fossem alvo de seus discursos nada amigáveis por desdenhar de meio-irmão, era diferente. James sabia que era diferente, não era preciso mencionar o efeito que o simples nome causava. 

Na realidade, James Potter em inúmeras ocasiões ofendia Snape, não só pelo seu desafeto e ciúmes latente pela aproximação com Lily Evans. James gostava de hostilizar o sonseriano em um ataque indireto ao senso de proteção de Allegra. Ah, como ela tinha a vontade de puxar o maroto e o arranhar por completo, proferir todas as ofensas que era capaz. 

Eram diversos os comentários que rondavam a Sonserina por seu comportamento, dado muitas vezes como selvagem. Ela era sangue-puro, porém fruto do casamento anterior de Eileen Prince, seu verdadeiro pai havia sido morto — diziam que a própria família o condenou por se envolver com a bruxa que pouco se importava com ideias sangue puristas — mas, sua guarda estava com a mãe, seu sobrenome era herdado da mãe. 

E, a simples presença de Allegra Prince era sinônimo de confusão nos arredores de Hogwarts. Ainda que fosse uma orgulhosa sonseriana, seus traços de astúcia e esperteza eram direcionados a seu passatempo, azucrinar seus alvos, em sua maioria pessoas que não lhe fossem de boa índole. Mas, sem dúvidas, os marotos foram um prato cheio.

Agora, Allegra só tinha um único objetivo: perturbar James Potter até que ele ajoelhasse por misericórdia como um bom cãozinho. 

— Ally...— Em um arfar, a voz de Sirius Black soou rouca sobre seu ouvido. Sua nuca se arrepiou, a fazendo revirar os olhos. Os beijos quentes do moreno ascendiam e provocavam os hormônios que os enlaçavam. —, tem certeza que precisa ir para aula de porções?

Allegra o encarou, os lábios avermelhados, ponderando em míseros segundos. Era óbvio que não iria para aula alguma, ainda que fosse sua favorita — e tivesse de lidar com as reclamações do irmão pela ausência — tinha planos maiores: arruinar o possível treino de James Potter e garantir vantagem para Sonserina.

— Six, sabe como sou dedicada, é minha aula favorita — Argumentou, sôfrega. Os toques continuavam, os beijos suavizavam a medida em que eles se controlavam. 

É, deveriam ter cuidado no armário das vassouras. 

— Uh, então a aula de porções é mais prazerosa do que eu? — O Black questionou, mordendo o lábio inferior. Tinha a malícia descarada, gostava do fato de Allegra brincar com seu ego, ainda o mínimo que fosse, achava cômico. —, tsc, tsc, achei que você me respeitasse.

— Achei que gostasse de ser decepcionado — Se fingindo de desentendida, ela disparou, o fazendo rir do quão sonsa poderia ser. 

Ficar com Sirius nunca havia se passado por sua mente. Apesar de claro, saber o óbvio a respeito do rapaz: era um mulherengo. Mas, após a boa lábia do moreno a convencer e o clima entre ambos surgir, decidiram deixar de lado qualquer rixa ridícula que possuíam. 

Se isso poderia alguma vez ocorrer com James Potter? Jamais! Para Allegra, isso seria como sua ruína. Já era o suficiente ser comparada pelas más bocas como a 'Potter da Sonserina'. 

— Da próxima vez...— Sirius iria sugerir, enquanto ambos se arrumavam no minúsculo espaço mas foi parado pela risada breve da Prince. 

— Não sei se vai ter próxima vez, Six — Honestamente, ela disse. Concentrada em arrumar a própria gravata. Nem ligou para a risada indignada do rapaz.

— Como assim? — O Black questionou, achando ter escutado errado. Mas, sabendo que poderia esperar qualquer coisa do temperamento de Allegra.

Sem dúvidas, se Severo Snape era um tanto ranzinza e ignorante para sua idade, Allegra era um belo complemento de cinismo e ausência de escrúpulos para determinados assuntos. A Prince quase riu da feição desacreditada de Sirius Black. 

— Não acha que eu seja cega e só porque você beija bem, vou deixar você e o James voltarem a incomodar Snape — Balançou a cabeça, como se fosse óbvio. 

O Black soltou o ar, pesado. Sua língua coçou para falar a verdade. Sabia que James lhe condenaria, quem sabe Remus fizesse o mesmo. Porém, sabia que Pettigrew poderia o defender.

