EDUARDO
Na verdade, por mais que eu estivesse com desejos por minha Chapeuzinho, o Felipe e a infeliz da Cátia não me deixaram ter uma noite tranquila com ela. Fizemos só sexo papai e mamãe e um sexo oral razoável da minha parte.
Dormimos e acordei no meio da noite com a sensação de vazio. Viro para o lado para abraçar minha linda ruivinha e seu lado na cama está vazio.
— Chapeuzinho?!- nada. Vou até o banheiro e nada dela- onde ela tá?
Saio pelo corredor para ver se acaso ela foi conversar com a Clara. Mas o quarto do Bruno está com a porta fechada. Desço as escadas e vou até a cozinha e encontro minha linda atacando um sanduíche maior que ela.
Começo a ri e pigarreio.
— A cama de repente ficou enorme e fria sem você...
— Oi amor... - ela fala com a boca extremamente cheia- desculpa, quer um?
— Não. Não sabia que você é do tipo que ataca a geladeira na madrugada.
— Não sou, mas o fato de ter jogado fora, tudo que comi hoje... a fome bateu.
— Sanduíche de quê?
— Bacon com ovos, tomate, picles e geleia de morango.
— Geleia de morango?
— Amor, você tem que provar, tá uma delícia. O azedinho da geleia dá todo um toque especial...
— Sei... Vou só tomar um suco- abro a geladeira e apanho três laranjas- você quer?
— Não. Já tomei refrigerante a pouco.
— Certo- faço um pouco de suco pra mim e bebo.
Termino o suco e fico observando ela atacando o sanduíche. Realmente estava com fome. Quando termina eu caminho até ela, a levanto da cadeira e a sento na mesa.
— Você tá bem mesmo?
— Claro que tô - ela me olha como se percebesse algo- ahhh... então foi por isso que dormimos e não transamos direito essa noite? Você tá preocupado comigo e não quis me comer direito.
— Comer direito?- começo a gargalhar- que maneira chula de falar do nosso sexo gostoso Chapeuzinho.
— Eduardo faz um bom tempo que a gente tá transando como dois coelhos no cio. E hoje você faz papai e mamãe comigo,fez um oral razoável, não que eu não goste, mas logo depois dorme.
— Você tem que acostumar que nem sempre vamos transar como " coelhos no cio"- fiz aspas pra ela- Eu não posso manter o ritmo de sexo enlouquecido todos os dias. Vai ter dia que vamos só dormir de conchinha.
— Okay, mas não na nossa pré lua de mel- ela faz biquinho e vozinha manhosa e eu não resisto.
— Vem- pego ela no colo e levo pra sala de jantar- Vamos aproveitar que eles estão dormindo e vamos fazer aqui... nessa mesa enorme.
Já começo a buscar a camisinha e deixar próxima. A deito na mesa e caio de boca nela.
— Amor... só não faça barulhos altos. Lá fora tá okay, pois tem sistema anti ruído... mas aqui dentro dá para se ouvir de qualquer ponto da casa.
E assim, retiro o camisão que ela veste e me coloco com a cara na sua intimidade, a chupando com gosto. Coloco a camisinha e me enfio nela. Apoio suas pernas nos meus ombros e soco. Quando estamos extremamente perdidos no prazer, ela me pede pra parar e desce da mesa. Me pede para eu deitar na mesma. Retiro a bermuda que estava no meu joelho e faço o que ela me pediu. Assim que deito, ela pergunta onde tem camisinha. Digo onde, e ela vai lá e apanha mais duas. Retira a que está em mim e me faz um boquete incrível. Em seguida, ela coloca outra camisinha e sobe na mesa, ficando por cima... Cavalga e cavalga. Gozamos juntos, mas Adriana não me dá sossego. Ela sai de mim e retira minha camisinha. Volta a me beijar e me acariciar e quando começo nova ereção...
— Lobo, coloca essa e me come de quatro em cima da mesa.
Sou um aluno aplicado, lembram? Fiz exatamente como ela me pediu e quando ela estava em êxtase e eu já perdido dentro dela ... escuto um " ai meu Deus". Paramos tudo e vou verificar o que tinha sido ... flagro a Clara só de camisão e o Bruno nu tentando voltar escada acima.
CLARA
Nunca passei tanta vergonha na vida. O meu sogro me pegou... tá eu não tava totalmente pelada, mas o Bruno sim, o que, com certeza o fez imaginar o que estávamos fazendo antes do flagra. Vi o pai do Bruno e a Dri pelados transando de quatro em cima da mesa da sala de jantar, e eu não sabia onde enfiar minha cara, que situação de merda!
