O Retorno do Uchiha

By sweetnightbl

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Uma busca por redenção. Uma promessa silenciosa. Um amor pleno e absoluto. Depois de dois anos longe de todos... More

Esclarecimentos
Epígrafe
I.I. Apenas Lembranças
I.II. Momento Exato
I.III. Dúvida Inquietante
I.IV. Doce Liberdade
I.V. Hanabi Taikai
I.VI. O Preço dos Pecados
I.VII. Sentimentos Escondidos
I.VIII. Conflitos à mesa
I.IX. O Valor da Paz
I.X. Inconveniente Necessário
I.XI. Acerto de Contas
I.XII. Por Trás do Inimigo
Fim da Parte I
II.I. Até Logo
II.II. Más Línguas e Boatos
II.III. Persistência
II. IV. Sentimento Indesejado
II. V. O Peso De Uma Vida
II. VI. Cura Necessária
II. VII. Conflito Interno
II. VIII. Fantasmas Das Escolhas
II. IX. A Dor em Vida
II. X. Verdades à Vista
II. XI. Adeus Vida Passada
Fim da Parte II
III. I. Apenas o Começo
III. III. Otto
III. IV. Doçura
III. V. Contratempo
III. VI. Rachaduras
III. VII. Causa e Consequência
III. VIII. Crenças
III.IX. Olhos e Janelas
III.X. Âmago da Alma
III. XI. Almejada
III.XII. De Volta ao Lar
De volta 🌸🖤

III. II. O Dia Seguinte

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By sweetnightbl

Ela dormia calmamente ao meu lado, com uma expressão calma e adorável no rosto. Parecia tão serena, ninguém diria que uns nos minutos nós dois saímos do conceito da foda e fomos direto ao do amor.

Eu não imaginava que todas essas sensações fossem possíveis, meu corpo inteiro implorou por ela. Eu cheguei a humilhante situação de pedir conselhos ao Naruto, ele havia se casado alguns meses atrás, então ele já deveria saber como seria tudo isso.

Minha cara se enchia de vergonha sempre que eu lembrava daquela conversa, mas pela Sakura, qualquer humilhação seria suportável.

— Você finalmente se deu conta, não é? — Naruto disse animado, eu vim a contra gosto, visitá-lo.

— De quê? — Perguntei enquanto ele comia seu lámen.

— Que não consegue ficar sem ela, você a pediu em casamento. O que mais isso significa? — Naruto, algumas vezes, tinha uma certa facilidade de me ler.

— Que ela é minha companheira... — Ele me interrompeu rindo.

— Que você a ama! — Ele disse por fim, não era como se eu pudesse negar o óbvio.

— Sim, é isso... — Maldita queimação nas bochechas, Naruto me lembraria disso pelo resto da minha vida.

— Bom, você já é casado... E eu e a Sakura... Bom... Nós não sabemos como é isso... Lua de mel, sermos casados.

— Oh céus, eu estou mesmo vendo isso? Está me pedindo ajuda? — Eu podia até mesmo sentir a nuvem negra de mal humor pairando sobre mim.

— Não faça eu me arrepender disso. — Eu respirei bem fundo para não sair dali e acabar sem nenhuma resposta.

— Tudo bem, tudo bem... — Ele sorriu. — O que funcionou para mim, pode não funcionar pra você. Cada casal tem o seu próprio ritmo, Teme.

— O que quer dizer isso? — Eu me sentia um idiota, essas perguntas pareciam estupidas, mas eu não tinha as respostas para elas.

— Que você tem que descobrir sozinho o que agrada a Sakura, o que te agrada. Quando estiverem juntos, as coisas vão funcionar do jeito que será melhor para vocês. Não existe um modo correto para isso, não precisa seguir um padrão ou algo desse tipo, apenas seja você. Sei que Sakura será ela mesma, não faça ela se sentir desconfortável, não seja rude, sei que você consegue ser uma pessoa delicada quando quer.

— Se você continuar com essa expressão presunçosa no rosto, eu vou quebrar sua cara. — Ele parecia estar adorando me ver naquela situação.

Apesar do seu humor desgraçado, Naruto me deu bons conselhos naquele dia, eu só não imaginava que iria colocá-los em prática tão rápido. E quando Sakura apareceu aqui com aquela determinação no olhar, eu não tinha escolha a não ser me render a ela.

No instante que seus olhos verdes desejosos chegaram a mim, não tinha mais volta, meu coração clamava por ela, e no momento que ela entrou naquele quarto, meu corpo passou a desejá-la mais ainda.

