wolf moon ✵ sterek

By xbeauxny

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[ 𝐥𝐮𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐨𝐛𝐨 ] ❝e quando as chamas sobem, eu posso ouvir o choro de um lobo solitário❞ Scott McCall... More

𝑾𝑶𝑳𝑭 𝑴𝑶𝑶𝑵
𝒆𝒍𝒆𝒏𝒄𝒐
1. prólogo
2. cara, aquele era o derek hale...
3. é o derek, ele é o lobisomem
4. não mais...
5. eu vi você no campo
6. eu acho que é aconito
7. não, você parou pra cozinhar no seu forninho de lobisomem
8. por que tá parecendo que você é o batman e eu sou o robin?
9. liga o carro ou vou rasgar sua garganta, com meus dentes.
10. ele tá começando a feder... a morte
11. fui eu
12. eu não vou assistir "diário de uma paixão" de novo
13. depende do que você considera como boa notícia
14. deu o nome da sua filha de "Stiles Stilinski"?
15. seu yoda eu vou ser
16. obrigado, mccall. obrigado.
17. não seja um lobo azedo
18. eu odeio seu chefe
19. você quer ouvir em espanhol? no.
20. tem certeza que era derek hale?
21. encontraram o derek?
22. me chama de biles, ou eu juro por deus que te mato
23. se você me ajudar a encontrar ele, te ajudo a matar ele
24. uma mordida, um arranhão...
25. "pai, derek hale tá no meu quarto traz sua arma?"
26. stiles, sai dai! é ele, ele é o alfa
28. e eu vou ter uma eternidade no menor círculo do inferno
29. bela jogada, scott, bela jogada.
30. estamos. fechados.
31. ele não tá apaixonado pela allison. não como o scott...
32. a medalha fields é o que eu vou ganhar
33. o usuario dele é allison? a senha dele é allison também?
34. stiles, você vai pra escola?
35. eu sou o alfa agora
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27. acredite em mim, eu sei

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By xbeauxny



VINTE E SETE
S.M.

— STILES! — Grito no meio do campo, o jogo tinha acabado, e os outros jogadores estavam pulando de alegria, havíamos ganhado, e Stiles não estava em nenhum lugar. Acabei sendo arrastado pro vestiário pelos outros jogadores comemorando. — Stiles... Alguém viu a Stiles? — Grito no meio dos jogadores, que apenas ignoram, começo a dar uns passos pra trás. — STILES! Alguém viu ela?! — Esbarro em alguém, me viro já pedindo desculpa, achando que é um dos jogadores, e então me deparo com Allison. Nos olhamos, e ela desvia o olhar sorrindo, enquanto um dos jogadores para do nosso lado gritando sobre as estaduais e vai embora.

— Você foi... — Ela começa depois de rir do cara das estaduais. — Incrível, no jogo.

— Obrigado, você também. — Dou um sorriso bobo, e ela me olha confusa pelo que tinha dito. — Quero dizer, não foi isso que eu quis dizer.

— Não. — Ela diz rindo. — Eu fiz coisas incríveis na torcida. Pode me agradecer.

— Você fez?

— Totalmente. — Dou um sorriso fraco e ela continua. — Gritei "vai time" e "defesa, defesa", sem respirar. Quebrei meu recorde. — Ela dá um sorriso enorme, e o número 21 volta a gritar sobre as estaduais do nosso lado, ele grita pra ela e depois pra mim, vejo Allison se afastar de trás dele e indo até seu pai que havia entrado. Encaro o menino com raiva, o que faz ele ir embora, viro meu olhar para Allison que saía do vestiário com seu pai, vejo Jackson se aproximar de mim.

— Não era isso que estava esperando? — Ele olha pra porta do vestiário, dando um sorriso irônico. — Céus, aposto que ela te deixa sem dormir de noite. Você quer saber, McCall? Na verdade, eu simpatizo, por isso vou fazer com que todos ganhem. — Fico em silêncio, encarando ele. — Você me dá o que eu quero, e eu te ajudo a ter ela de novo.

— O quê? — Pergunto sério, ele só podia estar pirando, não bastava os Argent achando que ele era o Beta.

— Então, faltam três dias para o baile de inverno. Posso conseguir que ela seja seu par ao invés do meu. — Ele dá um sorriso de lado. — E pense em tudo que é capaz de fazer, pra tirar ela do vestido, até o fim da noite. — Nojento, não conseguia acreditar que ele estava dizendo isso. — Viu como isso pode funcionar para ambos? Três dias, McCall. — Ele dá dois tapas leves no meu rosto. — Divirta-se.