— Ahnnn... o que vocês querem aqui embaixo?
— Estavamos... é... estávamos indo... tomar água e ...- tento falar.
— Estávamos indo tomar água e ir pra piscina tomar um banho nus!- diz Bruno na maior cara de pau do mundo. Nem eu, nunca pensei que ele conseguisse ficar tão frio, numa situação assim.
— Okay. Vamos deixar vocês passarem e vamos para nossa suíte - diz o Eduardo. Eu estou de costas para não ver meu sogro nu. Afinal de contas a cena que presenciei foi tensa demais. Coisa que não vou esquecer tão cedo. Se é que vou esquecer algum dia.
O Bruno pega meu braço e diz pra acompanhar ele. Quando passamos pela sala de jantar, não vejo sombra do casal. Fomos direto pra piscina e o Bruno se jogou nela e começou a me chamar. Pra ser bem honesta, eu e ele somos fogosos e gostamos bastante de sexo, mas depois do que ocorreu, eu apaguei total. Ele insiste em me chamar pra piscina e eu tenho vergonha até de tirar o camisão que estava usando.
— Não Bruno. Não tem mais clima. Tô morrendo de vergonha do seu pai.
— Morena, o meu pai tá fazendo sexo agora e garanto que pudor passou bem longe dele. E quanto ao clima, vem aqui que eu lhe apresento um clima totalmente novo.
— Ah, não sei...
Bruno sai da piscina, totalmente pelado e vem pra mim que estou sentada na espreguiçadeira. Ele se ajoelha, coloca a mão por baixo de minhas pernas e me pega no colo. Levanta e pula comigo na piscina.
— Bruno! Agora a camisa tá toda molhada.
— O que me interessa molhada aqui é outra coisa...- ele me olha malicioso, me beija e começamos na pegação.
Voltamos para o quarto altas horas da noite e fomos direto dormir. No outro dia, acordo com beijos em minhas costas.
— Morena, vamos levantar e tomar um café antes de ir pra casa? Temos que voltar cedo. Preciso trabalhar ainda esta noite, lembra?
— Verdade. Você já saiu do quarto hoje?
— Se você quer saber do meu pai, ele tá na sala com Adriana no colo e o Samuel conversando com eles.
— Samuel já chegou?
— Já.
Descemos e fomos tomar café. O pai do Bruno e a Dri agiram o tempo todo conosco como se não tivesse ocorrido nada na noite passada. O Samuel ficou conversando conosco durante todo o nosso café. Ele parece muito feliz. Ele disse que a Júlia passou a semana muito, muito bem o que o deixa feliz e tranquilo.
Em torno das dez e meia, nos despedimos dos três. O Samuel dá um abraço super apertado no Bruno e pede pra ele tomar cuidado na estrada e se cuidar. Assim como fez o Eduardo.
— Bruno que bom que aparentemente seu pai e a Dri não tocaram no assunto da noite passada. Ainda estou envergonhada dele ter nos visto, nus.
— Você não estava nua. Nu estava eu. E eles. Garanto que, o que você viu foi muito mais vergonhoso que simplesmente estarmos nus.
— Nossa não vou esquecer tão cedo a imagem do seu pai e a Dri em cima da mesa transando de quatro. Meu Deus. Que fogo que seu pai tem amor... parece que a Adriana tá levando uma boa surra dele- digo rindo.
— Você às vezes não reclama que sou safado e pareço tarado? Puxei isso dele, pelo jeito. Acho que a Adriana tá é dando uma boa chave de pernas nele. Fora que meu pai não namorava faz anos... deve tá tirando o atraso- dou um tapa no braço do Bruno- O Samuel disse que os olhos do meu pai brilhavam olhando a Dri. Ele tá super caidinho por ela. Ao contrário de qualquer outra mulher na vida dele antes, dessa vez ele tá realmente apaixonado. Samuel disse que eles são perfeitos juntos. E eu também acho.
EDUARDO
O flagra da minha nora foi realmente algo muito constrangedor. Mas eu fingi que nada demais havia ocorrido. Não fiquei com vergonha, afinal eles são médicos, ver alguém nu, não deve ser algo fora do normal pra eles. Tanto que o Bruno reagiu muito bem. A Adriana ficou na sala de jantar, meio que se escondendo do meu filho e da Clara. Enquanto ela buscava minha bermuda no chão e a camisa que estava usando. Assim que eles dizem que vão passar, eu a levo para o lavabo. Escuto eles se afastando ... e já que estávamos ali...
No outro dia cedo o Samuel chega.
— Nossa Samuel, não precisava madrugar... só vamos embora no fim da tarde.
