A Mikaelson Roubada

By ocblxke

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Emily Mikaelson, gêmea de Hope Mikaelson, foi levada no dia do seu nascimento pela bruxa Evangeline. Evangeli... More

○ prólogo ○
○ personagens ○
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By ocblxke

Acordei cedo hoje, isso significa que eu tô bem ansiosa pra conhecer os meus pais.

Eu já tomei meu banho e já estou pronta pra ir pra escola e olha que são 05:40.

Decido ir pra cozinha tomar meu café da manhã.

- Emily? O que faz acordada e pronta pra escola a essa hora da manhã? Geralmente você demora pra acordar mais que a Liv e acaba sempre se atrasando. - fala minha mãe enquanto prepara ovos mexidos.

- Estou ansiosa pra conhecer os meus pais biológicos, não consigo dormir.

Vejo minha mãe sorrir, vou até a geladeira tirando uma garrafa de leite e pego a caixa de cereal no armário.

Depois de preparar meu cereal com leite me sentei na mesa ao lado de minha mãe.

Eu e minha mãe começamos a falar sobre assuntos aleatórios até ela ir pro trabalho.

Liv já está acordada, sei disso porque ouvi o barulho do chuveiro.

•●•●•●•●•●•um tempo depois•●•●•●•●•●

- Você viu meu cachecol? Tá muito frio lá fora então eu queria usar ele.

- Acho que estava em cima da cadeira da sua penteadeira.

- Valeu. - fala minha irmã subindo de volta para o nosso quarto.

Eu amo dias frios e chuvosos, eles me acalmam e me trazem paz de certa forma.

Apesar de eu lidar bem com o frio estou usando uma roupa mais quentinha e confortável para ir pra escola.

(n/a: look da Emily)

•●•●•●•●•●•um tempo depois•●•●•●•●•●

Estou na aula de história, não consigo me concentrar na aula.

Tudo que eu consigo pensar são nos meus pais....como será que eles são?

Como eles imaginam que eu sou? Será que eles vão ficar decepcionados comigo pela a escolha que eu fiz a 9 anos atrás?

- Senhorita Cameron? - olho pro professor - Poderia me dizer em que ano foi a queda do muro de Berlim?

Droga! Eu juro que sei essa resposta mas eu não lembro....vou ter que chutar.

- Eu não tenho certeza mas acho que foi em 89.

- Está correto. - respiro aliviada com a fala do professor.

Ele começa a fazer outras perguntas pros outros alunos e decido prestar atenção na aula.

Se eu continuar me fazendo essas perguntas sobre os meus pais o meu cérebro vai explodir.

•●•●•●•●•algumas horas depois•●•●•●•●•

15:00

- Querida eu e a Liv já estamos indo ok? Qualquer coisa nos ligue. - fala minha mãe me dando um beijo na bochecha.

- Pode deixar.

- Boa sorte maninha. - fala colocando as mãos nos meus braços - Vai dar tudo certo ok?

- Vai sim! - respondo sorrindo.

Liv me da um enorme sorriso e depois me abraça.

Vejo as duas loiras saírem de casa e me encontro em uma ansiedade imensa!

Decido que vou trocar de roupa, vou colocar uma que seja básica e confortável mas principalmente que me represente.

Que represente a minha personalidade e o meu estilo.

(n/a: look da Emily)

Eu amo usar calça jeans e tênis. O top branco eu tô usando porque combina com o restante do look e também porque eu acho ele bonitinho e confortável.

•●•●•●•●•●•um tempo depois•●•●•●•●•●

16:35

Eu acho que vou surtar. Eu tô com medo e com felicidade ao mesmo tempo e como eu sou uma tri-híbrida eu tô sentindo esses sentimentos ao extremo.

Tive uma idéia!

Subo até o quarto da minha mãe, abro seu armário e tiro de lá o álbum de fotos da família.

Pego uma foto minha do dia em que eu cheguei aqui e guardo o álbum no lugar.

Vou até a impressora da minha mãe de revelar fotos e tiro uma cópia da foto que tirei do álbum.

Quero dar ela pros meus pais já que eles não tem nenhuma foto minha dessa época...nem foto e nem lembranças....

Melhor deixar os pensamentos tristes pra outro dia.

Deixo a foto original em cima da penteadeira da minha mãe.

Depois desço de volta pra sala com a foto que eu acabei de imprimir e deixo ela em cima de uma prateleira cheia de livros.

