End Of The Day - 1

Af sign_ofthetimes

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"Participe das seletivas para fazer parte da equipe de Harry Styles." O resto, você pode imaginar. Sem mais... Mere

The announcement.
Reading about him.
Emerald green.
She looks so real...
Something on my mind.
Too early.
He smells like flowers.
On the floor in a busy street.
Pink number.
New doors.
When everything stops.
Breathless!
Are you liking him?
Home.
Conflict.
I like your smile too...
The rain and the calm.
Lips like air!
Can you tell me what happened?
I am an ocean.
We are not alone.
Be kind.
My weakness.
First time with him.
Same bed.
From heaven to hell!
Empty house.
If I could fly...
Get me out of this reality.
I want you to stay tonight.
Boxes.
The whole floriculture for her.
Hate to admit it but...
She couldn't deny it.
I'll do anything.
Right door?
Too fast with everything.
All lie!
His kiss matches with mine.
Supermarket.
Tomorrow night.
Gold necklace.
Love, safety and home.
It's not because of you.
Everything he does.
I want to take you to meet her.
What did I do wrong?
Wildests dreams.
The night before.
09 p.m.
I'll be here.
Sexy moves.
The story of a boy and a girl.
The bathroom.
Personal space.
My girlfriend.
Choose your beds.
If you don't go, I'll get you out.
I do not agree.
Loving you's the antidote.
Playing with fire.
Miserable life!
I wanna marry you someday.
Losing my breath...
You make me feel worth it.
Fix you.
Sometimes life smiles back.
Betrayal.
Number not saved.
Anxiety.
Just Harry.
He didn't tell you?
The first and last fight.
Interview.
Heartbroken.
Let's go for a walk.
I still love you.
Stay alive.
Forgive me?
Canceled shows.
She's here.
Broken pieces.
And this is how it ends.
Segunda temporada 🤍

The gun.

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Af sign_ofthetimes

Minhas mãos suavam e minhas pernas falhavam consideravelmente, mas não tinha qualquer importância. O sentimento de adrenalina me inundava, eu não conseguiria parar.

Ela abriu a porta do carro e eu segui com Lauren adormecida nas costas, flexionando meus joelhos e inclinando meu corpo para senta-la no banco passageiro. Eu podia sentir Bianca aterrorizada logo atrás de nós.

-Se acalme, Jesus!

Murmurei irritado. Limpei mais uma vez o suor frio em minha testa e inclinei meu corpo para dentro, puxando o cinto de segurança. Passei pelo corpo dela e respirei fundo ao ouvir o estalo que fez.

Peguei seu cabelo gigante e o passei todo para o lado, para não a machucar.

-Certo, agora...

Digo fechando a porta e observando Lauren sumir completamente por conta da película escura.

-David, espera!

Sua voz era trêmula. Bianca segurou em meu braço e eu senti o choque de suas mãos geladas contra meu sangue fervente.

-Você não acha que isso é demais? Quero dizer... Deixe ela voltar, podemos pensar em outra coisa e...
-Sem medo, ok? Está tudo sobre controle.

Olhei em volta.

-Mas eu não posso ficar aqui.
-Não, por favor, eles vão procurar por ela... Se acharem...
-Pare, ok? Apenas pare!
-Olhe para você! -cochichou em desespero- Está suando, seus olhos estão vermelhos e sua testa...
-Eu sei!
-O que você usou?

Passei as mãos na testa pela milésima vez. Desci meus olhos até a gola de minha camisa e percebi que estavam visivelmente molhada.

-Pensa bem...
-Eu não quero pensar, eu quero que eles sintam.

Cheguei mais perto, atordoado.

-Agora, por favor, faça a sua parte e finja que nunca me viu aqui. Se cuida.

Corri para o meu lado da porta. Lancei um último olhar à ela, por cima do carro, e outro em volta.

-Não faça nenhuma loucura...

Foi o que ela disse antes de sair correndo. Bati a porta e coloquei o cinto, notando o quanto minhas mãos tremiam.

Olhei para Lauren ao meu lado e coloquei o dedo indicador por baixo do seu nariz delicadamente.

-Está viva, isso é bom.

Dei partida no carro e percorri os cones e as barreiras de segurança até enfim sair.

Estava escuro e o celular dela estava no meu bolso. Não me pergunte como Bianca descobriu a senha dela, mas seria divertido.

Lauren estava imóvel, gelada, totalmente adormecida. Coloquei o pé no acelerador e sorri ao ver os vultos das luzes daquela cidade, eu mal sabia para onde estava indo.

