wolf moon ✵ sterek

By xbeauxny

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[ 𝐥𝐮𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐨𝐛𝐨 ] ❝e quando as chamas sobem, eu posso ouvir o choro de um lobo solitário❞ Scott McCall... More

𝑾𝑶𝑳𝑭 𝑴𝑶𝑶𝑵
𝒆𝒍𝒆𝒏𝒄𝒐
1. prólogo
2. cara, aquele era o derek hale...
3. é o derek, ele é o lobisomem
4. não mais...
5. eu vi você no campo
6. eu acho que é aconito
7. não, você parou pra cozinhar no seu forninho de lobisomem
8. por que tá parecendo que você é o batman e eu sou o robin?
9. liga o carro ou vou rasgar sua garganta, com meus dentes.
10. ele tá começando a feder... a morte
11. fui eu
12. eu não vou assistir "diário de uma paixão" de novo
13. depende do que você considera como boa notícia
14. deu o nome da sua filha de "Stiles Stilinski"?
15. seu yoda eu vou ser
16. obrigado, mccall. obrigado.
17. não seja um lobo azedo
18. eu odeio seu chefe
19. você quer ouvir em espanhol? no.
20. tem certeza que era derek hale?
21. encontraram o derek?
22. me chama de biles, ou eu juro por deus que te mato
23. se você me ajudar a encontrar ele, te ajudo a matar ele
24. uma mordida, um arranhão...
25. "pai, derek hale tá no meu quarto traz sua arma?"
26. stiles, sai dai! é ele, ele é o alfa
27. acredite em mim, eu sei
29. bela jogada, scott, bela jogada.
30. estamos. fechados.
31. ele não tá apaixonado pela allison. não como o scott...
32. a medalha fields é o que eu vou ganhar
33. o usuario dele é allison? a senha dele é allison também?
34. stiles, você vai pra escola?
35. eu sou o alfa agora
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28. e eu vou ter uma eternidade no menor círculo do inferno

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By xbeauxny



VINTE E OITO
L.M.

— Allison... — Digo tentando acompanhar a morena, ela tinha trazido a gente pras reservas, e eu não tinha ideia do motivo. — Quando disse de fazer uma coisa antes de fazermos compras... Uma caminhada de 8km na floresta, não era o que eu esperava.

— Antes que eu esqueça. — Encaro as costas da minha melhor amiga, que não parava de andar, ela tinha uma bolsa em seus ombros. — Queria te perguntar se você tá de acordo com uma coisa. — Respiro fundo, não imaginando o que fosse, mas temendo um pouco. — Jackson me chamou para o baile de inverno.

— Chamou? — Digo fraco, claro, ele tinha terminado comigo e podia chamar quem ele quisesse, não esperava que fosse minha melhor amiga ou que seria rápido assim.

— Como amigos, mas queria saber se tá de acordo antes. — Ela diz, andando um pouco mais rápido, apresso o passo tentando acompanhar.

— Claro. — Digo rapidamente. — Desde que só amigos.

— Sim, digo... — Ela começa e eu me arrependo amargamente desse assunto ter continuado. — Não é como se eu fosse levar ele pra sala do treinador durante o treino de Lacrosse pra gente dar uns amassos. — Okay, me arrependi mesmo.

— Sobre isso... — Respiro fundo, enquanto andávamos, dei meu melhor pedido de desculpas, e não tocamos mais no assunto. Quando chegamos no local que ela queria, Allison tira um arco e flecha daquela mochila, sabia que ela já tinha praticado no passado, mas o que ela queria fazer com aquilo agora? — O que isso faz? — Pergunto olhando a ponta de flecha que ela segurava. — Ela sorri, terminando de rosquear a ponta em uma das flechas sem cabeça.

— Estamos prestes a descobrir. — Ela levanta, colocando a flecha na corda, e puxando pra trás, quando a flecha atinge a arvore, faíscas voam da explosão causada pela ponta de flecha que ela colocou, encaro Allison que abaixar o arco.

— Que diabos foi isso?

— Não sei.

— Bom, isso foi divertido. — Digo me aproximando dela. — Mais alguma arma letal que queira experimentar? — Ficamos encarando a arvore atingida, e de repente, em volta, começo a escutar barulhos, estraladas, como se alguém andasse por ali. Ela me entrega o arco, olhando para trás.

— Segura isso.

— O quê? Por quê? — Pergunto segurando a base do arco.

— Porque acho que ouvi alguma coisa.

