Always You | LARRY

By vegaspetit

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Com dezenove anos, Harry Styles é o novo membro do time de futebol e calouro na Universidade Delgrave de Wash... More

𝐴𝑙𝑤𝑎𝑦𝑠 𝑌𝑜𝑢
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By vegaspetit

HELLOOO tudo bem? Que saudade de vocês!

Espero que gostem desse :') lembrando que é o último capítulo antes da terceira fase :)

Ps: tá enorme

Boa leitura 💛







Harry está prestes a voltar para a faculdade. Além dele mesmo, não há mais ninguém que concorde com sua decisão precoce de voltar a Delgrave quase um mês e meio antes do término de sua licença, mas ele não está realmente ligando.

Quer dizer, ele tem um filho agora. Uma criaturinha ainda muito pequena para entender que além de pai, Harry é aluno, e alguém que pretende alcançar sua turma e conseguir se formar com eles daqui há dois anos e alguns meses. Alguém desesperado para voltar a sua antiga rotina, agora que sua bunda está orgulhosa e totalmente curada, embora Louis tenha dito que ele tem algumas cicatrizes em seu traseiro, e que sua barriga está voltando ao normal.

Harry está definitivamente feliz quando a Reitoria aceita sua volta adiantada, garantindo a ele que Freddie é bem vindo dentro das salas de aula contanto que ele consiga manter seu bebê quieto o suficiente para não atrapalhar os outros alunos. Eles estão encerrando abril, o que significa que ele não perdeu tanto conteúdo quanto perderia se ficasse todos os meses que sua licença garante em casa.

Ele também tem recebido seu salário de meio período na biblioteca, embora não tenha colocados seus pés lá há mais de três meses. Harry não tem colocado seus pés em muitos lugares agora sua vida resume-se em controlar sua alimentação, embora ele tenha tentado manter o peso e o necessário para continuar produzindo leite para sua criança, caminhadas matinais e estudo nas horas vagas quando Gem está sendo uma boa irmã e cuidado de seu filho.

As vezes, ainda parece surreal. Harry estava aceitando sua gravidez em um dia, e no outro ele já estava sendo pai. É maravilhoso, no entanto, cansativo, exaustivo, e no fim do dia, ele sequer tem forças ou motivação suficiente para tomar banho sozinho. Freddie é sua criança incrível de olhos azuis e bochechas cheias, e embora Harry não possa deixar e pensar como seria tê-lo há alguns anos mais para frente, por todas as vezes que observa seu filho, não deseja nada mais além de amá-lo.

Os garotos do time tem sido incríveis no campo, e fora dele. Incríveis quando eles enchem a sala de Harry numa sexta-feira à noite e passam Freddie de mãos em mãos, com risadas altas e bocas sujas de bolo enquanto seu filho resmunga.

Eles não tem notícia de seus pais, além do contato de Robin.

Louis tem sido incrível também, embora ele passe algum tempo fora de casa trabalhando em algo que não deixa Harry saber de jeito nenhum, ele já tentou realmente de tudo parar tirar dele, e conspirando secretamente com Gemma.

O professor tem alternado seus horários entre as aulas em Delgrave, passeios com Apolo no parque, e idas a Washington. Há sempre um par de olheiras escuras embaixo de seus olhos azuis e Harry está sempre lá para tentar fazê-lo sentir melhor, embora Louis esteja apenas cansado demais para conversar sobre qualquer coisa.

Quando eles estão entrando na penúltima semana de abril, numa terça-feira chuvosa onde Harry já está totalmente pronto para voltar a sua vida após o e-mail que salvou seu dia ter confirmado sua volta, Louis em casa um pouco mais cedo.

"Ei." Ele está dizendo, metade do corpo para fora do quarto de Freddie, apenas o rosto através da porta. "Ele está dormindo?"

Harry olha para seus braços, então balança a cabeça suavemente para cima e para baixo. Freddie teve cólicas leves mais cedo, então ele se tornou manhoso e chorão durante o resto do dia. Harry está apenas mimando sua criança em seus braços, esperando que ele esteja prestes a cair em um sono profundo o bastante para acordar apenas na manhã seguinte. Ele sabe que não vai acontecer, no entanto, porque seu bebê nunca dorme tanto tempo de noite, em busca de seu seio e um pouco de leite.

A babá eletrônica está dentro do berço quando Harry gentilmente o coloca sobre o colchão pequeno. Freddie resmunga, mas não acorda, na verdade, ele parece longe disso. Suas mãozinhas estão apertadas ao redor dos dedos gordinhos, e a boca aberta, respiração curta.

Seus músculos doem um pouco quando ele consegue esticar os braços, depois de quase uma hora ninando-o sem parar quando seu bebê terminou de comer. Harry consegue ajeitar o cabelo para fora do rosto antes de encostar a porta do quarto, mantendo apenas as luzes fracas penduradas ao redor das paredes acesas.

Louis está esperando-o no corredor, vestido não tão formalmente como ele costuma, fios bagunçados e cheiro suave de cigarro.

"Estava fumando?" Harry pergunta, aproximando-se.

Ele sorri levemente, puxando-o para perto.

"Talvez." Responde, um dos braços passando por sua cintura e o outro um pouco mais para cima.

Harry deixa ele abraçá-lo gentilmente, esmagando sua bochecha contra o ombro de Louis enquanto ele o acaricia nas costas. Seus braços ganham força ao redor dele, porque ele teve saudades, então um suspiro baixo abandona seus lábios quando Harry inspira um pouco do cheiro dele.