P.O.V. Klaus:

Eu e Hayley estamos saindo da casa que alugamos para ir até a casa da bruxa para finalmente conhecer a nossa filha.

Sinceramente estou muito nervoso, eu só quero abraçar a minha filha e levá-la para Nova Orleans comigo o mais rápido possível.

- Klaus? - olho para a mesma antes de entrarmos no carro - Me diz que vai dar tudo certo.

- Minha lobinha, - coloco minhas mãos no rosto de Hayley - é claro que vai dar tudo certo! - tiro as mãos do rosto de Hayley e abro as porta do carro - Até porque, o que poderia dar errado? Estamos indo buscar a nossa filha.

Hayley entra no carro e então começo a dirigir.

- Klaus não estamos indo buscar ela, estamos indo conhecer ela.

- Depois que ela souber que foi sequestrada por bruxas acho que ela vai querer vir com a gente pra verdadeira casa dela.

- Klaus, eu só estou dizendo pra você não criar muita expectativa. Ela já tem 16 anos, tem amigos e uma família aqui, talvez ela não queria ir embora mesmo se souber o que aconteceu.

Olho para a morena ao meu lado e sinto a raiva percorrer pelas minhas veias.

- Até ontem você também queria levar ela conosco de volta pra Nova Orleans.

- E eu ainda quero Klaus! Mas eu não quero obrigar ela a fazer isso, além do mais hoje eu só quero ter a certeza de que ela não nos odeia por, talvez, achar que abandonamos ela.

- Então vamos deixar claro que nunca fizemos isso.

Decido deixar minha raiva pra lá.

Hoje é um dia feliz.

P.O.V. Hayley:

Klaus sempre foi um homem controlador, eu quero tanto quanto ele levar a Emily para a nossa casa.

Emily....eu nem pude dar um nome a ela....

Só espero que tudo de certo hoje, só espero que ela não nos odeie e que nós três possamos nos dar bem.

Por hoje essa é a minha única meta.

•●•●•●•●•●•um tempo depois•●•●•●•●•●

P.O.V. Emily:

Escuto a campainha tocar e sinto meu coração sair pela boca.

Deus por favor me acalma, porque eu acho que vou ter um treco.

Caminho até a porta pensando "será que eu ainda sei como se abre essa porta?" kkk eu tô mesmo muito nervosa.

Abro a porta e vejo um homem loiro e uma mulher com cabelos castanhos.

- Oi, podem entrar. - ambos entram e depois de fechar a porta eu caminho até eles ficando apenas alguns passos de distância - Eu sei que nós três temos muita coisa pra conversar e dar várias respostas pra várias perguntas mas antes. Será que eu posso dar um abraço em vocês?

A mulher afirma com a cabeça e eu os abraço.

Um abraço que eu queria a muito tempo, um abraço que eu devia ter sentido todos os dias mas por culpa do destino eu não pude sentir mas agora isso já não importa mais.

Porque eu estou aqui, com eles e isso era tudo o que eu precisava.

- Agora podemos conversar. - digo saindo do abraço e vendo um sorriso no rosto de minha mãe.

Mãe...eu tenho duas mães! Eu nem sei dizer o quanto eu tô feliz agora.

Eu e minha mãe nos sentamos no sofá e meu pai na poltrona em frente ao sofá.

Pai...eu sempre quis ter um pai. Sei que Wanda foi e ainda é minha mãe e pai ao mesmo tempo mas mesmo assim eu sempre quis ter um pai pra fazer coisas de pai e filha comigo...

- Eu sei que pode parecer estranho mas eu ainda não sei os nomes de vocês.

- Sou a Hayley. - fala com um sorriso simpático no rosto e colocando a sua mão sobre a minha.

- Klaus. - fala sorrindo também.

- E você é a Emily. - fala Hayley com um enorme sorriso no rosto eu afirmo sorrindo também.

- Emily você sabe porque cresceu aqui com a Wanda? - pergunta Klaus.

- O que você acha que aconteceu depois que você nasceu? - pergunta minha mãe.

- Desde de que eu me lembro a Wanda sempre me contou sobre a minha verdadeira história, não toda ela mas apenas o que cabia a ela contar. Como por exemplo que Evangeline me tirou de vocês, ela também contou que vocês não sabiam sobre mim. Sei que vocês não me abandonaram. - respondo.

- E porque não foi atrás de nós? Não queria nos conhecer? - pergunta Hayley.