— Eu estou tão feliz, que hoje eu quero relaxar um pouco. Vou caminhar um pouco na praia.
— Por que está tão feliz?
— A Júlia passou uma semana, depois de tantas ruins, essa foi ótima.
— Nossa que bom!
— E também porque vejo que meu filho mais velho, finalmente encontrou a mulher de sua vida- ele diz piscando pra mim.
— Como sabe que estou bem com ela?
— Bom, se nenhum dos dois ligou pra ninguém pra pedir pra sair daqui... creio que vocês se entenderam.
— Sim. Eu também estou muito feliz.
Adriana chega na sala e cumprimenta o Samuel e logo em seguida vem até mim e me dá um beijo.
— Vou fazer um café da manhã rápido. Já tomou café Samuel?
— Não. Mas vou aceitar tomar com vocês.
— Volto logo.
Ela realmente não demorou nada fazendo o café, ou estávamos numa conversa tão agradável, eu e Samuel, que nem vimos o tempo passar. Assim que ela termina na cozinha, vem nos chamar, senta no meu colo e ficamos aguardando o Bruno, que havia descido e avisamos do café, então ele disse que iria chamar a Clara para tomarmos café todos juntos.
Se não fosse a falta da Júlia e da Jéssica, eu diria que foi um dos melhores cafés da manhã em família. Pouco depois o Bruno e a Clara vão embora, meu filho ainda iria trabalhar essa noite. Até falamos pra Clara ficar e aproveitar o dia conosco, mas ela quis acompanhar o noivo.
Conversamos sobre muitas coisas e, conto ao Samuel sobre o retorno do Felipe e da tentativa de reaproximação dele.
— Você vai sentar pra ouvir o que ele tem a dizer e saber o que ele quer?
— Claro que não! O que aquele infeliz pode ainda querer de mim? A Adriana?
— Eduardo, você nunca cobrou explicações dele. Acho que você deveria ao menos ouvir o que ele tem a dizer. Não precisa voltar a ser amigo dele, mas ao menos você vai descobrir o real motivo dele ter feito aquilo.
— Acha então que eu deveria marcar com ele?- pergunto pasmo.
— Não disse de você ir procurar ele, mas se ele vier até você novamente... escute ao menos.
— Não sei...
Pouco depois ele me chama pra caminhar um pouco com ele na praia, chamo a Adriana, que diz que quer ajeitar umas coisas antes de voltarmos pra casa, como também quer ficar pra fazer o almoço.
E fomos caminhar... Contei ao Samuel como tinha sido minha semana com minha Chapeuzinho. Eu sempre tento chamar ela pelo nome, quando tem terceiros... mas em muitas vezes eu acabo chamando ela de Chapeuzinho, o que faz o Samuel gargalhar.
— Você realmente está como um adolescente apaixonado. Até apelidos carinhosos vocês já tem.
— Samuel, eu realmente, estou louco naquela garota! Já estou até sofrendo por antecipação.
— Sofrendo pelo quê?
— Nosso retorno pra casa hoje. Vamos voltar a namoros ocasionais. Meu trabalho me prende bastante e, com ela conseguindo um emprego... vai ficar muito difícil eu e ela estarmos como casal. Já estou me sentindo como o Fred.
— Eduardo você trabalha demais... se permita fugir as vezes pra curtir você, seu filho, sua casa e agora... sua namorada.
— Minha namorada... isso ainda soa estranho.
— Tenho certeza que esse namoro vai durar pouco.
— Por que?
— Te conheço meu filho, como a palma da minha mão. Com você pensando em falta de tempo, trabalho demais e não podendo namorar a sua Chapeuzinho... você vai querer prender ela em você, para assim poder ter ela só pra você.
— Realmente você me conhece- dou uma risada- eu disse a ela que quero casar logo.
— Sabia!
— E vou casar com ela logo, logo... acha que estou indo muito rápido?
— Na minha época, você nem teria pego na mão dela ainda...- ele ri- no máximo sentado no sofá com ela do lado e os pais de frente.
— Então estou acelerado?
— Eduardo... faça o que te faz feliz. E que faça ela feliz também. Se ela concorda com seus pensamentos e se vocês estão querendo ficar juntos logo, casa! Não se prive por conta da sociedade ou das convenções sociais. Se você a ama e é correspondido... Seja feliz, case, junte as escovas, se amezie... só seja feliz. E se sua felicidade é aquela garota de cabelos vermelhos, abrace a felicidade e não a deixe escapar. Você merece meu filho, já sofreu muito e agora a vida está lhe sorrindo. Sorria de volta!