— Ah, isso! Sabe...não é culpa minha — Exclamou, atraindo total atenção da morena. Allegra ergueu a sobrancelha, como se pedisse uma explicação. 

— Depois que você ficou com a Lily, James ficou um tantinho irritado — Ele riu nasalado, recordando do quanto o melhor amigo havia reclamado. —, sabe, eu não tive opção, sou o melhor amigo dele..

Allegra foi incapaz de conter o sorriso de canto, perversa. Era aquela a fraqueza fatal de James Potter? Fácil demais. Ela sabia que ele era apaixonado por Lily Evans — ao menos era o que aparentava — mas, que a fúria havia sido tamanha, foi de seu agrado. 

— É por isso? O quatro olhos ficou com ciúme? — A Prince passou a língua entre os lábios, evitando rir, havia adorado a notícia. 

Sirius respirou fundo, já arrependido. Sabia que Allegra não se vangloriava de suas conquistas amorosas, mas, nunca poderia prever suas atitudes quando se tratava de James. 

— Só não comenta que eu te contei isso, é meio..— Desconfortável, ele tentou salvar o que considerava de integridade. 

— Fica tranquilo, nos vemos depois — Assegurou a morena. Não achava certo utilizar algo tão baixo e ainda envolver Lily. Quem sabe irritar James com palavras mas a envolver? Allegra gostava demais da ruiva para tal. 

O Black franziu o cenho, molhando os lábios, tentando raciocinar adequadamente. Era sempre um desafio, a beleza de Allegra desconcertava qualquer um. Aceitar que tinha uma atração e abandonar a 'rixa' havia sido mais do que um alívio, pareceu o mais sensato para Sirius. 

— Então quer dizer que nós..— Com um sorrisinho travesso, arrumando os cabelos para trás, ele perguntaria e a morena se aproximou, tocando a nuca de Sirius. A pele gélida da morena o fez se arrepiar, em um toque delicado. 

— Se você se comportar, quem sabe — Sussurrou, rente ao seu ouvido. Um formigamento pairou na orelha de Sirius que riu, gostando do ato. A última coisa que viu fora Allegra deixando o armário que antes deveriam estar quebrando inúmeras regras existentes. 

Ela caminhou, andou vagarosamente em direção a maldita porta de detenção de Minerva Mcgonagall, sabia que aquela deveria ser sua última detenção do mês. Ao menos, esperava não pegar nenhuma mais, havia sido descuidada e, para piorar, James Potter estava no local.

O motivo? Allegra nem se dava mais o trabalho de saber. Contudo, assim que adentrou o local, recebeu o olhar desgostoso da professora que lhe entregou pergaminhos — esses que saberia que deveria realizar anotações de sua matéria — e sentou na direção oposta do rapaz.

James riu, contendo o desprezo. A morena nem havia se dado o trabalho de o encarar. Ele agradeceu Merlim por isso. Tudo que menos queria era olhar em seu rosto. 

— Esperem com disciplina pelo professor Flitwick, se houver algum incidente, ambos serão penalizados — Minerva tinha a voz rígida, autoritária. Lançava olhares desconfiados a ambos os alunos. 

A Prince nem mesmo havia se dado o trabalho de responder, estava calma. A fitava inexpressiva. Se tinha uma coisa que as detenções de Minerva a ensinaram, era que falar no momento errado poderia lhe render penalidades ainda maiores. 

— Longe de mim, Professora Minnie — James sorriu, com cinismo que Minerva arqueou a sobrancelha. O fazendo ficar sem graça, engolindo em seco, arrumando sua postura. —, quero dizer, Professora Mcgonagall. Ainda que ache que existe um risco latente de Allegra me incitar. 

Antes, quieta, Allegra direcionou o olhar para o maroto. James a fitava com uma expressão tão cínica que ela achou que ele deveria estar aprendendo as 'boas maneiras' com Sirius Black. Mas, Minerva nem mesmo havia se dado o trabalho de o responder, deixando-os no local. 

A Prince se irritou, pouco aos poucos. Mas, sabia que James não se renderia a falar algo de primeira, ele era um tanto....covarde naquele quesito. Ele era indireto, tinha o gosto por desenhar um caminho para a perdição de sua sanidade. 

— Então..— Allegra se apoiou em uma das cadeiras, direcionando seu corpo para James. O encarava como se fosse uma presa, um cordeiro pronto para o abate. Mas, ela sabia que bastava um empurrãozinho para que ele explodisse. —, por que o chifrudo veio parar na detenção, novamente?

