ℭ𝔬𝔯𝔭𝔲𝔰, ℭ𝔬𝔱 𝔈𝔱 𝔄𝔫�...

By MorangoSenpai01

38.5K 4.6K 842

Quando a Morte me deu uma segunda chance depois de tantas mentiras e manipulações eu pensei que finalmente ha... More

Finalmente adeus...
Os quatro reinos....
As Deusas...
A dor de uma lembrança
Yule na companhia de um vampiro (Prt.01)
Yule na companhia de um vampiro (Prt.2)
Conversação....
Ritual de Yule...
Recta Sacri...
Luna Mica...
Oráculo...
Leãozinho...
Banshee...
Templo da Senhora do Véu...
O templo da Mãe da Magia...
𝒮𝓊𝓈𝓉ℴ...
Aviso pra quem me acompanha
𝐶𝑢𝑙𝑝𝑎...
Período de organização
𝓢𝓾𝓮𝓽𝓮𝓻 𝓓𝓮 𝓛𝓪̃✔︎
𝓘𝓷𝓬𝓮𝓷𝓽𝓲𝓿𝓸✔︎
𝓑𝓮𝓶 𝓥𝓲𝓷𝓭𝓸 𝓜𝓮𝓾 𝓒𝓮𝓾✔︎

O lobo e o vampiro...

2K 249 24
By MorangoSenpai01


- O que houve com o pequeno Harry? - perguntou o vampiro, ignorando totalmente o quão familiar o nome lhe parecia.

- Um pesadelo, nada demais.

- Tem certeza? - Severus franziu o cenho e estranhou sua própria pergunta. 

- Sim tenho. Não se preocupe. - o vampiro assentiu, desviando o olhar por alguns segundos antes de voltar a olhar o alfa.

- Então vamos ao que realmente interessa: o que você quer de mim, guerreiro Potter? - James respirou fundo.

- Ajuda. - uma sobrancelha de Severus se ergueu em curiosidade. James achou tal movimento charmoso.

- Ajuda...? - ele perguntou de volta a espera de uma continuação. 

- Contra Dumbledore. 

- Ah claro, como pude me esquecer de sua pequena desavença com o rei leão. 

- Não é desavença. É ódio, nojo, asco e uma quimera de monstruosidades. - Severus sentiu a aura do alfa ficar densa - Ele destruiu muitas coisas importantes pra mim, me roubou muitas coisas que jamais poderão ser substituídas. - ele desviou os olhos por um curto período de tempo antes de se voltarem aos olhos ônix do outro - Mas o que ele me fez é irrelevante. O que importa é o que ele fez ao meu povo, roubou nossa liberdade, escravizou nossas magias. - ele levantou a manga da sua camisa, mostrando ao vampiro o grilhão em volta do seu braço - Nos obrigou a viver assim; - Severo deu mais alguns passos a frente. Ele estendeu a mão e deixou seus dedos deslizarem pelo desenho na pele bronzeada do alfa. James não reparou, mas sua respiração ficou suspensa ao sentir o toque do vampiro - Ele manda fazer isso assim que as crianças demonstram o primeiro sinal de magia, se não for feito, ele manda as matar. - Severus o olhou. 

- Eu sinto muito. - Severus lamentou sincero - Em Slytherin essas coisas são abomináveis. Nós somos fiéis adoradores de Morgana e acreditamos que a magia é livre assim como o vento e que nós somos abençoados por tela como parte de nossas almas, por isso não podemos prendê-la de forma alguma e sim viver em harmonia com ela. - James sorriu admirado. 

- É um pensamento muito bonito. 

- Não é apenas um pensamento, é como vivemos.

- Em Gryffindor acreditamos nisso, bem... Há muito tempo atrás acreditávamos nisso. - James colocou sua mão por cima da de Severus, que ainda estava sobre a tatuagem em sua pele. A mão do vampiro era fria, contrastando com o calor do alfa.

- O que mudou? 

- Dumbledore. - Severus negou. 

- Ele não pode ter feito tudo isso sozinho. Seu povo não se impôs contra essa crueldade? 

