wolf moon ✵ sterek

By xbeauxny

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[ 𝐥𝐮𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐨𝐛𝐨 ] ❝e quando as chamas sobem, eu posso ouvir o choro de um lobo solitário❞ Scott McCall... More

𝑾𝑶𝑳𝑭 𝑴𝑶𝑶𝑵
𝒆𝒍𝒆𝒏𝒄𝒐
1. prólogo
2. cara, aquele era o derek hale...
3. é o derek, ele é o lobisomem
4. não mais...
5. eu vi você no campo
6. eu acho que é aconito
7. não, você parou pra cozinhar no seu forninho de lobisomem
9. liga o carro ou vou rasgar sua garganta, com meus dentes.
10. ele tá começando a feder... a morte
11. fui eu
12. eu não vou assistir "diário de uma paixão" de novo
13. depende do que você considera como boa notícia
14. deu o nome da sua filha de "Stiles Stilinski"?
15. seu yoda eu vou ser
16. obrigado, mccall. obrigado.
17. não seja um lobo azedo
18. eu odeio seu chefe
19. você quer ouvir em espanhol? no.
20. tem certeza que era derek hale?
21. encontraram o derek?
22. me chama de biles, ou eu juro por deus que te mato
23. se você me ajudar a encontrar ele, te ajudo a matar ele
24. uma mordida, um arranhão...
25. "pai, derek hale tá no meu quarto traz sua arma?"
26. stiles, sai dai! é ele, ele é o alfa
27. acredite em mim, eu sei
28. e eu vou ter uma eternidade no menor círculo do inferno
29. bela jogada, scott, bela jogada.
30. estamos. fechados.
31. ele não tá apaixonado pela allison. não como o scott...
32. a medalha fields é o que eu vou ganhar
33. o usuario dele é allison? a senha dele é allison também?
34. stiles, você vai pra escola?
35. eu sou o alfa agora
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8. por que tá parecendo que você é o batman e eu sou o robin?

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By xbeauxny



OITO
S.S.


Ficamos em silêncio pelo resto do horário de almoço. Alguns da mesa conversavam entre si, mas nada que envolvesse o resto da mesa, permaneci apenas escutando enquanto comia. Quando o sinal bateu, a mesa se dispersou em diversas direções, ficando apenas Scott e eu, juntamos rapidamente nossas coisas e saímos do refeitório, indo em direção da saída.

Enquanto descíamos as escadas, recebo uma mensagem do meu pai. "n.s. — ainda vamos jantar juntos hoje, né?", dou um sorriso com a mensagem, respondendo rapidamente que sim, olho para Scott, esse garoto parecia se meter em muitos problemas em um curto espaço de tempo, suspiro, encarando o mesmo.

— Você é péssimo em boliche. — Comento, e ele suspira pesadamente, quase como se tivesse se arrependido de desafiar Jackson, mais uma vez.

— Eu sei! — Continuo descendo as escadas, ajeitando a mochila nas costas e pegando o moletom da alça da mochila. — Sou um imbecil.

— Deus, foi como assistir um acidente de carro. — Começo a pensar em todas as bizarrices que aconteceram essa semana, e hoje parecia que não ia acabar mais. — Primeiro teve o lance do almoço em grupo, já é bizarro o suficiente, daí veio aquela frase...

— "Sair juntos".

— Não se sai com garotas, certo? E daí em grupo? É a morte. — Continuamos andando até as portas de saída. — Assim que saem juntos, você vira o amigo gay dela. Sei lá, já pode começar a sair com o Danny.

— Como isso aconteceu? Eu matei um cara ou não. — Ignoro Scott, pensando na maneira que Danny me olhou no almoço.

— Acho que o Danny não gosta de mim. — Começo a pensar sobre isso, enquanto Scott continua.

— Chamei a Allison pra sair e agora sairemos juntos?

— Eu não sou atraente para os gays? — Olho pra Scott, que me ignorava também.

— Virei titular e o capitão do time quer me destruir. — Scott olha para o celular, vendo as horas. — E agora eu tô atrasado para o trabalho.