É, Allegra sabia sobre os animagos. Na verdade, havia sido uma das primeiras a descobrir sobre a condição de Remus Lupin, indicar um livro de animagos para Sirius Black — despretensiosamente — havia sido o que considerava caridade. 

— Desde quando o que faço é da sua conta, sebosa? — A imitando, James se inclinou na cadeira, pelo espaço estreito que os separava. Ele a desafiava, a incitava. 

— Ah, o doce apelido retornou aos seus lábios, vejo como me adora — Satisfeita pela perdição, Allegra atreveu-se a penetrar seu olhar nos azuis do rapaz. 

— Você não tem noção — Em um tom nada agradável, retribuiu. Mas, eles mantinham o contato visual extremo, a proximidade evidente e a raiva latente.

Bastava pouco, muito pouco para que eles se chocassem, para que suas peles se roçassem. Mas não havia nada além de farpas e odiosas ofensas. Eles tinham aquela ligação: ódio puro. 

— Está roubando o jeitinho do Six, isso não combina com você, deveria parar, onde estão as ofensas diretas? Os surtos de pelanca? Está me decepcionando Potter — Retornou a provocar, fitando o rosto do mesmo descaradamente. —, não combina nada. 

James riu, jogando seu corpo para trás. Se atrevendo o afastamento, suas costas tocaram a cadeira. Tinha os olhos vidrados em sua inimiga, exalando os mais tempestuosos ressentimentos. Ser comparado com o amigo não era um problema. 

— Tenho o mais prazer em ser sua decepção, mas desde quando conhece o jeito de Sirius? Não acredito que ele vá ficar feliz em saber que a sebosa da sonserina repara no ''jeitinho''' — James tinha um sorrisinho vitorioso, como se falar algo fizesse a mísera diferença. —, sabe, andei pensando aqui...acho que ninguém em sã consciência ficaria com você.

Pronto. O Potter havia a feito abrir um sorriso, não era irritação. Era de prazer, ela gargalhou uma, gargalhou duas. James a fitava ainda calado, tentando entender o motivo da diversão. 

— Isso é inveja? — Ela questionou, passando a mão pelos próprios lábios. James se condenou por seguir o caminho que ela trilhou. —, Lily parece ter adorado. 

Ah, a vingança. Ela lhe pareceu o velho clichê: doce. 

— Quantas vezes já te disse para não falar dela? Aliás, eu já disse para você e o esquisitão do seu irmão se afastarem, só faltam...— Ele começou a ficar vermelho, de raiva. Em sua mente, Allegra faria de tudo para a ferir, ainda que fosse uma ideia errada. Assim ele achava. 

Ela adorou aquilo. Se aproximou, sentando na mesa em que ele estava a frente. Apoiou-se com um sorriso diabólico. Já começava a sentir-se energizada para o jogo de Quadribol que teriam no dia.

— Você sabe que não fala nada com nada, não é? — Perguntou, fazendo com que James se calasse. 

Procurava palavras, cerrava os punhos. As respirações estavam próximas, mais uma vez. James não sabia explicar como a sensação de raiva transcorria suas veias, era um sentimento tão irracional quanto qualquer outro, ele se sentia despedaçado por sentir aquilo tão firmemente.

— Qual é o problema, Potter? Também precisa de um beijinho meu para se acalmar? — Ela provocou, o fazendo olhar em negação e raiva. Ele travou o maxilar, se afastando, revirando os olhos e balbuciando algo que Allegra não escutou. —, ficou tão nervoso assim? não tem dúvida pelo qual Lily ainda está solteira, creio que agora mesmo que eu tenha uma chance, você não tem atitude alguma. 

Faíscas pareciam ter soltado na sequência. A cada milímetro de segundo a tensão aumentava. Nos nervos do limite, James não entendia se estava daquele jeito por Lily Evans ou pela ousadia de Allegra. Ele se aproximou, vagarosamente. Não pensava, por Merlim! James não conseguia pensar.

Em passo cegos, se aproximaria. Em passos racionais, se afastaria. Em negação, paralisaria. Em dúvida, perderia a mente. Por fim, se deixou ser ateado ao fogo, ao ardente desejo que havia sido andar na direção de Allegra Prince.