— E daí que você ouviu alguma coisa? — Ela tira a luva da mão que segura a flecha.

— E daí, que eu quero descobrir o que é. — Ela quer ir ver? — Não se preocupa. Provavelmente não é nada. — E com isso, Allison anda em direção de onde ouviu o barulho, me deixando parada com o arco, ótimo.

S.S.

Depois do episódio com Jackson, deixei Scott na entrada da reserva. Ele disse que o pai da Allison contou pra ele, no dia que ele roubou o colar dela, que ela fazia caminhadas naquela trilha, o plano dele era encontrar ela no meio da trilha, e dizer que achou o colar na escola. Vamos rezar para isso dar certo.

Chegando em casa, corro em direção a cozinha. Abro a geladeira, pegando uma garrafa de suco, quando me viro pro armário de copos, meu olhar caí sobre meu pai, que estava de óculos e com uma caneta na mão, e cheio de papéis sobre ela, papelada em casa? Não deve ser coisa boa, sorrio olhando em sua direção.

— O que você tá fazendo? — Pego o copo no armário, colocando suco nele.

— Trabalhando. — Concordo com a cabeça, bebendo o suco rapidamente e colocando o copo na pia.

— Alguma coisa que eu possa ajudar? — Coloco o suco na geladeira, e me viro em sua direção.

— Sabe, se me servir uma dose de uísque eu agradeço. — Faço uma careta com isso, mas me aproximo da garrafa guardada no armário pegando ela e um copo. Volto pra mesa, notando que já tinha começado a anoitecer, me sento, colocando a garrafa de um lado e o copo na minha frente.

— Alguma pista? — Digo esticando a mão pra puxar um dos papeis, mas ele bate na minha mão com a caneta, o que me faz reclamar de dor e olhar torto pra ele.

— Sabe que não posso falar disso com você. — Faço uma careta, pegando a garrafa e abrindo facilmente, quando vou colocar no copo ele me avisa. — Não muito. — Encho parando em menos da metade, quando uma ideia estúpida vem na minha cabeça. Tempos desesperados não era desculpa pra deixar seu pai bêbado, era? Respiro fundo, me arrependendo antes de começar meu plano, me desculpa pai... Encho o copo um pouco além da metade.

— Certo. — Fecho a garrafa, olhando o conteúdo do copo, seguro ele, aproximando do meu pai. — Aqui está, pai.

— Obrigado. — Ele diz sem olhar pro copo, pegando ele.

— Saúde. — Dou um sorriso fraco vendo ele virar o copo de uma vez, respiro fundo, desviando o olhar.

— Sabe, Derek seria totalmente muito Hale... — O olho confusa, poucos dias atrás eu senti na pele os efeitos de uma dose de uísque, então, sabia que era muito rápido. — Muito Hale...

— Muito mais fácil? — Pergunto tentando completar sua frase.

— Fácil. Isso. — Comemoro com os dedos, imitando ele. — Seria muito mais fácil de pegar ele, se conseguíssemos uma foto atual dele.

— Como vocês não têm uma foto dele? — O pessoal da delegacia tinha literalmente foto de praticamente todo mundo da cidade, como não tinham foto de uma pessoa em específico?

— Isso é o mais estranho. — Prendo o cabelo em um coque, enquanto tentava ver a foto que ele segurava. — Toda vez que tentamos fichá-lo, é como se dois... Raio laser apontassem pra câmera. — Puxo a foto de sua mão, encarando a figura. Era realmente isso, seu corpo aparecia, mas seu rosto era ofuscado por duas luzes fortes, então, lobisomens não aparecem em fotos?

— Legal. — Sussurro olhando a foto.

— Meu Deus. — Vejo meu pai tirar os óculos, jogo a foto em cima da mesa novamente, olhando meu pai. — Deus, essa dose me pegou em cheio. E sempre tenho que dizer, se repetir algo...

— Ei pai, sou eu. — Digo olhando ofendida pra ele. — Não vou dizer nada. Qual é. — Pego um dos arquivos em pasta na minha frente, tirando os papéis de dentro, e lendo rapidamente por cima.

— É que todos estão conectados. — Concordo com a cabeça, ainda lendo, o primeiro papel falava sobre o cervo que foi encontrado com uma espiral desenhado no estomago. — O motorista de ônibus que foi morto, era um investigador de seguros do incêndio da casa dos Hale. — Me aproximo pra olhar o arquivo que estava em sua mão.

