A Brand New Day | TAEJIN

By reasontaejin

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[CONCLUÍDA] [FINALISTA DO WATTYS 2021] Seokjin do Leste sempre esteve fora da curva do esperado para alguém c... More

❉ Cast & Avisos
I - A New Place
II - A New Conception
III - A New Confident
IV - A New Feeling
V - A New Euphoria
VI - A New Vision
VII - A New Confession
VIII - A New Ally
IX - A New Despair
X - A New Rage
XI - A New History
XII - A New Shower Of Questions
XIII - A New Adrenaline
XIV - A New Way to Fall in Love
XV - A New Sensation
XVI - A New Revelation
XVII - A New Way to Feel Loved
XVIII - A New Predator
XIX - A New Truth
XX - A New Denial
XXI - A New Possibility
XXII - A New Way of Looking at Someone
XXIII - A New Facet
XXIV - A New Flame
❉Segunda parte do Cast & Mais avisos
XXV - New Rules
XXVI - New Friends
XXVII - New Ways To Be Affected
XXVIII - New Shared Secrets
XXIX - New Plan
XXX - New Pain
XXXI - New Punishments
XXXII - New Past
XXXIII - New Hopes
XXXV - New Souls
XXXVI - New ways to feel you
XXXVII - New Victory
XXXVIII - New Fail
XXXIX - New Victors
XL - New Future
XLI - A Brand New Day
Agradecimentos <3
ESPECIAL 20K - De volta ao Norte
ESPECIAL 40K - Fui eu quem te ensinou a lutar, não foi?

XXXIV - New Surprises

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By reasontaejin

EU DISSE QUE IA VOLTAR RÁPIDO E MIMAR VOCÊS

É sério, eu tava me sentindo mal pela falta de att da semana passada kkkk

Sobre os comentários, to acumulando pra fazer naquele mesmo esquema: tirar um dia que eu esteja de boas e responder tudo.

E voltamos pro POV do nosso Seokjin do Leste, eu tava morrendo de saudadinhas de narrar do jeitinho insolente dele <3

AH! Eu disse que iria arrumar meu perfil de autora no twitter né? Pois bem, eu arrumei. Ele é exclusivo pras fics e pra interação com leitores, então quem quiser seguir lá, o user é >> reasontaejin <<

boa leitura e segura o coração aí que lá vem bomba

══════⊹⊱≼≽⊰⊹══════

Meu riso amargo ao ver um guarda se aproximando com dois pães velhos e duas canecas foi inevitável. Era quase uma piada que eles fossem nos alimentar antes de ter pretensões de arrancar minha cabeça fora, mas eu não poderia mentir que eu estava faminto.

Já era a manhã do dia da execução, depois de uma maldita noite dormindo no chão frio e trocando temperatura com Jimin, eu acordei já tendo uma única certeza para aquele dia: Eles não tocariam em mim.

O Alpha fardado se aproximou da cela e a muito contragosto entregou a comida nas mãos de Jimin — o que foi melhor, talvez se fosse eu a pegar, provavelmente jogaria o que fosse que tinha naquelas canecas bem na cara dele. Então ele saiu assim como chegou: calado. Os olhos de Jimin se encontraram com os meus e em silêncio ele me entregou a comida. Céus, estava com uma aparência horrível, mas eu não poderia esperar um banquete sendo um prisioneiro.

— É leite — Jimin disse depois de dar o primeiro gole — um pouco azedo e frio.

— Uau, que cortesia maravilhosa de Donggun do Norte. — Revirei os olhos e deixei a caneca de lado — Pelo menos o pão não está mofado.

— O seu não está — ele corrigiu analisando. — Não sabia que um pão podia ficar tão verde. — Franziu o nariz analisando o estrago.

A situação era crítica, nós dois estávamos machucados, fracos, com frio, mas mesmo assim eu não segurei o riso. Jimin, mesmo sem querer, transformava qualquer ambiente em muito mais leve.

— Coma o meu, eu não estou com fome — menti e estendi o alimento em sua direção, mas ele não fez questão alguma de pegar.

— Pelo lobo, Seokjin do Leste, sua barriga roncou a noite inteira. Além do mais, eu sou criado, eu já estou acostumado com comida velha. — Deu de ombros e começou a cutucar o pão em busca de partes comestíveis.

Na mesma medida em que ele era um ser cheio de doçura, era teimoso também. Eu não tinha muito o que fazer a não ser comer no fim das contas.

Enquanto eu mastigava aquele pão seco e duro, fiquei pensando que muitas pessoas tinham apenas aquilo em suas mesas por dias, enquanto por minha vida inteira eu tive fartura de comida em casa. Como as coisas eram injustas...

E era justamente por esse motivo que eles não iriam conseguir o que queriam naquele maldito dia. Espada alguma iria cortar meu pescoço.