"Ei." Louis murmura, contra o seu cabelo. "Benji está melhor? Fiquei preocupado sobre as cólicas."

Harry quer amassá-lo.

"Ele está melhor, e eu já te falei para não chamar meu filho de Benji." Reclama, mantendo Louis mais perto, mais forte. "Sua mãe disse para manter uma compressa de água morna sempre pronta."

Não é algo realmente novo. As vezes Jay liga, e as vezes Harry atende. Ele não tem muito o que falar, com Mark é apenas mais fácil, mas ela tem ajudado bastante quando o assunto é seu filho chorando aos berros com o rosto todo vermelho e olhos muito molhados.

Jay o salvou duas vezes de entrar em colapso enquanto chorava com ela no telefone, porque algo devia estar errado para sua criança gritar tanto, então a mãe de Louis apenas mandou que se acalmasse e fizesse tudo que ela dissesse. Embora nervoso, Harry tentou fazer exatamente o que ela estava dizendo, massagens leves na barriga, abaixo do umbigo, e compressa de água morna para aliviar a dor. Depois que ele descobriu que era normal crianças novinhas sentirem cólicas, principalmente nos primeiros meses, Harry nunca chorou tanto.

"Minha mãe, hm?" Louis ainda está murmurando, baixinho. "Ela tem sido melhor."

Não é a palavra, Harry sabe.

"Ela tem sido tudo." Admite, um pouco mais alto. "Acho que ela pode gostar de mim agora que sabe que eu não quero me aproveitar de você. Algo assim."

Uma das mãos de Louis encontram sua nuca, os dedos apertando gentilmente os fios de cabelo para fora do caminho. Harry estremece sob o toque dele, curvando a cabeça suavemente para o lado, em êxtase.

"Algo assim?" O professor questiona, os lábios arrastando por toda sua pele exposta, pescoço e ombro. "Você cheira bem, querido."

Não, Harry cheira fantástico. Ele não tinha o costume de usar muito hidrante corporal ou loção pós banho, mas com as estrias novas e sua barriga ficando flácida depois do parto, tudo que ele tem feito, é tentar recuperar seu corpo. Embora tenha aceitado que suas coxas não vão diminuir magicamente sem um pouco de exercício, a cinta está sempre ao redor de seu abdômen, comprimindo de volta todos os centímetros que ele ganhou durante a gravidez.

"O que você está fazendo?" Harry pergunta a Louis, porque suas mãos estão descendo por suas costas e então perigosamente perto de seu traseiro recém curado. "Por que chegou mais cedo? Ainda são seis horas."

Está escurecendo lá fora, no entanto, e Harry pode ouvir Gemma e Chad na sala no mundo próprio deles, ignorando a televisão ligada enquanto se ocupam navegando na boca um do outro. Freddie acabou de dormir, de banho tomado e fralda limpa, o que significa que eles tem até perto das dez horas para ficarem juntos antes que seu filho acorde e exija mais um pouco de colo para mamar e em seguida dormir outra vez.

"Você quer saber?" O professor beija um pouco abaixo de seu queixo, afastando-se para olhar em seus olhos quando Harry pensa que pode gemer. "Vamos para o quarto.

Ohhh.

Ele vai, logo atrás, mantendo a babá eletrônica ao lado da cama e girando a chave na maçaneta, embora tenha certeza que Gemma está tão ocupada quanto Harry pretende estar também dentro de alguns minutos.

De qualquer forma, Louis o empurra sem muita gentileza para o colchão, as mãos rápidas desfazendo da camisa social de botões enquanto ele caminha para mais perto. A boca de Harry se abre em apreciação, incapaz de olhar para outra coisa além do peitoral exposto dele, dos músculos firmes do abdômen e um pouco mais para baixo.

Não é segredo para ninguém que ele tem estado sensível como qualquer animal acuado perto do cio. Louis consegue levá-lo ao extremo com muito pouco, quando eles tem tempo, então o fato de Harry ter uma semi ereção presa em seus shorts de pijama não tem absolutamente nada a ver com a fato dele ser completamente bobo por aquele homem despindo-se em sua frente.

"Querido," Louis chama, os dedos parados ao redor do cinto em seu quadril. "Meus olhos estão aqui em cima, ei."

Quando Harry olha para cima, a boca cheia de água, há divertimento nos olhos azuis de Louis. Ele se sente completamente divertido em ver como seu corpo, ainda que longe, consegue fazê-lo excitado tão rápido.

Harry prende um gemido na garganta.

"Você gostaria de saber por que cheguei mais cedo hoje?" Ele volta a perguntar, a voz soando profundamente séria, embora cheia do que parece ser tesão.

Apoiado em seus cotovelos, pernas esticadas e lábio entre os lábios, Harry veementemente responde.

"Sim, eu gostaria."

Então Louis volta a se aproximar, com muita calma, como se eles realmente tivessem todo o tempo do mundo para qualquer que fosse o jogo que ele estava aprontando naquele instante. E Harry se deixa levar, porque completamente sempre se deixa levar por ele, então agora eles tem um filho. Juntos.

"Eu estava preparando minhas aulas para amanhã na minha sala." Ele começa, os passos singelos até chegar a beirada da cama. Louis se inclina, as mãos quentes passando pelas coxas de Harry, ele ama aquelas coxas, ate o cós de seus shorts. "E de repente, peguei-me encarando minha mesa, pensando em todas as vezes que eu absolutamente acabei com você em cima dela."