- Não, eu sempre quis conhecer vocês. - respondo de imediato - Mas a Wanda também me contou o motivo de Evangeline me tirar de vocês. Vocês tinham muitos inimigos, eram perigosos...mas eu nunca acreditei muito nisso. Sempre perguntava de vocês pra Wanda mas ela não me falava muito, dizia que as suas histórias um dia vocês mesmos iriam me contar. - respondo intercalando o meu olhar entre os dois.

Sinto o olhar atento dos meus pais sobre mim.

- No meu sétimo aniversário, na hora de assoprar as velas eu desejei conhecer alguém da minha família biológica, qualquer um. Então naquela noite eu sonhei com uma garotinha, ela devia ter a minha idade na época, era ruiva. Estava desenhando em frente a uma casa enorme, mas a casa ficava em lugar afastado, eu lembro que tinha uma floresta perto da casa. - falou sorrindo por conta da lembrança.

Klaus e Hayley me olham surpresos.

- Eu gostava de pensar que aquela garotinha era minha irmã.

- E ela é. - fala Klaus me fazendo o olhar surpresa - É sua irmã gêmea.

- O nome dela é Hope. - fala Hayley.

- É um nome lindo. - digo sorrindo - Bom, depois desse sonho eu fiquei obcecada por saber mais sobre vocês. Mas eu nem tinha seus nomes e pra uma criança de 7 anos seria difícil conseguir essa informação sozinha, ainda mais porque a internet não ajudava muito.

Klaus ri.

Respiro fundo, porque só de lembrar sobre o que eu vou falar agora já me faz querer chorar e também porque eu sei que o que vou dizer agora muda tudo.

- Duas semanas depois a Wanda sofreu um acidente de carro e entrou em coma, ela ficou assim por 3 semanas. Sentia que era minha culpa, eu queria tanto encontrar a família que eu não tinha que acabei esquecendo da família que me acolheu.

- Não foi sua culpa. - afirma Hayley e eu afirmo com a cabeça.

- Mas naquela época eu não acreditava nisso. Liv, a minha irmã adotiva, estava com tanto medo de perder a mãe, a única pessoa da família viva. Eu também estava com medo de perder a única figura materna que eu tinha. - sinto a mão de Hayley se afrouxar da minha - Então por nós três eu fiz uma promessa, eu não iria mais atrás de vocês. Eu iria focar naquilo que eu tinha, na mulher que me acolheu e que cuidou de mim como uma filha e na garotinha com quem eu dividia o meu quarto e brincava de boneca. - respiro fundo - No dia em que eu fiz a promessa a Wanda acordou do coma, eu sei que pode ter sido apenas uma coincidência mas eu recebi aquilo como uma resposta, então não procurei mais vocês.

Hayley me olha com compreensão.

- Eu abandonei vocês quando fiz aquela promessa. Eu não quero mas eu entendo se ficarem decepcionados comigo. - digo já não segurando minhas lágrimas. Não conseguindo olhar pra nenhum dos dois meu olhar vai pro chão.

Klaus se levanta e vem até mim.

- Olha pra mim e me escuta com atenção. - faço o que ele pediu - Nunca, não importa o que você tenha dito ou feito no passado ou o que você vai fazer no futuro. Você nunca vai me decepcionar!

Me levanto e o abraço, deixando as lágrimas saírem porque agora eu sei que todo esse peso que eu carregava comigo pelo medo de ser uma decepção pro meu pai, não existe mais.

Saio do abraço e Hayley se levanta ficando do meu lado.

- No momento em que eu soube que você existia eu fiquei tão feliz mas eu fiquei com tanto medo também. Porque quando eu tinha a sua idade eu achava que os meus pais biológicos tinham me abandonado e eu odiava muito eles por isso. Mas foi só à alguns anos que eu descobri que eles morreram tentando me proteger. Estava com tanto medo de você achar que nós tínhamos abandonado você, fiquei com tanto medo de você me odiar do mesmo jeito que eu odiava eles. - fala chorando.

- Eu nunca achei isso, então você não precisa mais ter esse medo porque eu não te odeio, nunca odiei. - ela me abraça e sinto meus olhos se encherem de lágrimas de novo.

- Então vamos deixar uma coisa clara aqui. - fala meu pai assim que eu e Hayley saímos do abraço - Nós não estamos decepcionados com você e você não nos odeia. - eu e Hayley afirmamos - Ótimo, agora vamos falar de coisas alegres. - afirma sorrindo.