Minhas feridas já estavam quase boas, eu sentia apenas uma leve ardência incômoda, mas nada comparado ao que foi na hora que o chicote foi de encontro com minhas costas. Eu não entendia bem o motivo de me curar tão rápido, mas também não reclamava... Seria péssimo estar quase morrendo naquelas condições.

Mesmo com fome, não comi o pão inteiro, depois de muita insistência eu fiz Jimin comer a outra metade, ele precisava mais do que eu. Com certeza Donggun só havia mandado esse "pequeno agrado" para que na hora da execução eu não estivesse desmaiado...

— Você acha que os outros estão bem? — Jimin perguntou de repente, deixando a caneca num canto e apoiando as costas na parede.

— Bom... Eles devem ter usado a rota de fuga. Além do mais, Hoseok, Hyejin, Moonbyul e até mesmo Yoongi devem ter lutado bem. Estão seguros, Sangwoo meio que me confirmou isso.

Jimin assentiu e fechou os olhos por um momento. Eu falava sobre os outros, mas não falava dele. Apesar de saber que, provavelmente, também estava a salvo. No entanto, meu coração ainda estava apertado em pensar sobre tudo o que aconteceu e se eu ficasse remoendo, perderia o foco total.

Mas não podia mentir que apesar da mágoa, eu sentia falta dele. Era muito confuso estar tão magoado, mas saber que no fundo eu jamais poderia excluir tudo o que ele representava para mim. Me preocupava em saber como ele estava, se havia conseguido chegar no Refúgio do Príncipe, ao mesmo tempo que queria esquecer de seu rosto, de sua voz e de seu toque. Ele mentiu para mim, desacreditou, me fez parecer exatamente o que todos achavam... Mas eu, inevitavelmente, o amava.

— Será que vai dar mesmo certo? — A voz de Jimin novamente se fez em meus ouvidos, me tirando daqueles pensamentos confusos.

— Vai. Eu vou fazer dar certo, Jimin — garanti.

— Você e seu lobo realmente estão conectados de uma forma bonita — ele sussurrou com um sorriso fofo nos lábios — Confesso que estou ansioso para te ver em quatro patas.

Não evitei de sorrir de volta para ele, eu também me sentia da mesma forma. Desde que Hyejin havia dito que era uma sensação libertadora, eu ansiava muito por finalmente colocar para fora a minha segunda face, o meu lobo interior.

Era arriscado o que eu havia planejado, mas era minha única saída. Me transformar em lobo, lutar, colocar Jimin em minhas costas e correr para o mais longe possível daquele castelo. Eu sabia o tamanho da minha força, e tendo a Lua de Sangue tão perto, ela com certeza triplicaria. O que poderia dar redondamente errado era Donggun do Norte querer me enfrentar, isso eu teria de adiar, pelo menos por aquele dia. Não era a coisa mais inteligente que eu tinha, mas era a mais palpável.

Me aproximei de Jimin e o envolvi em um abraço, apesar de tudo ele me parecia muito melhor do que no dia em que o encontrei nas mãos dos nortenhos. Além do mais, de uma forma boa, eu estava passando otimismo para ele. O Beta acreditava em mim, tinha fé na minha força, isso era o mais importante, saber que alguém estava do meu lado e não me julgando.

— Quando tudo isso acabar, eu prometo que vou te ajudar a conhecer o mundo — sussurrei acariciando os fios loiros. — Você vai conhecer as outras províncias e se quiser, até mesmo viajará para fora do continente. Eu te prometo que vou fazer isso acontecer.

— Não precisa me prometer, eu sei que você vai fazer isso por mim, JinJin. Assim como eu também garanto que irei cuidar de você pelo restante da sua vida, mesmo que você não queira.

— Esqueça esse negócio de criado, você não vai ser mais isso quando os novos dias chegarem — repreendi e ele sorriu.

— Não como um criado. Como seu melhor amigo.

Meu primeiro e melhor amigo. Só de pensar que eu podia tê-lo perdido já me causava um nó na garganta. Por mais que estivéssemos em péssimas condições ali, era confortante ter a certeza de que Jimin estava comigo, sob minha proteção, sob meu olhar vigilante. Eu não sabia o que seria de mim se ele morresse.

— Vejamos... Se hipoteticamente eu tomasse o controle do Leste... Você gostaria de ser o conselheiro real do Rei Seokjin do Leste? — falei brincando e ele deu uma risadinha.

— Conselheiro? Eu? Você é um ótimo piadista. Eu não sirvo para esse jogo político. Mas quem sabe, ser seu conselheiro em tarefas menos complicadas...

— O que você quiser, então. E eu prometo que você vai poder ter uma nomenclatura também. Jimin do Leste lhe cai bem, sabia?

Os olhos pequenos dele brilharam naquele momento. Criados não podiam ter nomenclaturas referentes ao lugar de onde vieram ou de onde viviam, isso era exclusivo para pessoas com mais poder aquisitivo ou nobreza. A vida inteira ele foi apenas Jimin, o Beta, mas eu me encarregaria de mudar isso.