- Tentamos, mas ele tem bons aliados. Uma parte lutou contra, mas a outra foi feita acreditar que era para o 'Bem maior'. Sei o que está pensando, então seu povo merece o que está acontecendo-...

- Não ponha palavras em minha boca Potter, ninguém merece ser escravizado dessa maneira. - Severus tentou afastar sua mão, mas James ainda segurava a mesma - Mas temos que concordar que isso poderia ter sido evitado. 

- Sim poderia... - eles se olharam por um tempo antes de Severus se aproximar mais e deixar seus rostos mais próximos. 

- O que você quer de mim? - apesar de Severus ser frio, James sentiu calor com a aproximação do vampiro - Como quer que eu te ajude? - ele sussurrou outra pergunta. 

- Eu quero acabar com isso, livrar meu povo, mas não posso. Não consigo sozinho.

- Quer uma aliança. - James assentiu, mesmo não sendo uma pergunta - Preciso mais do que isso para me convencer. Diga-me algo a mais, o que eu ganharia com isso? Convença-me a apoia-lo. - Severus sorriu ladino ao ver os olhos castanhos do alfa descer em direção aos seus lábios. 

- O quer de mim?

- O que pode me oferecer? - os olhos castanhos voltaram aos ônix - Você quer derrubar Dumbledore, isso significa que você quer o trono. 

- Não é questão de querer, ele é meu direito. 

- Por que você tem mais direito que Dumbledore? Os dois não estarão usurpando? - James negou.

- Não é usurpar quando eu só estou pegando o que sempre foi meu. - o moreno semicerrou os olhos. James olhou Severo com atenção e tentou decidir que confiaria ou não no vampiro.

- O trono Gryffindor é seu? - James assentiu, decidindo ouvir seus instintos e confiar em Severus. 

- Sim, eu tenho direito ao trono como um descendente de uma Peverell.

- Pensei que Dumbledore havia matado todos os Peverell. - James o olhou surpreso - Todos em Slytherin sabem o jeito sujo que o homem tomou o poder, então não se surpreenda.

- Mas o que ninguém sabe é que uma das princesas escapou. Ela fugiu para viver entre os plebeus e se casou com um Potter. 

- Continuando a linhagem Peverell. - Severus estava espantado - Dumbledore sabe disso?

- Não, ele só me ver como um rebelde Você é a única pessoa depois da minha esposa e filho que sabem. 

- Está ciente que acabou de me dar uma informação perigosa, não? Talvez uma arma contra você... 

- Eu sei, mas eu já disse que tenho um propósito de livrar meu povo e sou capaz de tudo para alcançar esse propósito. E também, não o vejo como um inimigo.

- Ah não? Leões não costumam ser amigos de serpentes. - James riu.

- Não costumo seguir estereótipos e confio em você.

- Mas mau me conhece.

- Eu sei, mas ainda assim confio. - Severus assentiu - Eu ouvi falar do jeito que seu rei governa Slytherin, se me ajudar, posso me tornar um regente ou soldado em Gryffindor sobre as ordens de seu rei.

- Se tornaria um servo? 

- Me torno o que for preciso pelo o que estou lutando. 

- Você confia em mim, mas eu não confio em você. Eu sou do reino das serpentes, mas é você que vem do reino traidor. - James suspirou. 

- Gryffindor tem uma dívida de sangue com Slytherin que vai muito além de mim e você, mas se eu estiver disposto a corrigir isso também? Eu já me ofereci a ser um servo de Slytherin, isso não basta? Ter sangue Peverell servindo como pagamento da dívida? 

- Essa decisão não é minha. - o vampiro viu o alfa ficar desanimado - Mas... Mas posso tocar no assunto com meu rei, mas não garanto nada. 

- Agradeço desde já meu senhor.

- Voltarei para Slytherin e repassarei sua oferta ao rei. - Severus deu um passo para trás, finalmente colocando uma distância mais ou menos segura entre seus corpos - Me encontre aqui dentro de sete dias ao nascer do sol e lhe darei uma resposta. 