Oh, Cristo. Jesus.

Com um puxão brusco, Louis se livra de seus shorts. Vergonhosamente, Harry arrasta seus joelhos para trás, como um bichinho ferido e amedrontado, encolhido sobre a cama. Ele gosta, ele adora, a visão que tem de Louis agora, e do olhar excitado que ele tem sobre seu corpo. Como ele sequer parece se importar que Harry agora tem estrias claras subindo por suas pernas e algumas em seu quadril, como ele parece desejá-lo mesmo com sua bunda remendada e barriga um tanto esticada.

"Você se lembra disso, Harry?" O professor questiona, a mão se fechando ao redor de seu tornozelo, arrastando-o firmemente de volta para a beirada. "Se lembra como costumava foder você dentro do seu uniforme de futebol, e em como você cavalgava em mim minutos antes de um jogo?"

Harry absolutamente poderia gozar agora apenas pela intensidade do toque dele, a quentura de sua palma e o desejo em seus olhos. E porra, Harry se lembra de tudo.

"Eu m-me lembro." Ele gagueja, o coração batendo forte demais em seu peito, estourando por seus ouvidos com pressão. "Eu- ainda conseguia sentir você dentro de mim quando estava jogando."

Ele engasga quando a mão que o puxou de volta agarra um punhado de cabelo em sua nuca. Louis se inclina até conseguir lamber sua boca, a língua obscena e quente passando por seus lábios.

"Você me atormenta." Ele admite, quase baixo demais, antes beija-lo.

É tudo realmente muito rápido a partir dali. Quando Louis deixa seu corpo cair sobre Harry, apertando-os juntos, ofegando e gemendo em sua boca como alguém tão necessitado, as mãos apertando seus seios, meu Deus, e a boca gostosa deslizando por todo seu pescoço e maxilar.

Harry deixa ele marcá-lo, e geme alto quando os dentes de Louis raspam sua pele e lhe fazem um chupão dolorido. É gostoso no entanto, então ele se afasta para tirar as próprias calças, jogando o cinto em cima da cama e chutando as meias para fora. Eles se beijam de novo, e de novo, até que Harry está encostado sobre a cabeceira da cama, e seus braços estão para cima, cabelo por toda a parte.

"Louis-" geme, arrastado, sentindo-o sobre seu colo. Quando o professor tentar tirar sua blusa, as mãos agarrando a borda da camisa, Harry gentilmente o para. "Espera, eu- Posso ficar com ela?"

Os olhos dele caem sobre seu rosto, e as mãos se afastam.

"Por que?" Louis pergunta, ao invés.

Bem, Harry não tem vergonha ou qualquer coisa do tipo, mas seu abdômen ainda tem bastante o que melhorar, ele não quer que Louis o veja com as luzes tão acesas.

"Porque eu vou me sentir desconfortável se tirar." Admite de uma vez, arrastando os fios de cabelo rebeldes para fora do rosto, mantendo a sinceridade.

"Você sabe" ele começa, juntando seus braços para cima outra vez. Harry está apenas concentrado demais com o traseiro bonito dele sobre sua boxer encharcada para prestar atenção em seus movimentos. "Que não precisa ter vergonha de mim."

Ele totalmente se desespera quando Louis começa a enrolar seu cinto ao redor de seus pulsos.

"E-eu sei." Harry murmura, olhando para cima, em pânico. "O que você está fazendo?"

Louis está sorrindo quando olha de volta.

"Estou te prendendo, querido." Ele responde, antes de apertar mais um pouco.

Eles nunca fizeram isso antes, embora Harry tenha deixado claro mais de uma vez que gostaria de ser amarrado durante o sexo, e que não tinha problema Louis apertar sua garganta enquanto ele estivesse fodendo-o com força. Mas além de cortar sua respiração, ele nunca fez mais do que segurar seus braços para trás ou para cima com as próprias mãos. Louis nunca amarrarrou-o antes.

"O que você fez é perfeito." Ele está dizendo outra vez, quando nó parece firme o suficiente para não soltar. "Você carregou a nossa criança, e isso é perfeito. O seu corpo é perfeito, e eu nunca faria algo para deixá-lo desconfortável."

"Tudo bem."

Mas não está tudo bem. Nem mesmo de longe. Harry só precisa gozar agora como não tem feito há meses.

"Tudo bem?" Louis pergunta outra vez, garantindo. "Você quer continuar?"

"Eu quero, só- Eu não sei como estão as coisas lá embaixo."

"Oh, querido." O professor ergue as sobrancelhas, parecendo surpreso. "Achou que eu ia foder você?"

"Você não- você não vai?"

Ele- o que?

"Você acha que está pronto?"

"Bem, eu não sei." Ele admite, um tanto baixo. Seu pau está estourando de duro, e suas bolas provavelmente já estão azuis. Harry realmente não se importa como, ele só quer um pouco de alívio. "Podemos tentar. Se for demais, eu te aviso."

Quer dizer, Harry teve um parto normal pela bunda, então certamente o pau de Louis devia deslizar com facilidade para dentro, embora ele tenha quase certeza que vai ser impossível, ser fácil assim.

