Diferente ~Salazar Slytherin~

By pandinhakk

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Aos vinte e cinco anos, Leesa já não era mais aquela jovem sonhadora que almejava erguer um Lorde das Trevas... More

Capítulo um
Capítulo dois
Epílogo
Todas as Histórias

Capítulo três

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By pandinhakk

Obs: Senhorita é para mulheres que não são casadas ou para mulheres mais jovens. Senhoras são para mulheres mais velhas e casadas. Apenas ache o conceito adequado para a fala de Salazar.

───※ ·❆· ※───

_ Eu te amo. - Ele sussurrou no pé do meu ouvido e riu quando me viu tremer. 

_ Não fale tão próximo do meu ouvido. - Apertei suas roupas e olhei para ele. _ Você consegue fazer isso? 

_ Você pode me pedir qualquer coisa, mas pedir para parar de sentir prazer vendo o seu corpo arrepiar, já é um pouco demais. Eu me sinto vitorioso quando eu vejo o seu corpo reagindo apenas por minhas palavras sussurradas. - Mordeu minha orelha e a beijou, aquilo me fez contorcer em seu aperto. _ Aqui é um dos seus pontos fracos. - Riu e me pegou no colo me levando até a sua cama. _ Não irei fazer nada. - Disse me depositando na cama e ficando em cima de mim. 

_ Duvido muito. 

_ Tenho que dar aula daqui a pouco. - Beijou a minha testa. _ Mas eu não quero ir. 

_ Você não pode fazer isso. - Beijou no canto do meu olho esquerdo. _ Seus alunos iriam me matar. 

_ Eu os matava. - Novamente me beijou, mas dessa vez foi nas minhas bochechas. _ Ninguém pode te tocar com malícia. 

_ Nem mesmo o senhor? - Finjo estar com dúvida. 

_ Sou a exceção. - Ri enquanto o sentia beijar o meu nariz. 

_ Sly. 

_ Sim? 

_ Está faltando um lugar. - Ele sorriu e disse rente a minha boca: 

_ Perdoe-me, minha senhora, não fiz o meu dever adequadamente, eu devo ser punido. 

_ Então a sua punição é me beijar. - Caricio seus lábios com os meus. 

_ Isso não é punição. - Mordeu os meus lábios. 

_ E o que é? 

_ Estou sendo recompensado. - Fico o olhando e vendo sua pupila dilatar. 

_ Então pegue a sua recompensa, meu senhor. 

_ Agradeço imensamente. - Beijou-me afoito e minhas mãos ganharam vida. 

Elas adentraram onde desejei tocar desde que ele me beijou pela primeira vez. Sua pele estava quente e seus músculos estavam tensionados apenas para não cair em cima de mim, sinto sua mão desabotoando minha camisa social e eu sorri pelo ato. 

_ Pensei que não faria nada. - Digo arranhando o seu torso e sinto ele se arrepiar. _ Sim, Sly, é muito bom saber que posso fazer o seu corpo reagir apenas por um toque. 

_ Você sempre conseguiu isso, pequena rata. Apenas nunca soube. - O barítono de sua voz estava perfeito para o momento. _ E eu não vou fazer nada que você não queira. 

_ Sério? - Perguntei me sentando. 

_ Eu te respeito, Leesa. E isso é o mínimo que eu deveria fazer. - E eu achei isso o máximo. _ Se você não se sentir confortável, eu... 

_ Estou confortável, só fiquei surpresa. - Quando eu pedi para aquele homem parar, ele não parou... 

Fiquei de joelhos e mesmo assim, eu não conseguia ficar na mesma altura que ele, talvez eu realmente seja pequena ou ele é muito alto. 

Beijei a sua clavícula e abri mais os botões de sua roupa e sinto minhas bochechas corarem e meu coração quase pulando pela boca. Eu só vi um homem nu na minha frente uma vez e só fiz sexo apenas uma vez. Então a minha reação estava correta. 

Mas eu não estava me importando com isso, eu só queria ver mais de seu corpo e beijá-lo para sentir a textura com os meus lábios. O olhei e ele me observava com admiração e isso me fez sorrir e retirar a minha camisa a deixando em qualquer lugar do chão. 

_ Leesa. - Sussurrou enquanto olhava o meu torso. 

_ Sim? 

_ Você é mais perfeita do que pude imaginar. - Eu iria falar algo, mas ele não deixou. 

Salazar me calou com sua boca e uma de suas mãos estava nas minhas costas enquanto a outra estava na minha cintura a apertando possessivamente. Meus lábios estavam sendo judiados pelas suas mordidas e seu peito eram arranhados e alisados por mim. 

Suspiros e gemidos podiam ser escutados por todo o quarto, mas não estávamos ligando para isso. Seus beijos desceram e foram para o meu pescoço e eu gemi em seu ouvido. 

_ Isso é muito bom. - Falou me mordendo. 

_ O quê? - Chupou meu pescoço e gemi mais uma vez. 

_ Isso, seus gemidos são a segunda coisa mais perfeita que existe nesse mundo. 

_ E qual é a primeira? - Tento falar normalmente. 

