Dirty Laundry ✅

By ohlulis

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Nina Houston-Löwe tinha uma grande meta para seu semestre na Oak: se tornar a melhor no seu curso e voltar pa... More

intro
google.com/oak
prólogo
1. there's a new girl in town
3. big three
4. cool kids
5. don't call me angel
6. so much that we could've said, so much that we never said
7. i guess i'm lying cause i wanna
8. i got issues, but you got 'em too
9. momma, I'm so sorry, I'm not sober anymore and daddy, please forgive me
10. make it two and we got a deal
11. i say don't let me go and you say why can't we be friends?
12. guess nothing in life's a mistake cause all wrong turns lead to you
13. it's just medicine
14. your right is wrong... but love never leaves a heart where it found it
15. another love
16. dry your smoke-stung eyes so you can see the light
17. if i knew how to hold you i would
18. i'm so into you i can barely breathe
19. are you scared of what's to come?
20. tell me I've been lied to, cryin' isn't like you pt. 1
21. tell me I've been lied to, cryin' isn't like you pt. 2
22. it's like I'm fighting behind these walls and hiding through metaphors
23. are you going to age without mistakes?
24. don't you dare look out your window, darling, everything's on fire
25. where do we go? tell me my fortune, give me your hope
26. oh you're in my veins and i cannot get you out
27. and now, it's time to leave and turn to dust
epílogo

2. starboy

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By ohlulis

O primeiro jogo de hóquei do semestre enchia a Silvermount Arena apenas pelas altas expectativas.

Não havia lugares vagos e algumas pessoas até se acumulavam nas escadas para assistir a Oak University enfrentar o time da Universidade de Boston, em um jogo que não valia nada além de batidinhas nas costas do treinador se o time da casa saísse com a vitória, e uma celebração animada no bar do campus depois do fim do jogo, antes da abertura oficial da temporada que aconteceria na semana seguinte.

Mas não importava se o que estava em jogo era um grande troféu decorativo ou apenas uma estreia positiva, o time da casa tinha entrado no gelo para jogar como se fosse uma grande final.

E foi exatamente isso que fizeram até o relógio dar o último período como finalizado.

Isso explicava porque, mesmo após o apito final, o lugar continuava completamente lotado, enquanto os estudantes da Oak University assobiavam, aplaudiam e gritavam em comemoração a primeira vitória do ano, e os jogadores ainda estavam no gelo mesmo após serem liberados.

Leo Hawkins era um deles, vestindo a jersey com o número 12 e já sem o capacete de proteção, acenando timidamente para aqueles que continuavam presentes.

Não tinha sido uma vitória fácil e o número 12 em questão fora justamente quem fizera diferença no segundo e terceiro período, ganhando disputas pelo puck e fazendo jogadas que mudaram o placar. Leo sabia e tinha recebido vários tapinhas no ombro por isso, mas diferente de um ou outro do time, ele não patinava com o ego de um superstar nas costas.

O que todo mundo sabia que ele seria, uma hora ou outra.

Ele era bom demais no que fazia e terminar sua carreira na universidade seria um desperdício.

— Você está bem, cara?

Parou de patinar assim que Remi ficou ao seu lado, arqueando as sobrancelhas em sua direção.

— A jogada do número dezoito no terceiro tempo foi suja, achei que você não ia conseguir voltar ao jogo — Remi continuou, vendo Leo assentir. — Foi um alívio te ver levantar.

Ele falava de quando Hawkins foi brutalmente empurrado no vidro de proteção por alguns instantes, o que resultou em uma punição para o adversário e em um ponto belíssimo dele.

E, certamente, resultaria também em uma marca no corpo de Leo.

— Um idiota — murmurou em resposta, dando de ombros antes de continuar. — Estou vivo e não perdi um dente, então está tudo bem.

Remi deu risada, abraçando o companheiro de time lateralmente antes de deixar dois tapinhas nas suas costas. Não era tão incomum assim que jogadores de hóquei deixassem a pista necessitando de uma visita ao dentista.

Remi Vince era o capitão do time e também com quem Leo morava desde que os dois haviam chegado em Silvermount, três anos antes. Dividiram um dormitório no primeiro ano e se mudaram para fora do campus no segundo, fugindo das casas de fraternidade e do alojamento que os davam pouca liberdade.

Os dois jogavam lado a lado desde que tinham entrado no time principal, e o título de capitão estava com Vince há quase um ano. Jogando como defensor, aquela certamente era a melhor decisão para o time que, acima de tudo, respeitava e via Remi como um exemplo.

Ele sabia o que fazia. E tinha a memorável característica de conseguir tudo o que queria. Desde tirar o puck do adversário em uma jogada complicada até conseguir bebida mais barata para as festas que fazia. Diziam que era pelo charme inegável dos olhos escuros e dos cabelos dourados.

Leo tinha o seu também, mas costumava manter-se longe de confusão e da atenção do campus quando não estava com Remi. Não era tão difícil, já que ele tinha que dividir seu tempo entre os treinos intensos, o trabalho de meio período em um bar ali perto e ao curso que não era muito do seu agrado.

Mas aqueles momentos que estava no gelo eram seus favoritos. Não importava de onde vinha, qual sua história de fundo ou quem era fora dali. Só precisava dar o seu melhor, trabalhar com os caras que já tinham se tornado sua família depois de três anos juntos e garantir que a vitória fosse do time da Oak quando os sessenta minutos se encerrassem.

Leo vivia por aqueles momentos.

