Leon narrando
— Pode ir, e obrigado pela sua participação. — dispenso a última garota da audição. — O que acha se formos jantar lá em casa em? — pergunto me levantando da cadeira.
— Espera eu mandar mensagem para a Ludmilla, para ver se ela topa. — pegava celular e começa a digitar. — O que você achou desse última garota? — pergunta ainda olhando pra tela do celular.
— Achei ótima. A melhor de todas que vieram hoje... — olho na ficha para me recordar do nome dela. — Samantha é o nome dela. Amanhã ligamos pra ela e pedimos que venha aqui cantar com os meninos e se houver uma harmonia entre eles, ela será a escolhida. O que acha? — pergunto guardando o violão na capa e o colocando no meu ombro esquerdo.
— Concordo com você, a desenvoltura é muito boa e, se amanhã ela se der bem com os meninos será a escolhida. — guarda o celular no bolso da calça e volta o seu olhar para mim. — Vamos? A Ludmilla disse que tudo bem irmos jantar com vocês hoje. — levanta da cadeira e coloca sua mochila nas costas.
— Vamos. — digo indo para fora da casa. — Podíamos fazer macarrão no jantar né? — pergunto destravando meu carro.
— Acho ótimo, parece que você adivinhou meus pensamentos. Estou a dias com vontade e a Ludmilla não cozinha bem como você deve saber. — fala abrindo a porta do carro e sentando no banco do passageiro.
Assim que paramos no primeiro semáforo no caminho até minha casa, meu celular toca e acabo pedindo para o Frederico atender para não perder a concentração no trânsito.
— Como assim não poderemos receber amanhã? O que houve? — pergunta Frederico em tom de espanto.
— Isso não está certo, pagamos e queremos o nosso produto. — altera a voz e passa a mão pelo cabelo em sinal de que está começando a se estressar.
— O que foi? — pergunto começando achar estranho o seu comportamento.
— Amanhã pela manhã, vamos aí resolver e queremos o que compramos. — desliga a chamada e coloca o meu celular no painel.
— O que foi? — pergunto desviando o olhar do trânsito por alguns instantes para olha-lo.
— A loja disse que não vai poder entregar os moveis que compramos amanhã e, que vai poder só na semana que vem acredita?- pergunta de forma incrédula.-Falaram que estão cheios de entregas pra fazer e que se quisermos a entrega amanhã, teremos que pagar um caminhão alugado. — acrescenta sem esperar minha resposta.
— Eles estão doidos? Pagamos caro por tudo e ainda tivemos que pagar o frete.-falo começando a entender o motivo pelo qual ele está bravo e começando a sentir o mesmo.
— Por isso vamos lá amanhã. — passa a mão pelo cabelo de novo. — Espero que a Ludmilla tenha saído com o carro dela e não de uber. — fala começando a ficar mais calmo.
— Porque você não está com seu carro? Esqueci de perguntar antes. — olho para ele de relance.
— Mandei colocar algumas coisas nele. Aí fui de uber pra casa do Lourenço. — pega o celular na mochila e começa a mexer. — Odeio andar de uber e a Ludmilla já ganhou esse carro do pai a algum tempo e não gosta de dirigir acredita? — fala em tom de reprovação.
— Ela tem medo de dirigir ou algo assim?-pergunto franzindo a testa com curiosidade.
— Sei lá cara, só pode ser isso porque toda vez que ela vai a algum lugar prefere ir de uber ou pedir carona pra mim. — digita algo no celular e volta sua atenção a mim.-Estou mandando mensagem para o advogado que contratamos para ver qual é os nossos diretos. — ele fala e volta a olhar pra tela do celular.
— Manda uma mensagem para as meninas falando pra preparem as coisas do macarrão. — digo e ele acena com a cabeça em sentido de afirmação.
Durante o restante do trajeto conversamos sobre coisas aleatórias sobre a gravadora e da nossa mudança pra La Plata.
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—Oi amor.-Vilu me diz assim que entro no apartamento. — Pedimos o macarrão pelo aplicativo. Todos estamos cansados para cozinhar. — explica me dando um selinho quando sento no sofá.
— Ok, sem problemas. — falo passando o braço ao redor do seu pescoço. — Tivemos um problema com um garoto da banda e fizemos a audição para escolher a vocal feminina.-explico dando um beijo na bochecha da minha esposa.
— Nós também tivemos uma tarde cheia. Entrevistamos um monte de meninas e no final gostamos de uma menina de 18 anos que está cursando pedagogia. — Ludmilla diz vindo da cozinha e sentando da poltrona ao lado da qual Frederico estava.-Temos uma novidade. — acrescenta olhando para Frederico com expectativa.
— Eu e a Ludmilla vamos nos casar sábado. — sorri e entrelaça sua mão com a dela.-Vamos casar na parte da manhã e depois vamos até Buenos Aires almoçar com o Germán e a Ange. — acrescenta com um sorriso ainda maior nos lábios.
— Queríamos saber se vocês aceitam ser nossa testemunha do cartório e os padrinhos do casamento na igreja. — Ludmilla convida sem conseguir conter o sorriso.
— Claro que aceitamos né Vilu? — pergunto abrindo um sorriso e voltando a olhar para eles.
— Sim lógico, aliás quando vai ser o casamento na igreja? — Vilu pergunta com um tom de voz feliz.
— Daqui a uns três meses,não queremos algo muito luxuoso por conta do trabalho. -Ludmilla responde alisando a mão do Frederico.
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Depois de vinte minutos a comida chegou, comemos tudo em menos de dez minutos, pois estamos morrendo de fome, e para alegria da Vilu e a minha não teríamos vasilha para lavar hoje.
Assim que acabamos Ludmilla e Frederico foram embora, pois estão tão cansados quanto eu e a Violetta.
— Vamos para o quarto amor? Estou cansada. — pergunta Vilu com a voz manhosa.
— Vamos. — pego ela no colo e a levo para o nosso quarto.
— Vamos dormir de coxinha hoje por favor? — pede fechando os olhos.
— Claro. — respondo deitando ao lado dela e a abraçando em seguida.
N/A
Boa tarde pessoas, tudo bom?Ouve atraso do capítulo por causa do ead. Então possivelmente conseguirei postar somente aos domingos, se conseguir posto antes ok? COMENTEM o que estão achando por favor isso é muito importante pra mim.Se gostaram já sabem
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Até a próxima..😘