— Isso seria... — ele sussurrou em um arfar — Céus, Seokjin do Leste, nem brinque com essas coisas, eu crio expectativas muito rápido, sabia?

— Pois pode criar à vontade, farei acontecer. Inclusive, a partir de agora, você é Jimin do Leste. Se acostume com seu novo nome, nobre conselheiro de tarefas menos complicados.

Foi inevitável, nós caímos juntos na risada. O meu pontinho de paz era aquele Beta que sempre esteve comigo, mesmo que o mundo estivesse desabando sobre nossas cabeças, éramos capazes de rir frouxo de nossas próprias besteiras.

De certa forma era bom eu estar me distraindo ali junto dele, me fazia pensar menos no que iria acontecer mais tarde. Quanto mais eu tentava organizar as coisas em minha mente, mais eu achava defeitos em meu plano, não era bom. Iria dar certo, eu sairia dali vivo e com Jimin ao meu lado.

O tempo foi se passando e nós permanecemos na cela, hora calados, hora falando sobre o futuro que queríamos fazer acontecer. A fome ainda estava me matando, mas eu tentava fingir que tudo estava bem — apesar de meu estômago insistir em estragar isso às vezes.

Eu não sabia em que altura do dia estávamos quando ouvimos passos novamente indo em direção à cela. Meu coração se acelerou por alguns instantes pensando se já era o momento de nos tirar dali e me levar para a execução.

Um Alpha fardado, diferente do que havia ido mais cedo, andou até as barras de ferro e nos fitou. Ele tinha comida em suas mãos também, mas daquela vez parecia ser boa, o cheiro estava me fazendo quase subir pelas paredes.

Ele estendeu as mãos para dentro da cela e eu pude ver que era um prato com refeição completa e quentinha. Céus, como eu precisava comer aquilo!

Dessa vez fui eu quem pegou a comida de imediato, vendo que havia o bastante para nós dois. Olhei novamente para o Alpha ali parado e sua expressão era muito estranha para alguém que claramente era nosso inimigo. Ele sorria satisfeito.

Então eu hesitei antes de comer qualquer coisa. Seria possível que a comida estivesse envenenada ou algo do tipo?

Minha expressão se fechou e eu contive a mão desesperada de Jimin que já ia direto atacando o alimento. Me levantei e fiquei cara a cara com ele, fitando a sua expressão que ainda se mantinha sorridente. Cerrei os pulsos e então disse:

— Qual é a graça?

— Não há graça nenhuma, só estou contente — respondeu dando de ombros.

— O que tem nessa comida? Vocês nortenhos não seriam generosos assim com um homem prestes a ser executado — falei completamente afiado.

Ele pendeu a cabeça para o lado e então suspirou. Eu não estava entendendo nada, absolutamente nada do que ele pretendia, apenas minha desconfiança reinava naquele ambiente pequeno, escuro e sujo.

— Isso não é do Rei — disse calmo — É meu para vocês. Quer dizer, não só meu. Deu trabalho trazer isso até aqui sem chamar atenção, então espero que comam bem.

— O que você está dizendo? Desde quando soldados alimentam prisioneiros e traidores da coroa de bom grado assim?

Ele sorriu abertamente outra vez, parecendo absorver minhas palavras com uma calma que já estava me tirando do sério. Aliás, eu jamais havia visto um soldado sorrindo, o que já era estranho para começo de conversa.

— Seokjin do Leste, você sabia que nem todos os soldados de exército querem de fato servir ao Norte, não é?

"Como é que é?"

Franzi o cenho diante da sua fala tentando entender palavra por palavra, mas deixei que ele continuasse a falar, talvez só assim eu compreendesse o que diabos aquele Alpha queria dizer.

Ele olhou para os lados como se checasse se não havia mais ninguém ali — e de fato não tinha — e então sussurrou:

— Todo homem Alpha é convocado para o exército, mas nem todos querem servir. Assim como eu, muitos soldados têm família na cidade, gente que depende do nosso salário pequeno e ainda assim passa fome. Eu posso estar fardado com esse uniforme horrível, mas isso não quer dizer que não concorde com os ideais de quem realmente quer o bem da minha família. — Ele sorriu ao final, não parecia em nada com aqueles malditos soldados que faziam questão de agir com brutalidade.

Fiquei calado por um longo tempo digerindo aquilo que ele havia dito. Não sabia se era possível que fosse verdade, não tinha como soldados estarem do nosso lado...

— Você está me dizendo que concorda com a traição ao rei, é isso?

— Sim. — Assentiu com a cabeça — Seokjin do Leste, não é porque nós fomos obrigados a lutar por ele que realmente queremos. A única coisa que eu desejo, do fundo do meu coração, é voltar para meu Ômega e meus filhotes, nada mais. Eu os vejo uma vez a cada três meses, isso é muito, mas muito doloroso. A cada encontro eles estão mais magros, mais fracos, mais famintos! Isso não é justo.

