Uma Nova Oportunidade

By nywphadora

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[Tradução de "Una Nueva Oportunidad"] A segunda guerra bruxa terminou, mas levou muitas vidas, entre elas a d... More

Prólogo
Conversa com Dumbledore, e o primeiro jantar
Começando com a atuação
Entre verdades e lembranças
Rubores à vista e "O que significa isso?"
Um descuido muda um pouco as coisas
Muitas perguntas para nenhuma resposta
Passo a passo
Muita paz é pedir muito
Lembranças e mal entendidos
Retrocesso
Verdades
Uma história a contar - parte 1
Uma história a contar - parte 2
Uma noite com imprevistos
Ao estilo maroto
Suspeitas e planos
O caminho escolhido
Traições que doem
O peso das palavras
Aproximações
A última horcrux
Isso não é um adeus
Epílogo
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Momentos especiais

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By nywphadora

Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "Una Nueva Oportunidad" postada em 2014 no Potterfics por leona19.

Momentos especiais.

Naquela manhã, o céu amanheceu com um lindo sol que refletia o estado de ânimo que algumas pessoas tinham na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Embora ainda fosse cedo, no quarto das garotas do sétimo ano da Gryffindor, já tinha movimento. Lily, Alice e Tonks estavam se arrumando, já que iriam a Hogsmeade naquele dia. Conversavam muito animadamente enquanto experimentavam roupa.

Por incrível que parecesse, Lily Evans tinha aceitado ir ao povoado em companhia de James Potter. Isso era sem dúvidas uma grande novidade, e James tinha criado um alvoroço quando no dia anterior ela finalmente aceitou. Alice ia com Frank, seu namorado há dois anos, e Tonks ia com Remus.

Isso a tinha mantido nervosa, ansiosa, expectante durante a noite. Iam passar um tempo juntos e sozinhos. E não pôde evitar sorrir diante do pensamento de que mesmo que aquele Remus não fosse o seu Remus, era a mesma pessoa.

Depois de um tempo experimentando roupa, as três ficaram prontas e desceram para o Salão Comunal. James, Peter, Remus, Sirius, Harry e Frank estavam em algumas poltronas, esperando pelas garotas.

— E o que pensam fazer no povoado? — perguntou Peter, curioso. Era uma das poucas vezes que os marotos iam cada um para um lado acompanhados de garotas.

— Suponho que vamos caminhar e então ir ao Três Vassoura. É estranho... É a primeira vez que vou com ela, nosso primeiro encontro — respondeu James, sorrindo nervoso.

— Eu e Alice vamos à casa de chá — Frank sorria amplamente.

— Não sei o que eu vou fazer com a Marlene — confessou Sirius.

— E você, Remus? — perguntou Harry, interessado e em um tom debochado.

Mas a resposta nunca chegou. Remus estava completamente distraído, olhando até a escada que dava ao dormitório feminino, por onde vinham descendo três figuras conhecidas. Os outros desviaram o olhar até onde ele olhava e ficaram surpresos.

— Uau — foi o único que saiu das bocas de James, Frank, Harry e Peter.

— Garotas, certeza que não querem deixar os seus pares e vir a Hogsmeade apenas comigo? — perguntou Sirius em um tom sedutor.

— Nem pense nisso, Almofadinhas — disse James, pondo-se rapidamente ao lado de Lily, que sorriu.

— Nem nos seus sonhos, Black — respondeu Frank, fingindo um tom sério e dando um beijo terno na sua namorada.

Mas Remus continuava sem pronunciar palavra alguma, olhando embelezado para Tonks. Harry estava tapando a boca com as mãos para não gargalhar, a expressão dele não tinha preço.

— O que diz, Aluado? Posso sequestrar a Amy? — perguntou Sirius, divertido.

Esperava uma resposta que nunca chegou.

— Aluado? — disse James duvidoso e aproximando-se do amigo.