- 7 dias... - ele tomou o passo que Severus recuou, deixando seus corpos a milímetros de se tocarem - O esperarei ansiosamente. - o vampiro levou a mão até a manga da camisa ainda erguida do alfa, a puxando para baixo novamente. 

- Até breve guerreiro Potter.

- Até breve, Lord Snape...

Harry se levantou da cama se desvencilhando do abraço protetor de Lílian. 

A ômega ruiva se mexeu um pouco, mas não deu mais sinais de que acordaria. Harry fechou a porta devagar e foi em direção as escadas, seus pequenos pés o guiaram até a entrada do casebre. 

- Por esta aqui? - ele perguntou se sentando em frente à porta do lado de fora. 

- Você precisa ser prudente. - um homem saiu das sombras e caminhou até o pequeno.

- E eu não estou sendo? - Harry olhou nos olhos sem íris do homem. Olhos negros que aparentavam ser um abismo sem fundo.

- Por enquanto sim, mas... - o loiro de olhos obscuros se ajoelhou na frente de Harry - Mas temo que seu coração vacile. És muito bom, apesar de tudo, ainda a inocência em você. - a criança riu de um jeito amargo. Nenhuma criança deveria rir daquele jeito.

- Não tem inocência aqui. - ele segurou ambos os lados do rosto da entidade - Não tem nada puro aqui, eles tomaram tudo, destruíram tudo... - ele sussurrou, Harry sentiu dedos gélidos limparem uma lágrima teimosa. 

- Isso é mentira e nós dois sabemos disso. - Morte tocou o peito de Harry, sentindo as batidas do coração do pequeno - A pureza aqui, porque você é bom e não fez nada de errado. E isso significa que você é forte, incorruptível, inabalável.

- Isso significa que eu sou idiota. Que depois de tudo, eu ainda tenho luz e acredito no bem.

- Jamais teria um idiota como herdeiro. – Morte disse - Ter luz não é ruim. Ser ou acreditar no bem também não, apenas não permita que isso o cegue novamente. - Morte sentiu o alfa que os observava se aproximar sorrateiramente - Luz é boa, mas quando de mais atrapalha a visão. As trevas também têm suas vantagens, mas quando demais nos torna cego, é sempre necessário um equilíbrio entre os dois e eu sei que você é capaz disso. - ele se levantou e deu alguns passos para trás - Seja bom e preserve sua inocência, mas não seja imaturo ou ingênuo para cometer os mesmos erros. Lembre-se: tanto luz e trevas são capazes de cegar e ferir. - Morte olhou na direção do alfa - E mais uma coisa. - Harry acompanhou seu olhar. Seus olhos verdes se encontrando com os castanhos de seu pai - Você não está mais sozinho, não haja como se estivesse.

O loiro foi engolido pelas sombras e desaparecendo com elas. James se aproximou até estar de frente para Harry, ele estava em pé no mesmo lugar onde estava o loiro sombrio. O alfa olhou uma última vez para a floresta escura antes de se voltar para seu filhote. Seus olhos castanhos estavam indecifráveis naquele momento e isso deixou Harry apreensivo. 

- O que era aquilo Harry? - James disse se abaixando na altura do menor. Harry mordeu os lábios - Não precisa ficar assim. - ele estendeu a mão para a criança, que rapidamente aceitou e logo estava sendo envolvido pelos braços do seu pai - Apenas me explique e eu prometo ouvi-lo sem ficar bravo por você estar falando com um completo desconhecido ou que o fosse aquilo...

Sirius olhou em volta no corredor e não vendo ninguém abriu a porta e cuidadosamente entrando no escritório.

Ele fechou a porta com o mesmo cuidado com a qual a abriu. O lugar estava vazio, então ele foi rápido indo até a grande mesa no meio do cômodo, ele viu mapas e pergaminhos jogados, seus olhos passaram por cima de cada um parando no mapa.

Era o mapa das estradas que levavam para Ravenclaw, tinha anotações rabiscadas ali. Sirius pegou um pergaminho em branco e uma pena e com destreza e habilidade começou a fazer uma cópia do mapa – já que ele não poderia levar o original consigo. Ele também leu alguns pergaminhos que faziam uma lista criaturas e bruxos sentenciados a morte por algum capricho de Dumbledore.