Meu corpo ainda parecia estar queimando em puro êxtase, talvez fosse só eu me dando conta que o nosso amor realmente tinha sido consumado. Que nosso amor tinha ido além dos pequenos carinhos, dos toques, do físico.

Eu olhava cada um dos seus detalhes, seus lábios cheios e rosados, o cabelo com o cheiro de cerejas e sua expressão tão calma. Ela é um deleite para os olhos.

O sono se recusava a chegar a mim, mas quando eu vi ela sorri ainda de olhos fechados, eu sabia que não era apenas eu que estava observando-a.

— Sabe que não vou sair de fininho, Sasuke-kun... — Ela disse passando seus braços em volta dos meus ombros, me fazendo deitar sobre ela.

— Eu sei — disse beijando o topo da sua cabeça — gosto de vê-la tão serena, acho que perderia esse momento se dormisse, precisava aproveitar a sua companhia.

Ela sorriu ainda mais, antes de beijar a minha clavícula timidamente, seguindo em direção. Minha mão agiu de uma forma involuntária, apertando a pele clara do seu quadril, ela seguiu com seus pequenos beijos até os meus lábios.

E depois de um selinho delicado, ela se afastou e se abriu seus olhos, então eu pude mergulhar naquele mar de ternura que ela sempre carregava nas suas esmeraldas verdes.

Minha mão acariciou sua pele, passando pela sua cintura, seguindo pelo braço, passando pelo pescoço e chegando a sua bochecha.

Ela fechou os olhos para sentir o meu toque, mas o seu corpo desnudo logo abaixo do meu me fez sentir um arrepio bom subir pela minha espinha ao vê-la reagindo ao meu toque daquela forma.

— Eu te amo, Sasuke-kun...— Ela sorriu, enquanto seus dedos deslizavam pelo meu rosto. — Amo que goste da minha serenidade, mas preciso que durma.

— Pare de se remexer me baixo de mim, quem sabe eu consiga. — Eu ri das suas bochechas vermelhas.

Ela corou instantaneamente ao ouvir minhas palavras, escondendo a cabeça na curva do meu pescoço. Eu gostava do fato dela ser ousada e ao mesmo tempo ser a pessoa que as bochechas ficam coradas por coisas bobas, a dualidade daquela mulher me matava.

— Você é terrível. — Ela disse com uma voz abafada.

— E você continua irritante. — Já estava esperando que ela brigasse comigo. — É por isso que eu amo você.

E com o silêncio que se seguiu, algo me veio à mente de forma repentina, ela poderia ter se arrependido do que aconteceu? Talvez eu não fosse a melhor pessoa para ela, aquele podia não ter sido o momento certo.

— Está arrependida? — Perguntei, muito ansioso por sua resposta.

— De onde tirou essa ideia? — Ela se afastou o suficiente apenas para me encarar, com uma expressão séria no rosto.

Eu não soube como responder a sua pergunta, ela me olhou feio, como se minha insegurança a irritasse de algum modo. Talvez irritasse mesmo, ela já havia me esperado por tanto tempo, mas mesmo assim alguns pensamentos estranhos rondavam a minha mente.

Ela merecia o melhor. E às vezes eu não sabia se realmente era o melhor para ela.

— Esperar por você, aceitar você, me entregar a você... foram as melhores decisões que eu poderia tomar, eu não me arrependo de nada que tenhamos feito.

Eu queria guardar aquele momento, eternizá-lo de alguma forma, porque não importa o quanto as coisas possam ser difíceis ou se tornem complicadas entre nós, teríamos uma ligação que não se romperia.

Eu não lembro a que horas o sono chegou a mim, mas tendo a certeza que não havia arrependimentos ali.

Dormi sentindo sua presença, seu braço sobre mim e sua cabeça logo abaixo do meu queixo. Seu cheiro me acalmava o suficiente para ficar totalmente relaxado, esquecendo o mundo lá fora, como se estivéssemos numa pequena bolha onde existiam apenas nós dois e os nossos sentimentos.

(...)

A luz do dia chegou ao quarto de mansinho, como um pequeno raio de luz em meio a escuridão.

Minha procurei pelo corpo que esteve ao meu lado a noite inteira, me levantei num sobressalto quando não senti ela ali. Enrolei o lençol na minha cintura, levantei para procurá-la, quando a porta do banheiro se abriu e ela saiu de lá enrolada numa toalha.

