Condenada a Fera

By AgathaB132

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Condenada a Fera é a segunda releitura sobre os contos de fadas que escrevo. A história se trata de um romanc... More

capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Aviso

Capítulo 22

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By AgathaB132

Cap 22


Por Melina

Tomei banho com o Sebastian,depois jantamos juntos e meu marido se enfiou no escritório novamente,já estou ficando farta desta situação.

Vim até o quarto e coloquei uma roupa mais leve,escolhi um pijama de flanela azul,tirei a maquiagem e penteei o cabelo.

Peguei um livro mas nem ao menos consegui ler a sinopse,estou inquieta demais e não consigo me concentrar.

O Sebastian ficar no escritório me acalma da mesma forma que me deixa ansiosa,tenho medo dele voltar e acabarmos na cama,medo de sentir dor novamente e de me decepcionar quando ele for grosseiro depois de conseguir o que tanto quer.

Queria saber o que ele tanto faz enfiado naquele escritório,não sai de lá nunca,está sempre acompanhado pelo Dimitri e parece ficar tenso com essas conversas.

Melina : ai que inferno - reclamo e deixo o livro sobre a mesinha de centro.

Respiro fundo para tentar me acalmar,conto até dez,respiro fundo novamente...nada me acalma,nada faz essa ansiedade me abandonar.

Resolvo ir até a biblioteca procurar outro livro para ver se consigo me distrair. Me levanto e sigo pelo longo corredor,desço a escada e sigo por outro corredor.

Melina : onde que era mesmo? - me pergunto e olho para os lados.

Todas as portas são iguais,o corredor é imenso e eu não tenho ideia de onde era a biblioteca,minha única certeza è que ela fica nesse andar.

Continuo a caminhar e ouço a voz grossa do meu marido,sempre imponente,forte e dando ordens.

Me aproximo da porta entreaberta para ver melhor e avisto o Sebastian acompanhado pelo Dimitri,a Fera sentada atrás de sua mesa de madeira escura e seu escudeiro sentado na frente em uma das cadeiras estofadas.

Dimitri : está tudo sob controle,já mandei revirar Chamonix inteira e não tem nenhum sinal do Chevalier - ele conta.

Chevalier...não me é estranho,acho que já ouvi esse nome antes,só não me recordo onde.

Sebastian : estou cansado dos joguinhos mentais e pistas falsas do Maxime,quero a cabeça dele o mais rápido possível - ele fala. Pelo que conheço dele sei que está irritado,a postura está ereta demais,os ombros mostram tensão e a voz está brava.

Dimitri : desculpa perguntar,mas sua esposa não sabe de nada? - ele pergunta me deixando surpresa

Sebastian : não,eu procurei por dias,revirei toda a ficha da Melina e da família dela,não existe nada que aponte o motivo do Maxime ter se revelado a ela e não ter a matado depois - ele conta - minha esposa não sabe de nada,nem ao menos se lembrava do sobrenome dele. O Maxime quer a Melina, mas ela não faz ideia disso.

Dimitri : por que um homem como o Maxime teria interesse em uma menina simples como ela,filha de um relojoeiro,que nunca se meteu em encrencas e nem chamou a atenção?

Sebastian : è isso que precisamos descobrir, eu tenho um tesouro nas mãos,mas preciso saber como usar - ele comenta.

Sinto um choque me atingir,é como um banho de água fria. Ele está comigo porque acha que sou importante para esse tal de Maxime, não porque gostou ou porque viu potencial em mim como ele disse,foi só interesse.

Eu me entreguei,entreguei meu corpo a um homem que está mentindo e me usando,que quer me exibir como um troféu e me usar de isca para encontrar um idoso que eu vi uma vez na vida.

Respiro fundo para engolir o choro e resolvo colocar um ponto final nessa história maluca que nem devia ter começado.

Entro no escritório sem bater e vejo as caras de assustados dos dois ao perceberem minha presença,eles ficam surpresos mas logo seus rostos voltam a ficar calmos.