_ Você. - Me pegou pela cintura e trocou a nossa posição e eu fiquei em seu colo. _ Devo ficar hoje nesse quarto. - Apoiei minhas mãos em seu peito e fico o alisando, era interessante ficar puxando os pelinhos de seu peito. _ Está gostando de brincar? 

_ Estou, não me prive. 

_ Faça o que quiser comigo, sou totalmente seu, pequena rata. - Tentei ficar mais confortável em seu colo e sinto ele apertar a minha cintura. _ Apenas não se mexa tanto. 

_ E por que não posso, Sly? - Perguntei rebolando em seu colo. 

_ Devo trocar o seu apelido para pequeno demônio? - Falou rente a minha boca e eu mordi os seus lábios. 

_ Não, eu prefiro pequena rata, mesmo que seja tosco. - Aproximei de seu pescoço e o mordi e lambi a marca. _ Estamos quites. - Sorri e ele riu me abraçando. 

_ O que houve? 

_ Estou tentando deixar o seu cheiro no meu corpo para que eu não sinta saudades quando eu for dar aula. 

_ Pensei que não fosse. 

_ Você iria deixar? 

_ Não. - Rimos e um sentimento gostoso estava crescendo dentro do meu peito. _ Você precisa se arrumar. 

_ Eu estava quase pronto, mas, a minha senhora, veio e me deu uma maravilhosa recompensa. 

_ Você parece gostar muito de sua senhora. - Ele me distanciou do seu peito e eu fico esperando-o falar. 

_ Gostar é uma palavra com um significado muito pequeno. 

_ Você a ama? 

_ Também acho que o significado da palavra amor seja razoavelmente pequeno a comparado com os meus sentimentos por ti, Leesa. Ele arde tão fortemente no meu peito que às vezes sinto-me sufocado, mas não é ruim. Esse sentimento me deixa vivo, ele faz tudo parecer pacato se você não estiver por perto. Meu corpo clama por ti, meu coração te deseja e minha cabeça apenas pensa em você. Isso pode ser resumido apenas em três palavras? Mas são essas três palavras que consegui dizer, foram essas três palavras que entendi que elas não eram nada comparado aos meus sentimentos por você. 

_ Sly... 

_ Eu não ligo se ainda não retribui os meus sentimentos, mas pelo menos está me dando uma chance e eu farei de tudo para ter você para sempre nos meus braços. Se quiser pedir a lua ou pedir a destruição do mundo, eu farei. Eu só preciso de você e que me aceite do jeito que eu sou. 

_ Então peço que me aceite do jeito errado que eu sou. 

_ Sempre e para sempre. 

_ Você precisa terminar de se arrumar. - Digo fechando os botões de sua roupa que uma certa pessoa abriu. _ Professor Slytherin não pode chegar atrasado. - Sorri enquanto arrumava o seu colarinho. _ O que foi? - Perguntei porque ele não parava de me olhar. _ Sei que sou muito bonita, mas estou quase comprometida. - Ele riu pegando a minha mão e a beijando. 

_ Minha senhora, você poderia me dizer o nome desse senhor? 

_ E o motivo para isso seria? 

_ Talvez eu deva matá-lo para a senhora apenas prestar atenção em mim. 

_ Salazar, se você se matar, eu ficarei com Godric. 

_ Espertinha, mas Godric se casou. - Alisou seus cabelos e algumas mechas caíram em seu rosto. _ Quero que ele cresça para que eu possa fazer um rabo de cavalo. - Sai do seu colo e o puxei para a beirada da cama. _ Leesa. 

_ Sim? - Não o olhei e continuei arrumando seus cabelos, acho que fazer duas trancinhas nas laterais vai segurar o restante de seus cabelos. 

_ Ter um par de seios no meu rosto é bem tentador, mas poderia se vestir? - Olhei para baixo e dei de ombros. 

Ele bufou desistindo e deitou a sua cabeça em cima dos meus seios e abraçou a minha cintura. 

_ Está confortável? - Faço que as duas pontas das trancinhas ficassem unidas por magia, já que eu não tinha elástico comigo. 

_ Sim. - Balançou a cabeça e sua voz saiu abafada. _ Sonhei com isso tantas vezes que eu até penso que eu realmente estou sonhando ou eu morri. 

_ Sonhou que estava deitado em meus seios? - Ele começou a rir e eu o acompanhei. 

_ Não, sonhei que você estava aqui comigo. Você pensa em cada coisa. 

_ Você me induziu a pensar nisso, olha a nossa posição e do nada você fala isso. - Faço ele me olhar e seu queixo ficou no vão dos meus seios. _ Você está acordado e vivo. E o senhor tem que terminar de se arrumar e eu tenho que arrumar roupas dessa época. 

_ Você está perfeita desse jeito, não tenho nada a reclamar. 

_ Então posso andar assim nos corredores de Hogwarts? 

_ Pensando bem, eu realmente tenho que ir dar aula? Estamos tão confortáveis aqui. - Proferiu manhoso. 

_ Nem adianta. - Suspirei me distanciando. _ Você tem aulas para dar e você não vai faltar apenas porque estou aqui, não irei fugir. 