Meu coração apertou-se um pouco dentro do peito. A visão daquelas pessoas das quais eu alimentei, que conversei, que convenci a proteger a própria terra me veio e eu quis chorar. Havia muita sinceridade em sua voz, no entanto eu tinha medo de estar sendo enganado, de cair em mentiras outra vez.

— Como eu posso saber que você está falando a verdade? — indaguei hesitante.

Ele suspirou profundamente antes de me dar qualquer resposta, porque no fim das contas, não tinha resposta alguma, ele não tinha meios de me provar que não mentia.

— Eu não sei como te convencer disso, mas achei que talvez, vindo te alimentar devidamente, mostrando meu apoio, você fosse acreditar em mim. — Ele baixou o olhar e suspirou.

Naquele momento eu realmente não tinha ideia no que acreditar. Jimin deixou o prato de lado, levantou-se e se colocou ao meu lado. Ele pegou em minha mão e me olhou com doçura, bem ao seu jeitinho, depois voltou-se para o soldado em nossa frente.

— Como você se chama? — indagou calmo.

— Jihoon, meu nome é Jihoon — respondeu olhando nos olhos do Beta.

— Muito bem, Jihoon. Quantos de vocês estão do nosso lado?

Ele se colocou a pensar como se estivesse estimando uma quantidade, talvez não soubesse ao certo — ou estaria tentando pensar em algo para inventar.

— Creio que de quatrocentos soldados ao todo, ao menos a metade se sente da mesma forma.

"Céus, metade do exército se voltando contra Donggun seria uma reviravolta inesperada..."

— Há um jeito de você provar que está do nosso lado, mas não é aqui e agora. Quer dizer, antes de colocarmos essa comida na boca, você mesmo vai provar para termos certeza de que não tem nada nela. Se nada acontecer, eu te falo como você pode nos mostrar o seu apoio.

E era exatamente por isso que eu queria que Jimin fosse meu conselheiro.

Ele pegou o prato no chão e estendeu para Jihoon. De primeira o Alpha franziu o cenho, no entanto ele não hesitou em pegar um pouco da comida na mão e levar direto para a boca, mastigando e engolindo tudo em nossa frente.

Bem, se estivesse envenenada ele com certeza se negaria, mas não o fez. Primeiro ponto positivo que ele tinha conosco.

— Viu? Não há nada, eu falo a verdade.

— Sim, mas não é o bastante — respondi.

— Exatamente. Se quer provar que está ao nosso lado, você vai nos ajudar mais tarde. Não só você, mas como seus outros parceiros. — Jimin sorriu — Seriam capazes de se voltar contra Donggun e nos ajudar a escapar em segurança?

Céus, Jimin era muito inteligente, eu sempre esquecia do fato de que por baixo daquela fofura que ele tinha, existia uma mente muito esperta e sagaz.

— Com total certeza, mas vocês sabem bem que o Rei é—

— Um lobo real? Eu também sou, a diferença é que ele não sabe disso. Estou me arriscando contando isso a você e talvez eu tenha acabado de fazer uma besteira, mas de qualquer jeito, eu vou sair daqui, com a ajuda de vocês ou não. Então se está mesmo disposto a lutar por um futuro melhor para sua matilha, saiba que levantar a espada para outros soldados hoje será uma opção. Se estiver mentindo, sua cabeça será a primeira que eu irei arrancar.

Jihoon ajeitou-se e ficou reto, com postura de comprometido. Seus olhos brilhavam de uma forma diferente, com verdade, com honra. Ele era bem mais alto que Jimin e eu, os cabelos castanhos estavam ajeitados perfeitamente na cabeça e a farda impecável e limpa. Mas não era o ar de superioridade que exalava de si, e sim de fé para conosco.

— Eu luto pelos ideais da Rainha Hyunjoo e meus parceiros e eu os ajudaremos. Você não vai ser executado hoje, Seokjin do Leste. Isso é uma promessa.

Eu não precisava que ninguém prometesse isso para mim, mas era bom pelo menos acreditar na possibilidade que realmente existissem soldados que se voltariam contra Donggun. Ele estaria em desvantagem, antes que qualquer exército, fosse do Leste ou do Sul, pudesse chegar ao Norte, tudo já estaria acabado. Um lobo contra mais três, exército desfalcado... Ele podia ter acabado com nosso primeiro plano, mas eu acabaria com o seu plano principal.

— Espero que esteja falando a verdade. Se estiver, vou gostar de ter sido surpreendido desta vez.

Era o que sempre me acontecia, eu descobria as coisas e me sentia um tonto por ser o último a saber, mas nesse caso, ficaria um tanto mais feliz por saber que eu estava enganado sobre algo.

Jihoon colocou o punho fechado ao peito num gesto de lealdade máxima, o que se mostra somente para reis. Bem, eu não era rei — talvez pudesse vir a ser, quem sabe, meu pai não iria escapar dessa —, mas aceitei, mesmo com minhas desconfianças no topo.

