Cinco aulas de sedução - Taeh...

Por Y00NGISEXY

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Não bastava estar em uma paixão platônica, tinha que ser justamente pelo garoto mais popular da escola que ne... Más

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A proposta
Nada a perder
Sutiãs e calças que valorizam a bunda
Boliche e aula dois
Ele é genuíno
Dois jogos
Vocês são um casal engraçado
Não parece mais uma boa ideia
Eu sempre vejo você
Cruzando linhas
Navios na noite
Sentimentos e sensações
Aula Quatro
Fio invisível do destino
Bônus: o nosso "era uma vez"

Segredos da madrugada

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Por Y00NGISEXY

 A forma natural como as conversas entre mim e Taehyung aconteciam era algo que eu nunca havia experimentado antes, ouso dizer que acredito que conseguiriamos falar por horas sem que o assunto acabasse e foi exatamente isso que fizemos aquela madrugada.

Taehyung me contou que seu pai era médico e que até pouco tempo antes do divórcio do seus pais ele queria ser médico também, mas que depois de tudo a última profissão que queria seguir era essa.

Eu contei que morei no Brasil até o seis anos e que minha mãe era brasileira, falei sobre como um câncer a levou de mim e do meu pai, por isso voltamos para a Coréia porque era difícil demais para ele continuar lá.

Falei sobre como parei um ano de escola para que me adaptasse a Coréia, aos costumes e ao idioma e que se não fosse por isso eu também já estaria me formando, talvez até tivéssemos estudado juntos em algum momento.

Ele me contou sobre como a amizade dele com Jimin começou e a forma afetuosa com a qual ele falava do melhor amigo deixava evidente a força da relação deles, eu contei como Mirae me defendia dos comentários ruins desde que éramos crianças e que foi assim que nossa amizade começou.

A cada parte da nossa vida que contávamos um para o outro eu sentia que ficávamos mais próximos e essa era uma sensação boa.

— O dia de ontem é um dia difícil. -ele murmurou baixinho, respirando fundo. — Era o aniversário de casamento dos meus pais, era o dia mais importante do ano pra eles. Todo ano eles comemoravam essa data fazendo algo especial, só os dois sabe? É o terceiro ano deles separados, não é tão mais doloroso quanto foram os dois anteriores, talvez ano que vem seja mais fácil e conforme os anos forem passando já não doa tanto. Não exatamente pra mim, mas pra minha mãe e como você pode imaginar, se dói pra ela…

— Doi pra você também. -completei quando ele deixou a frase no ar e Taehyung assentiu com a cabeça. 

— Quando eles se separaram, eu tive medo que minha mãe nunca se recuperasse, acho que momento mais difícil foi quando o primeiro aniversário com eles não estando mais juntos passou. -mesmo com a pouca luz eu conseguia ver que ele havia fechado os olhos. — Sei que você não vai fazer isso, mas mesmo assim vou pedir pra que não julgue ela.

— Eu prometo que não vou. -murmurei e ele abriu os olhos marejados, a ideia de vê-lo voltar a chorar me machucava.

— Ela passou o dia no quarto, não saiu nem pra comer. No fim do dia eu fui tentar fazer ela sair de lá, esperava conseguir convencer ela a pelo menos tentar comer alguma coisa. -Taehyung fez uma pausa, voltando a respirar fundo. Eu apenas continuei em silêncio esperando que ele estivesse pronto para continuar, porque eu sabia que não era algo fácil de se contar. — Ela tentou… Você sabe! Aquele período foi um inferno, eu o odiei tanto, eu ainda o odeio tanto. Jimin é o único que sabe disso tudo, ele ficou comigo no hospital enquanto ela se recuperava, ele me ajudou a manter a casa organizada e levava comida quando eu esquecia de comer. 

— Eu sinto muito, Tae. - sem que eu percebesse minhas lágrimas haviam voltado. — Nem você e nem sua mãe mereciam isso.

— Minha mãe fez terapia e ela está melhor agora de verdade, ela voltou a dar aulas de piano e está estudando inglês. Mas não quero deixá-la só nesse dia, então ano passado e esse ano passei com ela, nós saímos juntos, nos divertimos… É bom. —ele deu um sorriso ao falar a última parte e senti um alívio me atingir. — Esse ano ele tentou se reaproximar de mim e sabe apesar de tudo eu ainda sentia falta dele e tentei dar uma chance, aí aconteceu aquilo que você viu no dia do jogo. Decidi que o melhor pra mim vai ser ele estar o mais longe possível da minha vida.