Ele se levantou e pegou a minha mão e me levou até o banheiro e eu fiquei o olhando. 

_ Você parece cansada e deve querer tomar um banho. - Ele me empurrou para frente e ficou atrás de mim. 

_ Estou fedendo? - Comecei a cheirar o meu braço. 

_ Por Magic, Leesa. Só estou falando que talvez você queira tomar um banho. 

_ Existem maneiras melhores para dizer isso. - Vejo a água encher a banheira, uma invenção minha ou teríamos algo medieval para tomar banho. _ Quer me ajudar? - Pergunto sugestiva. 

_ Antes de começarmos as nossas brincadeiras, poderia me dizer como que tira isso? - Estava falando do sutiã. 

_ Use magia. 

_ Mas eu queria usar as mãos. - Tentei não rir. 

_ Está vendo os ganchinhos presos por outros ganchinhos? 

_ Sim. 

_ Tire-os do lugar. - Ele fez e o sutiã subiu um pouco e eu o tirei. 

_ Isso parece um cinto de castidade. - Olhei para ele rindo. _ Deve ser desconfortável. 

_ E é. Quando eu chegava em casa, eu sempre tirava isso primeiro e era a segunda coisa mais prazerosa que eu sentia no dia. 

_ E a primeira? 

_ Desabotoar a calça. - E eu faço exatamente isso. 

_ Seus prazeres cotidianos são estranhos. Mas interessantes. - Observou-me a tirar os meus sapatos e estalar os dedos dos pés. _ Quer que eu ajude? - Perguntou depois que tirei a calça e fiquei apenas de calcinha. 

Fui até ele e fico o analisando, esperando ver se ele teria alguma reação, mas ele apenas me olhava de volta. Tão educado. 

_ Quer olhar? 

_ Eu queria era tirar. - Peguei suas mãos e as coloquei na barra da minha calcinha. 

_ Então tire. - Ele juntou os nossos corpos e meus seios ficaram espremidos pela proximidade. 

Salazar colou os nossos lábios rapidamente e se agachou no chão, deslizando a minha calcinha pelas minhas pernas. Sinto ele beijar as minhas coxas e o ossinho do meu quadril e se levantou. 

_ Meu desejo foi realizado, irei te esperar no quarto. - Ele simplesmente foi embora me deixando ali, sozinha no banheiro. 

Comecei a rir e olhei a calcinha jogada nos meus pés, essa calcinha tem história. Vou até à banheira e entrei nela e a água estava perfeita. Isso que era vida e eu só podia agradecer. 

Aqui eu não tinha intermináveis pilhas de documentos, não tinha um chefe que sempre fugia de suas obrigações ou pessoas que só queriam a sua destruição. Fiz muitos inimigos por causa de um homem, mas eu não ligava muito para isso. Como eu disse, eu parei de esquentar a cabeça para muita coisa. Se eu realmente ligasse para coisas banais como isso, eu teria ficado tímida e temerosa na frente do Salazar, mas eu simplesmente não liguei para isso e continuei. 

Não preciso ficar tímida na frente da pessoa que ficou dois anos me esperando, não preciso temer que Salazar faça algo, eu devo me preocupar dele não fazer. Ele é meio a meio. 

Fiquei por bons minutos tomando banho e relembrando da declaração de Salazar. Ele sempre me dizia o quão especial eu era... Ele era tudo que uma pessoa iria querer romanticamente. Eu tinha sorte, muita sorte. 

Sai da banheira e retirei uma toalha do toalheiro e vou até o quarto enquanto me secava. 

_ Viu, não sumi. - Digo indo me sentar ao seu lado. 

_ Apenas tenho medo de te perder novamente, você some como se fosse feita de fumaça. - Deu um tapinha na minha coxa e continuou se arrumando. 

Ele se levantou e abriu o armário e pegou algo do cabide, era um vestido. 

_ Por que você tem um vestido guardado? - Ele me olhou rindo. 

_ Ciúmes? 

_ Não, apenas estou curiosa. 

_ Me esqueci que seu apelido é pequena rata, a fofoqueira de Hogwarts. - Revirei os meus olhos. _ Mas respondendo a sua pergunta, eu comprei esse vestido no ano passado quando a costureira de confiança de Rowena veio em Hogwarts. Ele foi feito sob medida para você, mas eu a minha imaginação de como você seria adulta, então não sei se serve. - Me entregou o vestido. 

O vestido era belíssimo, ele iria bater nos meus tornozelos quando eu o colocasse. Ele possuía uma saia branca com um tule transparente por cima cheio de flores rosas bordadas, a parte de cima era composta por um tule transparente com bordados de flores rosas cobrindo toda a barriga, busto e costas, tendo vários pequenos botões em suas costas para fechá-lo. 

_ O senhor tem bom gosto. - Levantei-me e deixo a toalha cair e tento ver se ele iria olhar, mas nada. _ Mas eu não tenho nada para colocar por baixo... - Ele estalou os dedos e uma calcinha verde flutuou até mim. _ Você também pediu... 

_ Não, isso acabei de fazer. - Transfiguração. 