De qualquer forma, eles se beijam, e Louis se mantém cuidadoso sobre onde colocar suas mãos, e o quanto ele pode apertar os mamilos sensíveis de Harry. Ele beija todo seu pescoço e então deixa a marca de seus dentes por toda a parte interna de suas coxas, mantendo Harry quieto e controlado enquanto distruibui mais beijos perto de sua virilha.

Com um choramingo algo, Harry acaba conseguindo um boquete rápido. Seus olhos tremem por detrás das pálpebras fechadas e seu quadril se levanta sempre que Louis desce um pouco mais fundo. Em um instante, as mãos dele estão abrindo suas pernas mais um pouco, pelos joelhos, e então ele sente a língua dele sobre sua entrada.

Um arrepio brusco atravessa todo o corpo de Harry até a ponta de seus pés. Ele arquea, e geme mais alto, mordendo seu próprio braço ao invés de gritar, as mãos ainda amarradas juntas empurrando a cabeça de Louis mais para baixo.

"Porra, babe." O professor inutilmente se afasta, ofegante, os lábios e bochechas avermelhadas, tesão queimando em seu olhar. "Você parece ainda mais apertado."

Dois de seus dedos deslizam rudemente sobre a bunda de Harry, testando antes dele afastar a mão outra vez.

"Temos lubrificante?" Ele pergunta.

E Harry espera que sim, porque de forma alguma ele conseguiria ter Louis dentro apenas com um pouco de saliva. Ele é orgulhosamente grande.

"Camisinha." Harry soluça, os olhos fechados, quando Louis se inclina sobre ele, na direção do criado mudo ao lado da cama. "Por favor."

Ele empurra gentilmente a babá eletrônica para fora do caminho, da onde eles ainda possam ouvir, e alcança o tubo quase vazio de lubrificante. Dentro da primeira gaveta, tem um pacote fechado com camisinha.

Nervosismo o corrói de dentro para fora quando Louis volta a toca-lo. Ele lambuza seus dedos com lubrificante, e os esfrega contra sua entrada molhada. O primeiro deles entra com facilidade, embora o segundo nem tanto. É um pouco mais incômodo do que geralmente era antes, coça, e arde.

"Bem?" O professor questiona, olhando-o com atenção.

"Sim..." Harry geme, entregue, as pernas muito afastadas e quadril balançando na direção da mão dele.

Louis sabe como lidar com seus dedos, porque ele os desliza com delicadeza, empurrando para dentro e então puxando de volta, cruzando-os, abrindo-o. Ele decide que é o suficiente, quando Harry está rebolando contra sua palma, e se alargando tão bem ao redor de seus dedos, quando seu rosto está corado por inteiro, e os lábios entre os dentes enquanto ele tenta não gemer tal alto.

É doloroso, claro que sim, a princípio quando Louis se posiciona em sua frente e puxa suas pernas sobre suas próprias coxas. Quando ele põe um pouco mais de lubrificante em seu pau coberto pela camisinha e se aperta contra a bunda de Harry. Ele tem que erguer as costas e fechar os olhos com força conforme o professor desliza para dentro. É suportavelmente dolorido, embora ele pense que pode desmaiar a qualquer instante.

"Espera, espera, espera, só-" Harry está murmurando, as mãos ainda inutilmente amarradas, sobrancelhas franzidas e dedos dos pés encolhidos. "Devagar. Isso dói um inferno."

Mas Louis ainda não está se movendo.

"Você quer que eu pare?" Ele pergunta, parecendo muito preocupado, de repente. "Você está me esmagando, e isso deve ser bastante doloroso, então se quiser que eu-"

"Não, tudo bem, só vá devagar, okay?" Harry acena, caindo outra vez sobre o colchão. Há uma camada fina de suor cobrindo sua testa. "Você pode se mover."

Louis faz como ele pede, parando enfim quando seu pau está enterrado até as bolas. De alguma forma incrível, Harry não sabe se é a posição em que eles estão ou se alguma coisa dentro moveu de lugar desde que sua criança nasceu, ele sente a cabecinha esbarrando contra sua próstata, sem realmente apertar-se contra ela, mas a sensação está lá, arrepiando-o dos pés a cabeça.

"Eu aguento." Harry murmura para Louis, quando ele parece indeciso demais sobre se mover de verdade. "Pode me comer com tudo que você tiver, eu aguento."

Ele está certo sobre isso quando o professor se inclina sobre seu corpo, as mãos ao lado de sua cabeça e quadril fundo no sei, mas a certeza vai embora no exato instante em que Louis estoca a primeira vez. Harry se contorce embaixo dele, revirando os olhos, um gemido rouco, embora não alto, deixando sua garganta.

"Porra. Porra. Sim."

Há todo o modo em como Louis se concentra para fodê-lo onde Harry diz que é mais gostoso. Em como ele junta as sobrancelhas e olha para baixo, para seu pau subindo dentro da bunda dele a cada estocada, deslizando com rapidez e certeza. E mesmo quando ele se sente prestes a gozar, os braços ao redor do pescoço de Louis, as mãos amarradas e a testa dele muito perto da sua, Harry não consegue desviar os olhos dele por nenhum segundo sequer. Ele geme, e treme, os lábios alcançam sua boca e Louis esfrega o polegar firmemente contra seu pau sensível, na cabecinha úmida, e então Harry está gozando em sua mão, espirrando.

"Merda, você- Porra." Ele está dizendo, enquanto arrasta seu pau para fora, a mão livre arrancando a camisinha, o punho batendo com força e rapidez até que Louis esteja gozando sobre suas coxas marcadas, a porra morna vazando com vontade.