Era um desafio, um tipo diferente de desafio. Não estavam na habitual tensão infantil, ele sabia daquilo pela malícia que invadiam seus olhos. Pela reação nada discreta que o próprio corpo havia tido — ele a condenou por aquilo, condenou por ser fatalmente atraente — e, a encurralou. 

Seu braço direto apoiado na parede, sem ter a mínima ideia do motivo pelo qual o professor demorar tanto tempo para achar uma maldita sala. Ele perderia a mente daquele jeito.

— Ah, é? Por que ficou calada? — Seu hálito quente bateu contra o pescoço gélido de Allegra. —, é muito para você? fala tanto mas fica calada rapidinho.

Ela estava...um tanto desacreditada. Não surpresa que James poderia usar a tática mais baixa para tentar se demonstrar inabalável a suas atitudes.  

— Você não aguentaria nem um segundo — Atiçou, tentando ignorar o quanto o olhar penetrante de James evocava um desequilíbrio em seu ventre, por seu corpo.

Eles estavam no meio da gasolina, material inflamável ao redor. Só um deslize e seria o suficiente para causar o incêndio. 

— Você não merece nem um segundo meu — Debochou James, levantando o queixo da morena em sua direção, vislumbrando os hipnotizantes olhos verdes, tão intensos quanto sua casa. —, nem um mísero segundo. 

— Quem disse que eu quero um segundo com você? — Retrucou, apertando ainda mais o gatilho que libertaria os impulsos mais primitivos do rapaz.

 James a condenou por ter a língua tão afiada. A condenou por ter o cheiro tão inebriante. Por Merlim! Ele estava a condenando por tantos motivos sem ser dar conta de que a culpa de estar reagindo de tal forma era de uma única pessoa, ele mesmo. 

— Mas...— Ela parou suas palavras, de modo com o qual James se concentrou no adorno de seus lábios, levantando o olhar vendo-a rir. —, isso não significa que você não queira, Potter.

James revirou os olhos, quase nauseado de seu jogo. Ele mais uma vez se questionou os motivos pelo qual seu corpo ter reagido. Ele havia esquentado, estava em fúria. Se afastou, sentindo o ar adentrar os pulmões mais uma vez, o arredor mais leve. Ainda sentindo o desconforto no meio das pernas, em seu sangue, em tudo. 

O Potter a encarou, como se ela fosse o próprio pecado, ferozmente. Se inclinando, repetindo com a maior calma do mundo, aquela que nunca possuía quanto próximo a si:

No dia em que isso ocorrer, eu estarei sem juízo algum. 


JAMES POTTER ESTAVA REVOLTADO, COM RAIVA. Não seria surpresa alguma para nenhum que o conhecesse, tendo em vista que havia tido um jogo com a Sonserina no dia anterior — sendo derrotado — e, acusando o time de ter jogado sujo. Mas, o que lhe incomodou acima de tudo era o quão traiçoeira Allegra Prince estava agindo. Desde o descontrole na última detenção, ele sentia que um tipo de jogo devasso os chamava, clamando para a libertinagem libidinosa. 

— Por que Pontas está desse jeito? — Peter Pettigrew indagou, um tantinho confuso. 

Fazia cerca de meia fora desde que James havia saído de seus afazeres, sem trocar nenhuma palavra com ninguém. Balançava a perna, impertinente. Sua mente um turbilhão. Não conseguia deixar de pensar nas sensações, nas possibilidades, sua mente jorrava fantasias que o deixavam possesso. Como ele poderia estar pensando naquilo? Por que? Por que com ele?

— Ainda pergunta? Allegra é claro — Riu Sirius, como se fosse a coisa mais óbvia. Em seguida, desistindo de fazer qualquer que fosse a tarefa que Lupin tentava o ajudar. 

Remus fechou seu livro, com certa impaciência. Virou-se para os amigos, se colocando a falar o incomodo que lhe perturbava. 

— Uh, acho que vocês parar de fazer isso, não temos mais idade para isso, além do mais, precisamos pensar em coisas mais sérias, vocês sabem — Remus se levantou, enquanto tomava dois livros de suas mãos. —, agora vou estudar com a Lily, vejo vocês depois.

O Black arqueou a sobrancelha, um tanto impressionado pela intensidade da atitude.

— Qual problema dele? — Sirius questionou, confuso. 

— Ele diz isso porque tem uma queda nela — Peter denunciou, fazendo com que Sirius arregalasse os olhos. 

