Stupid Wife (RABIA)

By ataradahh

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Você já se imaginou casada com alguém que você nunca suportou na vida? Rafaella Kalimann também nunca havia... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40

Capítulo 15

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By ataradahh

Vamos para nossa maratona?
2/10

****
.
Depois do jantar, subi para colocar Gabriel na cama, mas ele estava inquieto, não queria dormir antes de dar um beijo em Bianca.

— Mamãe, chama a mama pra vir me dar um beijo de boa noite, por favor.

Implora com os olhinhos brilhando. Como negar algo para ele? Se ele me olha com esses olhinhos cinzas tão lindos e essa carinho fofa, como? É impossível.

— Tudo bem. — Concordo e ele sorri, pega a chupeta e coloca em sua boca. Preciso começar a ensinar ele a dormir sem isso, já passou da hora dele largar a chupeta. — Já volto.

Ele apenas acena e agarra o tigre de pelúcia que está em seus braços. Levanto-me do chão e saio do quarto, a porta do quarto onde Bianca dorme está aberta, o que quer dizer que ela não está ali. Desço as escadas em busca de Bianca, nada de sala, penso em ir em seu escritório mas, ao ver a luz da cozinha acesa deduzo que ela está lá.

— Bian...

Me calo ao me deparar com aquela cena, engulo seco e travo no lugar. Bianca está encostada em um dos balcões da cozinha, ela lê algo em seu aparelho celular enquanto come alguma fruta que está no pequeno pote verde ao seu lado. Mas o que me chamou a atenção não é o que ela está fazendo e sim a forma que ela está vestida. Pigarreio e balanço a cabeça, tentando em vão desviar a atenção de suas pernas.

— Que susto, porra. — A voz alarmada de Bianca me faz voltar a olhar seu rosto, ela está com uma mão na boca e os olhos meio arregalados. — Desculpa, você me assustou, amor.

Amor...

Poderia até tentar pensar em alguma coisa mais coerente, mas por que raios as pernas dela parecem tão atrativas? Por que Bianca está usando essa camisola, robe, não sei o que é. E por que eu simplesmente não consigo raciocinar ou ter reação de não olhar para ela?

Bianca parece ter algum tipo de áurea sexual que te atraí como um imã. Não é porque não me lembro de alguns anos da minha vida que parei de apreciar a anatomia feminina, afinal, sempre gostei de admirar as garotas da escola. E admito... Bianca sempre foi uma delas.

Mesmo sendo irritante e idiota, Bianca sempre foi linda. Confesso.

— Ou? Tudo bem? — Bianca estala seus dedos em frente ao meu rosto, salto com o susto e quase caio no chão, mas Bianca me segura pelos ombros. — Está sentindo alguma coisa? Você está meio pálida.

Sua voz demonstra preocupação, balanço a cabeça negativamente. Bianca solta meus ombros e dá um passo para trás, mantendo o olhar em meu rosto, estudando-o com cautela, como se estivesse se certificando de que está mesmo tudo bem comigo.

— Eu estou bem, eu só...

— Quer cereja? — Bianca me interrompe, olho para ela e a vejo pegar o mesmo potinho que vi antes. — Essas estão doces, do jeito que você gosta.

Ela pega uma cereja e leva até sua boca, seus lábios envolvem a pequena fruta e ela fecha os olhos para saboreá-la. Meus lábios se abrem um pouco sozinhos, minha respiração falha e tenho que me controlar para não pensar besteira alguma. Por que de repente tudo em Bianca me faz pensar em algo sexual?

Foi a maldita dança... Maldita Bachata!

— Eu não quero, não, obrigada. — Finalmente consigo dizer, Bianca dá de ombros e pega outra cereja. — Eu vim te chamar, Gab pediu que você fosse dar um beijo nele de boa noite.

— Hm. — Bianca se afasta do balcão e deixa o pote em cima do mesmo, limpa a boca com as costas de sua mão. — Eu esqueci de ir lá falar com ele.