Ele cai, completamente exausto ao lado de Harry, um segundo depois de desfazer o nó do cinto em seus pulsos. A respiração de Louis de acalma com pouco mais rápido, mas Harry ainda está ofegante, os olhos pesados presos no teto, a camisa um pouco amassada e seus mamilos eriçados, a quentura se esvaindo aos poucos através de seu corpo.

"Eu te machuquei?" Louis pergunta, um instante depois, quando nada parece certo o bastante para se dizer.

Harry olha para ele, cabeça inclinada para o lado.

"Não, realmente." Murmura, cansado. Exausto. "Você deveria me deixar te foder um dia desses, então ia saber."

Louis está sorrindo então, os olhos fechados.

"Mm, eu acho que vou passar essa." Ele murmura de volta. "Você está bem, amor?"

O coração de Harry palpita um pouco mais rápido.

"Maravilhoso." Responde. "Embora eu tenha que tomar outro banho agora antes dele acordar."

Louis o envolve mais perto quando Harry está quase levantando-o. Eles não devem ter perdido muito tempo mas seu cabelo está uma bagunça e há cheiro de sexo por todo o quarto, além de esperma fresco em suas coxas. Ele consegue ouvir o coração do professor batendo dentro do peito, acelerado.

"Lembra quando me perguntou se seria um bom pai?" Louis pergunta, murmurando baixinho. Com um resmungo, Harry acena. "Você está sendo o melhor pai que nosso bebê poderia ter. Sabe disso, hm?"

Eventualmente, depois de alguns beijos doces e abraços quentes, Harry tem que tomar banho. Ele não demora mas seu bebê esperto já está acordado quando sai do banheiro, cheirando um pouco melhor e menos bagunçado. Ele troca de lugar com Louis, pegando Freddie no colo para amamenta-lo enquanto o professor caminha até o banheiro.

De tudo, é uma terça-feira feliz.









Depois de duas semanas intermináveis, sem contar os meses passados, Harry está finalmente dirigindo de volta a Delgrave.

Ele está dirigindo de verdade, com Gemma ao seu lado, e Freddie confortavelmente no baby confort no banco de trás. Embora nervoso como um inferno, Harry está bastante animado. Noite passada ele quase não dormiu, não que seu bebê comilão tenha algo com isso, ele não tem, mas a ansiedade apavorante de não saber o que vai encontrar, não deixou que ele pregasse os olhos por muito tempo.

Dirigir o carro antigo de Louis, no entanto, não era uma boa opção, sequer podia ser cogitada, então agora, Harry dirige um Honda Civic prateado novinho em folha. Embora seja um carro bem popular, é espaçoso é bonito o suficiente. Gemma está satisfeita e seu bebê parece totalmente não interessado nisso.

Suas mãos estão suando quando Harry estaciona no campus da universidade. Ele espera que as pessoas estejam notando-o, mas ninguém realmente está olhando para eles através dos vidros escuros. Ele consegue sorrir quando reconhece seus colegas de algumas aulas, os rapazes do time em volta no carro alto de Tyler, Liam e até mesmo Zayn. Rostos familiares que o fazem sentir melhor.

"Ei, é só a faculdade." Gemma está dizendo, ao seu lado. "Você conhece o lugar, não precisa se sentir assustado com isso."

"Eu não estou." Ele tenta. E falha. "Parece tudo tão diferente e ao mesmo tempo, tão igual, eu só- Me sinto nervoso."

Harry não presta muito atenção nas palavras que saem da boca de Gemma nos próximos minutos, dividido entre sair do carro e dar meia volta para sua casa, onde provavelmente, é mais seguro. No entanto, uma onda súbita de coragem o invade quando vê pelo retrovisor o carro novo de Louis chegando.

Então é isso. E agora.

Harry desce primeiro, em seguida Gemma. Só então os olhares começam, porque bem, há alguns meses ele estava rechonchudo o suficiente para não enxergar seus próprios pés e agora, bem, Harry está de volta e menos inchado.

Sua irmã quem pega Freddie no banco de trás, então Harry se encarrega de pegar o carrinho no porta malas, e jogar a bolsa dele sobre o ombro junto com a sua. Um pouco de cabelo cai sobre seu rosto, e é embaraçoso, mas num instante, já não incomoda mais.

"Ei, você está de volta." Evan quem diz, de repente ao seu lado, a mão empurrando para trás a mexa de cabelo desobediente. Harry logo repara que os fios cresceram, embora tenha visto Evan uma semana antes ou algo assim. "Quer ajuda com isso?"

Sentindo-se envergonhado, de repente muito observado, ele tenta não olhar em volta.

"Mm, eu acho que sim."

Evan o ajuda segurando o carrinho, então seus garotos se aproximam devagar, para cumprimentá-lo. Gemma reclama quando Charlie rouba Freddie para si mesmo, mas ela logo se despede quando Chad chega mais perto.

Harry ainda está nervoso, Jesus, ele está surtando, quando eles começam a caminhar em direção ao prédio de aulas. Liam envolve um braço ao redor de seu pescoço quando Harry não está esperando, então, como se não bastasse, ele vê quando Louis passa para o outro lado, olhando em sua direção. Ele sorri discretamente, e lhe pisca um dos olhos azuis, antes de sumir pelo corredor.