Ele saiu dali e nos deixou sozinhos. Jimin me fitou novamente, os olhinhos brilhando junto com seu sorriso.

— Você está desconfiado, não é? Eu compreendo. Mas sabe, JinJin... Ele estava falando a verdade.

— Como você pode ter tanta certeza?

Ele sorriu outra vez.

— Uma vez Taemin me contou que naquela noite em que você fugiu do castelo para ir até a aldeia, precisou distrair uns guardas, certo?

— Sim, o que tem?

— Jin... Não seja bobo. Soldados treinados, principalmente do Norte, não são fáceis de enganar assim. Taemin acha que eles te deixaram passar porque quiseram, que apenas fizeram de conta que não te viram, te deram essa passagem e essa coragem para você ir fazer o que é certo. — Ele colocou a mão em meu ombro e me fitou profundamente — Nós temos que ser mais mente aberta... Você chegou ao Norte achando que se casaria com um Alpha tirano, mas na verdade conheceu o amor de sua vida. Nem todo nortenho é ruim, assim como nem todo cidadão do Leste é bom como você. Seu pai é o maior exemplo.

E eu ainda ficava surpreso com o tamanho do coração e da sabedoria de Jimin... Eu queria muito acreditar que ele estava certo, mas algo em mim sempre estaria inclinado à desconfiar, principalmente depois de... de Taehyung.

Não, eu não iria pensar nele agora.

— Taemin nunca me disse isso — arfei.

— Ele não tinha certeza, mas agora eu acho que estava certo. Jin, nós temos mais chance agora, nós, mais do que nunca, vamos sair daqui e esse maldito velho filho da puta vai pagar por tudo o que vem fazendo a anos com o continente.

══════⊹⊱≼≽⊰⊹══════

As horas se passaram, o frio aumentava e minha cabeça ia maquinando cada vez mais sobre o que havia acontecido mais cedo. Céus, eu ainda não conseguia conceber essa ideia de que nem o próprio exército apoiava seu rei. Era insano como Donggun era capaz de plantar ódio no coração das pessoas, fazê-las odiá-lo profundamente sem ao menos pensar duas vezes. Ele sugava tudo o que havia de bom nas pessoas e restava apenas a vontade de acabar com sua brincadeira de matar os mais fracos.

Não havia como saber em qual altura do dia estávamos, porém eu chutava que já era quase noite, pois pude sentir a influência da Lua de Sangue começar a correr por minhas veias. Meus ferimentos já estavam bons, eu não tinha mais fraqueza, tontura ou fome — isso se deve também à comida que Jihoon levou para nós. Eu me sentia muito, mas muito bem, além de ansioso, claro.

Estava repassando tudo em minha cabeça quando ouvi vários passos no corredor que dava acesso à nossa cela. Jimin olhou para mim com os olhos arregalados, entendendo que dessa vez não seria um bom soldado que chegaria até ali com intenções generosas. Era a hora em que eles me levariam.

Na iluminação ruim das tochas presas na parede, pude ver as silhuetas se aproximando e era incrível como eu conseguia reconhecer exatamente a quem elas pertenciam: Jaebum e Donggun. Sangwoo não estava com eles, provavelmente havia tido o que merecia depois de interromper Donggun — e eu esperava de todo o meu coração que ele tivesse apanhado o mesmo tanto que eu. Os dois Alphas se colocaram na frente das barras de ferro, mas foi Jaebum quem pegou as chaves e abriu. No mesmo instante outro guarda chegou atrás de si e no que entraram na cela, o General Comandante me puxou brutalmente pelo braço enquanto o outro soldado pegou Jimin da mesma forma.

— Chegou a hora de erradicar a doença que você é, Seokjin do Leste — Donggun rosnou me olhando acidez. — É uma pena que você só nos tenha feito desperdiçar tempo.

Trinquei os dentes sentindo o aperto incômodo das mãos grandes de Jaebum em meus braços. Não tinha motivo algum para guardar meus rosnados para eles, então eu o fiz com o máximo de ódio que eu tinha, mas ganhei uma risada amarga de volta.

— Que criatura mais insolente... Acha que está em posição de mostrar as presas quando está caminhando para a morte. — Ele estalou a língua — Se eu fosse você, não usaria de seus últimos momentos tentando ser valente e daria adeus ao seu amigo Beta, já que não vai vê-lo nunca mais.

— Por que você não engole essa sua língua e vai pro inferno? — respondi com raiva enquanto eles nos tiravam da cela.

Vi os punhos de Donggun cerrando-se, seu maxilar tensionado e os olhos tão cortantes quanto aço, mas ele não gritou, apenas engoliu qualquer escândalo que poderia sair de sua boca e sorriu de forma ácida.