_ Agradeço. - Deixo o vestido na cama e coloco a calcinha. _ Mas tinha que ser verde? 

_ Acho que essa cor combina com os seus olhos, já que eles me lembram a grama verde... 

_ Já me disseram que se parecem com a maldição da morte. 

_ Acho que nada tão mórbido deva ser comparado a você. 

_ A cor é bonita. - Dou de ombros e coloco o vestido, já que ele não precisava de sutiã por já ter um forro. 

_ Poderia abotoar para mim? - Me virei e quase tentei tirar os meus cabelos do pescoço, mas eles ainda estavam presos no meu coque. 

_ Claro. - Sinto sua presença atrás de mim e ele começou a abotoar o vestido devagar, como se apreciasse o momento. _ Esse vestido é muito moderno para o nosso tempo, então não se intimide com os olhares que irá receber. - Beijou minha nuca. _ Você está linda, como sempre. 

_ Obrigada. - Sorri feliz, era tão bom receber um elogio sincero. _ E o vestido vem com algum sapato? 

_ Sim, minha senhora, deixe-me ver. - Me olhou de cima a baixo e abriu novamente o armário retirando uma sapatilha fosca rosa bebê. _ Vê se serve, eu tenho uma branca também, mas eu não acho que combinaria com o vestido. 

_ O que mais tem nesse armário? 

_ Tudo que você deva precisar, talvez nesses dois anos eu tenha colecionado e comprado muitas coisas na esperança de que você voltasse. 

_ E eu voltei, mas o que você faria... 

_ Nada, eu só deixaria guardado. - Coçou o queixo. 

_ Você faz a barba? 

_ Por incrível que pareça, eu não sou tão sortudo como Godric que tem aquela barba espessa. - Alisou o rosto. 

_ Não é tão ruim, não vai me incomodar a te beijar ou para você fazer certas coisas. 

Coloquei a sapatilha nos meus pés e eram perfeitas, não precisaria usar magia para aumentar ou diminuir a sapatilha. 

_ Como que eu estou? - Giro devagar para ele ver como que ficou. 

_ Como sempre linda. - Sorriu segurando a minha cintura e soltou o meu coque e eu senti um ar quente na minha cabeça. _ Seu cabelo fica melhor solto, mas é apenas a minha opinião. - Alisou os meus cabelos negros e ondulados. 

Eles já estavam batendo na metade das minhas costas e estavam me dando muito trabalho para cuidar, então a melhor alternativa é cortá-lo 

_ Isso me faz lembrar quando você era pequena, vivia com os cabelos soltos para cima e para baixo. Era fofo. - Ri disso. _ Vamos? - Ele dobrou seu braço para que eu pegasse e eu fiz isso. 

Saímos do quarto de Salazar e subimos alguns lances de escada até que vimos uma mulher vindo em nossa direção. A mulher usava um vestido longo e negro sem nenhum tipo de detalhes, as mangas eram longas e escondia as mãos pálidas da mulher, era o vestido perfeito para essa época. 

_ Salazar! - A mulher tinha uma pinta perto da boca carnuda e ela era bela e elegante. _ Pensei que eu teria que lhe chamar para se juntar a nós no café da manhã. - Parou diante de nós. 

_ Não foi necessário, hoje tive a melhor surpresa de todos os tempos. - Disse me olhando, seus olhos brilhavam e aquilo me derretia, ele era tão amoroso, tão diferente do meu Lorde. _ Deixe-me apresentá-las, esta mulher ao meu lado é minha futura esposa, Leesa Avery. - Por Merlim, meu coração errou uma batida. Eu disse sim e não estou sabendo? 

Mas eu apenas pensei em cogitar a ideia, será que ele leu os meus pensamentos? Porém, eu sou ótima em Oclumência e eu saberia se alguém estivesse lendo meus pensamentos ou vendo as minhas memórias. 

_ E essa a nossa frente. - Me olhou. _ É Morgana Le Fay, professora de Transfiguração. - A pessoa que ele cogitou se casar... Mas eu já sabia quem era essa mulher. Ela é a futura ou a ex-esposa de Salazar e inimiga de Merlim. E eram apenas essas informações que eu tinha em mãos. 

_ Pensei que Godric que estivesse dando essa aula. - Falei o encarando. 

_ Godric é o diretor, então ele não poderia ter dois cargos. - Salazar me respondeu. 

_ É um prazer conhecê-la. - Sorriu falso. _ Se vocês me derem licença, eu tenho que ver se Godric ainda está no gabinete. - Se distanciou de nós. _ Tenho que perguntar sobre a vaga de professor de Feitiços. - Ela já estava indo embora, mas falei algo que a fez parar. 

_ Não será necessário, se Godric precisa de um professor de Feitiços, então posso muito bem ocupar o cargo. - Sorri para ela que me olhava com ódio. 

Que coisa, não? Eu ainda não fiz nada e já recebi o seu ódio, as pessoas me odeiam sem motivo, eu sou apenas um anjo. 

_ Você vai ocupar essa vaga? - Zombou. _ Querida, você tem as qualificações que são necessárias para lecionar? 