— Espera, Scott, você não... — Vejo o mesmo seguindo o mais rápido possível para as portas, desaparecendo através das portas. — Sou atraente para um gay... — Respiro fundo, vendo que fiquei parada no meio do corredor, gritando para alguém que nem me ouviria mais. — Não respondeu minha pergunta.

Bufo, seguindo meu caminho para as portas e indo até meu jipe estacionado. Voltaria para casa e provavelmente faria mais pesquisa até a hora de encontrar meu pai para jantar. O que me dava muito tempo pra pensar, durante o caminho pra casa, Scott me mandou algumas mensagens, dizendo que meu pai foi na clínica veterinária onde ele trabalha.

Ele havia ido lá com o princípio de tirar os pontos de um dos cachorros da patrulha. E foi daí que a conversa ficou mais interessante para Scott, meu pai havia trazia alguns arquivos da delegacia, sobre o incidente do ônibus escolar, meu pai e o veterinário Alan Deaton, discutiram sobre a possibilidade de um lobo ter feito aquilo, segundo Scott, por enquanto, estávamos numa suposição de ser um lobo ou um puma.

Scott me contou que tinha ido até o hospital entregar o jantar da mãe dele. E que teve uma experiência com o ex motorista do ônibus, ele me disse que o homem entrou em pânico quando Scott tentou falar com ele. Primeiro, não tinha ideia como a mãe do mesmo deixou ele entrar naquele quarto com o homem do incidente.

Eu permaneci em casa, enquanto o mesmo disse que falaria com Derek para finalmente saber se tinha sido ele. Esperei meu pai chegar em casa, e como iria demorar, eu comecei novamente uma pesquisa, se iriamos confiar mesmo no Hale, precisava saber o que tínhamos possivelmente. Toda essa coisa de vínculo e companheiro, tinha que ter algum lugar que falava mais sobre isso.

Quando a noite chegou, eu percebi que não tinha achado muita novidade. Talvez algumas informações, meio verdadeiras referente a minha última pesquisa, mas nada que fosse me ajudar mais, meu pai ainda não havia chegado, e eu duvidava que ele ao menos chegaria. Olho meu celular, que havia deixado em cima da mesa, e vejo uma mensagem do meu pai e várias de Scott, ainda falando sobre o que aconteceu, e como ele falaria com Derek amanhã.

"n.s. — foi mal, preso no trabalho...".

Dou um sorriso fraco, respondendo para ele que não tinha problema. Antes de conseguir bloquear a tela do celular novamente, recebo mais uma mensagem do meu pai, se desculpando pela milésima vez, bufo, bloqueando o celular, não era culpa dele, mas seria bom ter um tempo com ele, parecia que as vezes que eu via ele agora, eram porque eu estava na cena do crime, não que antes fosse diferente.

Pego as folhas da pesquisa que estavam na minha mesa, jogando todo o peso do meu corpo na cama. Provavelmente dormiria logo, mas era legal dar mais uma lida no que tinha achado, isso não ajudaria tanto Scott, mas me ajudaria a entender o que eu possivelmente tenho com Derek Hale.

s.m.

Acha que atacou o motorista?

A voz de Derek passa pela minha cabeça, enquanto observava Stiles dirigindo. Estávamos voltando para a escola, de noite, para que eu pudesse entrar no ônibus e testar o que Derek havia me ensinado, eu precisava ter certeza que não machuquei aquele homem.

Pode ao menos dizer a verdade? Vou machucar alguém?
Vai.
Posso matar alguém?
Pode.
Vou matar alguém?
Provavelmente.

Não pude comentar com Stiles ainda. Quando vi Derek mais cedo, ele tinha o cheiro dela, era fraco, mas estava lá, e agora no carro, Stiles também tinha o cheiro dele, era mais forte, e era como se emanasse por todo seu corpo, como uma aura. Ela tinha algo de diferente, mas não conseguia dizer.

Olha, posso ensinar a se lembrar, a controlar a transformação. Até mesmo na lua cheia. Mas não vai ser de graça.
O que você quer?
Vai descobrir. Mas por enquanto, darei o que quer. Volte no ônibus. Entre nele. Veja, sinta. Deixe que seus sentidos, visão, olfato, tato... Deixe que lembrem por você.