— "Terminado sob suspeita de fraude". — Leio em voz alta, meu cérebro começava a pensar que talvez tivesse algo ali, e não minha curiosidade fazendo meu pai ficar bêbado pra eu saber.

— Exatamente.

— Quem mais? — Pergunto olhando a foto dos ferimentos das vítimas, todas com mordidas de lobo, ou como eu bem sei, lobisomem.

— O balconista da locadora que teve a garganta cortada, é um assassino condenado, com histórico de incendiário. — Tudo se conectava com o incêndio.

— E os dois garotos que foram mortos na floresta? — Pergunto olhando pro meu pai.

— Todos tinham antecedentes, incluindo...

— Incendiários. — Completo sem ele precisar dizer. — Talvez todos tinham algo a ver com o incêndio. — Meu pai bate a mão na mesa, e eu sei que ele queria parar por ali, eu via em seus olhos, mas seguro a garrafa olhando pra ele com um sorriso no rosto. — Outra rodada?

— Não, chega.

— Corta essa, pai. — Eu nem sei como ele tinha ficado depois do fiasco que foi o meu primeiro jogo de Lacrosse, e agora eu já estava aprontando de novo, tempos de desespero, né? — Você trabalha muito duro, merece. — Ele respira fundo, sorrindo pra mim.

— Meu Deus, vou ter uma baita ressaca. — Dou risada quando ele começa a sinalizar com a mão pra colocar mais.

— Quis dizer que você vai ter uma baita noite de sono. — Me viro de costas pra ele parando de rir, olhando pra garrafa e o copo. — E eu vou ter uma eternidade no menor círculo do inferno. — Despejo o líquido e rezo pra descobrir mais coisas ou isso tudo era em vão. Depois de um tempo bebendo e jogando conversa fora, acompanho sua mão enquanto ele girava o copo no canto da mesa, quando vi que sua mão vacilou e o copo ia cair no chão, então, antes mesmo dele conseguir sair da mesa, pego ele o colocando de volta na mesa, ele me olha e depois coloca a mão sobre o rosto.

— Stiles, tem tantas perguntas.

— Tipo o quê? — Pergunto olhando pra ele.

— Se Derek... Queria matar os envolvidos no incêndio, por que começar pela irmã? — Porque não foi o Derek, e sim o tio surtado dele. — Ela não teve nada a ver com isso. Por que fazer parecer que um animal fez aquilo? — Precisava ligar pra alguém, avisar as intenções de Peter. — Quando aquele puma apareceu no estacionamento, chequei com o controle de animais. Sabe que as ocorrências de animais selvagens aumentaram 70% nos últimos meses? — Encosto minhas costas na cadeira, respirando fundo. — É como se estivessem loucos, fugindo das florestas. Não sei.

— Ou algo tá assustando eles. — Ele olha pra mim com um sorriso no rosto, mas tudo que eu consigo fazer é encarar a mesa pensando sobre isso.

— Senti falta de conversar com você. — Pego meu celular no bolso, desbloqueando ele. — É como se nunca tivéssemos tempo.

— Pai, tenho que fazer uma ligação. Desculpa. — Odiava deixar ele ali, mas meu cérebro gritava pra falar com Scott sobre isso. Me levanto rapidamente. — Volto logo.

— Eu sei. Sinto falta disso. — Viro de costas, discando o número de Scott, mas o que ele disse em seguida, fez eu me arrepender de tudo que aconteceu aquela noite. — E sinto falta de sua mãe. — Olho para trás, sentindo meu coração apertar.

— O que você disse? — Digo fraco, encarando meu pai que pega a garrafa inclinando ela até o copo, apresso o passo para perto dele segurando a garrafa, o impedindo de colocar mais uísque.

— Obrigado. — Ele diz depois de sorrir fraco, como se estivesse envergonhado, respiro fundo olhando ele ficar ali sentado, encarando o nada, essa ideia foi péssima, e eu me arrependia muito.

S.M.

— Agora não, mãe. — Digo olhando pra porta depois de ter ouvido alguém bater, quando a pessoa insiste em bater, me levanto caminhando até ela. — Disse que agora não. — Quando abri a porta, e dei de cara com Allison podia dizer que não esperava, eu esperava literalmente qualquer um, menos ela.

— Desculpa. Sua mãe me deixou entrar. — Ela diz calma, depois de respirar fundo, ela me encara. — Podemos conversar? — Dou espaço pra ela entrar no quarto, ela rapidamente se senta na minha cama, ficando em silêncio no começo.