— Antes de eu ir para o inferno, você mesmo vai me dizer como é lá, já que está ganhando uma passagem só de ida — ele sussurrou frio em meu rosto, o hálito podre me deixando enojado. — Jaebum, leve Seokjin do Leste para fora, Kibum, o Beta fica na adega preso até acabarmos aqui.

Não... Jimin não estaria do lado de fora comigo? Céus, ele não poderia ficar longe de mim, isso me daria problemas! E se eu não conseguisse buscá-lo? Como ele escaparia comigo?

Meu sangue quase congelou naquele momento enquanto nós dois nos fitávamos em desespero. Céus, eu precisava pensar, não podia fraquejar e nem vacilar. Eu tinha de dar um jeito de levar Jimin comigo, eu iria pensar.

— Jimin! — gritei enquanto o outro soldado o afastava de mim ao mesmo passo que Jaebum me arrastava pelas escadas.

— Jin! Não se preocupe! — ele gritou de volta — Eu amo você, JinJin!

Mas não me deram a menor chance de responder de volta, Jaebum me puxou com violência pela porta no topo da escadaria e me empurrou de forma bruta pelos corredores do castelo. Eu queria tentar me desvencilhar, usar da força que eu sabia que tinha naquela hora, mas não podia fazer besteira. Se eu me adiantasse, se quisesse lutar antes da hora, tudo iria por água abaixo.

Evitei chorar, não tinha espaço para lamentações, só para tentar reformular tudo e buscar Jimin quando tudo explodisse. Era arriscado, mas eu jamais o deixaria para trás.

Senti a brisa fria do lado externo do castelo quando fui empurrado para fora. O sol já estava dando lugar à lua intensamente avermelhada no céu, a luz escarlate refletia na neve branca como um banho imenso de sangue. O pátio estava lotado de soldados e eu olhei friamente para todos naquele momento, pensando se o que Jihoon disse era mesmo verdade, se no fim das contas eu não teria que matar dezenas ou centenas deles sozinho.

Só quando fui jogado ao chão, caí de joelhos e tive os pulsos amarrados que percebi que Donggun do Norte tinha sua espada afiada e decorada com pedras vermelhas na bainha. Usava sua coroa, algo que era exclusivo para cerimônias como aquela. Era grande, feita de ferro e enfeitada com pedras vermelhas assim como a espada.

Era horrorosa.

Os soldados estavam enfileirados dos dois lados, divididos para dar espaço para o show pessoal de brutalidade distribuída por Donggun do Norte. Eu só conseguia olhá-los com desdém ali, não tinha aliado nenhum naquele momento. Era só eu e minha carta na manga.

— É impressão minha ou você parece ótimo para quem foi torturado? — Donggun sussurrou na minha cara, inclinando-se para olhar em meus olhos.

Mas eu não respondi com palavras, tudo o que eu queria dizer foi em forma de uma bela cuspida que dei entre seus olhos.

Ele tremeu de ódio, de raiva enquanto limpava o rosto com as costas da mão. Nosso ódio um pelo outro era mútuo, era verdadeiro. Eu via sua fúria, sua vontade de pegar aquela espada e cortar meu pescoço de uma vez por todas, mas ele não via como eu estava louco para arrancar sua cabeça fora e dar aos porcos também.

Donggun rosnou para mim, mas eu não senti o mínimo tremor em meus ossos nem um frio de medo por minhas veias. Eu não tinha mais medo dele. Se eu fosse guiado por meus temores, jamais estaria pleno e prestes a fugir dali, para depois voltar, mais forte do que nunca e acabar com tudo o que ele construiu.

Bruscamente ele se virou para todos que estavam ali. Pegou a espada na bainha e a tirou rapidamente, olhando com ferocidade para os soldados e o comandante que assistiam a tudo calados.

— Hoje um dos traidores da coroa vai ser executado! — berrou com ódio — Um a um, os vermes que ousaram tentar passar por cima das minhas leis irão cair diante da lâmina desta espada! — Ele levantou a arma como se tivesse alguma glória naquilo, eu só conseguia sentir repulsa — Este Ômega traidor tem sorte de morrer pela lâmina e não pela minha verdadeira fúria, mas não darei esse benefício para os outros. Todos morrerão!

Ele se virou para mim e me olhou com nojo, com desafio, desdém e tudo de ruim que poderia ter. Eu devolvi o olhar, o coração explodindo no peito porque aquela era a minha hora de dar o troco.

" — Jin, isso vai doer, mas eu prometo que é rápido... Você é forte" — meu lobo disse.

Respirei fundo, absorvi aquelas palavras. Eu estava mesmo decidido e preparado, não iria morrer nas mãos daquele monstro. Fosse do jeito que fosse, eu iria sair dali com Jimin, as coisas dariam certo, eu não iria me deixar cair tão facilmente.