— É, ele tem! Vê se pode um absurdo desses, aquela....sebosa..— James falou, em amargura, como se fosse o maior pecado que um humano pudesse cometer. 

Peter riu daquilo, subindo as escadas até o dormitório, deixando ambos melhores amigos a sós. Sirius Black olhou ao redor, vendo que estavam completamente sozinhos. Existia uma ideia em sua mente, não sabia se era o melhor a se dizer, mas ainda sim....não se controlou.

— Sabe...— Sirius começou a falar, quando só estavam ambos, fazendo com que James o fitasse. —, uma rapidinha com a Allegra e esse ódio todo acaba na hora, hein.

— O que?! — James estava abismado. O que ele havia dito? 

Piscou uma, piscou duas, piscou até seis vezes antes de acreditar que ele realmente havia dito aquilo. Sirius riu da reação do amigo. 

— Sei que comigo acabou — Falou com certa naturalidade, jogando a cabeça para trás, em um suspiro, como se lembrasse de um sonho doce. —, nunca mais conte comigo para ofender aquela garota, ela é a luxúria encarnada.

— Almofadinhas, eu não acredito que você...— James se negava a falar algo. Ele estava se sentindo...traído? Eles haviam combinado que nunca nutririam algo além de inimizade. 

Afinal, era divertido a perturbar. Ver seu rosto ruborizado de raiva, os cabelos avoados, a intensidade e gritos irritados, era cômico. 

— Qual é pontas, pense bem, já olhou bem para a Allegra? Ela tem..— Sirius balançou a cabeça para o lado, tentando sair em defesa da sonseriana mas James se levantou. Se recusava a escutar aquilo.

Allegra Prince? Ele não tinha nada muito sério contra as garotas da Sonserina. Na verdade, as achava mais atraentes que a média — mesmo que nunca fosse dizer em voz alta — mas, a garota era tudo que menos cederia.

Ela tinha olhos verdes atraentes? Sim. Ela tinha um corpo que mais parecia uma escultura grega? Sim. Ela cheirava a menta, seu cheiro favorito? Sim. Ela tinha lábios avermelhados que lhe faziam distrair-se por segundos nas brigas? Sim. Mas...

Merda, ele pensou. A Prince estava lhe retirando o resquício de racionalidade que existia somente em sua mente. 

— Minha detenção começa agora, espero que não deixe Remus descobrir sobre isso — James falou, quase fugindo do salão comunal, fazendo Sirius rir. 

Em passos impacientes, ele se dirigiu para o local: a sala do professor Slughorn. Não haveria professores naquele dia, geralmente não haviam no sábado. Assim que adentrou, pode ver um pequeno bilhete, indicando 'limpe com cuidado''. Ao lado estavam os vidros e organizar as poções prontas do professor Slughorn.

James respirou fundo, sabendo que seria mais uma detenção monótona. Mas, um suspiro lhe atraiu atenção,  Allegra estava lá. Sentada sobre uma das carteiras, quieta. A Prince nem mesmo pareceu ter se dado conta de sua entrada. 

— Sua detenção é ficar olhando para o teto? — James Potter chamou a atenção da morena.

━ É te ajudar mas parece que tem tudo sob controle, certo? ━ Exalando preguiça, a Prince retrucou. Sem se dar o mísero trabalho de começar a limpar.━, o que fez dessa vez? deve ter sido algo totalmente não criativo.

— O que eu fiz foi atazanar a Sonserina, nada novo — James deu ombros.

Allegra respirou fundo. Revirou os olhos, tomando o pano das mãos do rapaz, caminhando até a pequena estante em que estavam os vidrinhos de poções. Ele escutou a fala de Sirius de fundo, o causando uma careta desgostosa  por seus pensamentos. Pegou outro pano e se aproximando do mesmo local.

— E você, Prince? — Questionou — Não é uma surpresa você estar em detenção, coleciona tantas quanto eu, até te chamam de James Potter da Sonserina — Caçoou. 

É, ele tocava no ponto baixo, naquele que mais incomodava, comparações. Como ela detestava quando os professores, os alunos, as casas, todos os comparavam. 

━ Uau, deve ser uma honra ser relacionada com alguém como você..━ Ironizou, lançando o olhar descrente ao rapaz. —, respondendo sua questão, eu explodi a sala da Minerva, estava tediada, mas a pior parte da detenção é que agora estou aqui com...

A Prince fez uma feição dramática. ━ O Rei Míope dos Marotos 

O Potter revirou os olhos, ignorando o apelido. 