Sorri sem jeito ao passar por mim, apenas dou um sorriso de lado, abaixo a cabeça e espero ela passar. Olho para as costas de Bianca e meus olhos automaticamente descem até sua bunda, que se move graciosamente enquanto ela caminha. Tudo ficou em câmera lenta ou é só na minha cabeça?

Rafaella Kalimann!

— É... Conviver com Bianca Andrade não vai ser tão fácil quanto eu pensei.

//

Ruídos, ruídos e passos rápidos. Fecho os olhos com mais força, sei que não estou dormindo mais, só que me sinto um pouco sonolenta ainda, então apenas mantenho os olhos fechados com a esperança de voltar a dormir logo.

Mais passos... Passos apressados, pesados.

Abro os olhos, pisco algumas vezes por conta da claridade no quarto, viro-me um pouco de lado e vejo que a luz do banheiro está acesa e a porta aberta, por isso a claridade no quarto. Até porque as cortinas são escuras, e bem grossas. Então a vejo, fecho os olhos e volto a abri-los em seguida. Ela ainda está ali.

Bianca está terminando de vestir uma calça, aparentemente justa já que ela parece ter um pouco de dificuldade para subir a peça. Ela está sem blusa, ou seja, estou vendo-a seminua.

— Merda.

Ela pragueja baixo ao bater o pé em alguma coisa, prendo uma risada. Bianca termina de vestir sua calça jeans escura e vai em direção ao closet, seus passos apressados e fundos ressoam por ali. Então a barulheira foi causada por ela.

Giro sobre o colchão, ficando de barriga para cima. Olho para o teto e bocejo, esfrego meus pés, com as meias de banana que vesti noite passada. Espreguiço-me e ouço a porta do closet ser fechada, com um pouco de força. Olho para baixo e vejo Bianca de olhos fechados, seu olhar encontra o meu e sua expressão se torna culpada.

— Te acordei? Desculpa, amor, foi sem querer.

Se desculpa rapidamente, agora ela está vestida corretamente. Uma regata branca. Amor... Outra vez, ela voltou a me chamar dessa forma. Não me sinto incomodada, apenas esquisita.

— Na verdade eu estou acordada a alguns minutos. — Confesso em meio a um bocejo. Bianca suspira parecendo aliviada. — Onde vai com tanta pressa?

Tento soar o mais casual possível para não demonstrar minha curiosidade extrema. Bianca ajeita sua blusa e arruma seus cabelos.

— Tenho que levar Gab para escola e depois vou com a Flay tirar algumas fotos no parque, está fazendo um sol tão lindo, é perfeito para a nova coleção do BRB Verão.

— Você vai levar um protetor, não vai?

Simplesmente não posso evitar o zelo por ela, se está fazendo um sol como ela diz que está, então sinto a necessidade de saber que ela vai sair bem protegida dos raios solares, e Gabriel também.

— Vou.

Concorda, um enorme sorriso em seu rosto. Sento-me na cama e estico os braços, a blusinha que estou vestida sobe um pouco deixando minha barriga amostra e me encolho com o vento gelado que bate em minha pele quente.

— Passou direito? — Bianca concorda com a cabeça, um pequeno sorriso em seus lábios. — Tudo bem... Se cuida.

— Não quer ir?

Olho para ela e penso, eu até gostaria de ir. Mas está batendo 35 graus, ou seja, deve estar fervendo lá do lado de fora.

— Está muito quente lá fora,  prefiro meu ar condicionado.

Faço uma careta que causa uma gargalhada em Bianca, ela joga a cabeça para trás e ri como se eu tivesse contado a melhor piada do mundo. Esboço um pequeno sorriso, observando-a.

— Sabia que iria dizer algo assim.

Toc toc.

Mãe?

— Entra, filho.

— Bom dia, Mamãe.