Derek sabia que eu não queria só saber se tinha machucado o homem, ele sabia que isso se tratava sobre ela. Eu não queria machucar Allison, do mesmo jeito que quase machuquei Stiles no vestiário, Deus, eu podia ter matado ela aquele dia. Sou tirado de meus pensamentos com Stiles parando o Jipe. Abro a porta, saindo, sendo acompanhado pela mesma.

— Não, só eu. — Ela me olha, revirando os olhos e me ignorando, fazendo seu caminho até a grade que cercava a escola. — Alguém tem que vigiar.

— Por que eu sempre vigio? — Ela diz, já começando a subir a cerca, seguro seu ombro, a puxando para baixo.

— Porque somos só nós dois. — Digo rapidamente, e a mesma respira fundo, me encarando.

— Por que tá começando a parecer que você é o Batman e eu sou o Robin? Sabe... — Olho para ela revirando os olhos, a gente tinha pouco tempo para fazer isso dar certo. — Não quero ser o Robin o tempo todo.

— Ninguém é Batman ou Robin em nenhum momento. — Ela olha para baixo, voltando a olhar para mim.

— Nem um pouquinho?

— Só fica aqui. — Digo firme, vendo a mesma virar de costas.

— Meu Deus! Okay. — Ela caminha em direção do jipe, entrando no mesmo, subo a cerca sem dificuldade, pulando para dentro, fazendo meu caminho para perto do ônibus.

Respiro fundo, fechando os olhos. Meus sentidos se tornarão mais fortes do que tudo, e eu me lembrava perfeitamente, de estar em casa, na minha cama, estava inquieto e me movia muito, até levantar da cama, os olhos brilhando um amarelo vibrante, presas e garras eram visíveis. Abro meus olhos, respirando fundo, faço meu caminho até as portas de entrada do ônibus.

Encosto na janela, lembrando do sonho, onde o rosto de Allison estava pressionado naquele vidro, enquanto ela gritava. Tento me manter calmo, abrindo a porta do ônibus e adentrando devagar, encosto nos assentos, lembrando novamente do sonho, onde eu arrastava ela para a parte traseira, enquanto ela lutava se segurando nos ferros que prendiam o assento no lugar. A imagem de Allison logo foi substituída pela do antigo motorista do ônibus.

Me aproximo do final do ônibus, onde um dos assentos tinha sangue escorrendo. Vejo na minha frente, um homem jogando um dos assentos em minha direção, o que faz com que eu solte um grito, colocando as mãos sobre o rosto, como se isso fosse me proteger, mas olhando de volta para o lugar, percebo que não havia nada ali. Sigo meu caminho até o final novamente, olhando cada parte do ônibus, viro novamente para o chão, vendo o homem gritar, levantando sua mão em minha direção.

Aproximo minha mão de onde a dele estava, e é quando a memória atinge novamente. Ele segurava minha mão, enquanto gritava, assustado, viro para cima novamente, vendo garras em minha direção, respiro fundo novamente, tentando me recuperar do susto. Não tenho muito tempo para pensar, quando começo a ouvir a buzina e logo vejo a luz de uma lanterna do lado de fora.

Tomado pelo desespero, faço meu caminho de volta para a entrada do ônibus. Abro a porta e corro o mais rápido possível para perto das grades, subo em um carro vermelho estacionado do lado e pulo para o outro lado, correndo em direção do jipe, que já estava ligado apenas me esperando.

— Vai, VAI! — Grito para Stiles, que começa a dar ré sem pensar duas vezes. Enquanto a mesma dirigia, e eu olhava para trás pra ver se ninguém me seguia, a mesma começa a me perguntar sobre as coisas.

— Funcionou? Você lembrou? — Respiro fundo, virando para frente, vendo que a mesma liga os faróis do jipe agora.

— É, eu estive lá ontem à noite. — Sinto meu corpo relaxar, sabendo que parte do sangue era meu, e que eu não estava atacando. — E o sangue era meu.

— Então você o atacou?

— Não. — Começo a explicar o que vi durante aquele tempo, tentando juntar todos os pontos na minha cabeça. — Vi olhos brilhando no ônibus, mas não eram os meus. Era o Derek. — Stiles faz uma careta, como se não acreditasse sobre a parte do Derek.