— Pelo menos sou rei de alguma coisa — Respondeu em um dar de ombros, colocando o recipiente de vidro no local em que devia —, Você tenta, né Allegrinha?

Foi a vez de Allegra revirar os olhos pelo apelido. James sorriu com sarcasmo, satisfeito com sua reação.

— Explodir a sala da Minerva deveria ser considerado um crime, tia Minnie é uma ótima pessoa — Disse em tom irônico — Espero que se prepare para ser a aluna odiada dela esse ano, você tem a raiva da pior pessoa que poderia ter.

James estremeceu dramaticamente ao lembrar-se que no terceiro ano, fora o aluno 'odiado' de Minerva, jurou que a professora havia gritado tanto em meu ouvido que sentia que, além de míope, ficaria surdo. A garota o ignorando, foi em sua direção, tomando alguns potes que estavam logo atrás.

━ Tento? ━ Indagou, cinicamente. ━, James Potter, você não tem nenhum juízo, não é?

Questionou, se aproximando ainda mais. Puxou um dos vidros de porções atrás dele, sendo capaz de sentir sua respiração quente em seu pescoço após ter se esticado. Allegra sentiu seu corpo se arrepiar, fazendo com que puxasse o ar, estranhando aquele contato.

— Juízo é meu nome do meio, gatinha — Retrucou James, estalando a língua no céu da boca.

A Prince arqueou as sobrancelhas mas não se afastou, ele riu fraco. O Potter começava a se questionar o motivo da atmosfera começar a se alterar somente com a troca de olhares e a aproximação que fora iniciada, novamente. 

— Mas eu só o utilizo quando preciso, sabe como é, né? Afinal, você é tão sem juízo quanto eu — Provocou James, se aproximando mais ainda. 

O Potter ainda queria saber até onde ela iria com aquilo. 

━ Você diz como se me conhecesse ━ Allegra retrucou ainda próxima. As respirações se misturaram novamente. Ela engoliu em seco, não tendo um pingo de racionalidade, imergindo naquela provocação. ━, Agora você está usando seu juízo?

Percebendo que a tensão quase sexual havia se formado, ela sentiu seu corpo em chamas, o que a fez se afastar. Tentando não respirar fundo, sentou-se na bancada que ali havia, retornando a sua tarefa, limpando alguns potes. James a sua frente, parecia estático, ele estava.

As palavras de Sirius ecoavam em sua mente, a racionalidade não conseguia lhe atingir. O desejo o corrompeu.

Arqueou as sobrancelhas enquanto a encarava. O tom sugestivo ecoava na mente do rapaz, pousou o vidro limpo no local em que estava antes, deixando o pano em cima da estante, se aproximando de Allegra.

— Bom... — Murmurou, apoiando os braços à cada lado de seu corpo. — Você parece interessada demais no meu juízo — Disse, inclinando o corpo para próximo ao dela. — Está querendo me fazer perder ele?

Inimigos...eles se odiavam, certo? Por que agora se olhavam como presas? Não do modo assassino como de costume. Eles fitavam os lábios, em seguida, os olhos vidrados. Sem racionalidade, sem pensamentos claros. A fresta do desejo agora tomava a mente o corpo e em breve, a alma que se banharia em repleta luxúria e sensações prazerosas. 

━ Você só utiliza quando necessário ━ Retrucou, soltando um suspiro, quase manhoso. ━, você deveria utilizar comigo, não deveria?  Afinal, eu não tenho nenhum, ou tenho? 

Tudo era eletrizante. O olhar de James desviou de seus olhos para os lábios pintados por algum tom de vermelho... que eu não se importava no momento. Isso era errado de mil e uma maneiras, mas eu nunca fui de fazer o certo, e não seria agora que iria começar. Pensou James.

O desejo lascivo dói, machuca, destrói. James Potter não aguentava mais a sensação, não poderia segurar mais o fulgor, transbordava cada vez mais. 

— Eu não sei — James pareceu genuinamente a encarando, observando um sorriso maldoso aparecer em seus lábios — Por que você não me responde isso?

A última pergunta havia sido completamente retórica e irônica, porque, ao concluir sua fala, o juízo deu adeus. Se deixando levar pelo sentimento no momento, pela sensação latejante. Guiou rapidamente a mão direita a nuca da morena, puxando-a para um beijo afobado. Se encaixando no meio de suas pernas, entrelaçando-se, tomados por uma intensidade feroz.