A primeira aula do dia, é okay. Harry mantém os olhos sobre sua criança quase que a maior parte do tempo, porque ele não está acostumado a ter Freddie tão quieto, mas ele surpreendentemente adormece enquanto a professora de Política está falando lá na frente.

Durante sua segunda aula, onde felizmente Liam está sentado ao seu lado, Harry percebe que tem que amamentar sua criança. O auditório está cheio, embora pouco escuro, muitos alunos para Ética, todos focados no professor de meia idade a alguns bons degraus mais a abaixo.

"Liam, pode segurá-lo?" Harry murmura para seu amigo, baixo.

"Claro." Ele rapidamente pega Freddie do carrinho ao lado de sua mesa, ajeitando-o em seu colo.

Mais da metade das cabeças se viram em sua direção quando seu bebê resmunga, admiravelmente alto, embora adorável.

"Puta merda." Harry geme, subindo a blusa aos poucos, suas bochechas quentes.

Todo mundo percebe o que ele está fazendo. Absolutamente.

Parece unânime quando ele abaixa a aba de fora do sutiã de amamentação.

"Vem cá, bebê." Então Liam passa Freddie para seus braços, e ele o ajeita em seu colo outra vez, guiando-o até seu seio.

Liam está prestes a brigar quando o professor limpa a garganta com irritação.

"O que vocês estão olhando? A aula é aqui na frente."

É o bastante.

Ele não é incomodado com olhares pelo restante da aula que se segue, depois que sua criança termina de comer. Harry fica feliz quando ele pega no sono de novo, enquando eles estão caminhando em direção a aula de História da Arte. Há alguns meses, Louis quem estaria em sua sala, mas agora Harry espera qualquer pessoa enquanto se senta um pouco mais atrás, para o caso de uma crise de choro fazê-lo abandonar a classe.

"Ele dorme bastante." Liam está dizendo, acomodando-se ao seu lado, o braço indo e vindo com o carrinho, lentamente. Harry só pode agradecer por ele ter mudado de turma também, afim de ajudá-lo. "Isso é ótimo."

Harry estica o lábio para fora, manhoso.

"Não é." Resmunga. "Quando ele dorme muito de manhã ou de tarde, fica impossível durante a noite."

"Bem, mas ao menos ele fica quietinho durante as aulas."

Ao menos isso, Harry pensa. Então sorri. Ele ama sua criança.

Durante o horário de almoço, finalmente, ele deixa Freddie sob os cuidados de Liam, quando Clarisse está chamando-o até sua sala. Ele espera assinar alguma coisa, ou explicar a ela mais uma vez o motivo de sua volta, e definitivamente se surpreende quando encontra Louis do outro lado, esperando por ele.

"Com licença." Harry murmura, arrastando-se para dentro da sala.

"Por favor, entre, senhor Styles."

Louis não está olhando-o. Há algo de errado.

Harry sente o olhos da Reitora em suas costas assim que se vira para fechar a porta.

"Podemos começar." Clarisse pontua, sentando-se atrás de sua mesa.

Ele se aproxima devagar, aceitando a poltrona ao lado de onde o professor está sentado, olhando-o rapidamente antes de desviar. Louis não devolve seu olhar, ou diz algo.

"Bem, como vocês sabem, é extremamente proibido quaisquer relações extra profissionais entre um membro do corpo docente e um aluno da nossa instituição." Ela começa, falando muito claramente, os olhos viajando de um rosto ao outro, mãos firmes sobre a mesa, unhas longas. "Devido ao nosso... Conflito de interesses, ficou decidido que você, Harry, poderia continuar em Delgrave contanto que custeasse com suas mensalidades, tendo a partir de então, sua bolsa revogada por motivos óbvios."

Certo. Harry diz a si mesmo. Mas não há nada certo, nem na maneira em que Clarisse está falando, ou em como Louis sequer dignou-se a encará-lo nos olhos.

"Todo o Conselho foi bem benevolente em relação a vocês e-"

Harry tenciona quando Louis ri.

"Benevolente?" Ele está sorrindo. "Você está falando sério? O que eu te ofereci foi dinheiro, e você aceitou. Não há nada de benevolente em aceitar suborno."

Os olhos dela se arregalam.

"Senhor Tomlinson." Chama. "Nós tomamos uma decisão e não há absolutamente nada que o senhor possa oferecer, ou retirar, que mude isso. Também não há nada que possa fazer sem comprometer a si mesmo."

"Decisão?" Harry murmura a pergunta, baixo, encolhido sobre a poltrona. "Que decisão?"

"A partir de hoje, com a sua volta a Delgrave-"

"Eles me demitiram." Louis interrompe, olhando-o pela primeira vez. Não dura dois segundos, no entanto, logo seus olhos estão em Clarisse de novo. "Fizemos um acordo e você está totalmente ultrapassando os limites dele."

Porra.

"Seu acordo não nos beneficia mais, então não é mais do nosso interesse." Reitora responde, rígida. Logo ela olha para Harry. "Durante sua licença, mantemos o seu salário, mas o emprego oferecido a você, também fazia parte do acordo que mantínhamos com o senhor Tomlinson, e-"

É demais para Harry.

"Porra, eu acabei de ter um filho." Ele diz, levantando-se de depressa. "Você acabou de deixar os dois pais de um bebê de meses desempregados. Qual é o seu problema, porra?"

"O meu problema é não ter expulsado você como a maioria do Conselho havia decido." Ela rebate, reta sobre a cadeira, calma, embora sua expressão tenha tencionado. "E não ter demitido Tomlinson quando tive a chance."