— Bom dia, Gab. — Arrasto-me para a beira da cama, abaixo um pouco para beijar a ponta de seu nariz, Gabriel sorri com a língua entre os dentes e franze o nariz. Sorrio.

— Vamos, filho? — Bianca o chama caminhando até ele e Gabriel nega com a cabeça. Bianca suspira e se ajoelha em frente a ele. — O que foi?

— Mãe, vamos soltar pipa? — Implora, fazendo beicinho. Fico atenta a interação dele e Bianca. — Eu já fui para a escola ontem, não preciso ir hoje, por favor?

Ele descruza os braços e agarra o pescoço de Bianca, ouço Gabriel murmurar pedidos para que Bianca não o leve para a escola. Bianca me olha por cima do ombro como se perguntasse se estou de acordo, apenas dou de ombros e ela levanta, pegando aquela pequena bola de roupas no colo.

— Tudo bem, que tal eu ligar para tia Manu e tia Tata? Talvez Toni e Will resolvam se juntar a gente.

— Sim!

Gabriel grita animado, agitando-se no colo de Bianca, ela sorri e dá um giro, que faz Gabriel gargalhar enquanto ela morde de leve suas bochechas.

— Tem certeza que prefere ficar na cama? — Bianca pergunta e olha para mim, ela e Gbriel estão com os rostos grudados, olhando-me com olhares pidões. Reviro os olhos e Bianca abre um sorriso. — Vamos, Rafa, você não vai se arrepender.

Garante e eu solto um longo suspiro. Bem, não acho que seja um sacrifício tão grande levantar da cama e aproveitar o dia com eles, certo?

— Tudo bem, eu me rendo, vou com vocês.

— Oba!

Bianca e Gabriel gritam juntos, levantando as mãos e rodando. Acabo por rir das brincadeiras dos dois.

Essa é minha família... Eu gosto disso.

//

Chegamos em algum tipo de parque, bem extenso por sinal. Pude ver através da janela diversas crianças correndo em meio a grama verde. Gabriel saltitava no banco detrás do carro, ansioso para brincar logo na grama também. Olho para Bianca e a vejo sorrir, observando o pequeno agitado através do espelho.

— Ele gosta mesmo disso, não gosta?

— Ele ama o parque, ainda mais quando nós o trazemos aqui.

Bianca responde e eu sorrio. Sinto-me feliz em ver meu filho dessa forma.

— Mãe, a porta, abre a porta.

Nós damos risada de sua afobação, Bianca solta seu cinto de segurança e destrava as portas, em segundos Gabriel a abre e salta do carro. O observo preocupada, não quero que ele caía e se machuque, mas por sorte ele consegue correr sem tropeça nas próprias pernas. Pelo menos ele não puxou meu lado estabanado.

— Preparada para se molhar?

Olho para Bianca que me lança um olhar de desafio retirando três nerfs de agua do banco de trás. Impressão minha ou ela meio que está me chamando para um duelo?

Abro um sorriso malvado e empino nariz, solto meu cinto e inclino-me um pouco para frente, fazendo questão de manter o contato visual com ela.

— Eu que deveria fazer essa pergunta.

Balanço as sobrancelhas e sorri Bianca, sabendo que entrei em sua brincadeira. Bianca vira um pouco de lado e me olha pelo canto do olho.

— Espero mesmo que esteja pronta.

É tudo que ela diz antes de abrir a porta e sair do carro, solto uma risadinha nasal e nego com a cabeça. Você não perde por esperar, Bianca Andrade.

Ao sair do carro quase sou atingida por pequenas criaturinhas brincando de correr, olho bem e vejo Gabriel perdido no meio deles. Sorrio para meu filho enquanto o observo se divertir com seus amigos.

— Você nunca perde mesmo esse cara olhar de mãe orgulhosa.

Ouço a voz de minha irmã e olho para meu lado esquerdo, deparando-me com Renata . Sorrio para ela e a puxo para um abraço.