— Quer que eu diga algo antes? — Pergunto olhando pra ela, já estávamos algum tempo em silêncio, talvez se eu começasse a conversa fluiria.

— Não.

— Certo. — Ela estava com a mesma roupa de quando nos vimos mais cedo, agora tinha a adição do colar, mas de resto estava igual, depois de me dar um choque nas reservas, ela tinha me abraçado e praticamente corrido para longe de mim, mas eu já contava como um avanço. — Quer que eu te deixe sozinha por alguns minutos?

— Por que iria querer isso? — Ela me pergunta, me olhando torto.

— Sei lá. — Digo desviando o olhar. — É que... Você veio aqui e disse que queria conversar. E agora estamos aqui faz 10 minutos e você ainda não disse nada, e tá começando a me assustar.

— Desculpa. — Ela fala rápido com um sorriso no rosto. — É um pouco difícil começar. Isso vai parecer bem ridículo. — Encaro ela, minha vida tem andado um pouco ridícula faz um tempo. — E acho que... Não quero que ria de mim.

— Eu nunca riria de você. — Ela me olha e sorri, então desvia o olhar e respira fundo.

— É sobre minha família.

— Certo.

— Um tempo atrás, eu peguei eles mentindo. — Concordo com a cabeça, indicando que ela podia continuar. — Uma pequena. Quando minha tia chegou, teve um problema no carro, e meu pai disse que era um pneu furado, mas ela disse que tava sem bateria. — Me lembro bem dessa noite, Peter atacou ela e depois ela atirou no Derek.

— Talvez tenha sido um mal entendido.

— Foi o que pensei também. — Ela concorda com a cabeça, hesitando na hora de continuar. — E então achei vidro no carro dela, como se a janela tivesse sido quebrada. Tenho ouvido algumas conversas realmente estranhas. — Engulo em seco, olhando para ela nervoso. — Acho que algumas delas têm a ver com Derek.

— Tem certeza?

— Tenho. — Ela respira fundo. — Acho que ele não...

— Scott, vou chegar tarde em casa hoje. — Allison é interrompida por minha mãe, que entra no quarto, nós nos levantamos da cama, provavelmente com a maior cara de tacho. Minha mãe estava arrumada, como se fosse sair pra algum lugar muito chique, ela tava muito bonita. — O quê? O que tem de errado? O cabelo, a maquiagem?

— Não. Não, nada. — Digo rapidamente, vendo Allison sorrir pra ela. — Você tá linda.

— Tá maravilhosa. — Allison completa, fazendo minha mãe abrir um sorriso enorme no rosto.

— Maravilhosa... — Digo, e logo encaro ela torto. — Por que tá assim?

— Porque, maravilhosamente, vou jantar com alguém do sexo masculino com mais de 16 anos. — Isso era ótimo, mas com quem ela sairia?

— Quem?

— Um representante médico que foi hoje no hospital. — E ele foi rápido assim? E dizem que os adolescentes que são apressados. — Começamos a conversar, e a próxima coisa que lembro é dizer sim pro jantar e eu tô me odiando por faltar na academia semana passada.

— Qual representante médico? — Pergunto olhando pra ela, e é quando a campainha toca e ela se desespera.

— Esse representante. E eu não tô pronta. — Ela se desespera mais ainda, fazia tempo que ela não ficava nervosa por causa de um encontro. — Não terminei de me arrumar. Se puderem segurá-lo na porta e conversarem com ele, apenas... Sejam gentis. — Ela sai do quarto, e eu me viro pra Allison.

— Só um minuto, tudo bem?

Saio do quarto rapidamente, indo em direção das escadas, desço correndo praticamente, quando ouço a campainha tocar novamente. Quando estou prestes a abrir a porta, algo me para. Um sentimento estranho que já havia sentido antes e quando escuto os batimentos cardíacos da pessoa que estava do outro lado, eu sabia, era ele.

Afasto minha mão da maçaneta, ouvindo a campainha tocar novamente. Respiro fundo, ouvindo minha mãe gritar do andar de cima, olho novamente pra porta, ouvindo a campainha mais duas vezes, novamente minha mãe grita lá de cima, e eu sinto meu coração sair pela boca quando olho pra porta e vendo a maçaneta girar. Mesmo jogando meu corpo pra frente pra tentar impedir, a porta se abre revelando ninguém do outro lado.

— O que você tá fazendo? — Olho para trás, vendo minha mãe um pouco abaixada olhando pra mim. — Não vai convidá-lo pra entrar? — O quê? Me viro novamente dando de cara com ele.

— Olá.

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