Eu só pensava em tirar aquele sorrisinho falso do rosto de Morgana e eu ia conseguir, claro que eu ia, se não, eu não me chamaria Leesa Avery Malfoy Grindelwald. Talvez, futuramente, eu tenha um Slytherin, mas isso era para um futuro próximo. 

_ Uma das fundadoras de Hogwarts não teria as qualificações necessárias? Salazar o que você pensa a respeito? - Coloco minha mão em seu rosto e o alisei. 

_ Desde que você é uma fundadora, você tem uma vaga privilegiada em Hogwarts, se você realmente quiser lecionar, só temos que conversar com Godric. 

_ Isso seria ótimo. - Pegou a minha mão do seu rosto e a beijou.

_ Vamos indo, até mais tarde, Morgana. - Proferiu sem olhar para trás e me puxou para que andássemos devagar, eu queria apreciar o momento e tínhamos tempo para isso. 

Mas ao longo do caminho Salazar ficou em silêncio e eu sabia que ele queria perguntar algo, eu convivi anos com o seu fantasma e não seria hoje que minhas observações de seu comportamento iriam fracassar. 

_ Pode perguntar. - Aperto sua mão dando consentimento para ele perguntar qualquer coisa. _ Não tenha medo, Sly. Sei que você está se corroendo por dentro sobre algo. 

_ Agora que percebi o novo apelido. - Sorriu ladino. 

_ É melhor do que eu te chamar de "quadro velho", não concorda? - Sorri brincalhona. _ Você ainda não me respondeu, o que você quer perguntar? 

_ O que aconteceu com você e seu Lorde? - Paro de andar e olho para ele, eu realmente tenho que relembrar tudo? 

Acho que sim, se isso realmente der certo, eu quero que ele saiba de tudo. 

_ Quando desapareci sem deixar um bilhete ou algo assim, eu já tinha ido para o passado que talvez seja o nosso futuro, quando se passaram alguns anos acabei descobrindo que eu apagava as minhas memórias sobre a minha antiga família. Viajei muito no tempo, isso fez que a minha alma não largasse o seu propósito. Morri nessa realidade, quando reencarnei novamente, as minhas memórias estavam intactas... 

_ Então a melhor opção era apagar as suas memórias. - Concordei. 

_ A minha antiga família era composta por dois filhos e meu marido. - Respiro fundo e continuo a falar. _ Meu marido foi morto na batalha de Hogwarts e meus filhos foram assassinados bem na minha frente e eu me suicidei, mas como expliquei não funcionou. 

_ Leesa, se não quiser. - O Interrompi. 

_ Não, eu preciso lhe contar para que não haja desavenças conosco no futuro, eu realmente quero tentar Salazar e se para isso eu tenha que contar tudo, que assim seja. - Começo a andar e ele me acompanhou. _ Viajei algumas vezes entre o passado e o futuro e eu acho que irritei a entidade do tempo por causa disso. 

_ E por que você acha isso? - Me olhou confuso. 

_ Quando viajei para 1991, o meu Lorde ainda me amava e eu ainda tinha uma parte de sua alma comigo, eu já sabia do futuro então, eu me apoiei nisso, mas tudo fugiu dos trilhos por causa dos ciúmes e vingança. - Acho um banco de pedra que tinha em alguns corredores de Hogwarts e me sentei nele e Salazar seguiu meu exemplo se sentando ao meu lado. Tínhamos alguns minutos para que tivéssemos essa conversa. 

_ Do seu Lorde? - Concordo com a cabeça. 

_ Bellatrix Lestrange mandou uma foto para ele e a foto continha uma pequena ilusão, nela eu estava aos beijos com Severus Prince Snape. - Sorri triste. _ Foi naquele momento que perdi minha virgindade. - Ele me olhou com pesar em seus olhos, mas eu não queria ver aquele sentimento refletidos em olhos tão bonitos. 

_ Se não quiser continuar, eu entenderei perfeitamente. - Segurou minha mão e a acariciou. Salazar era um viciado em pegar nas minhas mãos e esse tipo de atitude não era proposital. Sorri com esse pensamento, mas continuei falando: 

_ Eu pedi para ele parar, mas ele estava cego pelo ciúme, fiquei destruída quando tudo terminou 

_ Foi por isso que você disse ter ficado surpresa... 

_ Sim, você me disse que não iria fazer nada comigo se eu não pedisse, mas ele continuou e não parou. Pensei que fosse normal... - Paro de pensar em voz alta. _ Mas na mesma hora que acabou a minha relação, descobri que estava grávida. - Aliso minha barriga que agora estava plana. 

_ Como? - Tossiu pálido. 

_ A poção que eu usava para crescer, não tinha esse propósito, a poção foi feita para engravidar mais rapidamente. Quando descobri fiquei dividida, porque eu já estava completamente desequilibrada. Eu amava um homem que apenas me dava migalhas em troca dos meus sentimentos, se não fosse por mim, nós não teríamos ganhado a guerra, mas compreendi isso tarde demais. - Deixo uma lágrima rolar pelo meu rosto e Salazar a secou. 