Tento ignorar essa conversa, indo até os chuveiros. Tomo um banho rápido, a maioria dos jogadores tomaram banho, e estavam em frente de seus armários. Paro em frente ao meu, olhando meu equipamento, e minhas roupas, a voz de Danny do outro lado de onde eu estava chama a minha atenção, fazendo eu me virar para ele.

— Falando nisso, McCall. — Ele dá um sorriso pra mim. — Desculpas aceitas.

— Eu não me desculpei. — Digo estranhando, mas retribuindo o sorriso.

— Toda vez que tinha a bola, passava pra mim. — Ele coloca sua camisa, dou um sorriso com o comentário, era verdade.

— Toda vez que eu passava, você marcava. — Ele tinha pego sua mochila e se aproximado de mim, indo em direção a saída.

— Desculpas aceitas.

Dou um sorriso com isso, pelo menos uma coisa boa no meio de tantos problemas. Volto ao meu armário, eu era o último no vestiário, pelo que aparentava. Pego meu desodorante, passando ele, de repente as luzes do vestiário apagam, começo a andar ao redor, procurando a fonte do apagão.

Vou até a porta de entrada, o interruptor de luz era ali. Pensava que era um dos jogadores pregando uma peça em mim, mas quando pressionei o interruptor, e as luzes permanecerão desligadas, sabia que isso estava longe de ser uma pegadinha. Da área do chuveiro, uma bola de Lacrosse vem rolando no chão, e bate em um armário.

Respiro fundo, andando até a área dos chuveiros. O lugar estava vazio, ninguém estava ali próximo de onde a bola parou, me abaixo pegando a bola, e andando mais para o fundo dos chuveiros, onde vejo Derek parado quase no final, solto um suspiro de alivio, ele tava com a Stiles, então provavelmente sabia onde ela estava.

— Graças a Deus. — Jogo a bola no chão, me aproximando dele. — Onde você estava? Tem alguma noção do que tá acontecendo? — Quando seus olhos se voltam para alguém atrás de mim, me vejo na obrigação de mover meus olhos para trás e ver quem era.

— Realmente não gosto de Lacrosse. — Sinto minha respiração parar por um momento, era o tio dele, Peter.

— Foi você... — Eu sentia, ele era o Alpha.

— Quando estava no ensino médio, jogávamos basquete. — Ele segurava um bastão de Lacrosse, e olhava pra ele enquanto falava. — Isso é um esporte de verdade. — Volto meu olhar para Derek, que ficou apenas parado ali. — Li em algum lugar que Lacrosse vem de indígenas americanos, que o jogavam pra resolver conflitos. — Ele coloca o bastão sobre o ombro. — Será que li certo? Bom... — Ele tira do ombro, e encosta ele no chão, segurando pela parte da rede. — Tenho um pequeno conflito pra resolver, Scott. — Ele encosta o bastão na parede, e se vira novamente pra mim. — Mas vou precisar da sua ajuda.

— Não vou ajudar você a matar ninguém. — Digo apressado, eu nunca ajudaria ele, nem pensar.

— Bom, eu não quero matar todos. — Encaro ele confuso. — Só os responsáveis. E isso não precisa incluir... — Ele olha pra Derek, como se esperasse que ele completasse.

— Allison. — Olho pra Derek, não acreditando nisso.

— Você tá do lado dele? — Ele não responde de imediato. — Stiles sabe disso? Onde ela tá? — Ele permanece em silêncio. — Você esqueceu da parte que ele matou a sua irmã?!

— Foi um erro. — Derek responde, olhando para Peter.

— O quê?!

— Acontece.

— Scott... — Volto meu olhar para Peter. — Acho que tem a impressão errada sobre nós. Só queremos ajudar você a atingir o seu potencial.

— Matando os meus amigos.

— Às vezes, as pessoas mais próximas de você... — Olho pra ele em silêncio, ele era louco, eu nunca mataria meus amigos. — São as que mais atrapalham.

— Eles me impedem de me tornar um doido psicótico igual a você. — Balanço a cabeça. — Eu tô bem, com eles. — Ele começa a se aproximar de mim, o que me faz olhar nervoso para Derek.

— Talvez, você possa tentar ver as coisas... — Ele olha para sua mão, e de repente, suas garras estão ali. — Da minha perspectiva.