Eu a medi com os olhos, encontrando todas as marcas vermelhas espalhadas pelo seu colo, acho que a ideia de a marcar foi muito intensa na minha mente noite passada.

— Oh, bom dia, Sasuke-kun. — Ela disse com um sorriso. — Precisava de um banho, aconteceu alguma coisa?

Eu não a respondi, apenas dei alguns passos em sua direção, não me importei de ter que largar o lençol para segurar a minha rosada.

Ela riu timidamente, pouco antes dos seus braços corresponderem num abraço apertado, eu amava cada uma das reações dela.

Mas naquele momento, eu precisava do seu toque para compensar o susto que tive ao não a vê-la ao meu lado, queria senti-la perto.

— Eu não posso me atrasar... — Ela sussurrou.

Assim como eu, ela não parecia gostar tanto da ideia de se afastar. Mas ela o fez do mesmo jeito, se vestiu enquanto eu acompanhava seus movimentos pelo quarto.

— Quer que eu a acompanhe? — Perguntei, já buscando por algo para vestir.

Vesti uma calça apressadamente, enquanto ela apoiava a cabeça na mão para me observar, pouco antes de suspirar.

— Não precisa, sei que tem que ir até o Kakashi-Sensei, então não vou tomar mais do seu tempo. — Ela se aproximou. — Me espera a noite?

Céus, como essa mulher conseguia ser tão encantadoramente bela? Apenas assenti, achando melhor não falar algo clichê logo pela manhã, eu tinha de me controlar.

Ela saiu pela porta, me deixando apenas com as lembranças da noite passada, relembrando todas as sensações e toques que aquelas quatro paredes guardaram durante a noite.

Ela trazia uma luz vivida para a minha alma, a decisão de deixar meus sentimentos no controle do meu ser pelo menos uma vez foi algo bom. Não era nada ruim, não era como a raiva ou ódio.

O amor era diferente. Era terno e suave. 

Oi!

Quero ter uma conversa meio séria com vocês, espero não chateá-los com isso, mas preciso desabafar e espero que me entendam.

Quando eu iniciei essa fanfic, foi com todo o amor do mundo (sim, com quase 19 anos eu ainda sou completamente apaixonada por personagens 2D), e posso dizer que não imaginava que ela tomaria proporções tão grandes quanto as que vem tomando. Eu lembro até o exato dia que cheguei ao 1k de leitura, eu até chorei. Sim, vocês já conseguiram me fazer chorar.

Mas depois de certas coisas, certos comentários, coisas que tenho ouvido, eu tenho me sentido tão estranha no momento de escrever. Eu não gosto de me comprometer com vocês com dias certinhos para atualizações, isso sempre me faz pensar que eu tenho um enorme peso sobre os ombros. Minha ansiedade me condena.

Eu escrevo por amar isso, consequentemente só me sinto a vontade para escrever quando tenho aquela inspiração. Quando me forço a escrever mesmo não tendo a inspiração desejada, tudo parece extremamente forçado. Eu estava temendo escrever esse capitulo, porque nele, os sentimentos do Sasuke vão muito além do que já foi em qualquer outro. Eu tenho uma alma romântica, então os capítulos narrados pelo Sasuke são um desafio para mim, já fui muito criticada por isso em outras plataformas durante a divulgação. Querendo ou não, eu acabo me deixando afetar por essas coisas.

Queria esclarecer que eu não me baseio no anime para escrever, a personalidade do Sasuke é fria demais para mim na animação. Ele é muito complexo para ser sempre o "o frio e revoltado, Sasuke". Quem já leu Sasuke Retsuden sabe o quão sentimental ele pode ser e é ali que eu baseio a minha escrita (apesar de nessa obra Sasuke e Sakura já serem casados e terem tido a Sarada).

A minha visão sobre esse casal me diz que Sasuke realmente pode ser frio, um coração de gelo com todo mundo.
Com exceção da Sakura.
Minha mente me faz imaginar que ele é um bobo apaixonado por ela.

Desculpem por notas tão longas, eu precisava mesmo colocar isso para fora. 

Deixem seus votos, seus comentário cheios de teorias (eu adoro lê-las e ver o quanto vocês estão errados ou como acertaram em cheio), compartilhem com os amigos para ajudar no engajamento. 

Obrigada por tudo que tem feito por esse escritora, agradeço cada apoio que já recebi de vocês e por não terem deixado eu desistir dessa história que já me trouxe tanto alegria. 

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