— Não tem como perder esse olhar tendo Gabriel como filho.

— Que bom que você está assim. — Dou um beijo em sua testa e nos afastamos. — Você sempre o amou tanto, fico feliz em ver que mesmo sem memória esse amor ainda existe.

— Eu também fico feliz.

Confesso e ela sorri para mim, sorrio de volta. Busco Gabriel com o olhar, demoro alguns segundos para acha-lo, mas logo encontro ele sendo lançado para cima por Bianca, ao seu lado reconheço Flay, Flayslane Raiane, a melhor amiga de Bianca desde que eram apenas bebês. Ela olha para mim e acena, aceno de volta sorrindo.

— Aquela é a Flay?

Pergunto a Renata apenas para confirmar, minha irmã olha na mesma direção que eu.

— Sim, ela mesma.

— Ela mudou bastante, cortou o cabelo.

Ficou gostosa, penso sem conseguir evitar. Olho para as pernas dela, impossível não vê-las através daquela calça leggin preta. Flay sempre teve um corpo de dar inveja, mas ela parece mais bonita do que antes.

— É, ela agora é uma das modelos bem pagas do mundo. — Renata me conta e abro a boca, surpresa. — Só que agora ela está de férias, aproveitando um tempo com o noivo, sua esposa e ela estão trabalhando juntas.

— É, Bianca me disse.

— Mamãe.

Minha atenção é desviada ao ouvir aquela voz, olho para baixo e vejo um pequeno moreno agarrado nas pernas de Renata, minha irmã sorri para ele e acaricia seus cabelos.

— Oi, anjinho. Comprou suas balas? — Ele acena com a cabeça freneticamente. — Sua tia ali, vá falar com ela.

Então ele me olha, sorrio para ele. É a cópia fiel do Daniel, além dos cabelos castanhos, ele tem olhos verdes da mãe mas o rosto lembra bastante o do pai, além da boca dele ser idêntica a do Daniel.

— Tia Rafa.

Ele solta a perna de Renanta e vem agarrar a minha, não posso evitar me emocionar, é tão inédito para mim ter sobrinhos, ver minha irmã casada, com família e toda responsável. Mais responsável do que ela já era. Enfim, isso tudo é muito novo para mim.

— Oi, Will.

Ele segura minha mão e beija as costas da mesma, ele acena para mim e depois sai correndo. Fico ali parada o observando.

— Ele é a cara do Daniel.

— É mesmo.

— Serena perguntou por você ontem.

Olho para Renata, que respira fundo, soltando o ar pela boca.

— Ela já sabe sobre...?

— Sim, sim. — Umedeço meus lábios. — Se ela não tivesse projeto na escola hoje, teria trago ela comigo. Ela sente sua falta.

— Estou doida para conhecer ela, ou melhor, reconhecer.

Renata sorri sem jeito e faz sinal com a cabeça, indicando algum lugar para nos sentarmos. Continuamos conversando enquanto caminhamos em direção a um banco, estou prestes a sentar quando algo molhado colide com minhas costas. Renata gargalha alto, parecendo achar graça de alguma coisa. Me viro e busco com o olhar para saber o que foi que me atingiu e quem me molhou. Então vejo Bianca à alguns metros de distância, um sorriso presunçoso em seus lábios enquanto ela segura a arma de água.

— Você não deveria ter feito isso.

Eu sussurro para mim mesma indo em direção ao carro para pegar a arminha de água que tinha ficado no banco de trás.

Que comece a guerra, Andrade!

//

E a guerra foi intensa... No final da tarde estávamos todos, sem exceção alguma, molhadas. No final de tudo, meus cabelos estavam encharcado, e Bianca tirou diversas fotos novas do nosso momento de diversão.

Foi um dos melhores dias da minha vida.