— Você é tão forte, Tae. Só consigo pensar enquanto deve ter sido difícil segurar toda essa barra por todo esse tempo. —minha mão passou pelos cabelos ondulados dele, afastando-os e me permitindo enxergar melhor o rosto dele. 

— Nem tanto. -uma risada sem humor escapou da boca dele. — Olha eu aqui chorando as três da manhã na cama de uma garota.

— Chorar não te faz fraco. -a resposta foi praticamente automática. — E desculpe o clichê, mas juro que é verdade.

— Você é tão centrada, _______. -ele fez uma pequena pausa, seguida de uma risada antes de completar a fala dele. — Menos perto do Jimin, é claro.

— Nem me lembra disso! -cobri meu rosto com minhas mãos, sentindo o rosto aquecer pela vergonha e outra risada baixa foi dada por Taehyung, que agora tentava puxar minhas mãos que tentavam esconder minha cara.

— Desculpa, prometo que vou deixar esse assunto no limbo, mas só por hoje gatinha! -o vi dar uma piscadinha e eu revirei os olhos, mas acabei rindo como sempre.

A forma como Taehyung se abriu sobre o assunto mais delicado da vida dele estava martelando algo na minha cabeça, algo que por mais que eu tentasse enfiar para debaixo do tapete da minha memória não conseguia porque sentia que queria compartilhar com ele também.

—Tae, você lembra sobre a história que te contei do meu primeiro beijo? -a pergunta meio aleatória o pega desprevenido, mas ele assente positivamente. — Eu também te disse nesse dia que não costumo fazer as coisas por impulso… Mas bem, tem outra parte da história que eu não te contei.

— E você quer me contar agora, gatinha? -senti os dedos dele se entrelaçando nos meus, como uma forma de me encorajar a continuar.

— Ele não foi só meu primeiro beijo, foi também… é, você sabe. -sinto meu rosto aquecer e não consigo falar com todas as letras o que aconteceu, mas sei que foi o bastante para que ele entendesse. — Eu claramente não estava pronta, mas ele ia embora e eu achava que era uma forma de nos mantermos ligados, mas deu tudo errado.

— Não foi bom pra você? -o ouço perguntar baixinho e eu respiro fundo lembrando mais uma vez do desastre que foi.

— Foi horrível, levou exatamente cinco minutos do momento em que entramos no quarto e começamos nos beijar até o momento em que ele se jogou do meu lado na cama perguntando se eu tinha gostado. -rio sem humor ao lembrar de como eu nem consegui abrir a boca pra mentir, apenas balancei a cabeça enquanto mordia o lábio inferior tentando processar o que eu estava sentindo, se era nojo, tristeza ou raiva. — Doeu pra caralho, eu não senti nada e ainda fui ignorada em todas as vezes que pedi pra ir mais devagar. Sei que também era a primeira vez dele, mas…

— _______, caramba! Não era pra ser assim, juro que não. Claro que primeiras vezes nunca são aquele mar de rosas, mas se foi em cinco minutos deve ter sido um pesadelo. -a voz dele estava alterada e soou mais alta do que deveria e eu fiz um sinal para que ele falasse um pouco mais baixo. — Sinto muito, isso é algo importante. Não queria que tivesse sido assim.

— Por isso não sofri quando ele foi embora, só queria me livrar o mais rápido possível. Pra minha sorte fizemos pouco tempo antes de ele ir embora. -Taehyung segura minha mão com mais firmeza e arrasta levemente o corpo pra mais perto do meu, uma forma de tentar me passar conforto talvez. — Durante as férias do começo do ano eu saí com um cara, ele era bem legal, mas quando ele chegou perto de me beijar eu não consegui, falei alguma coisa aleatória pra quebrar o clima e depois desse fim de encontro desastroso as coisa s esfriaram e não nos falamos mais.

— Você ficou com medo do beijo? -perguntou e eu percebi que era uma forma de tentar me fazer me abrir sobre o que exatamente eu havia sentido que havia feito me recuar.