Ele não me conhecia, não sabia com quem estava lidando. Eu não era um simples Ômega que ultrapassava a curva do que ele queria que eu fosse... Eu era muito mais do que isso, um ser disposto a buscar justiça, eu tinha um poder muito maior do que o dele. Seokjin do Leste não estava disposto a morrer.

— Você tem algo a dizer antes de morrer? — indagou ironicamente de forma que só eu pudesse ouvir.

Mas ao contrário do que ele esperava, do medo em meus olhos ou de implorar que ele não fizesse aquilo, eu sorri de canto.

— Na verdade, eu tenho sim — respondi afiado e depois levei meus olhos para a enorme lua que brilhava vermelha nos primeiros raios da noite — A Lua de Sangue vem para definir quem irá ganhar em uma disputa de território... E eu acho que não vai ser você.

Ele franziu o cenho, mas não teve tempo algum de responder.

Naquele momento tudo começou a mudar dentro de mim.

Minha pele queimava enquanto aquela visão turva e já conhecida por mim começava a me dominar, fazendo-me enxergar apenas violência. Meu corpo tremeu enquanto eu sentia aos poucos que minha estrutura óssea ia se modificando. Eu ofegava sentindo a dor da mudança, mas não era hora de dar atenção a isso.

As cordas que amarravam meus pulsos estouraram com facilidade quando meus braços foram aumentando de tamanho, os pelos vindo à tona enquanto eu crescia mais e mais.

Chegou uma hora em que era quase insuportável a dor e eu não contive meus gritos, mas continuei. Estava me transformando, estava deixando que meu lobo saísse.

Aos poucos minhas mãos se transformaram em grandes patas com unhas afiadas quando minhas mãos foram de encontro com a neve, meu rosto mudou, meus sentidos foram ficando cada vez mais aguçados. Antes de joelho, agora sob quatro patas ao passo que tudo ia terminando.

Era incrível...

Quando tudo acabou eu senti algo que jamais pude contemplar em toda a minha vida: Poder. Eu era grande, imponente, feroz. Um lobo real. Um poderoso lobo real.

Mas uma das melhores coisas naquilo tudo foi ver o rosto de Donggun do Norte. Ele estava assustado, impressionado e talvez eu conseguisse farejar medo enquanto eu lhe mostrava minhas presas afiadas.

De fato era libertador, era algo completamente novo, mas perfeito. Ser lobo para mim era amedrontador antes, eu me achava um assassino... Mas agora eu me sentia completo.

No entanto, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, uma movimentação esquisita começou a invadir minha audição. Ela estava muito melhor, as coisas soavam mais claras e precisas em meus ouvidos e eu pude constatar o que estava acontecendo.

Cavalos trotando, flechas sendo atiradas, um baque que vinha de dentro do castelo, gritos assustados e... Um uivo.

— Soldados! — Donggun do Norte gritou.

Me coloquei em posição de ataque naquele momento, flexionei minhas pernas para poder avançar nele, no entanto senti flechas sendo atiradas contra mim. Aquilo não chegou nem perto de me causar um dano considerável, mas deu abertura para que Donggun do Norte se afastasse. Olhei em volta tentando identificar a confusão, mas havia muita gente, uma verdadeira bagunça de pessoas com espadas e flechas.

Não, atacar Donggun não era a prioridade naquela hora, eu tinha que ir buscar Jimin.

Repentinamente eu senti um aroma conhecido entre todo aquele caos, algo que me chamou a atenção de imediato e me fez olhar para o lado.

Aroma de brisa praiana... Aroma de casa.

Do portão do castelo várias mulheres montadas em cavalos e segurando seus arcos atiravam suas flechas, investiam contra os soldados, sendo lideradas por um grande lobo cor de mel. Ele era maior do que eu, tinha olhos comuns para mim, olhos dos quais eu conhecia bem...

Taehyung.

Ele tinha voltado em forma de lobo, a forma da qual me escondeu, mas estava ali. Os soldados não sabiam o que fazer, alguns me atacavam, mas tentavam parar as mulheres também.

O Exército das mulheres Alphas...

No entanto meu coração disparou quando finalmente me dei conta de que talvez Jihoon estivesse falando a verdade. Alguns soldados partiram para cima de mim com suas espadas e eu tive que pensar rápido, usar de meu instinto e contê-los. A cada um que se aproximava, minhas presas ferozes davam conta do trabalho, minha fúria me preenchia e o sangue deles se misturava com a luz vermelha da Lua de Sangue no céu. Mas o que era novidade era o fato de que soldados também fardados com o uniforme do Norte lutavam contra aqueles que tentavam se aproximar de mim ou de Taehyung.

Céus, por que esses malditos soldados não disseram antes que estavam do nosso lado? Por que deixaram para a última hora?

Apesar disso, aquela era a brecha perfeita, eu precisava dar um jeito de entrar e pegar Jimin.

