Um baile lotado era tudo que Dulce precisava, dançar a noite toda provavelmente compensaria todos os desafetos que teve em seu dia!
O salão principal de sua casa já estava lotado de pessoas conversamos e dançando a um alto jazz quando está desceu de seu quarto vestindo um belo vestido azul que alcança um pouco abaixo de seus joelhos, um vestido justo o suficiente para deixar as curvas de seu corpo explícito
Optou por não usar um espartilho, poderia lidar com o fato de usa-ló durante todo o dia, mas a noite era o seu momento de libertar-se
Alcançou o primeiro copo de whisky que viu e o levou aos lábios de forma sedutora encarando um belo par de olhos azuis, esses que ela tão bem conhecia
- a quanto tempo não lhe vejo John - comentou e o rapaz sorriu para a amiga que pensou já ter se esquecido de sua existência
- esteve muito ocupada na última vez que estive aqui - o rapaz lhe lembrou - conhece meus irmãos?- a garota negou se sentindo envergonhada por não ter notado a presença dos outros dois ali - esses são Arthur e Thomas
- é um prazer rapazes - olhou primeiro para Arthur que assentiu dando um sorriso de lado e depois para Thomas que se limitou a encarar os olhos castanhos da moça
Ela provavelmente ficaria vermelha por seu olhar se não estivesse tão acostumada a ser observada por homens, a maioria das vezes de uma forma que odeia e sempre se sente desconfortável
- Dulce querida - ouviu o chamado de seu pai do outro lado do salão e acenou indicando que iria, virou todo o líquido do copo do amigo e falhou ao tentar não fazer careta
Arrancando um sorriso do irmão mais sério que antes a encarava como se fosse sua presa
- rapazes - disse em forma de despedida, mas antes de sair levou sua mão ao copo de Thomas com a intenção de provoca-ló já que havia sido notada por um homem tão atraente - posso ficar com isso?- deu um sorriso ladino e ele não se opôs a deixando levar sua bebida para longe
- e quem é essa?- Arthur perguntou a John que colocou seu copo vazio sobre a mesa de mármore
- Dulce Malquenzi - ele respondeu despreocupado - podemos facilmente a descrever como o motivo da riqueza do pai
- e como uma garota pode ser um motivo de riqueza?- Thomas perguntou observando tudo o que acontece a sua volta
- ela conversa com homens, bebe com eles e em seguida quando já estão bêbados o pai entra em ação - ele explicou - por isso acho que melhor que não bebam muito
- enganados por uma adolescentes - Arthur disse sarcástico - é de se esperar de homens desesperados, não foi um desses homens, foi?
John sorriu e negou abrindo a garrafa e servindo um novo copo de bebida
- eu não sou o tipo de figura que ela precisa, Dulce prefere os caras mais velhos e viúvos - tomou um curto gole - um tipo mais carente que com a atenção de uma mulher bonita faria de tudo
Thommy ouviu cada uma de suas palavras, mas seus olhos já haviam a encontrado em meio a multidão
Ela falava com um senhor que ele nunca antes havia visto e ela toca em seu ombro com afeto enquanto da risada de algo que este disse
- não olhe muito thommy - John o notou a encarar - Malquenzi tem a mão mais cara desse país, porque acha que ainda não se casou?
- estou aqui pensando, seria bom ter algo deste tipo na casa de apostas - ele comentou - se aqui ela é consegui investimentos para os cigarros do pai imagine quanto ela conseguiríamos com nossos clientes?
John que conhecia a garota a muito tempo nunca havia pensado nisso, até porque o pai já havia dito que está só sairia dali casada com um homem rico e um contrato valioso
- então proponha a mão dela em casamento - o mais novo disse - e ela passará a ser sua