Colada ao seu corpo, retirou os óculos do rapaz. O fogo lascivo iniciou sua jornada nas extremidades do corpo da morena. Os beijos aumentaram, avassalando-se em meio ao fôlego, o que a fez rir, notando as intenções do rapaz, eram tão perversas e pecaminosas quanto as suas. 

— Na detenção? Onde está seu juízo? — Em um tom travesso, Allegra questionou.

— Você o mandou para o inferno minutos atrás — Respondeu James, soberbo pela luxúria que parecia percorrer por suas veias.

Retornando aos tempestuosos toques, o bruxo não se conteve, retirando as peças de roupa de Allegra com agilidade, rápido. Sorrindo maliciosamente, ao descer os beijos até a parte descoberta de seus seios, deixando chupões e mordidas leves em sua pele, ficavam vermelhas, sensíveis. Até que James levou a mão até o pescoço da morena, rindo, desatinando o profano que exalava. A cada toque Allegra sentia seu corpo arquear. Abrindo-se mais e mais, rendendo-se, arfando ao sentir a superfície fria em contraste a sua pele quente. 

— Você é tão mimado a ponto de me deixar sem roupas enquanto está vestido? — Indagou, impacientemente tirando sua capa, o mais rápido que conseguia. Enquanto os beijos eram dados ferozmente, ela se arrepiada. Seu íntimo começava a formigar, latejando.

— Eu preciso de mais...— Suspirou, sedenta. Atenta aos toques que percorriam ao seu corpo, sem controlar os arrepios. 

Uma risada escapou os lábios de James ao escutar a voz suplicante da bruxa. Ele gostou daquilo, adorou. Repetiu o movimento, pressionando seu corpo contra o dela, as intimidades se chocaram, Allegra foi incapaz de reprimir-se. O Potter ainda tinha o objetivo de a levar ao ápice da loucura a suas mãos, ela se renderia, exigiria. Afinal, ele não estava ali a toa.

Havia sido provocado de modo que nem mesmo compreendia. Allegra não se safaria, seria fácil demais. Iniciou uma trilha de beijos pelo vale de seus seios, mordiscando a pele branca ao caminho, parando ao fim de suas curvas, retirando cada peça que lhe importunava. Explorando suas coxas, aproximando-se do local que tanto ela sentia estar incomodado.

Oh...a língua quente quente de James. Ele não havia sido noção alguma do quão enlouquecedor havia conseguido ser aos seus toques, puxando cada vez mais perto, sendo explorada em seu íntimo, movimentando-se de modo lento. 

— James, por favor..— Suplicou, arrastado, em delírio. 

O Potter queria rir,  simplesmente se levantar para assistir a cena que jamais pensou que veria, mas seu foco naquele momento era ter Allegra Prince se contorcendo por seus toques e, ouvi-la implorando por mais, deixava claro que estava realizando o objetivo.

Suas bochechas ruborizadas, os cabelos emaranhados e respiração pesada fez com que James a admirasse com uma das tentações carnais mais surpreendentes. Já não fazia ideia se era ele quem a controlava ou ao contrário. Se ela pedisse por qualquer coisa, ele faria. 

Aproveitando para introduzir dois de seus dedos, vagarosamente. Ela estava imersa. James afastou seus lábios, continuando o processo, enquanto subia os beijos por seu corpo, sentindo cada músculo se retrair em um aviso de que o prazer da morena estava próximo. E, como se isso fosse uma espécie de gasolina para o rapaz, aumentava a velocidade de meus movimentos, tapando a sua boca com a mão livre quando Allegra soltou um gemido mais alto do que deveria.

─ Shh...não quer que nos atrapalhem logo agora, ou quer? ─ Questionou James, rindo ao observa-la revirar os olhos. Retirou a mão de sua boca e a beijou-a novamente com o intuito de abafar seus gemidos. Allegra se contorceu mais ainda antes de finalmente atingir o seu ápice.

Contudo, toda posição dominadora retraiu-se quando Allegra tomou a posição de dominância, se deixando render-se ao rapaz. Desceu suas mãos rente ao membro do moreno, descoberto. O simples toque gélido de Allegra foi o suficiente para que James Potter soubesse que brincar com a Sonseriana teriam consequências. Quando os movimentos iniciaram-se os arfares de James preencheram o local, culminando em perversão para a garota, ela riu, satisfeita.