Sirius também copiou a lista. Ele teve que esperar a tinta secar e quando feito, dobrou o mapa até que ficasse em um tamanho em que ele conseguisse guarda no bolso. Ele estava prestes a sair do escritório, sua mão já estava na maçaneta quando ele ouviu vozes e passos no corredor. Ele não poderia sair agora, Sirius olhou em volta procurando por uma saída.

Vendo a janela, ele correu até a mesma, mas tinha um problema. O escritório ficava no quarto andar do castelo, então Sirius não podia simplesmente pular.

No corredor, Bartolomeu Crouch vinha acompanhado do seu filho, Bartolomeu Crouch Jr. – ou Bartô – e um convidado do reino de Hufflepuff, Cornélio Fudge. Os três homens adentraram a porta um após o outro. Bartô olhou em volta do escritório com olhos atentos.

- Bartô nos sirva algo. - disse o Crouch senhor ao filho, que o olhou depois de alguns segundos. 

- Sim meu pai. - obedientemente ele derramou whisky em três taças, entregando uma ao pai e a outra ao convidado. Ele tomou a terceira taça para si e deu um gole em degustação, o mais novo preferiu manter distância da conversa alheia, por isso ele foi em direção a janela. 

- É bom tê-lo aqui Cornélio. - Crouch deu um gole em seu whisky - O rei também vai ficar feliz em recebe-lo.

- Assim espero. - disse o homem gorducho.

- Me diga: como vão as coisas em Hufflepuff? 

- Bem. A exportação está melhor que nunca, mas Amos ainda está de luto pela morte da rainha.

- Eu ouvi falar. Verdade que foi em um ataque de Slytherin? 

- Eu não posso confirmar, mas não duvido nada. - o beta fez uma expressão de nojo - Daquele povo pode se esperar qualquer coisa. 

- Tem razão, ontem mesmo recebemos a visita de um deles. Severo Snape, homem de aparência detestável. 

- Sna-Sanpe? - Cornélio ficou pálido - O vampiro? 

- Sim, por quê? O conhece? - os mais velhos não perceberam, mas Bartô tinha os ouvidos atentos à conversa. 

- Infelizmente sim e o homem realmente é detestável. Ele tem uma fama terrível. 

- Eu ouvi falar. O terceiro homem mais poderoso de Slytherin, braço direito Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. - Bartô revirou os olhos - Posição invejável e devo dizer que, apesar de tudo, o homem tem uma presença imponente.

Os dois continuaram a discutir sobre seus reinos enquanto Bartô ainda admirava a vista dos jardins do castelo grifinório, seus ouvidos ainda atentos à conversa enquanto seus pensamentos vagavam na sua última visita ao Reino das Serpentes. 

Ele tinha e se apaixonado pelo lugar e aceitou de bom grado ser um espião em Gryffindor, em troca de no futuro ser reconhecido como cidadão de Slytherin. O modo de vida do povo estrangeiro o fascinou, em todos os lugares a qual visitou nunca se sentiu tão livre quanto em Slytherin. O lugar era mágico, não tinha palavra para descrever se não essa; a magia reinava em cada casa, rua ou árvore do lugar, magia pura e livre sem qualquer tipo de amarras, o território era predominante em magia.

Ele não se importava o que teria que fazer para conseguir isso, ele também tinha seus motivos para querer se afastar e destruir Gryffindor. Bartô olhou em direção ao seu pai por cima do ombro, antes de ter seu ideal de vida, Bartô queria e precisava ver o progenitor ser enterrado a sete palmos do chão. 

Sirius estava esse tempo todo pendurado na parte de baixo da janela tentando entrar em um quarto no terceiro andar. Ele precisou se balançar para frente e para trás tomando impulso, Bartô se inclinou sobre a janela quando seu pai e o lufano acenderam charutos, ele nunca gostou do cheiro. Sirius conseguiu pular pela janela aberta do terceiro andar alguns milésimos de segundos antes de Bartô olhar para baixo e não ver nada além do jardim.