Acabei rindo um pouco com sua última fala.

Nos sentamos de novo.

- Que tal começarmos pelas várias perguntas? - pergunta Hayley me olhando.

- Eu sempre quis saber porque eu sou uma tri-híbrida. Vocês sabem por que?

- Eu sou o híbrido original. O primeiro da história. - fala meu pai me deixando totalmente surpresa.

- Eu era uma lobisomem mas por conta da gravidez acabei virando uma híbrida também.

- O porque de eu ser uma híbrida eu entendi mas porque a parte bruxa?

- Sua avó era uma bruxa, então é meio que de família. - explica meu pai.

- Minha irmã também é uma tri-híbrida?

- Sim. - responde Hayley.

- E aonde eu nasci?

- Nova Orleans. - responde o meu pai.

- Em uma igreja. - completa Hayley me deixando confusa.

- As bruxas tinham o interesse de roubar a sua irmã, por isso me levaram para a igreja. Seria mais fácil tirar ela de mim lá.

- Ah.

- E eu morri, por isso não vi quando Evangeline te levou. - afirmou Hayley.

- Eu já tinha ido atrás da Hope por isso não pude te salvar. - fala Klaus.

- Tudo bem, vocês não sabiam que eu existia.

- Mas nós deveríamos. Quer dizer eu ouvi um coração na barriga da Hayley quando soube da gravidez. - fala Klaus com um olhar distante.

- Não ouviu dois?

- Não. - afirma Klaus.

- Mas então..? Eu não entendo. - digo.

- E nem nós, o fato de nunca termos desconfiado de que você existia foi exatamente por isso. Klaus ouviu apenas um coração e eu sentia apenas um bebê dentro de mim.

- Que estranho. - digo.

- Mas isso não importa mais. Agora nos conte sobre você...o que gosta de fazer? - pergunta meu pai.

- Bom, quando eu era pequena comecei a fazer ginástica artística pra ajudar a controlar o meu lado sobrenatural. Eu tinha muitas emoções e era difícil lidar com todas elas ligadas ao máximo. Então eu comecei a fazer as aulas, assim eu me concentrava apenas nos exercícios. Fora que era divertido, eu acabei gostando e mesmo não precisando mais eu ainda faço as aulas.

- Sua tia fez esse esporte durante um tempo também. - falou meu pai.

- Eu tenho uma tia? - pergunto feliz e supresa.

- Tem, também tem outra tia e mais quatro tios também, mas só dois dos quatro estão vivos então... - fala meu pai e eu afirmo com a cabeça - Ah, mas não se preocupe os que ficaram vivos são os mais legais.

Acabei rindo.

- Eles também são híbridos?

- Não, seus tios e sua tia Rebekah são vampiros originais. A nossa mãe não queria perder os filhos então criou um feitiço pra nós vivermos para sempre. Criando assim os primeiros vampiros da história. - explicou meu pai.

- E a sua outra tia, a Freya, é uma bruxa. - informa Hayley.

- Porque ela não virou vampira como os outros?

- Resumindo, porque ela foi sequestrada pela sua tia-avó quando ainda criança, então ela não estava conosco quando o feitiço foi lançado. Pra falar a verdade até uns anos atrás nós achamos que ela estava morta. - explica o loiro.

Estou surpresa.

- Como virou híbrido se não tinha ninguém pra te transformar? - pergunto curiosa.

- Eu nasci lobisomem mas minha mãe não sabia que eu era um. Então ela me transformou em um vampiro no mesmo ritual que fez com os seus tios. Mas ai depois de saber que eu virei um híbrido ela fez um feitiço para prender o meu lado lobisomem, então por séculos eu era apenas um dos vampiros originais.

- E como quebrou o feitiço? - ele me olha preocupado e seu olhar vai para Hayley.

- Eu tive que matar algumas pessoas. - fala voltando a olhar pra mim.

- Entendi. - respondo normalmente.

Não fiquei surpresa ou assustada com sua resposta, ele é um híbrido original que viveu por séculos é óbvio que já deve ter matado muita gente.

- Mas e vocês? O que gostam de fazer no tempo livre? - pergunto curiosa.

- Seu pai gosta de pintar. - olho pro mesmo sorrindo e com o olhar surpreso.

- É um dos meus muitos talentos. - rio com seu tom de superioridade.

Hayley ri e depois revira os olhos.

