My Love (Meu Amor) - 2° Tempo...

By karinny_barbara

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Charles e Keren finalmente solidificam o sentimento intenso e avassalador existente entre eles, então embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5 (HOT)
Capítulo 6 (HOT)
Capítulo 7
Capítulo 8 (HOT)
Capítulo 9
Capítulo 11 - Especial "Uma noite em Paris" (Final)
Capítulo 12
Capítulo 13 (HOT)
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 (HOT)
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24 (HOT)
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27 (HOT)
Capítulo 28
Capítulo 29 (HOT)
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (HOT)
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45 (HOT)
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49 (HOT)
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Epílogo

Capítulo 10 - Especial "Uma noite em Paris"

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By karinny_barbara

Não vou mentir, juro que chorei quando escrevi esse capítulo. Vamos nos emocionar muito com esse casal hj e as historias por trás. A noite solto mais um, bjs♡♡♡
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

{POV. Keren}

A noite chegou e junto com ela se acendeu todas as luzes da cidade mais romântica da França, Paris estava iluminada e bem movimentada enquanto nosso carro se movia até chegar a nosso restaurante em frente a Torre Eiffel, ainda temos algumas semanas na cidade para visitar mais lugares e fazer compras. Mas assim que tivermos outra oportunidade vaga, eu volto para cá. Amei Paris.
Charles disse que o restaurante era muito luxuoso e que depois passearíamos um pouco pelas ruas da cidade, o mesmo disse que de perto a cidade fica mais linda ainda a noite com todas essas luzes. Então optei por usar um vestido bem longo, ombro a ombro com mangas caídas, todo rosa floral com detalhes impecáveis de rosas por todo o corpo. Um salto branco que mau aparecia por causa do comprimento do vestido, coloquei um colar super simpes de pingente pequeno de coração, uma maquiagem super simples, e meus cabelos soltos penteados para atrás e pérolas minúsculas nas orelhas.

Não me importo em repartir esse vestido em outra ocasião mais especial mas hoje eu usarei ele, essa noite que será especial para mim e Charles. Nossa lua de mel que ainda corre pelos dias e hoje prometemos não falar de problemas, não lembrar de problemas. É apenas nós recém casados em Paris, a cidade do romance.
Charles usava um terno cinza e sorria largamente quando me ajudou a descer do carro em frente ao restaurante, eu me sentia uma verdadeira princesa no mundo real. Hoje parece que estou vivendo um sonho a qual me lembrarei até o dia do meu leito de morte.
Entramos no luxuoso restaurante e, como Charles havia dito, era um dos mais clamurosos que já vi. Toda a decoração em vermelho e dourado, com lustres enormes iluminando o local, pessoas com roupas super chiques e havia até um pista de dança ao centro com uma pequena banda de música clássica que tocava I Want To Know What Love Is - Mariah Carey no violão. Charles puxou a cadeira da mesa para mim e nos sentamos.

- Eu estou me sentindo a própria Cinderela. (Comento sorrindo largamente).
- Só não me invente de fugir quando o relógio dê as 10 baladas da meia noite. (Charles brinca e gargalhamos). - Mas tu não parece uma princesa.

Ele completa e eu junto minhas sombracelhas confusa, e ele segura minha mão que estava sobre a mesa.

- Porque é uma verdadeira rainha. Minha rainha.

Charles me olha com aquela intensidade que só ele tem nos olhos e eu sorrio ficando toda vermelha.

- Ai Charles, assim eu fico sem graça. (Digo sorrindo cobrindo meu rosto com o guardanapo e ouço uma risada de Charles).
- A melhor coisa que fiz na minha vida foi ter te chamado para ser minha acompanhante pessoal, e agora é minha esposa. (Charles continua e eu mordo meu lábio inferior).
- Está muito romântico hoje, Charles. Quer que eu te dê meu cu mais tarde?

Brinquei baixinho com as palavras saltando de minha boca e Charles soltou uma gargalhada super alta fazendo todo o salão nos olhar assustado enquanto Charles, sem etiqueta alguma, se acabava de gargalhar batendo na mesa, e eu acabo sorrindo também. Que se foda a etiqueta e o que esse povo riquinho de merda pensa, estamos sendo felizes e isso que importa.

- Meu Deus, Keren. Tu é terrível. (Charles diz enquanto se recupera da crise de risos).