Sirius rolou pelo chão do quarto, se levantando rapidamente. 

- Quem é você? - Sirius ouviu e logo em seguida se virou para o beta de olhos castanhos claros e cabelos com mechas grisalhas que lhe apontava uma varinha. 

- Por favor. - Sirius levantou as mãos em rendição, seus olhos cinza atentos aos movimentos do belo beta - Eu não vim roubar nada ou machucar ninguém, eu juro. Eu sou da guarda real. 

- Eu já percebi isso pelas suas roupas, mas não entendo, por que atravessou a janela soldado? 

- Eu... Eu... - os dois ouviram batidas na porta.

- Lord Lupin. - Chamaram do outro lado da porta – Meu senhor? 

- Por favor, não fale! - Sirius implorou - Eu juro que não sou perigoso, eu juro! - Lord Lupin o olhou com intensidade antes de abaixar a varinha devagar. 

- O que deseja? - Lupin perguntou ainda de olho no alfa.

- Lord Fudge o espera na sala do trono junto ao rei, meu senhor. - o servo disse - Tenho ordens de acompanha-lo para que não se perca. 

- Certo, apenas espere um momento, por favor. - Lupin se aproximou do outro - Por que entrou aqui? 

- Não posso dizer, mas posso lhe garantir que minha causa é nobre. 

- Nobre? Você invadiu meus aposentos. - o beta franziu o cenho - Devo dizer que isso foi muito descortês. 

- Peço perdão por isso, minha intenção não era desrespeita-lo, mas eu lhe imploro para que não diga nada a ninguém e que finja que nunca me viu.

- E por que isso? Por acaso está fugindo? 

- Meu senhor?

- Eu já estou indo! - ele suspirou - Espere alguns minutos até nos afastarmos, então você sai. - ele sussurrou e foi até a porta. 

- Obrigado. - disse Sirius. Lupin assentiu saindo do quarto. 

- Vamos. - Lupin seguiu o servo, olhando uma última vez para a porta. 

Sirius esperou alguns minutos antes de sair dos aposentados e voltar ao seu posto.

Lílian serviu o pão que tirara do grande forno de barro na cozinha, ela partiu em alguns pedaços.

- Harry espere esfriar um pouco ou queimará seus dedos. - o pequeno assentiu. 

- Sim mama. - Harry sentiu os olhos de seu pai nele. James fitava a criança curioso e preocupado.

- Como foi ontem com o estrangeiro? - Lílian se sentou, deixando o bule de ferro sobre a mesa de madeira - Você chegou muito tarde ontem.

- Me desculpe por isso. Nós conversamos por pouco tempo antes dele voltar para o reino dele. - Harry ficou um tanto decepcionado, pois gostaria de ter revisto o homem - Ele voltará dentro de 7 dias com uma resposta definitiva. 

- Acha que pode confiar nele? - Lílian perguntou desconfiada. 

- Pode. - quem respondeu foi Harry - Ele é confiável. 

- Como tem tanta certeza? - James perguntou.

- Magia. - Lílian sorriu.

- Sua magia te disse isso? - Harry assentiu - Então devemos confiar no Lord Snape. 

Lembre-se Harry, sempre confie na sua magia.

As bruxas da família Evans eram com certeza as mais íntimas da magia crua e natural. Elas não usavam varinhas, pois tinham mais liberdade com a magia, ela vinha mais facilmente para elas, os elementos obedeciam-nas, pois faziam parte delas.

Dumbledore as odiava por isso. Seu ódio pelo clã das bruxas Evans era tão profundo e enraizado que ele mandara um decreto para todo o reino dizendo que toda e qualquer mulher que tivesse o sobrenome Evans ou qualquer semelhança com as mesmas deve ser apedrejada por traição.

No fundo, Dumbledore tinha um medo infundado por qualquer pessoa pertencente daquela família, mas o que o falso rei não sabia era que apesar de apenas mulheres nascerem no clã das bruxas, um certo menino de olhos esmeralda quebrou a tão famosa tradição de gerar apenas mulheres. 