Salazar era tão diferente e especial, por que eu nunca o reparei antes? 

_ Antes de acontecer a guerra, mais ou menos em 1992, meu avô apareceu de surpresa em uma das reuniões do círculo interno. Ele queria me matar e eu tive que lutar com ele, mas, quando eu estava ganhando, ele lançou a mesma maldição que eu tinha proferido e nós dois caímos mortos no chão. 

_ Como assim você morreu? Mas isso não faz sentido nenhum. - Suspirou cansado e disse o que temia. _ Você ainda está viva, não está? - Perguntou com medo, eu aposto que ele estava pensando que ele estava sonhando novamente. 

_ Eu tinha algumas Horcrux, sangue de Basilisco em minhas veias e a Marca Negra em minhas costas. Foi por causa disso que eu não morri, eu apenas fiquei desacordada para que minha alma descansasse um pouco. - Não contei sobre o pó de vira-tempo e minha obsessão pelo corpo e o que tinha dentro dele, além de ossos e magia negra. 

Selei os nossos lábios para passar confiança das minhas palavras. Mas ele não queria apenas um beijo qualquer. 

Ele pediu passagem cutucando sua língua no meu lábio inferior e eu abri a minha boca, deixando sua língua adentrar na minha cavidade bucal e brigar com a minha língua pela posse do beijo. 

Gemi em sua boca e aquilo fez Salazar se arrepiar igual um adolescente na puberdade. Ele chupou a minha língua e a mordeu, eu parei de pensar em tudo e apenas queria aproveitar o ósculo. 

Depois de alguns segundos nós nos separamos e eu deitei a minha cabeça em seu ombro, ele seria minha perdição. 

_ Um dia não será mais um beijo francês ou um beijo casto, você será minha e eu serei seu. De corpo e alma. - Sussurrou no pé do meu ouvido 

_ Salazar! - Ele riu e me fez cafuné. _ Isso é golpe baixo. - Ele beijou a minha cabeça e eu suspirei. _ Eu ainda não terminei de contar. 

_ Pode continuar, mas só não prometo que não irei interromper a sua história. - Concordei e continuei com a minha cabeça no seu ombro. 

_ Quando acordei do meu coma, já tinha se passado quase seis anos e a primeira coisa que descobri foi que eu tinha perdido os meus bebês pela maldição da morte, sim, eram mais que um. A segunda coisa que descobri foi que meu ex/futuro marido tinha se apaixonado pela prima do meu primo. Quando eu descobri isso, eu percebi que a alma do meu Lorde não estava mais dentro de mim, só tinha a minha. 

_ Mas. - Ele não completou a sua frase. 

_ Em 1998, nós vencemos a guerra e ele pediu a alma que ainda estava no anel. - Aliso o anel no meu dedo. _ Era a última coisa que eu tinha dele, já que o selamento de alma foi desfeito quando ele se apaixonou por outra pessoa. Mas foi naquele momento que descobri que o anel não era dele e sim, seu. 

Ele me abraçou de lado e eu vi que o céu já estava numa cor azul-claro com várias nuvens o compondo. 

_ Você entregou o anel para o meu Lorde quando eu estava em 1942, você tinha guardado ele na Câmara Secreta com o quadro que foi pintado quando Hogwarts já estava pronta. - Sorri me lembrando de Salazar fantasma me contando sobre o que tinha acontecido depois que fui embora. 

_ Então depois disso tudo, o que aconteceu? 

_ Eu apenas fiz terapia e esqueci aquele futuro, segui em frente e consegui um cargo no ministério, eu era Vice-Ministra e a segunda melhor bruxa do mundo. 

_ Você sentirá falta daquele tempo? 

_ Eu não sei, mas provavelmente não. - Minha barriga roncou. _ Estou com fome, vamos para o Salão, ele já deve estar aberto a bastante tempo. 

Levantei do banco e peguei uma de suas mãos o puxando para cima, ele abraçou a minha cintura e eu abraço a sua. 

Continuamos andando pelos corredores até que finalmente chegamos na porta do Grande Salão. 

_ Está pronta? - Salazar retirou o seu braço da minha cintura e eu também retirei o meu de sua cintura. Ele estendeu o seu braço e eu o peguei. 

_ Com você? - Pergunto retórica. _ Sempre. - Sorri abertamente. 

_ Não sabia que tinha covinhas, são fofas. - Tossiu envergonhado. 

_ Quando você está apaixonado, você não é malvado, não é, Sly? - Sorri entrando no salão com ele, todos ficaram em silêncio até mesmo os alunos. 

_ Com você posso ser um bobo apaixonado ou um assassino cruel, por você eu moveria o mundo. - Beijou a minha testa e eu fechei os meus olhos aproveitando aquele gesto delicado. 

Abri os meus olhos novamente e andei mais alguns passos subindo o pequeno degrau e chegando aonde ficava a mesa dos professores. 

Salazar puxou uma cadeira me fazendo sentar nela e ele se sentou na cadeira ao lado. Os alunos por ver aquela pequena demonstração de carinho ficaram surpresos, mas eles queriam saber quem eu era para fazer o seu professor demonstrar carinho em público, e por causa disso o salão ficou agitado novamente. 