— Não exatamente do beijo, mas de evoluir, de chegarmos no momento de ter que ter algo a mais e sabe, eu ter que passar por algo parecido com aquilo de novo. -respirei fundo, sentindo minhas bochechas aquecerem. Aquela conversa era sem dúvidas uma das coisas mais íntimas que eu já tinha tido com um garoto, talvez mais íntimo que o sexo de 2 minutos com o intercambista. — E sendo sincera, por maior que seja meu interesse em Jimin, tenho medo de sair com ele e acabar acontecendo a mesma coisa. Ainda mais agora que ele está mais próximo e que há chance real de algo acontecer entre nós dois… Não quero estragar tudo.

— Que merda, _______! Queria saber o que te dizer pra ajudar com essa sensação. -ele se calou por um instante, mas eu sabia que ele estava pensando então esperei que ele continuasse. — Sabe, Jimin entenderia e sei que ele te ajudaria, a se soltar aos poucos.

— Se soltar? -a pergunta sai em meio a uma risada abafada e ouço Taehyung rir também.

— Desculpa, eu não sabia como exatamente dizer isso, -novamente ele ri baixinho e eu o acompanho, sentindo o clima pesado se suavizar.

— É complicado, não é uma história que queira contar num primeiro encontro pra explicar meu medo. -mais uma vez eu respiro fundo enquanto ele me encarava pensativo. Faço uma pergunta que o faz sair de seus pensamentos e a primeiro momento o vejo arregalar os olhos — Você jura pra mim que não é sempre assim, que pode ser bom?

— Juro, gatinha. Vai por mim, da maneira certa é ótimo pros dois. Não que eu esteja querendo me gabar, mas já me gabando, as garotas que já ficaram comigo não tem do que reclamar. -o tom malandro na voz dele me faz dar uma risada por mais que eu me sinta internamente constrangida por ter acidentalmente pensado como seria ficar com Taehyung.

— Então quer dizer que você é um expert? -devolvo com o mesmo tom e dessa vez é ele que ri.

— Olha, eu não gosto de sair me gabando por aí nem nada, mas eu sou sim. -tenho que controlar para não dar uma gargalhada, porque é exatamente o que eu gostaria de fazer. Tive que morder o lábio inferior na tentativa de abafar o riso. — Você tá duvidando de mim, gatinha?

— Jamais, tigrinho. -dou ênfase no apelido da mesma forma que ele fez com o meu. — Acredito no seu potencial.

— Bom saber. -ele dá uma risadinha antes de aproximar mais o corpo do meu, estamos tão perto um do outro que eu consigo sentir sua respiração em meu rosto e me pergunto se é somente pela proximidade ou se realmente ele está com a respiração descompassada como sinto a minha ficar no momento que ele percorre meu braço com a ponta dos dedos, fazendo com que um pequeno arrepio percorra meu corpo. — Se você me pedir pra parar a forma como eu to tocando no seu braço eu vou parar ou se você quiser que eu vá mais pra longe eu vou, é você quem dita as regras. Qualquer coisa que passar do não é abuso, eu sinto muito que aquilo tenha acontecido com você. De verdade.

— E-e se você tentasse me beijar? -tenho vontade me enfiar em um buraco depois que aquela frase saia da minha boca de forma tão impensada e quando vejo os olhos dele se arregalarem eu sinto todo meu rosto aquecer. — Desculpa, esquece isso é uma idéia péssima.

— Ei, calma. -ele afaga meu cabelo de maneira gentil e consigo o ver sorrindo. — Depende, você quer fazer isso por você mesma? Se for, eu não me importo nenhum pouco em beijar uma garota bonita.

— Para de me deixar com mais vergonha, Taehyung. -dou um tapa de leve no ombro dele e ele dá uma risadinha baixa. — Você é alguém em quem sinto que posso confiar, então eu quero tentar.

Ele não diz nada, em resposta sua mão vai até minha cintura, segurando-a com delicadeza e a forma como ele alterna o olhar entre meus olhos e minha boca enquanto umedece seus próprios lábios faz minha respiração acelerar.

Taehyung praticamente cola nossos rostos e eu fecho os olhos esperando que seus lábios se encontrem com os meus, mas sou pega de surpresa pelo selar demorado que ele dá em minha testa.