Renata teve que ir embora, pois segundo ela tinha que buscar Serena na escola hoje e também Will estava cansado e com fome. Flayslane veio me cumprimentar, de perto ela estava ainda mais bonita e completamente diferente da adolescente que eu me lembrava, agora ela é uma mulher feita. Só que veio conosco até em casa foi Manu, com Toni em seu próprio carro.

Subo para tomar um banho e deixo Bianca e Manu na sala, elas estão assistindo televisão e Gabriel e Toni estão no quarto brincando de alguma coisa que envolve piratas. Depois do banho me visto com uma calça de moletom bem larga, acho que é de Bianca e pego um de seus moletons em sua parte no closet. Bem que Renata lllldisse que eu tenho mania de pegar as roupas de Bianca.

Estou prestes a descer as escadas, mas paro no lugar ao ouvir uma conversa um tanto estranha entre Manu e Bianca Sento em um dos primeiros degraus e abaixo um pouco para ver elas.

Bianca está com a cabeça no colo de Manu, recebendo os carinhos e afagos que minha melhor amiga está fazendo. Elas parecem conversar sobre algo sério, pois o semblante de Manu demonstra preocupação.

— Vocês ainda não conversaram sobre isso?

Bianca solta um suspiro e nega com a cabeça, fechando os olhos.

— Não, eu tenho medo de contar a ela e não sei... Rafa ainda é muito instável, se ela surtar e resolver ir embora por causa disso?

Sinto um nó se formar em minha garganta, elas estão falando de mim. Mas do que elas estão falando exatamente? Bianca está me escondendo alguma coisa? E por que o medo de eu ir embora caso descubra?

— Mas, Boca, você sabe que uma hora ou outra ela vai descobrir, não sabe?

— Eu sei... — Bianca se remexe um pouco no sofá e senta, coloca o rosto entre as mãos. — Eu estou com tanto medo, fadinha.

Manu se arrasta sobre o sofá e abraça Bianca por trás, envolvendo seus braços na cintura dela e puxando-a contra seu corpo.

— Não fique, nós sabemos que Rafaella costuma ser bem impulsiva, mas não acho que ela será radical ao ponto de te deixar por causa disso.

Engulo seco e me recosto no corrimão da escada, meu coração acelerado e a mente trabalhando a mil, penso em mil e uma possíveis causas sobre o motivo da conversa das duas.

O que Bianca está escondendo de mim?

//

Depois daquele episódio estranho entre Bianca e Manu, voltei para a sala e nós três ficamos conversando. Eu ainda me sentia estranha perto das duas, queria enfrenta-las e perguntar sobre o que elas estavam falando antes, o que estão escondendo de mim. Mas quero que Bianca me diga, quero ouvir da boca dela. Parece ser algo sério.

Não se fico mais preocupada ou com medo.

— É, já deu minha hora, tenho que ir porque tenho marido e filho para cuidar.

Manu comenta ao ficar de pé, Bianca e eu estamos com a mesma expressão, carinha triste e um biquinho na ponta dos lábios.

— Fica mais um pouco, Manuzita.

Peço quase implorando, vou até ela e me agarro em sua cintura. Manu solta uma risadinha e me abraça, mas me solta segundos depois.

— Se eu pudesse ficaria mesmo, mas tenho que ir. Mari vai chegar cansada da academia que ela foi hoje, e Toni também deve estar com fome, eles são uns monstrinhos que comem mais do que você e Bianca juntas.

— Ei!

Bianca e eu reclamamos juntas, o que acaba nos causando uma risada.

— Não vai se despedir de mim não?

Manu fala para Bianca e abre os braços, olho para ela que em segundos está de pé, seu corpo colidindo com o de minha melhor amiga, que dá alguns passos para trás por causa do impacto. Acabo por sorrir com essa imagem.

— Eu vou ir lá buscar o Toni e avisar que você já está indo.

Aviso para Manu que apenas acena com a cabeça, ainda agarrada com Bianca. Sorrio para as duas e me viro para ir em direção a escada.+

Mas ainda quero saber, o que elas estão escondendo de mim?

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