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Kendell Marano Parker.
Sabem quando tem muita iluminação batendo no rosto, enquanto você está no seu último sono, é o que está acontecendo comigo.
Abro meus olhos à contragosto e devido a luz que incomodava, pisquei algumas vezes até notar que eu estava em um quarto de hospital...
Trillimmm - foi o barulho que a minha mente fez.
Ninguém me julga!
Recordei-me quase que imediatamente do que tinha se passado, e senti minha cabeça doer no mesmo momento.
É incrível como dormir elimina todas às dores, vou passar à dormir mais!
Eu me recordo que aquele montão de policiais, ou seja lá o que fossem, me viram praticamente nua, todos!
Que vergonha!
Lágrimas inundam os meus olhos com a lembrança mais triste.
- Kendell?! - do nada vejo a Jenny entrar. - Porquê está chorando, querida? - ela questiona passando a mão na minha bochecha, limpando à lágrima inevitável.
- O meu celular chique, Jenny! - digo com uma enorme dor no peito. - Ele foi praticamente assassinado. - completo e ela revira os olhos rindo.
Insensível.
- Kendell! - ela diz, como quem dissesse "é sério?"
Ela não entende que a geringonça tinha valor emocional.
- Você compra outro, o importante agora é saber se você está bem. - ela diz e quase que imediatamente por alguma razão dos infernos, me recordo do chefinho.
- O Liam? Ele está bem? Teve um tiro, ele se machucou? - as questões saem quase que automaticamente, já que pelos vistos estavam reprimidas na minha garganta.
- Ele está bem, agora que você está bem. - ela diz sorrindo.
Não me diz essas coisas Jenny, eu tenho problemas.
- O tiro que você ouviu, provavelmente foi o que ele deu no Chris. - ela responde.
E meu coração se enche de alegria.
- Aquele nojento morreu? - nunca me senti tão feliz fazendo essa pergunta.
- Infelizmente não, mas ele já foi preso. - ela responde sorridente. - Mulher, você nos pregou cá um susto! - ela diz por fim me abraçando.
Own tão querida.
- Desculpa! - peço, porque de certeza tenho sido uma grande massada para essa família desde que cheguei.
- A culpa não foi sua. - ela diz enquanto coloca seu cabelo para trás da orelha. - Ao que parece aquele homem é mesmo doente mental. - ela completa e eu riu sarcástica.
- Quase? - a questiono. - Aquele é o próprio Jeff the killer. - respondo e a porta é aberta outra vez.
- Senhorita Kendell, vejo que já acordou. - o médico já conhecido diz constatando o óbvio. - Sente alguma dor? - ele questiona.
- Meu corpo todinho dói. - deixo claro. - Mas nem tanto quanto a minha cabeça. - respondo, me recordando dos puxões e batidas.
- Diminuirão em breve. - ele diz. - Sua cabeça teve de levar pontos por causa de uma pancada que causou um corte profundo. - ele diz e olha o que aquele canalha e os canalhas dele me fizeram, me transformaram em boneca de pano.
- Minha cabeça foi cozida? - questiona incrédula, passou uma agulha aqui.
- Sim. - ele responde. - Se recorda de tudo que vivenciou hoje? - ele questiona.
- Infelizmente sim. - respondo enquanto ele anota algo.
- Então não tem porquê impedir que a polícia venha pedir o seu depoimento. - ele diz e se retira.
- Eu vou sair, agora que a polícia vai entrar, ninguém mais vai acabar com a confusão lá fora. - ela diz sarcástico.
- Que confusão? - questiono e ela ri.
- O Liam e o Gregory Louis, aquele dono da rede de jóias. - ela diz explicando e eu assinto já sentindo o meu coração pular. - Parece que a qualquer momento um dos dois vai matar um ao outro. - ela diz rindo, antes que eu abrisse a minha boca, os policiais entram, e ela sai.
E começa à história toda, desde a bendita troca que o psicopata e os drogados que dizem ser meus pais fizeram.
Jennifer Blande.
- Eu ainda não percebi o porquê da sua presença aqui! - meu irmão diz e o olhar de desgosto é mútua entre ele e o Gregory.
Na verdade eu também não sei o porquê dele estar aqui, viemos assim que soubemos que a Kendell estava jorrando sangue e estava no hospital.
- É a mesma pela qual você também está aqui. - ele responde e como?
- Desculpa, mas eu também não percebo. Aonde o senhor conheceu a Kendell? - questiono.
- Eu sou o chefe da Kendell, ela começará a trabalhar para mim. - ele diz e como assim?
O que se passou que eu não sei.
A cara do meu irmão, não é das boas, e do Loan não parecia melhor.
- Filho, estamos em um hospital. - minha mãe diz já acalmando o filho explosivo que ela tem. - Seja mais moderado. - ela diz e ele escuta, mas às faíscas dos olhares trocados entre os dois, era quase visível.
A porta do quarto em que a Kendell está é aberta, anunciando a saída dos policiais. Não demorou nem um segundo para o Gregory entrar no quarto.
O que está acontecendo?
Vejo meu pai apertar o ombro tenso do Liam.
Que não haja fogo nesse hospital.
Kendell Marano Parker.
Assim que os policiais saem, a porta é aberta e vejo o Gregory Louis, entrar.
Surpreendentemente o filho do meu boss maior, está mesmo preocupado comigo.
- Kendell, como você está? - ele diz se aproximando da minha cama, e o cheiro de perfume caro fica mais forte.
- Sim, eu estou bem obrigada. - respondo e ele assente. - E, obrigada por ter tentado me proteger quando foram a sua empresa. - agradeço e ela sorri.
- Eu o faria outra vez. - ele diz e humn gostei. - Não tem porquê agradecer. - ele diz e eu sorriu agradecida.
- Er... - o que eu vou responder à esse homem. - Espero não ter feito um grande estrago na sua empresa. - falo.
- Não, não se preocupe. - ele diz e sorri. - Agora é a nossa empresa. - ele diz e é isso gente, eu não fui despedida do estágio?
- Eu continuo estagiando? - pergunto feliz da vida.
- Claro, porquê não continuaria? - ele responde sorrindo.
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