E um garçom se aproxima para fazermos nossos pedidos, Charles nem olhou o cardápio e apenas disse:

- Traga seus melhores pratos e mande o chefe caprichar pois essa noite eu pago o que for para essa mulher saí daqui saltitando de felicidade. (Charles diz e eu sorrio sem graça). - Ah e seu vinho mais caro por favor, traga logo a garrafa e coloque aqui. (Ele completa).

O garçom apenas assenti sorrindo simpático e saí.

- Desse jeito vamos sair daqui trocando as pernas. (Aviso).
- Essa é a intensão, baby. (Charles pisca para mim e eu sorrio balançando a cabeça).

Literalmente eu jamais imaginaria que aquele brutamontes que conheci como cliente nos Paradise, podia ser esse homem tão romântico, carinhoso e apaixonado. E isso é o que me faz lhe amar ainda mais, juntos somos imprevisíveis e imprudentes com um único objetivo: aproveitar todo o nosso tempo juntos o máximo possível.
Tempo...
Não, não vou pensar nisso agora. Sem pensar em problemas pelo menos por essa noite.

- Te contei tudo sobre meus pais hoje mas sei quase nada sobre meus falecidos sogros. (Charles diz provavelmente para puxar assunto).

Então outro garçom aparece trazendo o tal vinho mais caro servindo nossas taças e em seguida deixa a garrafa sobre nossa mesa como Charles havia pedido.

- Não há nada de interessante para falar. (Digo dando de ombros enquanto bebia um pouco do vinho).

E, nossa, que vinho maravilhoso, não é atoa que é o mais caro.

- Mas fale mesmo assim. (Charles diz se encostando na cadeira).
- Bom, meus pais eram vendedores viajantes. Passavam dias e dias viajando de cidade em cidade vendendo todo tipo de produtos para nos sustentar, seja perfumes, roupas ou até mesmo comida. (Eu sorrio ao lembrar de meus falecidos pais e continuo a contar). - Eu adorava viajar com eles quando eu tinha alguma folga da escola e eles me levavam, depois de crescida eu passei a ficar mais em casa cuidando para quando eles voltassem de viajem. Eles sempre me traziam presentes, as vezes nada a mais que sementes para eu plantar no jardim de nossa pequena casa alugada...
"- Desde pequena eu sempre amei flores e eles me incentivavam muito a trabalhar com o que eu gosto, eles sempre amaram viajar e sendo vendedores viajantes eles podiam trabalhar e curtir as viagens ao mesmo tempo. Eu tinha uma relação tão boa com eles que as vezes... as vezes me dói saber que nunca mais vou vê-lós. (Sinto lágrimas brotarem em meus olhos e Charles me entrega um lenço de tecido que havia no bolso de seus terno)."
- Como foi que eles morreram? (Charles perguntou).
- Eles estavam em uma viagem para San Diego e o ônibus que eles estavam capotou no barranco quando o motorista dormiu ao volante. (Explico sentindo um nó em minha garganta). - Eles haviam ido para vender uns produtos novos para pagar nosso aluguel atrasado que já estávamos com aviso de despejo, mas a única coisa que sobrou foi seus corpos deformados. Nem ao menos dinheiro para enterro digno eu não tive e logo depois eu estava na rua com minhas malas sem dinheiro, órfã e sem saber para onde ir.
- Então foi ao Paradise? (Charles conclui).
- Eu dormi alguns dias em um abrigo para moradores de rua, eu ouvi algumas mulheres no abrigo dizendo que havia um salão de stripper lá perto. Ninguém me dava emprego em lugar nenhum e eu não sabia mais ao que recorrer, então fui ao Paradise mas Roger inicialmente disse que eu era muito bonita mas que só me aceitaria se eu tivesse um diferencial. Então no dia seguinte peguei as únicas moedas que eu tinha e comprei tintas e desodorantes, pintando eu mesma sozinha meu cabelo de rosa no banheiro do abrigo usando um espelho quebrado que havia encontrado na rua. Eu passei fome, Charles. Frio, medo sem saber para onde ir e ainda sofrendo pela morte de meus pais. (Completo emocionada e Charles tocou minha mão sobre a mesa).
- Te admiro por isso, outra pessoa em teu lugar teria feito besteiras maiores ou talvez até tirado a própria vida. Você é a mulher mais forte que eu já conheci. (Charles diz e eu sorrio largamente com meus olhos marejados de emoção). - Mas você não tinha parentes? (Charles perguntou confuso).

Continua...

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