- Mas e você? Tem algum hobby? - pergunto olhando pra Hayley.

- Não mas eu gosto de ler...isso conta?

- Conta.

- Você já saiu de NY? - pergunta meu pai.

- Não, eu sempre quis conhecer vários lugares. Nova Orleans é um deles. - vejo meu pai abrir um enorme sorriso.

- Bom, nesse caso acho que você deveria vir conosco. Para conhecer a sua cidade e o resto da sua família. O que acha?

- Klaus. - Hayley o repreende e ele olha pra ela com un olhar irônico - Se lembra do que conversamos mais cedo?

- Eu adorei o convite. - digo sorrindo interrompendo a repreensão - Talvez se for pra passar uma semana lá, pra eu poder conhecer o restante da minha família...eu possa ir.

Vejo Klaus diminuir o sorriso no rosto mas ele continua sorrindo.

- Uma semana...bom, você vai se apaixonar pela cidade.

- Nós vamos embora esse final de semana, pode vir conosco. E pode levar a Wanda e a Liv junto se quiser. - fala sorrindo de forma compreensível enquanto faz um carinho nas minhas costas como se estivesse se desculpando pela forma como meu pai havia feito o convite.

- Obrigada, eu vou falar com elas.

- Bom, já está tarde então eu acho melhor nós irmos agora. - fala Hayley.

- Tudo bem mas antes de irem. - vou até a prateleira e pego a foto - Eu queria que ficassem com essa foto.

Entrego a foto nas mãos de Hayley e Klaus para ao lado dela também olhando a foto.

- Achei que poderiam querer alguma foto minha dessa época. - digo meio sem graça - Foi tirada no dia em que eu cheguei aqui.

- Obrigada. - Hayley sorri com os olhos cheio d'água e me abraça.

- Tchau filha. - falou Klaus com um enorme sorriso o que me fez sorrir também, eu o abracei.

- Tchau. - digo saindo do abraço, eu queria MUITO mas eu não senti que era a hora certa de chama-ló de pai.

Ele e Hayley vão embora, eu me sento no sofá e respiro fundo sentindo um alívio imenso.

Ponto de vista da narradora:

Antes de entrarem no carro Hayley para de caminhar.

- Klaus, eu te disse que nós só viemos aqui para conhece-lá.

- Ela mesma disse que sempre quis conhecer Nova Orleans, eu apenas fiz o convite para ela vir conosco.

- Eu sei, eu só...não quero que ela se sinta pressionada.

- Você viu como ela ficou feliz por saber que tem tios? - perguntou o homem mudando de assunto.

- Ela ficou bem animada. - Hayley se lembrou de outra coisa - Ela sonhou com a Hope uma vez...será que a Hope já sonhou com ela também?

- Podemos perguntar.

Ambos entram no carro e vão para a casa em que alugaram.

Hayley só tirou os olhos da foto da filha de quando era bebê quando foi dormir, já Klaus passou a noite acordado olhando a foto e pensando no que Emily havia dito.

Klaus ficou triste por saber que sua filha teria feito aquela promessa mas ele também entendia o lado dela.

Ele foi honesto dizendo que ela nunca seria uma decepção pra ele mas...será que ele seria uma decepção pra filha?

Afinal de contas ele já havia matado tantas pessoas apenas por prazer. O que ela acharia disso?

Klaus viu que sua filha não se assustou quando ele disse que havia matado pessoas para quebrar sua maldição mas ele ainda tinha medo de ela o ver como um monstro.

Na casa da família Cameron a noite foi agitada e cheia de falação.

Assim que Wanda e Liv chegaram em casa Emily contou, quase, tudo para elas sobre a sua conversa com seus pais.

Emily viu como Wanda ficou havia ficado feliz pela filha finalmente ter conhecidos os pais.

Então Emily achou melhor não contar sobre o convite que Klaus a tinha feito e nem que Hayley havia convidado Wanda e Liv para a viagem.

Emily tinha medo de deixar a mãe triste com o pensamento de que Emily fosse abandonar as duas.

Emily não pretende fazer isso, então achou melhor fazer a pergunta no dia seguinte.

Assim ela teria certeza de que o dia acabaria bem e feliz, o que de fato aconteceu.










O que vocês acharam? Espero que tenham gostado do capítulo porque eu chorei escrevendo ele kkk.

3500 palavras! Estou de parabéns não estou?

Bjs! ♡

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