Sebastian : isso è jeito de entrar no meu escritório,Melina? - ele pergunta bravo - eu já disse que não gosto de ser incomodado enquanto estou trabalhando

Melina : meu destino é trabalho pra você? - confronto

Dimitri : eu vou deixá-los conver…

Melina : não,fica - interrompo - você parece saber mais sobre o meu casamento do que eu

Sebastian : você estava escutando atrás da porta? - ele questiona irritado

Melina : foi um acidente,eu estava procurando a biblioteca - explico - mas não importa,quem deve explicações aqui não sou eu

Sebastian : eu não te devo nada,já cumpro minha parte do acordo - ele cospe as palavras com raiva

Melina : um acordo que fizemos em outras circunstâncias - argumento - eu quero saber quem é Maxime e o que esse homem quer comigo

Dimitri : nós também não sabemos - ele responde no lugar do Sebastian - você foi a única que já viu Maxime Chevalier e está viva

Melina : isso é absurdo - falo transtornada - eu vi esse homem uma vez,quando meu pai foi consertar um relógio na casa dele

Sebastian : bom,alguma coisa ele quer com você,desde que anunciei nosso noivado venho recebendo ameaças dele - ele conta - esse homem quer tanto você que comprou uma briga comigo

Melina : por que se casou comigo? Para provocá-lo?

Sebastian : o Maxime è uma lenda,ninguém tratá de negócios pessoalmente com ele,é um traficante de armas que nunca revelou seu rosto ou seu nome verdadeiro - ele explica - eu não trato de negócios com quem não mostra o rosto,ele não gostou disso e me declarou guerra. Quando foi até a minha casa você se mostrou forte,me confrontou, argumentou,e è uma mulher linda,chamou minha atenção e é claro que eu a queria na minha cama. Assim que tocou no nome do Maxime eu tive um motivo bem forte para te manter por perto,me lembrei da conversa que tive com a Emma uns dias antes em que ela me dizia que eu precisava de uma campainha feminina,uma companhia digna de mim,e então juntei o útil ao agradável

Melina : o que vai fazer comigo? - pergunto angustiada.

Não tenho ideia de como reagir em uma situação como essa,estou apavorada, magoada e arrasada,esperava qualquer coisa dele menos isso.

Ouço a porta fechar atrás de mim e percebo que o Dimitri não está mais aqui,aquele covarde me deixou sozinha com o Sebastian.

Sebastian : vamos fazer exatamente o que eu disse,você é minha esposa e vai ser até o fim dos seus dias - ele se levanta da sua cadeira. Seu corpo imensamente forte parece assustador agora,me deixa assustada e insegura enquanto se aproxima - está com medo de mim,Melina?

Melina : eu não tinha - respondo. Minha voz sai embargada por causa do choro que estou segurando e dentro de mim a mágoa e o medo me dominam - mas agora eu não sei

Sebastian : não vou apressar sua morte se é o que está pensando - ele se apoia na mesa e me encara com atenção,seus intensos olhos dourados parecem me analisar - você está segura comigo,o Maxime nunca vai conseguir te fazer mal enquanto você estiver sob minha proteção

Melina : por que aquele homem iria querer me fazer mal? - pergunto angustiada - como foi que eu vim parar no meio de uma briga entre um traficante e um...um...eu nem sei o que você faz de verdade

Sebastian : eu sou o dono da maior fábrica de armas do mundo - ele conta - tenho contratos com várias organizações,tanto do governo quanto ilegais,todos eles dependem de mim para sobreviver

Melina : isso explica o governador e o presidente abaixando a cabeça pra você - comento

Sebastian : eles e todos os traficantes, mafiosos e organizações criminosas que você pode imaginar,mesmo nos países mais subdesenvolvidos existem armas Makarov - ele fala com orgulho - isso me garante bilhões de euros por mês

Melina : você praticamente patrocina as atrocidades que esses monstros fazem e se orgulha disso? - falo revoltada

Sebastian : eu só vendo minhas armas,Melina - ele fala despreocupado - o que eles fazem com elas não è problema meu,as armas sozinhas não machucam ninguém

Melina : mas nas mãos de gente despreparada podem matar muitos inocentes - argumento - você faz ideia de quantas pessoas morrem por ano por causa de preconceito,homofobia,machismo…

Sebastian : isso não é problema meu - ele me interrompe - è do governo,eu só vendo minhas armas para quem paga bem

Melina : você è doente - falo decepcionada

Sebastian : não complica as coisas,Melina - ele fala com tranquilidade - nosso acordo não mudou,você e sua família estão sob minha proteção,você ainda me deve obediência e é a minha mulher

Melina : até você conseguir o que quer? - pergunto. Sinto algumas lágrimas escorrendo no meu rosto mas ignoro,estou atordoada demais para me importar em parecer ter dignidade agora,até isso foi tirado de mim.

