Todo machista será castigado...

By EvaKautora

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Em homenagem ao dia dos pais, postei uma história especial com um papai gostosão, mas sem noção! Dia 08/08/20... More

APRESENTAÇÃO
SINOPSE
CAPÍTULO 1 - PRIMEIRA MANCADA
CAPÍTULO 2 - O NÍVEL DA ENCRENCA
CAPÍTULO 3 - ENCONTRO FATAL
CAPÍTULO 4 - TIRO NO PÉ
CAPÍTULO 5 - PARTE 1 - ENTRE A CRUZ E A ESPADA
CAPÍTULO 5 - PARTE 2 - QUEM EXPERIMENTA, NÃO ESQUECE JAMAIS
CAPÍTULO 6 - DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
CAPÍTULO 7 - PALAVRAS PRONUNCIADAS NÃO VOLTAM
CAPÍTULO 9 - FINAL

CAPÍTULO 8 - COMENDO O PÃO QUE A DIABA AMASSOU

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By EvaKautora

Gustavo vai sofrer no couro as besteiras que proferiu!

A Débora vai dar um gelo tão grande nele que as bolas dele vão congelar! Kkkk

Assistam de camarote!


Débora

Acordo cedo ainda com um gosto amargo na boca pelas injustiças e imbecilidades que aquele idiota disse na noite anterior.

Estava tudo indo tão bem. Eu estava me sentindo muito realizada, feliz e empolgada ao seu lado. Nossa transa também foi uma delícia. Eu estava pronta para aproveitar mais daquele gostoso. Seria uma noite memorável.

Mas ele tinha que estragar tudo, né?

Não quero nem ver a cara dele. Sei que ele é meu hóspede, mas darei um jeito de ficar longe.

Estou sentindo muita raiva e detesto guardar sentimentos ruins. Resolvo sair para correr e desopilar o fígado.

Na cozinha, encontro a Solange tomando um suco esquisito que, segundo ela, vai rebater a ressaca. Tomamos café juntas e organizamos uma agenda de atividades que me permitirá ficar fora durante toda a manhã. Deixo instruções com dona Margarida sobre o café dos hóspedes e o almoço antes de voltarmos para Paraty.

A ideia da corrida foi excelente. Suando pelos poros, também exalo minha frustração e minha irritação. No fim da praia, encontramos o dono da lancha, aguardando para nos levar aos corais.

As maravilhas do mundo submarino com suas cores e movimentos terminam de restaurar meu bom humor e minha visão alegre e otimista de ver o mundo. As águas translúcidas nos permitem ver claramente a fauna submarina com seus peixes coloridos e os corais de diversos formatos.

Em um pensamento fugidio, imagino como seria se o Gustavo estivesse ali. Eu gostaria de poder compartilhar um momento tão maravilhoso assim com ele.

Mas espanto a ideia da minha mente.

Não é porque desejo me livrar do sentimento de raiva que devo esquecer como ele é idiota.

Voltamos para casa somente no horário do almoço.

Ao me aproximar da casa, vejo o Gustavo sentado sozinho em uma cadeira de praia, na sombra de uma palhoça. Ele está cabisbaixo, riscando a areia com uma vareta e parece absorto em pensamentos.

Tomara que esteja se remoendo de arrependimento. Somente isso me consolaria. No momento, seu sofrimento é meu prazer.

No instante em que nos vê, ele se levanta e espera nos aproximarmos. Ele está de sunga e toda a sua gostosura está em exposição. Mas não me interessa o quanto ele é delicioso, quero distância dele.

— Bom dia, meninas — ele fala para nós quando nos aproximamos.

— Bom dia, Gustavo — respondo quase ao mesmo tempo que Solange.

— Gostaram do mergulho? — ele tenta iniciar uma conversa.

— Foi muito bom — respondo sem dar corda. — Com licença, Gustavo, vou lá dentro ver com dona Margarida se está tudo direitinho para almoçarmos antes de pegarmos o caminho de volta. Venha em 15 minutos que o almoço estará na mesa.

Viro-lhe as costas e saio, deixando-o com cara de tacho. Solange, que não tinha ciência da babaquice dele na noite anterior, não entendeu muito minha atitude fria e permaneceu conversando com ele.

Depois de um banho, desço para o almoço. Estão todos lá muito felizes, alegres e falantes. Exceto o Gustavo que está com cara de cachorro sem dono.

Propositadamente, sento-me longe dele na mesa do almoço e não lhe dirijo a palavra. Seu olhar está sempre me seguindo e é palpável sua ansiedade.

Depois da sobremesa, sentamo-nos para um café na varanda e ele encontra um momento para se aproximar de mim e falar de modo que somente eu possa escutar.

— Débora, preciso conversar com você. Preciso me desculpar. Eu fui muito injusto e grosseiro. Você e Betina estão cobertas de razão. Quero desfazer esse clima entre nós. Por favor, deixe eu me explicar — diz ele, expressando grande angústia.

Mas eu não tenho o espírito elevado e ainda estou querendo que ele vá pro inferno.

— Gustavo, não precisa se explicar. Eu estou muito generosa hoje e já de perdoei — minto. — Apenas vamos encerrar as coisas, está bem. Vamos voltar para Paraty, cada um fica no seu canto e estará tudo bem.