— Aluadooooo! — vociferou Sirius em seu ouvido, fazendo que o mencionado desse um pulo.

— Quê? — resmungou, ficando vermelho.

— Quer um babador? — perguntou Harry debochado, sem conseguir se conter.

— Deixem-no em paz! — disse Tonks, assassinando com o olhar a James, Sirius e Harry, que riam a gargalhadas.

— É melhor irmos comer — apressou Lily.

Um a um foram saindo, e quando Tonks ia fazer, Remus segurou suavemente seu braço.

— Está realmente muito linda — murmurou corado.

— O-obrigada — ela respondeu, enquanto seu cabelo ficava em um tom fortemente vermelho.

Ambos foram juntos até o Salão Principal, ganhando vários olhares pelo caminho. Os garotos olhavam a Tonks descaradamente, e as garotas a olhavam com inveja e ciúmes ao ter ao seu lado o inalcançável Remus Lupin.

— Isso é incômodo — ela comentou com timidez.

— Não se preocupe, já vai passar — respondeu Remus com uma risada quando entraram no Salão Principal.

O café da manhã estava sendo o mais animado. Conversas, risadas, deboches — dirigidos principalmente a Remus e Tonks — fizeram parte.

— Só espero que não nos encontremos com pessoas indesejáveis no povoado — disse Sirius em um tom um pouco preocupado.

— Merlin não queira — acrescentou James.

— O que os preocupa? — perguntou Harry ao ver suas reações.

— Bom, como sabem, estamos em guerra, e nos preocupam os Comensais — disse Remus.

— Sim... Principalmente a louca da minha "prima".

— Quem? — perguntou Lily, sem saber o que isso ia causar.

— Bellatrix — respondeu o animago preocupado.

— Essa filha da puta — soltou Tonks de repente, sem perceber.

Todos a olharam assombrados, embora só Harry e Sirius soubessem o verdadeiro motivo de seu ódio. Lily, Harry, Sirius e Remus foram os únicos que perceberam a dor e o ódio que refletiam seus olhos e expressão, e o estremecer do seu corpo.

— Amy... — murmurou Sirius rapidamente, desculpando-se com o olhar.

Mas Tonks estava perdida em seus pensamentos, em suas lembranças.

Bellatrix Lestrange. Aquela maldita mulher era a culpada de tanta dor. Era a culpada de que Neville tivesse crescido sem pais, a culpada da morte de Sirius, a maldita que tinha assassinado Hermione sem compaixão, que tinha apagado a vida de Fred Weasley deixando uma família destruída, e a que tinha acabado com a vida de Remus, seu Remus.

— Tudo bem? — sussurrou Remus, preocupado pela reação dela.

— Eu... Sim, me desculpe — respondeu rapidamente, mas observando a mesa. Não era capaz de sustentar o seu olhar.

— Conhece essa louca? — perguntou James.

— Mais do que possa imaginar — respondeu em um sussurro que ninguém escutou.

— Não, não a conhecemos, mas sabemos coisas sobre ela, e não são boas — Harry tentou ajudar.

— Claro, óbvio que não tem uma boa fama — Sirius seguiu o jogo.

— Vamos? — perguntou Lily para mudar de assunto.

Tinha suspeitas sobre os dois garotos, e a atitude da metamorfomaga só as confirmava. Queria averiguar o que realmente escondiam. A forma como Amy tinha reagido não era normal para alguém que só tinha escutado falar sobre. De fato, parecia que a conhecia melhor do que ninguém, como se tivesse feito algo horrível para ela, como se tivesse lhe tirado algo. Queria saber o que escondiam os tristes olhos de Amy e o olhar cansado de Mat.

— Sim, é melhor — respondeu Sirius, enquanto observava Marlene levantar-se na mesa da Ravenclaw.

— Ainda me pergunto como fez para convencê-la, Almofadinhas — confessou James, debochado.

— Somos dois, Pontas, somos dois — Remus sorria divertido.