Sebastian : até que a morte nos separe - ele responde com superioridade - eu fiz uma promessa naquela igreja,fiz um acordo com você um mês antes,te dei minha palavra de que vou te transformar em uma rainha e um homem deve cumprir suas promessas,é uma questão de honra

Melina : minha vida não vai virar uma questão de honra pra voc…

Sebastian : você vai - ele me interrompe,a voz grossa e firme - você não tem escolha,é minha,pertence a mim e vai fazer o que eu mandar

Melina : não - falo entre lágrimas. O desespero só cresce no meu peito,a dor parece me queimar e meu coração por algum motivo está partido em pedaços.

Sebastian : vai sim,além do nosso acordo que inclui a segurança da sua família - ele lembra - você me quer,não resiste quando eu te beijo, se arruma para me receber,é atenciosa e doce comigo…

Melina : porque eu queria mais do sexo - minha voz é quase um grito - eu nunca quis me entregar a um homem sem sentir nada por ele,eu não quero ser sua prostituta, Sebastian

Sebastian : então continua como estava - ele sugere - nada vai mudar,ainda quero você, desejo você e admiro sua postura. Você é uma mulher única,Melina. É uma menina cheia de vida e atenciosa ao mesmo tempo em que é uma mulher forte e sensual. Eu quero você pra mim,você è minha,vamos só facilitar as coisas para nós dois

Melina : não quero dormir com você essa noite - falo magoada

Sebastian : você vai ter o seu tempo - ele garante - mas vai dormir ao meu lado sim, somos um casal agora e não quero que fofocas se espalhem

Melina : por que? Todos os funcionários tem medo de você

Sebastian : eles tem sim,mas um fala para o outro,que fala para outro,depois outro e logo todos vão estar sabendo que minha mulher dormiu em outro quarto

Melina : e por que isso è tão importante pra você?

Sebastian : tenho uma imagem a zelar,bela - ele justifica - e tenho certeza que não quer que sua família descubra que tivemos esse pequeno contratempo,ou quer?

Melina : não quero minha família preocupada comigo - respondo derrotada

Sebastian : não se preocupa,eu não vou tentar nada,não sou covarde e não obrigaria uma mulher a transar comigo - sua voz agora è compreensiva,mas continua firme e grossa, máscula

Melina : eu sei que não - garanto - você é orgulhoso demais para ter que obrigar uma mulher a fazer o que não deseja.

Ele não responde,só vai até o pequeno bar que tem no canto do escritório e se serve com conhaque.

Sebastian : preciso que você me conte o que lembra do Maxime,que me dê o endereço em que se encontrou com ele e que me descreva ele - ele ordena

Melina : ele è um homem alto,um pouco acima do peso mas não muito,tem cabelos grisalhos,barba para fazer e deve ter de 60 á 65 anos - descrevo - tinha muitos seguranças armados na porta do apartamento,mas dentro eram só duas empregadas,uma mais velha, talvez a idade dele,e uma bem novinha,deve ter uns 16 anos

Sebastian : ele falou alguma coisa com você?

Melina : ele foi bem inconveniente - conto - ficava me olhando o tempo todo,parecia curioso no início e depois parecia um velho tarado,ficava me elogiando,dizendo que meu pai devia ter orgulho de mim,que gostaria que eu trabalhasse pra ele

Sebastian : ele ficou irritado quando você recusou?

Melina : não,só riu e pagou o meu pai,disse para eu procurá-lo caso mudasse de ideia - conto

Sebastian : procurá-lo onde? - ele questiona

Melina : no apartamento dele eu acho,ele não deu nenhum cartão e nem outro endereço, pagou meu pai com dinheiro vivo,muito mais do que devia,e fomos embora

Sebastian : bom,ele ficou interessado em você,deve ter ficado furioso quando descobriu nosso compromisso - ele sugere

Melina : pode ser - concordo - você o irritou

Sebastian : mais um motivo para você me obedecer,ele vai querer te machucar para me atingir

Melina : ou te machucar para me atingir - sugiro com insolência.

Meu marido sorri e vira o copo,bebe todo o líquido que estava no recipiente e o coloca de volta no balcão.

Sebastian : escreve o endereço e deixa sobre a minha mesa - ele orienta - depois vai até a biblioteca,pega seu livro e volta para o quarto

Melina : e você? - questiono

Sebastian : tenho que repassar a descrição que você me deu aos meus homens,mas isso não vai demorar - ele responde

Melina : tá bom - encerro o assunto.

Venho até a mesa do meu marido e pego um papel,escrevo o endereço do tal Maxime e deixo sobre suas coisas.