Ele aperta suas garras no meu pescoço, e como se fosse mágica, eu vejo tudo. A noite do incêndio da casa dos Hale, pude ver os caçadores, cercando todos na casa, e jogando gasolina no porão, pude ver como foram os primeiros banhos que Peter tomou e a dor que sentiu sobre a pele queimada, e pude ver ele matando os caçadores responsáveis por aquela noite.

Pude ver o jeito que ele matou Laura, em busca de poder para se curar. Era muito para uma pessoa aguentar, mas não era o certo. A perspectiva de Peter tinha muita dor e muito sofrimento e era como se eu tivesse apagado e sentido tudo que ele sentiu. Quando acordei, ainda estava de toalha, deitado no chão dos chuveiros do vestiário.

Me levanto e ando com dificuldade até o banco. Acabamos de arranjar um problemão, não acredito que Derek tinha se aliado a Peter, poucos dias atrás ele queria matar quem quer que ele fosse. Depois de uns bons minutos sentado no banco, é quando Stiles finalmente chega constatando o que eu já sabia.

— Cara, a gente tem um problema dos feios. — Ela respira fundo, colocando as mãos nos joelhos e se abaixando.

— Acredite, eu sei. — Respondo sério, encarando ela.

S.S.

— Como eles chegaram antes de mim? — Pergunto parando no próximo sinal vermelho. — Melhor ainda, por que o Derek tá com ele?

— Eu queria entender também. — Scott tinha me contado praticamente tudo, e eu não conseguia acreditar em como as coisas piorarão de repente. — O que era aquele papo? "Eu não acredito que aceitei pra ele fazer isso"? — Olho pra ele dando um sorriso fraco, tinha essa parte que eu expliquei pela metade.

— Quando a gente tava rastreando a mensagem, eu chamei o Danny.

— O Danny? — Ele me pergunta, me encarando estranho, e é quando o sinal fica verde e eu começo a andar novamente.

— É. — Respiro fundo, mantendo meu olhar na estrada. — Danny tinha uma ficha criminal por hackear algumas coisas, e eu precisava de ajuda. — Vejo ele concordar com a cabeça e ficar esperando o resto. — No meio tempo da chegada do Danny, Derek e eu conversamos.

— E como foi?

— Foi bem? — Respiro fundo, não sabia mais se Derek estava do nosso lado, preferia acreditar que sim, mas se aliar com o Alpha? Loucura. — Ele me explicou sobre o vínculo, e disse que a marca no meu pescoço não era suficiente, e eu tinha que aceitar a conexão pra funcionar.

— E você aceitou?! — Olho em pânico pra ele, na hora parecia uma ideia boa.

— Olha só, você tinha que matar um lobo maior e mais forte que você, na hora parecia a melhor ideia que eu já tive. — Ele me olha reprovando o que acabei de falar.

— Péssima ideia.

— Escuta aqui, você que fez dele um assassino procurado. — Bufo, parando em frente a sua casa. — Contanto que ele não se machuque, e não se coloque em risco, eu tô de boa com isso. Pelo que ele disse, ele vai ter mais poder com o vínculo, e se chegar o momento da confiança dele no Peter acabar, vai ser bom ter esse poder.

— Espero que a gente saiba o que tá fazendo... — Ele fala abrindo a porta do jipe e saindo, ele fecha a porta e vem em direção a minha janela. — Se cuida okay? A gente ainda tem o Jackson como problema.

— Você me disse que os Argent acham que ele é o Beta, né? — Ele concorda com a cabeça, isso já tinha ido longe demais. — Bom, a gente tem que ficar de olho nele. Se você me dá licença, tenho que pensar em uma desculpa muito boa pra dar pro meu pai. — Ele sussurra boa sorte, e caminha em direção da entrada da casa, boa sorte, eu vou precisar demais.

Chegar em casa hoje, não foi fácil. Mentir pela milésima vez pro meu pai desde que essa situação começou, era a pior coisa pra mim. Quando o final de semana chegou, Scott chegou junto. Ele apareceu na minha casa, desesperado, dizendo que Jackson corria perigo, eu estranhei e tentei terminar meu café da manhã, mas ele me puxou dando as chaves do meu jipe e correndo.

Essa atitude fez meu pai estranhar, mas não questionar, já que ele sairia pra trabalhar em alguns minutos. Dirigindo rapidamente pelos caminhos que Scott indicava, enquanto ele me explicava que ouviu seu batimento cardíaco e que ele estava com o pai de Allison, Chris Argent. Quando chegamos no lugar, eles estavam parados na frente do carro de Jackson.

— E aí? — Scott e eu dissemos juntos, olhando para os dois ainda no jipe, me apoio no volante pra olhar para eles melhor.

