O Retorno do Uchiha

Par sweetnightbl

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Uma busca por redenção. Uma promessa silenciosa. Um amor pleno e absoluto. Depois de dois anos longe de todos... Plus

Esclarecimentos
Epígrafe
I.I. Apenas Lembranças
I.II. Momento Exato
I.III. Dúvida Inquietante
I.IV. Doce Liberdade
I.V. Hanabi Taikai
I.VI. O Preço dos Pecados
I.VII. Sentimentos Escondidos
I.VIII. Conflitos à mesa
I.IX. O Valor da Paz
I.X. Inconveniente Necessário
I.XI. Acerto de Contas
I.XII. Por Trás do Inimigo
Fim da Parte I
II.I. Até Logo
II.II. Más Línguas e Boatos
II.III. Persistência
II. IV. Sentimento Indesejado
II. V. O Peso De Uma Vida
II. VI. Cura Necessária
II. VII. Conflito Interno
II. IX. A Dor em Vida
II. X. Verdades à Vista
II. XI. Adeus Vida Passada
Fim da Parte II
III. I. Apenas o Começo
III. II. O Dia Seguinte
III. III. Otto
III. IV. Doçura
III. V. Contratempo
III. VI. Rachaduras
III. VII. Causa e Consequência
III. VIII. Crenças
III.IX. Olhos e Janelas
III.X. Âmago da Alma
III. XI. Almejada
III.XII. De Volta ao Lar
De volta 🌸🖤

II. VIII. Fantasmas Das Escolhas

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Par sweetnightbl

Colocar alguém a frente de si mesmo, essa é uma forma estranha de amar, mas é a minha forma de amar.

Eu queria ajudar o máximo possível, quanto mais rápido as coisas pudessem ser resolvidas em Suna, mais rápido eu poderia resolver minha situação com a Sakura.

Eu sempre ficava ansioso quando pensava sobre isso, ultimamente eu vivia ansioso por conta dela. Os bons sentimentos me faziam sentir tal coisa, uma hora eu teria de me acostumar com isso.

Eu me recusava a acreditar na ideia que me passou pela cabeça, mas eu teria que falar com o Naruto. Aquele cabeça oca já tinha até mesmo se casado, então ele deveria saber mais sobre os relacionamentos do que eu.

Com certeza ele sabe mais sobre isso do que eu, era ridículo eu estar precisando da ajuda daquele idiota agora. Eu mal podia acreditar nisso, como as coisas ficaram desse jeito?

O s relacionamentos eram difíceis, ainda mais quando eu não tive nem tempo de aprender como lidar com mulheres. Meu pai que teria que me ensinar tal coisa, mas pelo que eu me lembro, ele sempre foi muito reservado até mesmo com a família.

Então acho que não tenho como ter referências românticas a seguir, não tenho muita ideia de como agir. Eu não poderia simplesmente perguntar para a Sakura, ela também deveria ser tão inexperiente quanto eu.

Eu me encontrava em uma verdadeira sinuca de bico, e esses sentimentos aflorados sempre me faziam sentir como um adolescente na presença dela. Tinha se tornado impossível não reparar em cada detalhe, em cada parte delas, em cada uma das suas expressões.

Céus, o que estou me tornando? Me sinto como o Kakashi, fascinado por aqueles livros ridículos. Talvez não tão ridículos agora, mas quase isso.

Tenho que focar, estou quase lá. Mais alguns passos e estarei frente a frente com Akira novamente, tudo poderia ser esclarecido e possivelmente eu iria obter algumas respostas.

A casinha que servia de esconderijo para eles já estava no meu campo de visão, pude ver Akihiko correndo na varanda, estava perseguindo uma borboleta com um sorriso de orelha a orelha.

Achar Akira não foi uma tarefa tão difícil, acho que difícil foi a situação em que eu a encontrei. Parecia machucada, ainda tentando cuidar do irmão e do avô e me deixando com um questionamento.

O que quer que esteja acontecendo, porque não procurou a ajuda que tínhamos oferecido assim que deixamos esse lugar?

Ela não tinha notado minha presença, estava distraída observando o irmão.

— O que está acontecendo? — Perguntei enquanto analisava toda a situação a minha frente, era óbvio que alguém voltou a importuná-la.