- Sua magia está cada vez mais forte. - James sorriu - Significa que está crescendo saudável. 

Harry assentiu, finalmente pegando um pedaço do pão. Ele começou a comer tranquilamente, ainda sentindo os olhos do progenitor em si.

Memória On

- Apenas me explique e eu prometo ouvi-lo sem ficar bravo por você estar falando com um completo desconhecido ou o que fosse aquilo. - James esperou pacientemente por uma resposta.

 Harry ponderou rangendo os destes silenciosamente. Morte armou esse encontro propositadamente, a entidade queria que seu herdeiro fosse leal com sua família, afinal, esse era o principal motivo do renascimento da criança: uma família. 

Harry tinha muitas cicatrizes que precisavam ser curadas, mas o ômega não estava disposto ao tratamento de cura. Harry estava tão acostumado as cicatrizes em sua alma e mente que não conseguia ver que podia se livrar delas ou atenua-las se quisesse. 

- Era... - Harry tomou a decisão - Era um amigo... - James se afastou um pouco para olhar nos olhos bonitos do filho. 

- Amigo?

- Sim, um amigo. - ele confirmou timidamente, começando a brincar com o tecido da camisa de James - Ele sempre esteve comigo, só que antes você e a mamãe não conseguiam vê-lo. - James assentiu voltando a olhar para as sombras.

- Quem é ele? - perguntou em um sussurro.

- Ele é quem meu deu isso. - Harry mostrou seu pulso. James arregalou os olhos e apertou o menor em seus braços novamente.

- O que ele queria?

- Nada ruim. Ele só veio me ver. - James suspirou trêmulo.

- Harry, me prometa que nunca contará a mais ninguém sobre esse amigo. - James não conseguia deixar de imaginar o que fariam com seu filhote se caso descobrissem desse dom e poder de falar diretamente com o Guardião do Véu - Não diga a ninguém, certo? 

- Certo papai.

Memória Off

- James! - Lílian chamou novamente.

- Perdão meu doce lírio, o que dizia? 

- Sobre o Yule, está próximo. - ela sorriu animada - E pela data, o Lord vampiro estará aqui, então traga ele para comemorar conosco. - Harry gostou da ideia.

- Sim! Sim! - Harry pulou animado. Ele finalmente poderia rever Snape! 

Os três ouviram batidas na porta. Harry correu primeiro, ouvindo Lílian gritar para ele não o fazer e James rindo do filhote. 

Harry parou em frente à porta antes de escancarar a mesma com um grande sorriso. 

- Olá! Eu gos-... - Harry fechou a porta com toda a sua força. O baque alto assustou seus pais. 

- Harry, o que houve? - James viu o filho pressionando as costas contra a porta. 

- Lupul mic, quem é? - Lílian foi para abrir a porta, mas Harry não saiu da frente - Hora Harry, pare com isso - ela pegou o pequeno no colo e James abriu a porta no mesmo instante em que Harry rosnou se negando veemente a olhar para a visita - Harry! - foi a primeira vez que ela viu o filhote rosnar. 

- Molly! - James disse a outra ruiva do outro lado da porta, que ainda estava confusa com o comportamento da criança.


Revisado por⬇

Spirit: @Alexander_Angel

Wattpad:Alexander_Angeely

Continue Reading

You'll Also Like

550K 20.5K 54
⋆。˚ ☆ 𝗈𝗇𝖽𝖾 𝖾𝗎 𝗂𝗅𝗎𝖽𝗈 você com diversos imagines dos jogadores da Sociedade Esportiva Palmeiras . . . . . ɪɴɪᴄɪᴀᴅᴏ: 01/05/2023 ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴏ: 00...
476K 29.5K 97
🚨Em processo de reescrita🚨 Você me libertou, por favor fique Quem foi que te enganou com essas fanfics? Por você eu tive o meu valor Com você senti...
1.1M 53.3K 61
(EM REVISÃO) Gabriela é a filha do dono do morro, mas por causa de problemas familiares ela teve que se mudar para os Estados Unidos. E agora, já co...
76.2K 4.7K 39
'𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘢.'