Levei algumas buzinadas mas nada que tirasse a alegria de ter ela ao meu lado. Meus olhos estavam fixos na estrada, apesar de eu não enxergar meio palmo à minha frente.

-Você deveria olhar, princesa, está perdendo as luzes!

Digo sozinho, sorrindo para ela.

-Olhe Lauren, olhe!

Comecei a rir alto e descontroladamente.

-Estão buzinando para nós, nós somos o centro das atenções agora!

Eu ria. Desci o vidro e coloquei a cabeça para fora.

-Uhul!!

Gritei ao passar por um carro, fechando o vidro de novo.

-Nunca pensei que sair com você fosse tão divertido assim. Mas é melhor eu diminuir, não queremos que a polícia acabe com o nosso passeio romântico.

Estiquei meu braço para pegar em sua mão mas tive a atenção roubada pelo brilho da tela do celular dela.

Meu corpo gelou, meus olhos não estavam na estrada mais.

LI: Amiga? Faltam dez minutos, estão perguntando por você!

Sorri.

Pov Linz

-Ela não me responde! Devo me preocupar?

Perguntei, suando.

-Cinco minutos, alguém tem notícias da Lauren? Precisamos dela aqui!

Mary passou.

-Chame alguém para substituí-la.

Ela disse de novo e meus olhos foram até o Harry. Ele estava próximo às escadas que davam acesso ao palco.

Quieto, calado, quase imóvel, mas era notável a sua preocupação. Seus olhos fitavam o chão enquanto ele lutava contra aqueles enormes fios dos fones especiais.

-Ela não está em lugar nenhum.

Gabriella disse ofegante, tirando meus olhos dele. Nossas atenções foram à ela.

-Olhei nos banheiros e em todos os camarins, em todas as salas desse lugar. Ela não está aqui.

De repente, o silêncio tomava conta do ambiente. Nos entreolharmos. Se fosse uma brincadeira, não estávamos achando graça.

-Vocês precisam subir assim mesmo, por favor.

Nos entreolhamos até que alguém teve coragem de falar. Este era o momento em que o medo começava a tomar nossa mente, em que a preocupação corroía tua alma.

-Ela não me responde também.

Alguém disse lá do canto.

-Gabriella..

Harry murmurou, chegando mais perto. Seus olhos estavam bem abertos.

-O que está acontecendo? Ela não desapareceria sem avisar alguém.

Sua voz era baixa, quase como um sussurro.

-Você não viu nada suspeito?

Ele chegou ainda mais perto.

-Bianca?
-Não, Harry. Ela estava normal da última vez que a vi.

Um susto e..

-Ela respondeu! Ela respondeu!

Gritei e no mesmo instante a roda que se formava em frente ao palco foi formada à minha volta.

Desbloqueei o celular quase que num ato de desespero e li em voz alta.

L: Linz, estou passando um pouco mal. Vou tentar subir, mas não me esperem. Ok?

-Beleza, Steve, por favor! Ao palco.

Mary falou com o rádio. Era estranho. Meu primeiro impulso seria ir atrás dela, mas nós já estávamos atrasados.

-Harry?

Perguntei, eu queria fazer alguma coisa.
-Temos que ir, quando acabar falamos com ela e nos certificamos de que está tudo bem.

Ele disse subindo as escadas. Olhei para Gabriella, que hesitava também. O cara chamado Steve passou correndo por nós e subiu as escadas em um pulo, nos chamando atenção.

-Estou preocupada.
-Tenho certeza que está tudo bem, pode ter sido algo que ela comeu.
-E onde está a Bianca?

A procuramos.

-Vamos garotas, procurarei por Lauren e a trarei para o palco. Se estiver bem, claro.

Mary disse novamente e era a coragem pela qual precisávamos. Respirei fundo e prendi meu cabelo rapidamente, subindo.

...

Pov David

Respondi a mensagem com uma mão e permaneci com a outra no volante, o guardando no bolso.

Olhei para Lauren pela milésima vez e ela não tinha sequer se mexido, o que era bom. Desci o vidro do carro e dirigi com a cabeça para fora, eu sabia que estava chegando.

Passamos por uma estrada de terra repleta por buracos até enfim poder localizar o que eu tanto queria.

-Aí está!

O lugar que eu precisava. Dei a volta com o carro e o parei num portão discreto e velho.

Dirigi por cerca de trinta minutos, eu havia alugado um buraco e esperava não me arrepender. A casa tinha potencial para ter sido muito bonita um dia, mas não hoje.