— Oh, Sasuke-san! — Ela disse colocando a mão sobre o peito, se recuperando do susto.

Sakura também odiava essa minha mania de chegar nos lugares sem nem ao menos dar um sinal, ela se assustava no começo, mas com um certo tempo de convivência ela já tinha se acostumado.

Akira me olhava de uma forma muito estranha, não entendendo o que eu fazia ali ou buscava. Eu estava perdendo alguma coisa ali, estava deixando algo passar.

— Sasuke-san! — Akihiko me notou ali, seus pequenos olhos brilharam buscando por algo atrás de mim, talvez alguém. — Onde está a Sakura-chan?

— Está resolvendo alguns problemas. — Me obriguei a responder, Sakura me mataria se soubesse que agi de uma forma muito fria com essa criança.

Eu já poderia imaginar ela de braços cruzados, batendo o pé e me olhando com uma expressão séria, como se estivesse dizendo "eu não acredito que fez isso".

Ela estava me ensinando a ser gentil até em momentos como esse, estava se tornando algo inevitável. Quando eu pensava em fazer ou falar algo de uma forma ruim, seu rosto vinha a minha mente.

— O que está fazendo aqui? — Akira perguntou erguendo uma sobrancelha.

Aquela menina rebelde continuava do mesmo jeito, me lembrava a mim mesmo na sua idade, só que ela é muito mais falante do que eu era.

— Precisamos conversar. — Digo fazendo um sinal com os olhos para Akihiko, ela logo entendeu.

— Onii-chan, você pode ir ver se o ojii-san não precisa de alguma coisa? Acho que já está na hora dele comer alguma coisa. — Logo ela arranjou uma desculpa para tirar a criança do ambiente.

Aquela conversa não poderia chegar aos ouvidos dele, toda a situação que eles passaram já foi demais para uma criança tão nova. Não precisa de mais coisas que o lembrem o que ele passou.

— Minha mensagem finalmente chegou a vocês? Pensei que nunca mais iriam aparecer. — Ela disse assim que viu que Akihiko estava longe o suficiente.

— Que mensagem? — Perguntei erguendo uma sobrancelha, algo realmente estava acontecendo.

— Alguém me procurou, pedindo ajuda para continuar o que Iekami começou, ele não parecia ser grande coisa. Não aguentou um combate frente a frente comigo, fugiu, eu escrevi pra vocês avisando sobre isso. — E o buraco de problemas só se tornava mais fundo. — Estava esperando uma resposta ou alguma coisa do tipo, estava até mesmo pensando em ir até Konoha se necessário. Mas não podia deixar o ojii-san cuidando do pequeno, estava tentando arranjar alguém para cuidar das coisas para mim durante uns dias para conseguir falar com vocês.

— O problema é que não recebemos sua mensagem, ela deve ter sido interceptada. Parece que quem te procurou não é muito bom no senso de batalha, mas sim de estratégia. Ele sabia que você entraria em contato com alguém, estava apenas esperando para poder agir sem que fosse notado. — Isso já estava me dando nos nervos, Iekami tinha se tornando um problema maior do que eu imaginava que poderia ser. — Ele veio até você por mando daquele louco, depois de tudo, ele ainda deixou instruções para te arrastarem para esse inferno.

— Onde está a Sakura? — Ela perguntou preocupada, imaginando que pudesse ter acontecido algo com ela.

— Resolvendo a confusão que os seguidores daquele lunático estão deixando para trás, tivemos problemas em Suna, o Kazekage pediu uma ajuda. Sakura é uma kunoichi incrível e uma médica maravilhosa, as crianças de Suna precisavam dela.

— As crianças? — Seus olhos me disseram algo que sua boca não foi capaz de completar.

— As crianças de Suna estão sendo envenenadas, Sakura é a única que consegue tratá-las. A essa hora já deve ter conseguido deixar as crianças totalmente estáveis e se dedicar a procurar a cura, já deve até mesmo ter conseguido o antídoto. Ela estava sobrecarregada, por isso que eu vim até aqui, buscando algo para ajudar.