A ponta do nariz roça em meu rosto quando ele faz um caminho de beijos até minha bochecha e a forma gentil que os lábios dele tocam minha pele me fez acreditar que eu poderia derreter ali mesmo. Uma pontada de ansiedade me atinge quando os beijos passam pela minha mandíbula e chegam até ao meu queixo porque sei que ele está finalmente chegando aonde eu quero que chegue.

— O que você quer? -ele pergunta quase contra os meus lábios, a voz rouca faz com que um arrepio suba pela minha espinha e sinto meu corpo ficar mole, não sinto mais tensão e nem nervosismo.

— Me beija, Taehyung. -abro os olhos por um instante e vejo o sorriso sacana que ele tem no canto da boca antes de por fim encostar os lábios nos meus.

É calmo e delicado, como se ele ainda estivesse sondando minha reação. Ele movimentava lentamente a boca contra a minha e se antes eu achava que poderia derreter nos lábios dele naquele momento eu tive certeza que iria, beijá-lo era tão bom que eu desejei ter feito isso antes.

A mão que antes estava em minha cintura subiu até até meu ombro me empurrando com delicadeza para que eu, que até então ainda estava de lado, deitasse completamente.

A iniciativa para levar nosso contato a outro nível é minha, quando o puxo pela camisa para que ele fique sobre mim. Meu coração bate rápido no peito enquanto minha mente me pergunta que diabos estou fazendo porque era pra ser somente um beijo, mas afasto qualquer pensamento quando, incentivado pelo meu ato, Taehyung encaixa uma de suas pernas entre as minhas e finalmente invade minha boca com sua língua.

Mesmo movendo-a lentamente não tem nada de delicado na forma como sua mão segura meu quadril e quando enfio as mãos nos cabelos ondulados dele qualquer cuidado que ainda restava desaparece.

O beijo de Taehyung é inebriante e faz com que qualquer coisa que não seja o gosto que sua boca tem desapareça da minha mente. Seus movimentos são precisos, ele sabe exatamente a intensidade necessária para me fazer suspirar e querer implorar por mais, cada vez que sinto sua língua quente tocando na minha tenho que lutar contra os gemidos que querem escapar da minha garganta.

Meu corpo inteiro está agitado, eu me remexo inquieta enquanto tento desesperadamente puxá-lo para mais perto, nenhum dos dois tem mais controle sobre nada e de repente a temperatura do quarto parece ter dobrado. Nunca imaginei que beijar pudesse ser tão excitante, mas o beijo de Taehyung me faz acreditar que eu poderia me desfazer em um milhão de pedaços ali mesmo.

Pra minha total infelicidade ele diminui o ritmo até finalizar com pequenos selinhos, porque por mais que eu não queria nós dois ainda precisávamos respirar. Meu peito sobe e desce de maneira frenética e eu teria me envergonhado se o dele não estivesse da mesma forma quando ele joga o corpo ao lado do meu, viro a cabeça para o lado procurando por seus olhos e não tardo a encontrar porque ele também já estava com a cabeça virada em minha direção.

A forma séria como nos encaramos me faz temer termos cruzado uma linha sem volta na nossa amizade, mas quando ele finalmente sorri minha tensão vai embora e eu começo a rir também.

— Nada mal, né gatinha? -falou de forma convencida e eu mordi o lábio inferior, contendo uma risada mais alta, ao mesmo tempo que balanço a cabeça negativamente.

— Não vou te elogiar, você vai se gabar disso pro resto da vida. -empurro de leve seu ombro. Taehyung continua com uma expressão convencida no rosto e mesmo que eu me recuse a admitir isso ele tem todo o direito de estar se achando.

— Já considerei isso um elogio, tarde mais! -o sorriso dele se alarga e por mais que eu revire olhos acabado rindo. — Tenho que dizer, seu desempenho não deixou a desejar.

— É… Obrigada? -nós dois rimos juntos outra vez. Meu medo de ficarmos estranho um com o outro sumiu ao ver que continuávamos os mesmos, talvez até mais soltos um com o outro.