"Pelo amor de Deus." Louis murmura, revirando os olhos, jogando as mãos para cima. "Você aceitou a porcaria do acordo porque quis, não aja como uma vítima!"

"Como eu disse, já está decidido." Clarisse repente, espalmando gentilmente as mãos sobre a mesa. Harry mal pode acreditar. "Senhor Styles, a bolsa que oferecemos no começo do semestre continua revogada, e permanecerá assim. Como muitos outros alunos, se o senhor não puder pagar, infeliz-"

Jesus.

Harry não tem como pagar por nada. Ele não tem como sequer conseguir forças o suficiente para acreditar que isso está realmente acontecendo.

"Eu não-"

"Ele pode pagar." Louis interrompe, olhos azuis afiados em cima da Reitora. Ele não pode.

Clarisse sorri, amargamente.

"Sendo assim, seja bem-vindo de volta." Ela diz, em sua direção. "Espero que nossa instalações possam acolhê-lo junto ao seu filho."

Harry quer chorar.

"Vamos." Louis está dizendo em suas costas. "Vamos embora."

Harry mantém contato com ela por pelo menos um segundo antes de desistir, olhos caindo para o chão, e suas pernas voltando a funcionar. Louis o guia gentilmente até o lado de fora, uma mão em suas costas, então fecha a porta com um puxão forte, alto.

Ele passa as mãos trêmulas pelo rosto, abafando seu choro, mandando-o volta quando desespero o preenche.

"Onde está Freddie?" O professor murmura, ao seu lado.

Ele não se aproxima muito, apenas o bastante. Não há muito alunos por perto, mas eles mantêm a distância, de qualquer forma.

"C-com Liam." Harry geme, incapaz de olhar para ele.

Ele sente uma das mãos de Louis deslizando por seu braço, então parando sobre seu cotovelo.

"Vamos pegá-lo, então vamos embora." Ele sussurra, baixo. "Vamos."

Mas Harry não se move. Ele ergue a cabeça, e puxa o cabelo para fora do caminho. Apesar de ter olhos molhados, não há uma lágrima sequer escapando por suas bochechas.

"Eu ainda tenho aula."

"Você ainda quer ficar?" O professor rosto, balançando a própria cabeça. "Depois de tudo que ela disse, você ainda quer ficar?"

"Depois de- Louis, ela te demitiu, e não é como se você precisasse da droga do emprego, merda." Harry rosna de volta, empurrando-o sem sequer tocá-lo. "Você tem dinheiro o bastante para fazer o que você quiser. Eu não tenho. Eu precisava da merda da bolsa que não tenho mais, e-"

"Então esse é o problema?" Ele pergunta, sério. "Eu faço isso. Se você quer, eu posso pagar para você."

"Sério," Harry interrompe, lágrimas transbordando outra vez. "Eu estudei muito para conseguir essa bolsa, e bastou um minuto para perdê-la."

"Você sabia que já não a tinha há meses, Harry." Louis garante, apontando. "Você sabia."

"Eu achei que-"

"Que o quê? O que você achou?" De repente, ele está rindo. "Que iam devolver por pena ou qualquer merda assim?"

"Você-"

"Escuta uma coisa." Louis dá dois passos largos em sua direção. Harry não recua, embora sinta que deve. "Você ouviu alguma merda do que ela acabou de te dizer?"

"Sim."

"E você se sentiu bem?" Ele continua, irritado. "Ouvindo aquela porcaria estúpida?"

"Não, Louis-"

"Todos os dias até o fim da sua formatura vão ser assim." Pontua. "Você vai olhar para ela, e saber que não estaria aqui se ela não tivesse permitido. E você tem razão, eu tenho dinheiro, e posso fazer o que eu quiser. Exceto, o que eu quiser. É como as coisas são."

Assim, Louis vai embora, com passos muito rápidos, sumindo logo no fim do corredor. Harry repara que não há ninguém por perto, então suas costas estão contra a parede mais próxima, e ele está escorregando até alcançar o chão, sem forças para se manter de pé. Com os braços ao redor dos joelhos e cabeça baixa, ele tenta respirar bem fundo. Uma, duas, três vezes.

Uma, duas, três.











Ele está alto. Um pouco. Talvez menos do que o bastante, então não deve ser considerado bêbado. Louis não está bêbado, embora Harry tenha certeza de que ele não está bem assim que aparece na porta do apartamento.

Está fazendo frio lá fora, e já são quase dez horas da noite. Gem está garantindo que Freddie está bem, enquanto Harry está preocupado com o outro pai estúpido dele, que não apareceu em sua casa, atendeu suas ligações ou respondeu suas mensagens. Harry está encolhido em seu moletom e jaqueta jeans sobre os ombros quando Louis abre a porta, vestindo camisa de algodão e calças para dormir. Ele o observa, então vira de costas.

"Eu acho que preciso de um tempo." O professor diz, afastando-se.

Não há rastro de Apolo em nenhum canto, com seu nariz úmido e latidos alegres recepcionando na entrada, então Harry supõe que ele esteja sob os cuidados de Niall, agora que Louis pouco tem ficado em sua própria casa.

É muito mais quente dentro da sala dele, mais confortável. Logo, Harry se sente melhor.

"Acho que precisamos conversar." Começa, soando baixo, garganta seca. "E você fugir de mim, não vai resolver nada."