— Digo o mesmo. Como convenceram Amy e a ruiva?

— É um segredo — responderam perfeitamente sincronizados.

— Ah, por favor, parem de se fazer de sonsos — Tonks os repreendeu, um pouco mais animada.

— Assim se fala. Certeza que não quer deixar o idiota do Aluado plantado e vir comigo? — Sirius queria que sua prima se sentisse melhor e se alegrou quando escutou sua risada.

— Não, Sirius. Desculpa, mas tenho completa certeza de que prefiro ir com Remus.

O mencionado esboçou um sorriso debochado.

— Viu, Almofadinhas? Ela prefere a mim — brincou, fazendo o outro pôr uma expressão de cachorro abandonado e cruzar os braços, conseguindo mais risadas.

Saíram todos juntos do castelo, animados pelo fabuloso dia que os esperava.

Remus e Tonks iam juntos, mas um pouco calados. Diferente do que pode se supor, não era um silêncio incômodo, era perfeito. Ao chegar na entrada do povoado, todos os casais se separaram, indo cada um para um lado.

Remus olhou para a garota que tinha ao lado, e não pôde evitar que seu sorriso se expandisse, e que seus olhos adquirissem mais brilho ainda. Sabia que Amy era especial, tinha algo em seu coração que o dizia, sabia que gostava dela e que esse carinho não era de amigos.

Com delicadeza, pegou a mão da garota, entrelaçando-a com a sua.

— Não te incomoda, não é? — lhe perguntou.

— Claro que não — ela respondeu sorridente, fortalecendo mais o toque.

— Onde vamos primeiro? — o castanho perguntou.

— Me guie, eu não sei — Tonks lembrou-se de que supostamente não conhecia Hogsmeade.

— O que acha de darmos uma volta? E aí vemos o que fazer — propôs.

— Ótimo, você que manda.

— Não é uma boa ideia dizer isso... — Remus tinha um brilho brincalhão nos olhos e um sorriso de lado que fez Tonks corar.

Começaram a caminhar em soltar as mãos em momento algum, detendo-se para olhar os artigos exibidos nas vitrines das lojas, enquanto conversavam de coisas banais e sem importância. Passaram todos o dia percorrendo, conversando, encontrando-se com os demais colegas, ganhando olhares curiosos, murmúrios pouco dissimulados, mas sobretudo se conhecendo.

Tonks nunca tinha visto aquele Remus. Mesmo que tanto ele quanto Sirius tivessem senso de humor, e de vez em quando deixasse de ser tão fechado, aquele Remus era diferente. Era um garoto de 17 anos, que não tinha complicações, um simples estudante.

Foram ao Três Vassouras, encontrando-se com James e Lily que, para sua grata surpresa, estavam de mãos dadas e sorridentes. Tomaram cervejas e conversaram um pouco mais. Decidiram dar uma outra volta pelo povoado, já que Remus tinha deixado de mostrar a tenda de doces. Supunha Tonks que era seu lugar favorito, assim como o dela.

E não estava errada.

— E esse é um dos meus lugares favoritos — ele disse enquanto estavam na porta da loja.

— Vendem chocolate? — perguntou Tonks como uma menina pequena, mesmo que já soubesse a resposta.

— O melhor.

— E o que estamos esperando? Eu quero um!

Uma meia hora depois da loja, e de terem comprado todo o tipo de chocolate, saíram sorridentes.

— A senhora da loja vai se lembrar de nós pelo resto da vida dela — ela disse entre risadas.

— Não viu a cara que ela fez? "Vão levar todo esse chocolate?" — imitou a voz da vendedora.

Voltaram a rir enquanto caminhavam sem rumo.

— Vamos nos sentar? — ela pediu depois de um tempo.

Foram até um banco e sentaram-se juntos.

Ela tirou um chocolate da sacola, abriu e ofereceu a ele.

— Obrigado.

— Não precisa agradecer.

Começaram a comer, sem se olhar.