Atravessando aquele enxame de soldados, vendo as Alphas lutando e Taehyung lutando também, corri sob quatro patas para a porta de entrada do castelo. Não sabia o que me esperava ali, só sabia que eu realmente tinha mais ajuda do que esperava e as coisas dariam mais certo do que o previsto. Eu iria pegar Jimin e iria embora dali com vida.

No entanto, antes que eu pudesse atravessar a porta, novamente um barulho forte se fez e eu imediatamente parei. Muitos soldados corriam assustados, sangrando e fugindo de algo ali dentro, algo realmente assustador.

Meu coração quase parou quando vi a silhueta de um grande lobo de pelos avermelhados saindo. Pingava sangue e tinha os olhos ferozes, mas estava em plenitude.

Hyejin do Oeste.

Atrás de si, Hoseok, Moonbyul, Soobin, Jimin e uma mulher desconhecida saíam gloriosos. Vivos.

"Meu lobo mau..."

— Jin? — gritou Jimin ao me ver — Céus, é o Jin!

Eu não conseguia falar nada naquele momento, apenas quis correr para eles. Tudo estava um caos, a lua ainda brilhando no céu, as espadas tintilando, as flechas voando, mas nós estávamos bem.

— Seokjin do Leste, eu sugiro que você saia daqui agora — Soobin disse se aproximando sem medo algum. — Donggun viu que não tinha vantagem alguma e se escondeu, vá com ele. — Apontou para o lobo cor de mel que se aproximava de nós, o pelo completamente cheio de sangue alheio — Vamos levar Jimin conosco e logo iremos nos encontrar.

Olhei primeiro para Hyejin, aquele lobo incrível que ela era. Céus, essa mulher conseguia ser a força da natureza em todas as suas formas.

Depois meus olhos se voltaram para Taehyung. Ele me olhava feliz, como se quisesse me dizer algo, mas não podia por conta da forma que se encontrava. Eu não sabia se queria ir com ele, não sabia o que estava acontecendo direito, mas alguma coisa me dizia que eu deveria ouvir Soobin.

— Se apressem! Elas estão nos dando cobertura para irmos! — a mulher desconhecida gritou — Essa é a hora de irmos embora, conseguimos encontrar os dois!

Meus olhos novamente foram de encontro com os do lobo ao meu lado. Meus sentimentos estavam confusos, tudo estava muito estranho. Eu estava na minha forma de lobo. Mas por dentro eu ainda era o mesmo Seokjin que havia passado por tudo aquilo, sentindo o peso de coisas que me magoaram.

No entanto, no fim das contas eu estive errado em duvidar de Jihoon e certo de que sairia dali vivo. Os soldados lutavam entre si e as Alphas começavam a recuar, dando espaço para que nós fossemos embora.

Não era hora para hesitar ou pensar no quão magoado eu estava. Era hora de ir embora.

Jimin estava em boas mãos, ninguém tocaria nele com Hyejin, Hoseok, Moonbyul e Soobin perto de si. Mesmo que estivessemos separados, eu tinha a certeza de que ele estaria seguro.

Antes que achassem brechas para nos deter ou que Donggun aparecesse furioso em sua forma lupina, decidi que o melhor era ir.

Nossos olhos se aprofundaram e ele soube que eu quis dizer que sim, eu iria com ele. Olhei para os outros e numa despedida silenciosa, entraram novamente no castelo, rumando para a passagem subterrânea. Jimin olhou para mim por cima dos ombros exalando orgulho e sorriu. Que sorte que ele estava bem.

Quando sumiram de nossas vistas, Taehyung e eu nos viramos e passamos pela multidão caótica ali. Ainda assim tentavam nos parar, mas lado a lado usávamos nossas forças, nosso poder de lobo real. Éramos uma dupla quase imbatível no campo de batalha.

Na primeira abertura que tivemos, passamos pelos portões do castelo. Ouvi uma mulher gritando para que recuassem, e assim os cavalos voltaram a trotar, mas agora atrás de nós.

Na noite da Lua de Sangue, sob sua luz avermelhada e poderosa, Taehyung e eu corríamos lado a lado na nossa forma lupina, rumando para um só lugar.

A primeira batalha foi vencida.

══════⊹⊱≼≽⊰⊹══════

Oficialmente começamos os conflitos, guerras, morte, sangue, lobo, gritaria, TUDO.

Meu deus, eu tenho que dizer que esse capítulo foi mais difícil de escrever. Eu sou PÉSSIMA com cenas que envolvem ação ou batalha, mas eu juro que dei o meu melhor.

Como estamos depois do Donggun ter simplesmente corrido? kkkkk É UM CAGÃO MERMO. Toda hora se gabando "mimimi eu sou o rei do norte", mas não pode ver três lobo que sai correndo, ai ai. Gostaram de algumas surpresinhas, como o fato de nem o exército gostar do rei? kkkkk

enfim, até a próxima. Deixa aquele votinho e aquele comentário pra fazer a autora feliz, não esqueçam de seguir o perfil no twitter pra poder ganhar alguns spoilerzinhos antes da att!


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