Ele caminha até perto dos sofás, onde há a mesa de centro, e então uma garrafa aberta pela metade de algum vinho, provavelmente muito caro, e uma taça quase cheia. Há quatro garrafas de cerveja vazias também.

Jesus.

"Eu não estou fugindo de você, e não há nada para resolver." Louis murmura, voz pouco embolada, embora esteja nítido o quanto ele bebeu. Harry nunca o viu assim.

"Você sequer o pegou hoje." Harry reclama, sério. "O seu filho, Louis."

"Eu vou fazê-lo." O professor garante, braços cruzados, olhos piscando devagar. "Outra hora. Não agora."

"Você está brincando comigo?" Pergunta, aproximando-se. "Você tem quase o dobro da minha idade, e está trocando o seu filho por quatro garrafas de cerveja e vinho?"

"Eu não- Eu tenho estado com vocês sempre que eu posso." Louis aponta, murmurando. "Lidei com muita merda hoje, Harry, apenas dê-me algum tempo."

Harry está prestes a rebater, mas prefere o silêncio. Louis tem razão. Ele está quase sempre lá, quando possível. O trabalho chama, mas ele sempre volta para casa, não importa o quão mais escuras suas olheiras estão ou se ele não tem tempo de comer direito, não importa. Ele sempre volta para casa.

"Ouça." Recomeça, com um pouco mais de calma. "Eu sinto muito por-"

O professor balança a mão suavemente, interrompendo-o.

"Estive lá por seis anos." Louis para, olhando para Harry. "E estava tudo excepcionalmente bem até você chegar."

E, merda. Quem, absolutamente, ele pensa que é? Louis sequer tem esse direito, de culpá-lo como se Harry pudesse ter feito qualquer diferença em sua vida que não já não tenha feito.

"Porra." Harry sopra, surpreso. "Você realmente está colocando a culpa em mim? Você está me culpando por algo que nós dois queríamos?"

Os olhos de Louis piscam lentamente, brilhantes por causa do álcool. Então ele caminha até Harry, e para em sua frente. Ele o observa, quieto. E talvez devesse ter permanecido assim.

"Eu queria transar com você, não te engravidar." Ele murmura a verdade.

E Harry sabe que é verdade. E saber, não evita que ele sinta dor. Porque dói como sete infernos, seu coração. Dói, porque ele teve oito meses e duas semanas, e todos os sintomas de alguém carregando um filho, o primeiro filho, e toda a merda que Gem e ele tiveram que lidar com sua família, e a família de Louis, e ele simplesmente está sendo tão egoísta agora.

"Vá se foder." Murmura, com seus olhos transbordando e respiração presa. "Vá se foder."

Apenas, foda-se. Harry quer que ele exploda.

"Você está me deixando?" Louis murmura, quando ele vira de costas, em direção a porta.

Harry nunca devia ter ido atrás dele. Não.

"Deixando você?" Pergunta, quase em choque, virando-se. "Você se ouviu? Ouviu o que disse para mim?"

"Pense por um segundo." Louis empurra, seus olhos brilhando em lágrimas também. "Por um segundo e você vai saber. Nada disso estaria acontecendo se eu não tivesse olhado para você quando passou pela porta do auditório pela primeira vez. Nada disso estaria acontecendo se você não tivesse sorrido para mim, ou se eu não tivesse insistido em continuar te querendo mesmo sabendo que não devia!"

"Cala a boca!" Suas mãos estão nos ombros dele então. Louis cambaleia para trás com a força, mas se mantém firme sobre as pernas. Ele não parece surpreso pelo empurrão. "Por favor, ele é nosso bebê. Não diga isso."

"Dizer o que está na nossa cara?" Pergunta, baixo. "Que fomos tão irresponsáveis e que não adianta de merda alguma se lamentar agora?"

Lamentar?

Harry não entende. Ele não entende como aquele Louis, o seu Louis apaixonado por sua criança pode ter se tornado esse homem que está quebrando seu coração, de novo. Harry faria tudo diferente se pudesse, ele o conheceria de outra forma, e eles teriam filhos em outros tempos, mas ele não é capaz de se lamentar por ter tido Freddie. Não quando sua criança é todo o amor que há em Harry.

"Você se arrepende?" Questiona baixinho, sufocado.

Dói demais. Apenas dói.

"Porra, sim." Ele responde no mesmo instante, as mãos inquietas sobre o cabelo bagunçado, rosto vermelho. Louis percebe um instante depois, e já um tanto tarde, porque Harry está olhando-o como se fosse o pior tipo de monstro. "Eu não quis dizer isso."

"M-mas você disse." Soluça, afastando-se para trás. "Você disse."

Ele está tonto demais para ir atrás quando Harry dispara pela sala e bate a porta da frente. Louis está tonto demais para medir o peso de suas palavras, ou para juntar cada pedacinho de alguém ferido por suas mãos, outra vez. Ele está tonto demais para caminhar até o quarto, ou para ir mais longe do que o sofá em que se deixa cair.

Tonto demais para impedir que Harry escape de seus braços com o coração partido e nunca mais volte.






Se você chegou até aqui, YAAAAAAYYY! Espero que tenham gostado :')

E agora? O que acontece?

Gostaria de convida-los para dar uma olhadinha na minha fanfic, All The Things In The World, (é bem fluffy) e pedir que aguardem com carinho o primeiro capítulo da terceira e última fase de Always You.

Grande beijo!

Até a próxima 🧡

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