Nada era melhor do que assistir seu inimigo em suas mãos, sabendo que estava sendo controlado. 

— Quer que alguém escute, Potter? — Provocativa indagou. —, por que não se controla?

Um suspiro extasiado saiu de James ao deleitar-se. Observou os olhos de Allegra brilharem de pura malícia. A considerou um pecado encarnado. A dopamina que começava a se viciar, ele não queria parar....não queria.

─ Parece que o controle está fora do nosso alcance ─ Balbuciou em resposta. Descendo da mesa, ficando a sua frente. A concedeu mais um beijo intenso antes de a virar, segurando firmemente sua cintura.

Fogo, gelo, gasolina, arder, congelar....eles não sabiam mais o que acontecia. Nem mesmo queriam saber, só almejavam sentir. Pois, naquele instante, eram sensações, não sentimentos. Era pura desordem.

─ Você cometeu um grande erro me provocando, Allegra ─ James murmurou próximo ao seu ouvido. Inclinou seu corpo para baixo, tocando a mão por suas costas até chegar aos fios pequenos e escuros, segurando-os com certa selvageria. 

O Potter se aliviou, sentindo-se quase flutuando ao primeiro toque. Ele sentia-se derretendo, deleitando-se no paraíso que era Allegra Prince. 

Suas pernas se estremeceram quando se fundiram. Cada estocada era exorbitante. Ela sabia que nem mesmo em sua imaginação mais fértil, poderia estar preparada para aquilo. Percebendo a diversão que estampava o rosto de James, sentiu-se ainda mais fora de si.

As orbes azuladas transpareciam o brilho do desejo, eles estavam suados, quentes. Os cabelos bagunçados, o aroma modificado. Haviam inflamado toda gasolina presente ao redor, deixando queimar, queimando a carne, queimando o desejo libidinoso. Se rendendo a Afrodite.

Por Merlim! James Potter enxergou-se fundindo sua pele com a própria Deusa da Sexualidade e beleza. O ódio que os percorria fazia com que fosse uma relação tão ardente quanto a de Ares — seu parceiro fulminante — e, a provocativa deusa. 

— Potter, eu te odeio — Proclamou, sentindo-se desabrochar, repleta de êxtase. Se James não estivesse tão imerso, poderia rir. Eram tão contraditórios. 

James sentia que o lábio inferior estava quase sangrando com suas falhas tentativas de segurar os gemidos mordendo-o quase que violentamente, o prazer parecia transbordar por seu corpo à cada investida. O barulho que ecoava alto, era erótico. Os corpo se chocavam, até que, por segundos, se conectaram como nunca. Se olharam, Allegra sentiu seu ''eu'' se esvair aos braços de James, que não conteve desatinando todo seu prazer, ao atingir o ápice junto a morena.

Juntos. Eles ainda estavam abraçados, imersos, bêbados.

Se afastaram, ainda respirando ofegante, tentando recuperar os sentidos. A mente desordenada, o corpo exausto. Fervilhando em dormência eles atingiram um nível de conexão que o ódio proclamou absurdo, o desejo julgou absoluto e a consciência um abuso. Mas eles sabiam que só existia um pensamento: assim como uma toxina, o desejo fora desfeito. 

— É, você não tem juízo — James proferiu, ouvindo uma risada ecoar, como um sopro no vento.

Por fim, Allegra aprendeu, de uma vez de todas que o ódio nada mais era do que a negação a atração, o desconforto latente na identificação com o objeto que se abomina. O desejo de se portar, o desejo de se portar, o ódio era uma atração negada. Eles continuariam a portar o ódio, dessa vez, a atração se dissolvia, sem ter a mísera noção do destino do acidente, do deslize, da desconstrução do desejo banhado ao ódio. 

Quem sabe James Potter teria que se contentar se questionar como o veneno do ódio havia lhe domado. Todas as vezes que a admirava de longe, em uma fúria mesclada a sensações pecaminosas ele se recordaria, ele continuaria a se recordar.

Tudo havia sido dissolvido na detenção, aquela que aprisionou e expurgou os desejos, banhando a luxúria enlaçando com ressentimento. Pela primeira vez, Allegra e James Potter descobriram que tinham algo único em comum: eles gostavam de se odiar. 


▬ 𝐃𝐄 𝐓𝐎𝐃𝐀𝐒 𝐀𝐒 𝐑𝐎𝐒𝐀𝐒, 𝐌𝐀𝐃𝐒

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