Melina : está aqui - anuncio  

Sebastian : obrigado - ele agradece e me deixa surpresa

Melina : não sabia que você conhecia palavras como essa - debocho

Sebastian : conheço essas e outras nem tão agradáveis - ele responde com rispidez

Melina : essas eu sei - falo ainda com deboche

Sebastian : vai logo antes que eu perca a paciência - ele fala irritado

Melina : não dá para perder o que você não tem,Sebastian - falo sem pensar mas logo me arrependo,seu rosto mostra que ele não gostou do comentário e está bem bravo

Sebastian : Melina - ele repreende, praticamente rosna meu nome

Melina : estou indo - faço sinal de rendição e sigo em direção a saída do escritório.

Esqueço completamente da biblioteca e volto direto para o quarto,estou magoada e atordoada,não consigo pensar direito. Por que aquele homem iria querer me fazer mal? Será que ele acha que fui tipo uma espiã do Sebastian ou algo assim?

Sebastian...ele está certo nesse ponto,não posso mudar as coisas,ainda estou condenada a ele,presa a esse casamento e as loucuras desse narcisista lunático.

Me sento na cama e deixo minha mente vagar,não tenho como reagir,não tenho como lutar,só fico imaginando o que vai ser da minha vida quando o Sebastian encontrar o Maxime.

Talvez ele me deixe em paz com minha família,já estamos longe do meu pai e poderíamos viver nossas vidas,nos virar sozinhas. Talvez ele resolva nos matar para encobrir os rastros,a Emma me confirmou que não existe divórcio na família Makarov,então ele pode me matar e dizer que ficou viúvo.

Meu coração dói ao pensar nessas possibilidades,por algum motivo ficar longe do Sebastian,imaginar outra no meu lugar e perder tudo isso que ele me deu,me deixa aflita,triste.

Aquele homem me fez tanto mal,mas também me tirou do inferno,se não fosse por ele eu ainda estaria nas mãos do meu pai,mas também se não fosse por ele eu não estaria enlouquecendo.

As mudanças de humor da Fera acabam comigo,uma hora ele é doce e atencioso,na outra é um ogro cruel e impaciente,que quer tudo na hora,do jeito dele,que quer mandar em mim,me controlar e me impedir de viver.

Quer saber? Eu sou Melina Fontaine Makarov agora,tenho o sobrenome mais temido e invejado do país,vou usar isso ao meu favor, não sei direito como mas vou,preciso dar um jeito nessa situação antes que ela de um jeito em mim.

Me levanto e desço até a cozinha. Vasculho os armários atrás de algum chá e os encontro na dispensa,pego um de melissa,um pouco de camomila,açúcar e venho preparar. Minha mãe costuma dizer que é bom para acalmar os nervos e é isso que eu preciso agora,me acalmar e pensar com clareza.

Se aquele homem quer alguma coisa comigo talvez ele não queira me machucar,mas essa suposição é bem perigosa,pelo que vi naquele dia o Maxime è perigoso e nojento, ele não me pouparia,não pouparia ninguém, por isso preciso da proteção do Sebastian.

Mas por outro lado,eu posso estar sendo manipulada e o Sebastian è o verdadeiro vilão,ele me obrigou a casar e agora vai me usar como isca para encontrar um homem que eu vi uma vez na vida,ele pode ser um maluco paranóico.

Suspiro e me encosto na bancada,o Sebastian não é um maluco paranóico,ele é sim complicado e às vezes me assusta,mas se expôs pra mim e aquilo não foi mentira,ele estava desconfortável e parecia com medo da minha reação ao ver suas cicatrizes. Teve também a noite em que me entreguei a ele,eu senti dor e vi o desespero nos seus olhos,a aflição para fazer aquilo parar,a forma com que ele me consolou e me acalmou...aquilo não foi de mentira,não pode ter sido.

Melina : quem è você afinal? - acabo pensando alto.

Será que me casei com a Fera que vai virar príncipe,me fazer feliz,me dar tudo o que sonhei,uma casa grande,filhos correndo por ela,um marido carinhoso e amoroso,que me ama e que ama nossos filhos;ou será que me casei com o meu pior pesadelo? Um homem duro,frio e distante,que só quer me usar,que joga com o meu psicológico e com meus sentimentos,que brinca comigo e quer me fazer mal.

O Todo Poderoso Sebastian Makarov é o vilão ou o mocinho? É um homem por quem vale a pena lutar ou só vou me machucar? Será que ele realmente me quer ou só está brincando comigo?

As dúvidas me corroem por dentro,me deixam ainda mais preocupada,assustada e angustiada,não sei se devo acreditar no meu marido ou se devo me proteger dele,eu não sei com quem me casei.

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