Mas logo, ambos viraram suas cabeças ao mesmo tempo. Seus olhares se encontraram, olhos verdes contra olhos castanhos, uma conexão impossível de tirar, uma conexão mágica que fez que cada parte de seus corpos se estremecesse. Mantiveram-se assim, olhando os olhos do outro, sendo incapazes de romper a conexão que os unia.

Remus desceu o olhar até os lábios de Tonks, e viu que estava manchado de chocolate e um sorriso desenhado que fazia que fosse irresistivelmente impossível não beijá-los.

Tonks estava hipnotizada, totalmente perdida naqueles olhos verdes, perdida como tantas vezes esteve, mas aqueles olhos eram diferentes, tinham brilho, luz própria. Supôs que era porque não tinha passado por tudo que no futuro passou. Mesmo que tivesse seu problema, podia ser feliz porque tinha seus amigos consigo.

Uma brisa de ar fez com que inconscientemente se aproximasse um pouco mais, procurando por seu calor.

— Está com frio? — perguntou em um sussurro, um pouco constrangido pela proximidade da garota.

— Sim... — murmurou ao mesmo tempo que sentiu como seus braços a rodeavam.

Ela se encolheu em seu abraço, e fechou os olhos por um momento. Seria possível ficar assim para sempre?

— O céu está nublando — ele deixou escapar.

Ela lentamente abriu os olhos e levantou o olhar para encontrar-se com um céu nebuloso que ameaçava chover.

— Sempre gostei da chuva — murmurou — Me traz lindas recordações.

— É lindo sentar para olhar, ou ler enquanto escuta como chove do lado de fora — Remus acariciava o braço da garota quase sem se dar conta.

Finas gotas começaram a cair, tirando-os daquele momento mágico.

Ela moveu-se ligeiramente e seus olhos voltaram a se olhar. Doçura, amor, ternura... Todas essas coisas podiam se ver refletidas.

— Talvez deveríamos ir — sugeriu o castanho, embora por sua expressão, ele não tinha nenhuma pressa.

— Eu estou a vontade aqui... mas acho que é melhor ou vamos nos resfriar — ela respondeu.

Nenhum dos dois moveu-se. Remus e Tonks continuavam sentados no banco, ele tinha seu braço esquerdo ao redor da garota, e ela estava apoiada nele.

Começou a trovejar e esse foi o sinal para que saíssem de seu transe, e decidissem partir rumo ao colégio. Remus levantou-se e estendeu a mão para ajudá-la. Tonks tomou um momento para sorrir porque quando ele fez esse gesto, em sua mente chegaram lembranças daquelas vezes em que sua falta de jeito surgia, e ele estava ali para ajudá-la a se levantar, de todas aquelas vezes em que ele tinha parado a sua queda com seus braços e as lembranças daquelas vezes que a ajudava a se levantar quando estava nos últimos dias da gravidez.

Segurou sua mão e levantou-se. Começaram a caminhar sem se soltar e aos poucos a chuva foi ficando mais forte. Estavam completamente molhados, mas não se importavam, nem um pouco, estavam rindo, desfrutando do tempo juntos.

Iam aproximando-se do castelo quando pararam ao mesmo tempo. Remus moveu-se e ficou frente a ela.

— Está encharcada — ele disse, sorrindo.

— Você também. E para quê existe varinha?

— Certo — respondeu e apoiou uma mão em seu ombro.

Deu um passo adiante e contemplou como caíam gotas desde a sua testa, seguiu olhando e viu como sua roupa grudava no corpo totalmente encharcada. Seu cabelo, que tinha uma leve cor rosa, estava molhado e grudava nas costas. Deu outro passo e colocou a outra mão em seu ombro.

Ela surpreendeu-se com a proximidade, já que Remus a tinha aprisionada entre seus braços, mas sem abraçá-la. Ele levantou a mão e a esticou para acariciar sua bochecha. Sentiu o contato do roçar, mas diferente do que Tonks pensava, sua carícia foi quente, sem rastro de frio. Instintivamente foi ela quem aproximou-se um pouco mais, sentindo como o frio que a chuva tinha deixado em seu corpo começava a desaparecer.