— Tá tudo bem? — Scott pergunta.

— E aí, Scott. — Senhor Argent fala, olhando para o jipe, Jackson parecia nervoso, pelo que Scott me disse, foi ele que percebeu que o sobrenome Argent vinha do francês "prata". — Seu amigo teve um problema aqui. Estamos dando uma olhada.

— Tem uma oficina descendo a rua. — Scott fala apressado. — Eles devem ter um reboque.

— Sim. Quer uma carona? — Digo olhando diretamente para Jackson, Scott abre a porta do jipe. — Vamos lá, Jackson, você é muito bonito pra ficar aqui sozinho. — Scott praticamente encarava Jackson, nada suspeito. Jackson concorda com a cabeça, andando apressado até o jipe, Scott sai puxando o banco pra frente.

— Ei, meninos. — Olhamos para Chris, que anda até a parte do motorista do carro de Jackson, e como se fosse mágica, o carro liga. — Te disse que sabia alguma coisa sobre carros. — Scott me olha, e eu respiro fundo, voltando meu olhar pra Chris, que começa a andar até seu carro, ele rapidamente liga o carro e vai embora, deixando a gente sozinhos naquele estacionamento.

— Tá me seguindo agora? — Jackson diz com raiva, olhando em direção de Scott, que apenas fecha a porta do meu jipe com força, rude.

— Sim, seu idiota. — Saio do jipe e ando em direção a eles. — Quase jogou tudo fora ali.

— Do que tá falando?

— Ele pensa que você é o segundo Beta. — Jackson olha torto.

— O quê?

— ELE PENSA QUE VOCÊ É EU. — Scott grita, e então, como se tentasse não bater em Jackson, ele dá um soco no meu jipe.

— Cara, meu jipe... — Digo passando a mão pelo cabelo e respirando fundo.

— Posso ouvir seu batimento cardíaco de longe, literalmente. — Scott respira fundo, encarando Jackson com raiva. — Agora ele acha que tem algo errado, e eu vou ter que ficar de olho em você pra ele não te matar também. — Scott respira, tentando se acalmar, e quando ele avança pra bater de novo no jipe, me apresso segurando seus braços.

— Tudo bem, que tal ficarmos longe do jipe da Stiles. — Puxo ele de volta pra perto de Jackson.

— Isso é problema seu, não meu, beleza? — Jackson retruca. — Eu não disse nada, o que quer dizer que você que vai me matar, certo? Então, isso é sua culpa! — Ele empurra Scott com força, fazendo ele bater de costas no jipe.

— Dá pra vocês pararem de bater no jipe. — Scott empurra Jackson, e é agora que eu preciso parar isso. Me coloco entre os dois, com minhas mãos encostadas no tronco de cada um. — Certo, pessoal, parem. Beleza? — Me afasto do meio, e Jackson se aproxima novamente.

— Ele pode vir atrás de você, e não vou poder te proteger. — Scott me olha, como se me avisasse de algo. — Não posso proteger ninguém.

— Por que você tá olhando pra mim? — Jackson me olha, enquanto eu desvio o olhar depois do que Scott falou.

— Quer saber? Agora você tem que fazer. — Jackson começa. — Me dá o que quero, e eu vou poder me proteger. — De novo esse mesmo papinho...

— Não, não vai. — Scott insiste. — Confia em mim. Isso só deixa as coisas piores.

— É mesmo? — Jackson olha Scott com raiva. — Pode ouvir o que quiser e correr mais rápido que qualquer um. Parece uma droga mesmo, McCall.

— Sim, posso correr muito rápido agora... — Olho novamente pra Scott, que respirava fundo. — Só que metade do tempo, corro de quem quer me matar. E eu posso ouvir coisas como... Como minha namorada dizendo que não confia mais em mim depois de terminar comigo. Eu não tô MENTINDO. — Fico em silêncio, olhando os dois. — Isso destrói sua vida. — Não deixo de me sentir culpada ouvindo Scott dizer isso.

— Destruiu a sua vida. — Encaro Jackson, ficando ainda mais quieta ouvindo seu comentário maldoso. — Tem todo poder no mundo e nem sabe o que fazer com isso. Sabe como isso parece? Parece como se fizesse 16 anos e alguém te comprasse um Porsche enquanto você devia ter iniciado com um Honda básico. Mas eu? Eu dirijo um Porsche. — Jackson se afasta de nós entrando em seu carro, em questão de segundos ele já tinha saído com o carro, nos deixando ali, problemão era pouco pro que tínhamos.

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