Godric e Helga sorriam e Rowena apenas saboreava seu café da manhã, como se nunca tivesse tentado me manipular com suas palavras controversas. 

_ O que temos aqui? Salazar e Leesa? - Sorriu Godric. _ Temos previsão de tempestade hoje, Rowena? - Perguntou para a mulher de azul na sua esquerda. 

A mulher olhou de esguelha para ele e parou de comer. Ela me olhou como se quisesse saber se ela estava vendo coisas. 

_ Para responder a sua pergunta. - Olhei para Rowena enquanto eu bebia um pouco de suco de abóbora, sentia tantas saudades desse suco. _ Eu não sou casada e o anel que Helga viu no meu dedo é de Salazar, ele me deu no futuro. - Na verdade, ele entregou para aquele idiota, mas ela não precisava saber. 

_ Querida, me perdoe. - Helga pediu cordialmente. _ Quando eu vi o anel, eu nem mesmo pensei em segurar a minha língua, mas fico feliz que vocês dois estejam bem e como todos perceberam, estão juntos, se a demonstração de afeto perante a todos foi sincera. - Sorriu Helga. 

_ Sim, foi verdadeira Helga, agora deixa a Leesa comer. - Salazar falou monótono, vejo que os dois ainda não se davam bem. 

_ Rowena, você ainda não me respondeu, teremos uma tempestade hoje? - Godric tossiu tentando mudar de assunto. 

_ Não, teremos um lindo sol no céu hoje a partir das onze da manhã. - Olhou para mim e disse: _ Vejo que as minhas palavras foram o suficiente para entender certas coisas. 

_ E eu agradeço por elas, Rowe. - Comi um cacho de uva. _ Ainda continua ensinando Astronomia? 

_ Sim, Helga ensina Herbologia, Salazar ensina DCAT e Godric ensinava Transfiguração. Você deveria ocupar a vaga de Feitiços, você sempre foi boa em feitiços. 

_ Leesa estava pensando em conversar com Godric sobre esse assunto, como ela não pode mais voltar para o futuro, ela deveria fazer algo para tirar o tédio que ela sempre reclamou de ter quando a deixávamos trancada em seu salão comunal. - Salazar disse limpando a boca. 

_ Se Leesa quiser a vaga, a vaga será dela, não me oponho a isso, alguém se opõe? - Godric perguntou para os três fundadores. 

_ Não. - Falaram em uníssono. 

_ Então devo anunciar para os alunos que temos uma nova professora de Feitiços para este ano, antes que eles comecem a ir embora para as suas aulas. - Godric se levantou chamando atenção das quatro casas e elas ficaram em silêncio permitindo que o seu diretor falasse. _ Tenho um comunicado importante para fazer. - Olhou para os seus alunos. _Como vocês bem sabem, não tínhamos um professor de Feitiços e hoje eu lhes apresento Leesa Avery, sua nova professora de Feitiços. 

Levantei-me da cadeira e faço uma mesura para as quatro casas e os alunos bateram palmas, isso vai ser interessante, penso comigo mesma. 

Sentei-me novamente na cadeira e terminei de comer o meu café da manhã, eu não teria que lecionar nessa semana já que eu deveria preparar as aulas. Duvido que eu iria informar que eu já tinha todo o material pronto e ele estava na minha sala Comunal.

Eu queria ver e recordar de coisas que aconteceram neste castelo e uma semana seria o suficiente para isso. 

_ Terei que me ausentar por algumas horas, lhe vejo no almoço. - Salazar novamente beijou a minha testa, eu poderia me acostumar com isso. 

Vejo ele sair do Grande Salão e vejo os meus amigos me olhando. 

_ Belas marcas. - Godric começou a gargalhar. 

_ Não me diga... - Faço um feitiço para cobrir qualquer marca em meu pescoço. 

_ Espero que aquele rabugento também tenha uma dessas marcas que você escondeu. 

_ Ele tem. Até alguma hora. - Me despedi dos meus amigos e andei novamente pelos corredores. 

Tinha tantas histórias e passagens secretas nessas paredes de pedra que eu nem sabia por onde começar. 

Rodei no lugar e me belisquei novamente, eu realmente estava aqui e uau, eu estou verdadeiramente feliz pela primeira vez em anos. 

Vou na direção do pátio e vejo que ele não mudou muito de minhas memórias, a única coisa que mudou mesmo foi a árvore que ficava no meio do pátio, ela ainda estava crescendo. 

Helga queria que a árvore crescesse de forma trouxa e nós acatamos sua ideia naquela época. 

_ Leesa! - Olho para trás e vejo Morgana, ela não deveria estar dando aula? _ Que bom que eu lhe encontrei antes da minha aula começar. - Sorriu chegando até mim. 

_ O que deseja? - Digo fria, nada de bom sairia daquela boca. 

_ Nada do que você deva se preocupar, mas você chegou numa hora tão inapropriada para os meus planos. - Disse com aquele sorriso de canto. 

_ E por qual motivo estraguei seus planos? 

