Eu sou a vilã. Ao menos, sempre fui. A detestável. Aquela que está acostumada a receber a culpa, já que sou tão mais fácil de culpar. Sou a vilã de todas as histórias, a figura odiosa cujo único propósito é fazer da vida alheia algo tão próximo do inferno quanto possível.
Que surpresa encontrar todos os heróis queimando ao meu lado.
E que conforto em saber que heróis não costumam ser salvos.
Pelo menos, os vilões não precisam ser.