Estava escuro e havia grama por todo o telhado, grama seca. Descendo os olhos, as paredes eram de madeira. A casa era de madeira. Se você apertasse bem olhos, conseguiria ver algumas falhas por toda sua extensão. Uma janela e uma porta caindo aos pedaços, e eu as queria trancar pelo tempo que fosse necessário.

Não tínhamos comida, ou mesmo água. Eu só tinha ela, e era o que eu queria até morrer. Até morrermos, por amor.

-Eu te falei que seria romântico.

Suspirei. Abri a porta do carro e corri até a dela, fazendo o mesmo. Tirei o seu cinto e passei um braço por debaixo de suas pernas e outro em suas costas.

Antes que eu fizesse qualquer esforço, notei o quão próximo estávamos e o quão cheirosa ela era.

Encostei meu nariz em seu pescoço e, com os olhos fechados, fiz questão de memorizar seu cheiro doce.

-Espero que você goste do meu também.

A ergui em meu colo e fechei a porta com o pé, indo em direção à porta da casa que mais se parecia uma assombração viva.

Concentrei minhas forças em um braço e tirei as chaves com o outro, a enfiando de qualquer jeito na fechadura.

Girei duas vezes e a porta chiou, entregando para qualquer um que estávamos ali.

-Maldita!

Cuspi. Empurrei com o pé novamente e a tranquei de imediato.

-Onde está... Onde está...

Murmurei enquanto passava uma das mãos pela parede até encontrar o interruptor de luz.

Não fazia tanta diferença, iluminou apenas um terço de todo o lugar. A primeira visão que tive era de uma mesa de quarto lugares, também de madeira, com alguns objetos abandonados por cima.

-Você está segura comigo.

Beijei seu ombro. Caminhei bem devagar por aquele piso e encontrei outro interruptor de luz, me dando a visão que eu precisava.

Havia uma cama, duas cadeiras próximas à uma mesinha, algumas prateleiras vazias e uma janela trancada.

A deitei com muito cuidado e dei dois passos para trás ao vê-la se mexer pela primeira vez.

Lauren respirou fundo e virou para o lado esquerdo, quase me fazendo vomitar de nervoso. Continuei dando passos para trás, com um olho nela e outro no relógio.

-Já era para ter acordado.

Pensei em voz alta. Desliguei o meu celular e tirei o dela do bolso, me sentando na cadeira de frente para a cama.

Eu mantinha os olhos fechados até ouvir um estalo que me despertou de onde quer que eu estivesse. Ela estava acordada.

Um sorriso cresceu em meu rosto a medida que ela se sentava na cama e olhava em volta, sem me ver.

-Olá...

Eu disse primeiro. Como em câmera lenta, seus olhos seguiram minha voz e o pulo que ela deu foi capaz de me assustar.

-Bom dia, flor do dia, pensei que me deixaria sozinho para sempre.

Minha testa suava outra vez, Lauren estava pálida, fraca. Era visível.

-O que... O que é isso aqui? Como que eu... O show! Estava na hora do show, quantas horas são?
-Shh... Para quê tantas perguntas?

Interrompi.

-O que é isso aqui? Onde eu estou? Cadê... Onde está o meu celular?

Ela dizia sem pausas, se levantando e tocando os bolsos da calça. Sua voz era firme. Estiquei meu braço bem devagar e o trouxe para perto de mim.

-Esse?

Ela viu e seus olhos se arregalaram. Lauren ficava mais pálida do que já estava.

-O que você...

Eu levantei, ela caminhou para trás. Eu podia ouvir meu coração bater em meu cérebro.

-Eu quero ir embora. Eu quero ir embora agora, idiota!

Ela aumentou o tom de voz. Lauren começou a surtar e eu apenas a observei, no mesmo lugar.

Ela corria até a janela e batia com toda a sua força, em vão.

-Me tira daqui! Eu preciso ir para o show!

Ela corria pelo quarto, passou por mim e chutou a porta enquanto gritava desesperadamente.

-Socorro! Por favor! Alguém abre essa porta, onde eu estou?

Era alto, admito. Ela voltou até mim e se aproximou da mesinha, pegando o celular.

-Eu vou ligar para a polícia agora mesmo e você...
-Você o quê?

A olhei curioso, atraindo toda a sua atenção para minhas mãos. Ela decidia ficar em silêncio então, ao ver minha mão acariciar um revólver devidamente carregado.

Lauren devolveu o celular até a mesa bem lentamente, sem tirar os olhos do quê eu segurava.

Fortsæt med at læse

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