— E o motorista? — Stiles pergunta, ignorando a última parte que falei.

— Acho que eu estava protegendo ele. — Stilinski me olha torto, como se eu não tivesse fazendo o menor sentido para ela.

— Por que Derek te ajudaria a lembrar que ele fez o ataque? — Ela parecia confusa por si só, como se tentasse juntar os pontos, ela tinha feito a maior parte da pesquisa, então eu esperava que ela conseguisse me dizer.

— É isso que não entendo.

— Sei lá, deve ser coisa de alcateia. — Ela diz, e eu a encaro não entendendo, a mesma bufa, olhando para mim. — Tipo uma iniciação. Matam alguém juntos.

— Por que rasgar gargantas une as pessoas? — Ela dá de ombros, encarando a estrada.

— Mas não fez isso, tá legal? — Ela me olha com um sorriso fraco. — Significa que não é um assassino. Bom, e que...

— Posso sair com a Allison. — Digo com um sorriso enorme no rosto, e a mesma olha pra mim concordando.

— Eu ia dizer que não vai me matar. — Dou um sorriso de lado, dando uma risada seca.

— É, isso também.

S.S.

Quando cheguei na casa de Scott, tinha uma coisa em mente. Entrar na casa dele, e esperar ele em seu quarto até ele voltar de seu encontro, que eu sabia que ainda não tinha acabado, e como agora tem um toque de recolher, eu nem ao menos deveria estar na rua à essa hora, respiro fundo, lembro da noite que Scott foi mordido, eu consegui chegar em seu quarto pela árvore na frente da varanda.

Faço meu caminho até lá, subindo rapidamente nos galhos, tomando todo cuidado para o galho não quebrar. Mais ou menos no topo, pulo para o telhado da sacada, me aproximando da janela de Scott, abrindo com dificuldade, com medo de escorregar me jogo na cama que fica em frente a janela, o quarto estava escuro e é quando sou surpreendida por sua mãe, Melissa. Solto um grito, sendo seguida pela mesma, que tinha um bastão de beisebol em suas mãos, qual o problema dessa família com beisebol.

— ESPERA! Não, não! — Grito rapidamente, vendo a mesma sacudir o bastão, por um minuto, achei que ela me bateria com aquilo.

— Stiles, o que diabos você tá fazendo aqui?! — Respiro fundo, apoiando meus cotovelos na cama, tentando me controlar depois do susto.

— O que eu tô fazendo? — Olho pra ela, que ainda segurava o bastão firmemente. — Deus! Algum de vocês ao menos joga beisebol? — Ela tenta me responder, mas logo desiste, olhando para trás, onde Scott estava lá, acendendo a luz.

— O que foi? — Ele pergunta, se aproximando de nós.

— Pode dizer pra sua amiga para usar a porta da frente? — Ela pergunta me olhando, respiro fundo, vendo Scott pensar em sua resposta.

— Mas a porta da frente estava trancada, ela não ia conseguir entrar. — Melissa me olha firme, ela foi... Ela é como uma mãe pra mim, entendo que ela estava sendo firme por causa do toque de recolher.

— Exatamente. — Olho Scott, que tem um sorriso fraco no rosto, enquanto prestava atenção em Melissa. — E algum de vocês se importa que tem um toque de recolher? — Respondemos um "não" juntos, dando uma risada fraca. — Tá bem, sabe de uma coisa? Chega de ser mãe por hoje. — Ela joga o bastão na cama, do meu lado. — Então, boa noite. — Melissa saí do quarto, deixando Scott e eu sozinhos, ele puxa a cadeira, me vendo suspirar pesadamente, logo mudando sua expressão para preocupação.

— O que? — Ele puxa a cadeira, a colocando em frente a cama, se sentando rapidamente.

— Meu pai foi para o hospital há 15 minutos. — Lembro que meu pai recebeu a ligação, e novamente nosso jantar havia sido interrompido, ele disse rapidamente sobre o motorista, e mandou eu ficar em casa, saindo rapidamente sem olhar para trás. — É sobre o motorista. Parece que ele sucumbiu aos ferimentos.

— Sucumbiu?

— Scott, ele tá morto. 


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