A maior dificuldade que tinha se mostrado assim que tínhamos chegado em Suna, foram as crianças ficando com os casos cada vez piores. Ela não tinha tempo de buscar um antídoto se precisava correr de um leito para o outro num curto período de tempo.

— Esses machucados... — Ela balançou a cabeça negativamente, antes mesmo que eu terminasse a pergunta.

— Não foi nada, algumas crianças começaram a treinar comigo, o básico só pra se defenderem caso necessário, algumas ainda sem envolvem em sérios problemas com valentões. Isso sou eu cuidando delas, algumas tem sérios problemas de equilíbrio. — Ela parecia mais satisfeita do que da última vez que a vi, parecia que a vida estava seguindo bem.

— Você conseguiria reconhecer quem veio até aqui? — Fui direto, se ela conseguisse reconhecê-lo, seria bem mais fácil e tudo poderia ser resolvido.

— Sim, eu me lembro dele. Ele tinha um rosto estranho, mas nada fora do normal, acho que não tem nada de especial nele que eu possa te contar para ajudar a reconhecê-lo. Você já tem algum suspeito?

— Não só um, tenho vários. Para que isso tudo acontecesse sem que ninguém se desse conta da entrada de alguém em Suna, essa pessoa teria que ser alguém de dentro, os nossos suspeitos são todos os habitantes de Suna. O problema é que não sabemos com que Iekami teve contato, isso expande nossa procura ainda mais.

Akihiko voltou a varanda, comemorando que convenceu o avô a se alimentar sem que Akira precisasse se envolver. Ele parecia ser um senhor um tanto trabalhoso, entendo o receio dela de deixar eles dois sem sua supervisão.

— Acho que terei que embarcar em uma pequena aventura, lembra que o Sasuke-san e a Sakura-san nos ajudaram? Eu preciso ajudar eles com uma coisa agora, mas você vai me prometer que não dará trabalho para o ojii-san.

— Pelos nossos amigos? — Ele tinha um olhar triste em seu rosto, como se tivesse dizendo que aceitaria, mas que ficar longe dela seria terrível.

— Sim, pelos nossos amigos. Precisamos ajudar eles, assim como eles fizeram com a gente. — Eu quase não pude acreditar que ela estava sorrindo, só aquele pequeno garotinho para provocar uma reação assim nela.

— Você vai voltar logo? — Ele ainda parecia receoso.

— O mais rápido que eu puder. — Ela abraçou o garoto, ele quase não quis soltar ela.

A relação deles dois era muito mais do que apenas irmãos, parecia muito mais com uma mãe cuidando de seu filho.

(...)

— Acha que tudo bem eu estar aqui? — Ela perguntou assim que adentramos Suna, ela ainda estava pensando em Akihiko.

— Contanto que não tire o capuz, não queremos que o nosso suspeito te veja antes de sabermos quem ele é. — Expliquei rapidamente.

— Vamos pelos fundos, temos o que conversar e se você fosse direito ao Kazekage chamaria atenção das pessoas aqui.

Faltava bem pouco para que tudo fosse resolvido, a essa altura o caminho já estava se tornando mais fácil. Esse pensamento me ocorreu antes de ver o rosto de Sakura coberto de lágrimas.

Ela se segurava em uma maca, o corredor estava estranhamente vazio, estavam fazendo uma aglomeração em volta de um leito. Eu só poderia pensar o pior naquele momento.

Mais uma vez as escolhas erradas de alguém provocaram uma desgraça, me irritava profundamente que os causadores de tudo aquilo não estivesse ali para encarar as consequências.

Enquanto isso, os inocentes sofrem. 

A tiazinha aqui está maluquinha, batemos 12k AAAAAAAA 🤩🥳🥰 (imaginem os meus gritos pela casa, sim, eu saí gritando pela casa mesmo!) 

Eu não tenho nem palavras pra agradecer vocês por isso, vocês são leitores incríveis e eu amo o fato de vocês continuarem por aqui lendo e me apoiando como escritora 💖

O que acharam desse capitulo em comemoração dos nossos 12k? Suas expectativas mudaram ou vocês estão pensando o mesmo desde II. VIII. Conflito Interno

Me contem tudo que está passando pela cabecinha de vocês agora, vou adorar saber cada teoria, assim como fizeram no capitulo passado 😚

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