Levanto-me, cortando qualquer tentativa dele de encompridar a conversa e anuncio a todos:

— Muito bem, galera, hora de levantarmos acampamento. Vamos recolher as coisas para pegarmos o caminho de volta — convoco, caminhando para o interior da casa.

Cada um recolhe sua bagagem enquanto eu e o André reunimos o que havia na cozinha que deveria ser levado de volta.

Estamos nessa tarefa quando Betina e Gustavo descem com suas bagagens.

— Estamos prontos, André — fala Betina.

— Débora, agradeço imensamente sua hospitalidade. Foi tudo maravilhoso e você é maravilhosa. Muito obrigada — ela diz, dando-me dois beijinhos.

— Sim, Débora. Tenho muito a lhe agradecer. Foi um excelente fim de semana e obrigado por tudo — fala Gustavo.

— Preciso retribuir toda essa gentileza. Por favor, seja minha convidada para um almoço e um passeio pelas instalações do meu alambique. É um passeio interessante. Muitos turistas o fazem e adoram — ele convida, educada e esperançosamente.

— Eu adorei sua presença, querida — falo, alisando as lindas mechas do cabelo de Betina para demonstrar meu carinho sincero. — Vamos nos ver mais vezes. Você é um amor. O André é esperto — brinco sem mencionar o convite do Gustavo.

Mas ele insiste.

— Se você puder, Débora, podemos marcar o passeio no alambique para o próximo domingo. O que acha?

— Desculpe, Gustavo. Agradeço o convite, mas estarei muito ocupada com alguns projetos nas próximas semanas. Fica para outra vez. Obrigada — respondo, cortando suas expectativas.

Ele fica com uma memorável cara de tacho. Queria poder tirar uma foto e montar um quadro com uma legenda: "babaca arrependido".

O André acompanha a namorada e o sogro até o carro e volta para terminarmos a organização.

— Mãe, você está pegando pesado com o Gustavo, mesmo, heim? — ele comenta.

— Assim como ele pegou pesado com você ontem, André. Que ele aprenda a lição — retruco.

— Ok. Você deve saber o que está fazendo. É só que eu gosto dele, sabe? Ele é uma boa pessoa. Talvez você pudesse dar uma chance pra ele...

— André, não estou com a menor disposição pra esse tipo de homem. Pare de querer me arrumar namorado e vá pegar suas coisas lá em cima. Vamos pegar o bonde.

Estou encerrando ali quando me surpreendo com a presença da Betina.

— Débora, deixei meu pai no carro com a desculpa de que esqueci algo no quarto e voltei para conversar em particular com você.

Apenas assinto, já imaginando do que se tratava.

— Sei que o meu pai disse absurdos ontem. Mas ele mesmo já se conscientizou. Eu e ele temos uma relação muito estreita. Como você sabe, minha mãe morreu quando eu ainda era uma bebê. Ele tem sido pai e mãe desde então. E te digo uma coisa, tem feito isso maravilhosamente bem. Posso dizer que nunca senti a ausência de uma mãe. Não quereria outro pais pra mim.

— Olhe, Betina... — começo, mas sou interrompida.

— Quero apenas tentar apresentar pra você as coisas sob o ponto de vista dele... — ela pede com um olhar estudadamente meigo.

— Como eu ia dizendo, ele se desdobrou para ser tudo para mim. Até nas festas do dia das mães, ele comparecia. Lembro-me dele lendo histórias pra mim antes de dormir, brincando comigo no parque...Eu me tornei o centro da sua vida. Nem namoradas firmes ele teve, apenas amigas coloridas. Por isso ele é tão possessivo comigo. Eu estou crescendo e ele sabe que isso torna iminente uma separação. Isso está sendo muito penoso para ele. Por favor, não seja tão dura com ele.

— Olha, Batina, sabe que gosto muito de você e estou muito feliz com a escolha do André. Mas não sei se consigo administrar o Gustavo. Não vou mentir que ele não me balançou, mas não sei se quero essas complicações em minha vida — esclareço.

— Eu entendo. Eu não deveria me intrometer. Apenas acho que vocês possuem algo especial e que não devemos deixar algo assim escapar. Bom... vou indo. Novamente, obrigada por tudo. Tchau.

Betina encerra o assunto e sai.

Fico ali, ponderando sobre o que ela disse. Realmente, Gustavo é um excelente pai e tenho empatia com os sentimentos dele em relação à filha. Meu filho também se tornou meu mundo. No entanto, faço um exercício diário para que isso não extrapole o razoável.





Meus pensamentos são interrompidos quando os demais convidados também descem para se despedirem.

Todos nós entramos nos nossos carros e tocamos de volta para Paraty.

Aparentemente, minha rotina se restabelecia, mas algo estava diferente em meu peito, em meu coração. Por alguma razão, eu estava me sentindo desfalcada, solitária.

_______

Débora sabe mesmo castigar um homem! Kkkk
Mas será que o apelo da Betina vai funcionar?
Vejam no próximo e derradeiro capítulo.

DEIXEM SUAS ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS

___________

MINHA DICA DE HOJE É DA DIVA christinerking

baixem na biblioteca porque é imperdível!

Acho que você vai gostar desta história: "UM CEO SEDUTOR", de Christine King , no Wattpad

https://w.tt/3tL9JfJ

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