Oh, ela está aqui... — Remi pensou alto e Leo foi retirado dos seus devaneios, encarando-o com uma expressão de confusão. — Terceira fileira, quarta cadeira. Nina Löwe.

Leo seguiu seus comandos, apertando os olhos para ver de quem ele falava. Suas sobrancelhas se arquearam em surpresa assim que localizou a mulher que não vestia a jersey de nenhum dos dois times mas tinha feições conhecidas. Como na aula de dois dias atrás, seus cabelos caiam pelos ombros enquanto ela olhava fixamente para algum ponto na pista de gelo com certo desinteresse, como se estivesse ansiosa para ir para casa.

Mas ela estava ali, mesmo que tivesse feito pouco caso do jogo quando Leo comentou sobre na aula que tiveram juntos.

Löwe? Eu a conheci como Nina Houston — Leo comentou, levando o olhar até Remi em busca de explicações, assistindo-o dar de ombros.

— Houston deve ser o sobrenome da sua mãe. Ela é filha de um ex-jogador de futebol famoso, todo mundo está comentando — Vince explicou. — Ela é alemã, veio de transferência.

Isso explicava porque ela não sabia que Leo era jogador, o que — sem ser presunçoso — , todo mundo sabia que ele era, ou sobre o jogo de boas-vindas. E esclareceu porque ela tinha ficado desconfortável por Leo saber seu nome até ele explicá-la que o crachá de tiras cinza pendurado em seu pescoço a denunciara.

Leo não vinha de uma família com o sobrenome conhecido, mas já estava acostumado de encontrar aquelas pessoas nos corredores da Oak. Remi mesmo era importante o suficiente para as pessoas saberem quem eram seus pais assim que seu sobrenome era pronunciado e em algum momento ele parou de se surpreender com filhos de estrelas ou de políticos frequentando o mesmo campus que ele. Não sabia porque infernos as outras pessoas ainda pareciam se importar e comentar tanto.

Certamente já tinha visto muitas personalidades famosas no campus, mas não poderia listá-las nem se isso valesse um barril de cerveja. Sua memória era bem seletiva para o tipo de coisa que não acrescentaria nada em sua vida.

Os dois a estudavam minuciosamente e foram denunciados quando Nina olhou em sua direção. Leo lutou contra a vontade de desviar a atenção e assim manteve, com um sorriso mínimo nos lábios, até o momento que ela fez isso primeiro.

— E eu suponho que você esteja interessado nela... — Leo concluiu, não notando que estava receoso pela resposta até ver Remi desviar o olhar para ele e sorrir como uma criança pequena que tinha sido pega no flagra.

— Eu que consegui o ingresso pra ela, na verdade — Remi deu de ombros, mas o sorriso continuava nos seus lábios.

A frase causou um incômodo estranho a Leo e ele fingiria que não sabia porque isso tinha acontecido. Talvez tivesse imaginado, por um instante, que Nina estava ali por ele ter mencionado o jogo para ela.

Mas Remi estava envolvido, então tudo fazia mais sentido.

— Puta merda, você já está rosnando pra qualquer um que chega perto dela, não é? — Leo o acusou, rolando os olhos. — Otário.

Geralmente era o que acontecia quando Remi Vince estava interessado em alguém.

— Eu só estou fazendo minha jogada, Hawkins.

— Ao menos deixe ela fazer alguns amigos antes, idiota. Você dificulta isso se estiver em cima dela.

— Merda, Leo. Quando eu te dei a liberdade para me dar conselhos? — Remi devolveu em tom de brincadeira, empurrando o amigo pelos ombros.

— E olhe bem, Remi, ela não parece tão impressionada — Leo falou assim que a observou desviar o olhar dos dois para as próprias unhas, como se não houvesse nada mais interessante que isso naquela arena lotada, por mais que ele tivesse uma leve impressão que ela tivesse feito de propósito, só porque sabia que eles estavam olhando.

— Bem, eu vou dar o meu melhor — deu de ombros com um grande sorriso no rosto, patinando para longe antes de voltar a cumprimentar a torcida da casa com acenos.

Leo rolou os olhos com a pretensão de Remi, indo em direção a parte do time que ainda patinava pelo gelo, enquanto outros já seguiam até o vestiário. Fez uma careta assim que sentiu o lado do seu corpo doer quando mudou de posição, decidido a sair da vista do público para checar o hematoma que certamente havia formado resultante do impacto que teve na barreira de proteção enquanto disputava o puck.

Deu uma última olhada em direção às arquibancadas antes disso, apertando os olhos em confusão assim que percebeu que Nina tinha voltado a olhar fixamente em sua direção. Leo ainda sustentou o olhar por um instante antes que a dor voltasse a incomodá-lo e o lembrasse de que, naquele momento, ele tinha um compromisso marcado com a bolsa de gelo do time.

Hawkins deu um pequeno sorriso em sua direção antes de ir até o vestiário, mas esteve lá por tempo o suficiente para assistir às bochechas rosadas dela se levantarem assim que Nina retribuiu seu gesto.

Aqueles poucos instantes de contato visual ficaram para trás assim que Leo saiu do gelo e não mais voltaram a sua mente. Hawkins tinha ao menos meia dúzia de coisas para se preocupar e nenhuma delas envolvia a novata com um sobrenome complicado que ele mal fora capaz de memorizar, principalmente agora que sabia que Remi estava interessado.

Ele estava certo que ia escapar da sua bagunça.

Uma pena que Leo, naquela altura, ainda não soubesse que era impossível passar imune a Nina Houston-Löwe.

E que bagunça era apenas uma maneira de categorizar tudo o que iria acontecer em sua vida nos próximos meses.

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