— Já sabe né, sempre que quiser fazer novos testes desse tipo eu to disponível. -Taehyung disse em tom divertido e piscou malandro, mas apesar de soar como brincadeira eu sentia que havia um pingo de verdade. — Gatinha, sei que minha companhia é ótima, mas o dia já está chegando então acho que deu minha hora de ir.

— Tudo bem. -suspirei pesadamente, a verdade é que eu não queria mesmo que ele fosse, mas o relógio indicando que já eram cinco da manhã me lembrava que em pouco tempo meu pai iria acordar.

Levantamos em silêncio, ele enfiou os chinelos nos pés e eu abri a janela com o mesmo cuidado de quando ele chegou, pensando em como tempo havia passado tão rapidamente daquela forma.

— Descansa, gatinha. -Tae deu um beijo demorado em minha testa antes de saltar pela janela. Acenei, dando um meio sorriso, antes de fechar novamente a janela.

Deitei, sentindo o sono que havia sumido durante toda a madrugada finalmente chegar e mesmo com a sensação de que aquele quarto nunca havia estado tão vazio daquela forma antes eu consegui adormecer.
 
[...]
 
Foi inevitável, a cada segundo daquele dia eu me pegava pensando naquele beijo, no calor do corpo de Taehyung, no gosto da boca dele, naquele maldito perfume floral que ele usava e nas mil sensações que havia me provocado.

Minha avó brasileira sempre dizia que “mente vazia é oficina do diabo”, mas naquele momento estava mais pra “mente vazia ofina do pede mais um beijo dele”.

Minha mente criava mil cenários no qual eu poderia fazer aquilo, cada um menos plausível do que o outro, todos terrivelmente constrangedores.

Quando ele foi embora aquela madrugada eu realmente não achei que aquilo ficaria rodando tanto em minha mente, um terrível engano pois eu não conseguia parar de pensar no beijo de Taehyung.

Eu quis mandar mensagem para chamá-lo pra sair, mas lembrar que já havíamos passo horas juntos me fez recuar, porque eu sabia que soaria estranho eu querer passar mais tempo com ele quando já havíamos passado tanto tempo um com o outro. 
Minha mente estava uma loucura e eu não tinha coragem nem mesmo de contar para Mirae o que havia acontecido, era a primeira coisa em anos que eu não contava para ela. 

E é claro, como se o surto que eu estava passando sozinha já não fosse pouco eu recebi uma mensagem de Sohyun chamando para uma “festa do pijama de última hora” na casa de Namjoon só com o pessoal do nosso grupo.

Ficar em público perto de Taehyung e tentar agir normalmente, dormir debaixo do mesmo teto que Jimin e ainda com a possibilidade de ele acabar aparecendo com a tal da Yuna por lá, ou quem sabe acabar ficando com Jimin poucas horas depois de ter ficado com o melhor amigo dele… Só possibilidade maravilhosas, não é mesmo? E masoquista do jeito que eu sou, disse que iria já que tinha certeza que teria permissão do meu pai.

Pra piorar meu desespero, se é que isso era possível, meu celular vibra ao receber mensagens da última pessoa que eu esperava naquele momento.

Jimin: ________? [17:21]

Olhei a mensagem pela barra de notificações e senti meu coração dar um salto de nervosismo. Precisei contar até dez antes de abrir a mensagem para responder.

Oi! [17:22]

Involuntariamente comecei a roer as unhas enquanto encarava a tela do celular ansiosa.

Jimin: você vai na festa hoje? [17:23]

sim, você vai? [17:23]

Jimin: Com certeza! [17:24]

Jimin: Queria saber se você ia também [17:24]

Jimin: estou ansioso pra te ver lá [17:24]

Qualquer pingo de sanidade que eu ainda tentava manter naquele momento se perdeu assim que eu vi a última mensagem. Dei um grito tão alto que provavelmente a rua inteira escutou, mas eu não me importava nem um pouco.

Ansiosa pra te ver também [17:25]

Não consegui conter o pequeno surto interno que durou cerca de um minuto, quando finalmente levantei do sofá onde estava jogada e corri até o meu quarto. Eu tinha uma festa pra ir e uma chance de finalmente avançar em algo com o cara dos meus sonhos, precisava escolher uma roupa.

####

Desculpem pelo furo galera kkkk

Prometo que amanhã sai certinho o cap 🙃

Beijossss

 

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