_ Eu iria me casar com Salazar e você não tinha nada que aparecer aqui! - Quase gritou. 

_ Salazar não é um objeto de posse, ele tem sentimentos e seria bom respeitá-los. - Eu não deveria ter deixado a minha varinha no sofá, o bom é que sei fazer magia sem varinha com tamanha excelência. 

_ Você não tinha que ter colocado seu narizinho empinado onde nunca foi cha...-Não a deixo terminar de falar e a estuporo, ela voou batendo sua cabeça na parede e caiu de bruços no chão, andei até ela e digo: 

_ "Querida", não é porque estou usando esse vestido fofo que quer dizer que sou uma boa moça. - Sorri me abaixando para puxar seus cabelos para trás, a fazendo me olhar. Fico rente a sua face e digo: _ Ainda quer falar alguma coisa? - Ela balançou a cabeça negando. _ Que bom, irei primeiro. - Retirei minha mão de seu cabelo e dou alguns passos para trás, mas parei e a olhei novamente. _ E não adianta falar com ninguém do que acabou de acontecer, eles não irão lhe ajudar. 

Distanciei da mulher que ainda estava no chão com a testa sangrando e me vejo indo na direção da sala de aula de DCAT. 

Sinceramente, eu odeio pessoas que pensam que seus namorados ou algo assim são objetos de posse, claro que eu já fui assim e me sinto horrível até hoje por isso. Mas eu era uma criança e hoje vejo que o que fiz e tentei fazer foi errado, e precipitado de uma maneira inquestionável. 

Cheguei na porta da sala e fiquei parada diante dela. Se eu entrar nessa sala, a minha vida irá mudar totalmente e se eu não entrar, eu ficarei presa no meu passado para sempre. Bom, nas duas alternativas estarei presa no passado para sempre. 

Toquei na maçaneta e a girei devagar, mas eu não abri a porta, quando eu iria desistir de entrar na sala, eu escutei uma conversa interessante. Abri uma gretinha da porta e vi o que estava acontecendo na sala. 

_ Professor? - Chamou uma menina que provavelmente estava no sexto ano. Seus cabelos eram dourados. 

_ Sim, senhorita Lenath? - Se virou para responder à aluna. 

_ O senhor poderia nos informar se aquela senh... - Tossiu. _ A nova professora é sua esposa? - Proferiu envergonhada de ter feito a pergunta que todos estavam curiosos para saber. 

Salazar riu e foi uma risada que fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Ele se encostou na mesa e apoiou uma de suas pernas nela. O vejo alisar as trancinhas que fiz e respondeu à menina. 

_ Acho que eu já contei para vocês que, na verdade, não existem apenas quatro fundadores. - Salazar viu todos ficarem confusos com sua declaração. _ Na verdade, são cinco. Somos: eu, Godric, Rowena, Helga e Leesa. 

Todos abriram as bocas chocados, principalmente a menina. 

_ Dois anos atrás, Leesa apareceu do nada perto da ponte que estávamos construindo, nos disse que era uma viajante do tempo e nos deu informações sobre o futuro. - Sorriu se recordando de algo. _ Fiquei encantado com aquela garota e quando ela nos disse que só tinha cinco anos em um corpo de onze fiquei tão enraivecido. 

_ Por quê? - Perguntou um garoto de cabelos cacheados parecendo um anjo. 

_ Eu estava completamente apaixonado por aquela menina e era errado ter esse tipo de sentimentos por uma criança e Godric fingiu que também estava apaixonado por causa que temos uma rivalidade desde criança. Mas quando ela sumiu, eu simplesmente enlouqueci. 

_ Você ainda a ama, não é, professor? 

_ Claro que eu a amo, eu fiquei durante esse tempo todo tentando fazer um vira-tempo para tê-la nos meus braços e quando ela chegou hoje de manhã e disse que não poderia mais voltar para o futuro eu. - Passou as mãos em suas trancinhas novamente, ele estava ansioso. _ Fiquei tão feliz, mas sinto medo dela ficar arrependida a qualquer momento e inventar outra coisa que não seja um vira-tempo para voltar para o futuro. 

_ Mas ela está aqui e a gente viu que vocês estão juntos. - Comentou uma menina de tranças. 

_ Mas ela ainda não me ama, ela me respeita e respeita os meus sentimentos, e ela quer tentar ser mais do que a minha amiga, mas ainda não me ama. Porém, quando eu a beijei. - Se desencostou da mesa e começou a andar pela sala. 

_ Quando você a beijou? - Os alunos falaram em uníssono, sorrindo uns para os outros pela história de amor de seu professor. 

_ Eu me senti vivo depois de anos, me senti em paz com os meus demônios internos e eu quero mais do que simples beijos, eu quero passar o resto de minha vida com ela. 

Escutei aquilo com lágrimas nos olhos e desisti de tentar entrar na sala. 

_ E qual é o nome dela todo? - Essa era uma pergunta meio estranha, mas Salazar respondeu:

_ Leesa Avery Malfoy...

_ Grindelwald Slytherin.

Total de palavras: 6.282.

Revisado e reescrito em: 09/08/2022

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