Voltaram a se olhar, e puderam ver nos olhos do outro o que era que queriam no momento. E sabiam, que uma vez que acontecesse, nada voltaria a ser o mesmo para eles, porque Remus tinha certeza que seu coração batia mais forte quando ela estava por perto porque gostava dela, gostava dela mesmo que a conhecesse há apenas dois meses.

Porque parecia que nada nem ninguém no mundo lhe importava mais do que ela, porque sentia que com sua simples presença os seus medos se apagassem, suas inseguranças, apagava a dor das transformações, porque lhe fazia esquecer que ele era um lobisomem.

Remus aventurou-se a emoldurar o rosto de Tonks entre suas mãos e acariciou os pômulos com seus polegares. Deu outro passo e perceberam que estavam mais próximos do que nunca. Ela aproximou-se um pouco mais dele e passou as mãos por seu pescoço, acariciando o molhado cabelo castanho.

Ele voltou a olhar os olhos de Tonks e então deslizou seu olhar para seus lábios e a metamorfomaga inconscientemente mordeu seu lábio inferior, fazendo que qualquer dúvida que ele tivesse de beijá-la desaparecesse. Inclinou-se até ela e uniu seus lábios em um beijo lento, terno, suave, mas cheio de amor.

Quando Tonks sentiu o contato dos lábios de Remus, borboletas voltaram a surgir em seu estômago, a constante e forte batida do seu coração, e podia jurar que se ele não a estivesse abraçando naquele momento, teria caído no chão, já que suas pernas tremiam como gelatina. Mas, como sempre, ele estava ali para segurá-la. Remus a estava beijando de novo, e mesmo que ela soubesse que não era o Remus da sua época, beijava quase igual. Seus lábios continuavam sendo suaves, quentes, doces, com aquele sabor indescritível de chocolate.

Quando Remus sentiu os lábios de Tonks junto aos seus, pensou que nunca nada seria igual depois disso porque simplesmente eram maravilhosos, e pensou que poderia ficar assim, beijando-a para sempre. Os lábios dela eram ternos, suaves, doces e sua forma de beijar era incrível.

Com esse beijo, sabia que seus destinos estavam mudando e que seria inesquecível para os dois.

Tonks abriu um pouco mais seus lábios e Remus introduziu lentamente sua língua na boca dela, e isso bastou para que estremecesse por completo. Seus corpos estremeceram ao mesmo tempo quando a língua de Tonks fez contato, e ela sentiu que voltava a ter Remus, seu marido ao seu lado.

Ele apertou mais a metamorfomaga contra si, e continuou aprofundando esse beijo, que era de longe o melhor que já teve. Parecia como se ela o conhecesse, como se soubesse como beijá-lo, como fazê-lo perder o controle. Seus lábios o estavam deixando louco.

Incapazes de manter as mãos quietas, começaram a acariciar o cabelo um do outro, até que Tonks se aventurou a tocar as costas do licantropo por cima da roupa. O momento parecia interminável, e só a chuva era testemunha muda das duas almas que se uniam em um beijo que cada vez mais subia de intensidade.

Mas a falta de ar começou a se fazer presente, e pouco a pouco, com lentidão, começaram a se separar.

O fim do beijo não foi brusco, foi lento, e cada um saboreava seus lábios desfrutando do momento. Mantiveram-se abraçados, e Tonks continuava com os olhos fechados. Remus surpreendeu-se ao perceber que em algum momento ele também fechou os olhos. Abriram ao mesmo tempo, e olharam-se fixamente para então sorrir.

E ele comprovou que nunca tinha visto Tonks sorrir dessa forma, e que a cor rosa chiclete passaria a ser a sua cor favorita desde aquele dia.

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